O documento descreve a influência do heterónimo Alberto Caeiro em Fernando Pessoa, apresentando Caeiro como alguém que vivia em contato com a natureza e via a beleza do mundo de forma irracional e feliz através da poesia, representando uma fuga do pensamento racional para Pessoa.
1. Sinopse
A “viagem” de Fernando Pessoa por Alberto Caeiro. A história de um homem, que vivia em
contacto com a Natureza, na qual se vê a beleza da mesma através dos olhos do “mestre” dos
heterónimos e do ortónimo, sempre acompanhado pela sua poesia objetiva e forma irracional
e feliz de ver o mundo. Surgido de “pura e inesperada inspiração”, Caeiro representa a anti
metafísica, a espontaneidade, a simplicidade e o desejo de Pessoa de se libertar do
pensamento, da racionalização e de reencontrar a sua felicidade.
GUIÃO
CENA 1/EXTERIOR/MANHÃ
Passagem de tempo do nascer do sol no rio, com o som dos pássaros.
CENA 2/INTERIOR/MANHÃ
Toca o despertador, Caeiro desliga-o e levanta-se da cama. Dirige-se à casa de banho
onde lava a cara e se olha ao espelho. Veste-se e olha à janela. O olhar de Caeiro
encaminha-nos para o exterior.
CENA 3/EXTERIOR/MANHÃ
Cena das encostas do Douro.
CENA 4/EXTERIOR/MANHÃ
Cena junto ao rio a mostrar a sua calma.
CENA 5/EXTERIOR/MANHÃ
Cena de uma paisagem florida.
CENA 6/EXTERIOR/MANHÃ
O som do vento a bater nas árvores e nas oliveiras.
CENA 7/EXTERIOR/MANHÃ
Ouve-se o som de uma pequena cascata a ficar mais forte.
CENA 8/EXTERIOR/MANHÃ
Cena das vinhas e dos trabalhadores.
2. CENA 9/EXTERIOR/MEIO-DIA
Toca o sino de uma igreja e o número de pessoas na rua cresce.
CENA 10/EXTERIOR/TARDE
Começa a entardecer entre montanhas.
CENA11/EXTERIOR/FIM DA TARDE
Passagem de tempo do por do sol.
CENA 12/EXTERIOR/NOITE
Passagem de tempo do Luar e do anoitecer.
CENA13/INTERIOR/MANHÃ
Levanta-se da cama e veste-se. A imagem mostra metade da cara de F.Pessoa.
Toca o despertador e o ecra fica negro violentamente.