1. Comparação das Ferramentas
OpenNebula e OpenStack em Nuvem
Composta de Estações de Trabalho
Carlos Alberto Franco Maron1
Dalvan Griebler2
Claudio Schepke3
1 Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores – Faculdade Três de
Maio (SETREM) – Três de Maio – RS -Brasil
2Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação – Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) – Porto Alegre – RS -
Brasil
3Campus Alegrete – Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) – Alegrete –
RS – Brasil
2. Introdução
MARON, Carlos. GRIEBLER, Dalvan. SCHEPKE, Claudio. COMPARAÇÃO DAS FERRAMENTAS
OPENNEBULA E OPENSTACK EM NUVEM COMPOSTA DE ESTAÇÕES DE TRABALHO. 2014
3. Introdução
MARON, Carlos. GRIEBLER, Dalvan. SCHEPKE, Claudio. COMPARAÇÃO DAS FERRAMENTAS
OPENNEBULA E OPENSTACK EM NUVEM COMPOSTA DE ESTAÇÕES DE TRABALHO. 2014
OpenStack
E
OpenNebula
4. Trabalhos Relacionados
• Comparison of Multiple Cloud Frameworks [Laszewski et al 2012]
• Escalabilidade – OpenNebula, OpenStack, Eucalyptus e Nimbus
• Cluster – Intel Xeon X5570, 24 GB de memória e disco de 7200RPM, e rede 1 Gb/s.
• OpenNebula alcançou melhor escalabilidade
• Performance Evaluation of the Illinois Cloud Computing Testbed [Khurshid et al 2009]
• Avaliar o desempenho – Open Cirrus.
• 124 nodos com processadores Dual Core, 16 GB de memória, 2 TB de disco e
rede de com velocidade de 1 Gb/s.
MARON, Carlos. GRIEBLER, Dalvan. SCHEPKE, Claudio. COMPARAÇÃO DAS FERRAMENTAS
OPENNEBULA E OPENSTACK EM NUVEM COMPOSTA DE ESTAÇÕES DE TRABALHO. 2014
5. Ferramentas
• OpenStack Folsom (2012).
• Keystone
• Glance
• Cinder
• Nova Services
• Horizon
• MySQL, NTP, RabbitMQ,
VLAN, Bridge-utils
• OpenNebula 4.2 (Julho/2013)
• OpenNebula Gate
• OpenNebula Flow
• Sunstone
• SSH, NFS, MySQL
MARON, Carlos. GRIEBLER, Dalvan. SCHEPKE, Claudio. COMPARAÇÃO DAS FERRAMENTAS
OPENNEBULA E OPENSTACK EM NUVEM COMPOSTA DE ESTAÇÕES DE TRABALHO. 2014
6. Ambiente de Testes
Switch
OpenStack
IP: 192.168.0.236/24
OpenStack
IP:192.168.0.254/24
Ubuntu Server 12.04
Front-end OpenStack
192.168.0.232/24
Ubuntu Server 12.04
Front-end
OpenNebula
192.168.1.20/24
OpenNebula
IP:192.168.1.30/24
OpenNebula
IP:192.168.1.40/24
Nuvem
OpenStack
Nuvem
OpenNebula
MARON, Carlos. GRIEBLER, Dalvan. SCHEPKE, Claudio. COMPARAÇÃO DAS FERRAMENTAS
OPENNEBULA E OPENSTACK EM NUVEM COMPOSTA DE ESTAÇÕES DE TRABALHO. 2014
8. Conclusão
• Características que de fato pode-se aplicar em um ambiente com estações
de trabalho convencional.
• Na teoria, OpenNebula apresentou os melhores resultados na comparação
com o OpenStack.
• Para trabalhos futuros, será buscado resultados de performance das
ferramentas OpenNebula e Openstack nos ambientes de estações de
trabalho.
MARON, Carlos. GRIEBLER, Dalvan. SCHEPKE, Claudio. COMPARAÇÃO DAS FERRAMENTAS
OPENNEBULA E OPENSTACK EM NUVEM COMPOSTA DE ESTAÇÕES DE TRABALHO. 2014
9. Referências
ABRAMS, Rhonda. Bringing the cloud down to Earth. [Adobe Reader]. 2011.
Editora: Plannig Shop. ISBN: 978-1-933895-29-1.
SUN, Microsystem. Introduction to Cloud Computing Architecture.1ª Edição.
2009. [Adobe Reader].
E. A. Marks e B. Lozano. Executive’s Guide to Cloud Computing. 1º Ed. New
Jersey: Published by John Wiley & Sons, Inc., 2010, p.285.
P. Mell e T. Grance. The NIST Definition of Cloud Computing. Gaithersburg:
National Institute of Standards and Technology, 2011, p.7.
MARON, Carlos. GRIEBLER, Dalvan. SCHEPKE, Claudio. COMPARAÇÃO DAS FERRAMENTAS
OPENNEBULA E OPENSTACK EM NUVEM COMPOSTA DE ESTAÇÕES DE TRABALHO. 2014
10. Referências
B. Thomé, E. Hentges e D. Griebler. Computação em Nuvem: Análise
Comparativa de Ferramentas Open Source para IaaS. Anais da 11a Escola
Regional de Redes de Computadores, 2013.
M. Veras. Virtualização: Componente Central do Datacenter. 1º Ed. Rio de
Janeiro: Brasport Livros e Multimidia Ltda, 2011, p. 364.
A. Khurshid, A. Al-nayeem e I. Gupta. Performance Evaluation of the Illinois
Cloud Computing Testbed. [S.I], Urbana-Champaign: Illinois Digital Environment
for Access to Learning and Scholarsip, 2009, p.12.
G. V. Laszewski, J. Diaz, F. Wang e G. C. Fox. Comparison of Multiple Cloud
Frameworks. 2012 IEEE Fifth International Conference on Cloud Computing.
Washington. 2012. p.734-741.
MARON, Carlos. GRIEBLER, Dalvan. SCHEPKE, Claudio. COMPARAÇÃO DAS FERRAMENTAS
OPENNEBULA E OPENSTACK EM NUVEM COMPOSTA DE ESTAÇÕES DE TRABALHO. 2014
11. Carlos Alberto Franco Maron1
Dalvan Griebler2
Claudio Schepke3
1 Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores – Faculdade Três de
Maio (SETREM) – Três de Maio – RS –Brasil – francocaam@gmail.com
2Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação – Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) – Porto Alegre – RS –
Brasil – dalvangriebler@gmail.com
3Campus Alegrete – Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) – Alegrete –
RS – Brasil – schepke@gmail.com
12. Características Avaliadas
Características
Avaliadas
Interface
Gerenciamento de energia
Balanceamento de carga
Rede
Armazenamento
Monitoramento
Integração
Virtualização
Segurança
Escalabilidade
Tolerância a falhas
MARON, Carlos. GRIEBLER, Dalvan. SCHEPKE, Claudio. COMPARAÇÃO DAS FERRAMENTAS
OPENNEBULA E OPENSTACK EM NUVEM COMPOSTA DE ESTAÇÕES DE TRABALHO. 2014
Notas do Editor
Apresentação do trabalho
A computação em nuvem surgiu para suprir uma demanda em infraestrutura de processamento com um baixo investimento financeiro, tendo como um dos objetivos do negocio a entrega de processamento através da internet, pagando somente pelo que foi usado. A computação em nuvem esta divida em 3 modelos básicos de serviços: SaaS – Software como serviço. PaaS – Plataforma como serviço. IaaS – infraestrutura como serviço.
Este trabalho baseou-se no modelo de serviço IaaS, aonde foi implantado as ferramentas de gerenciamento de nuvem em estações de trabalho convencionais e assim avaliando determinadas características das ferramentas OpenStack e OpenNebula, já que em grande parte da literatura é encontrado trabalhos onde principal objetivo de avaliar é avaliar estes tipos de ferramentas em ambientes robustos, partimos para o ambiente composto por estações de trabalho.
Nos trabalhos relacionados, a comparação de estruturas de computação em nuvem de Laszewski, onde o objetivo foi avaliar a escalabilidade das ferramentas OpenNebula OpenStack, Eucalyptus e Nimbus. Todas as ferramentas foram provisionadas em um cluster com processadores Xeon X5570, 24GB de RAM e discos com 7200 RPM e rede gigabit, aonde os resultados o OpenNebula alcançou uma maior escalabilidade.
No trabalho de Khurshid, o principal objetivo foi a avaliação de desempenho da ferramenta OpenCirrus, para realização dos testes fora usado um cluster composto por 124 nodos com processadores Dual Core, 16 Gb de RAM e 2TB de disco com rede gigabit
Aqui é possível ver que os testes aplicados nas ferramentas utilizaram ambientes robustos com abundância de processamento.
Sobre as versões avaliadas, para a ferramenta OpenStack foi instalada a versão Folson de 2012, e com ela as principais ferramentas mantidas pela própria Fundação OpenStack. São as ferramentas Keystone (serviços de identidade do openstack). Glance (Gerenciador de imagens). Cinder ( fornece armazenamento em bloco, sendo um serviço). Nova – exerce as principais funções com as instâncias (VMs), atribui Ips públicos. Outros mantidos por terceiros MySQL, NTP, RABBITMQ, VLAN, bridge-utils.
No OpenNebula os principais serviços são OpenNebula Gate, que se resume na porta de comunicação com as VMs. OpeNebula Flow – permite a execução de aplicações multi-camadas. Sunstone – Dashboard do sistema.
Para instalação das ferramentas de gerenciamento das nuvens, foram usados 6 desktops com 4 GB de memória RAM DDR3 operando em 1333 Mhz, processador core i5 650 de 3.20 Ghz, HD de 500 GB sata II e placa de rede 10/100 Mbits. A ferrameta OpenStack tinha em seu domino 3 computadores sendo 1 front end que exerce a função de gerenciamento dos recursos e 2 sendo configurados como nodes, e de mesma forma a ferramenta OpenNebula. Mesmo estando conectados fisicamente ao mesmo Switch, as duas ferramentas pertenciam a redes distintas. O objetivo principal desta pesquisa então foi avaliar a características em um ambiente com estrutura composta de estações de trabalhos
Foram avaliadas características de cada ferramenta instalada
Interface: O opennebula apresenta uma interface mais intuitiva, de fácil compreensão. O Openstack é preciso ter algum conhecimento específico da ferramenta para entender alguns termos usados na interface.
Gerenciamento de energia: No OpenStack é compatível somente com processadores Xeon, no qual este processador não fazia parte dos componentes de Hardware da estrutura. No opennebula havia falta de documentação para sanar as dúvidas que surgiam durante a implementação das ferramentas de gerenciamento.
Balanceamento de carga: O Openstack possui um serviço que monitora os nodes, e distribui as VMs de acordo com a utilização dos recursos. O OpenNebula distribui por igual as VMs entre os nodes.
Rede: cumpre com todas as características básicas de funcionalidade. Além disso, é possível utilizar o recurso de Vlan entre as VMs.
Armazenamento: Ambas as ferramentas compartilham recursos de armazenamento entre os nodes. É possivels implementar iSCSI e LVM.
Monitoramento: Em ambas as ferramentas o monitoramento é limitado. Mas o OpenNebula apresenta algumas informações em forma de gráficos.
Integração: Ambas possuem serviços de integração, mas não foi possível testa-las devido ao custo cobrado pelos provedores, é preciso um link de internet mais confiável.
Virtualização: Ambas não apresentaram problemas com a vitualização utilizando o KVM.
Segurança: As ferramentas é possível um controle com grupos e usuários, mas o OpenNebula é possível gerenciar usuários e grupos através de ACL’s.
Escalabilidade:
Tolerância a Falhas: OpenNebula teve sucesso ao reexecutar uma maquina virtual em outro host após um erro. Já o Openstack, era necessário o componente nova-volume,
Chegando a estes resultados pode-se entender em mais detalhes a teoria e a prática sobre estas ferramentas, e que é possível a utilização destas ferramentas em estações de trabalho.
Comparando os resultados, o OpenNebula se apresentou mais positivamente com relação ao OpenStack.
E para trabalhos futuros, estamos utilizando versões mais recente das aplicações, onde o propósito dos testes será a performance neste mesmo ambiente usando estações de trabalho