O documento discute conceitos e equipamentos relacionados a trabalho e resgate em altura. Ele descreve:
1) O que constitui trabalho em altura de acordo com a NR-35 e os requisitos para trabalhadores;
2) Equipamentos como cordas, cintos, mosquetões, chapeletas e seus usos;
3) Sistemas de proteção contra quedas e conceitos como zona livre de queda.
2. BOMBEIRO CIVIL
Trabalho e Resgate em Altura
Trabalho em Altura
SEGUNDO A NORMMA REGULAMENTADORA NR-35,
TRABALHO EM ALTURA É:
35.1.2 -- TODA ATIVIDADE EXECUTADA ACIMA DE 2,00
M ( DOIS METROS) DO NÍVEL INFERIOR, ONDE HAJA
RISCO DE QUEDA.
3. TRABALHO EM ALTURA
CONSIDERA-SE TRABALHADOR CAPACITADO PARA TRABALHO EM ALTURA, AQUELE
QUE FOI SUBMETIDO E APROVADO EM TREINAMENTO, TEÓRICO E PRATICO, COM
CARGA HORÁRIA MINIMA DE 8 (OITO) HORAS.
LER NA NORMA .
ULTIMA ATUALIZAÇÃO DESTA NORMA FOI EM 31/07/19
5. BOMBEIRO CIVIL
Trabalho e Resgate em Altura
>> Fator de queda
A força de frenagem não pode ultrapassar
6kN (600kgf).
Desse modo, é possível evitar graves lesões durante as
quedas.
6. BOMBEIRO CIVIL
Trabalho e Resgate em Altura
Fator de queda
É a relação entre a altura da queda do trabalhador e o
comprimento do talabarte. Essa relação é obtida através
da fórmula:
FQ = HQ/CT
sendo:
HQ = Altura da queda
CT = Comprimento do talabarte
O objetivo é calcular a força de impacto sofrida pelo
corpo do trabalhador.
8. BOMBEIRO CIVIL
Trabalho e Resgate em Altura
Zona Livre de Queda - ZLQ
Distância (altura) entre o ponto de ancoragem e o
obstáculo inferior mais próximo contra o qual o
trabalhador possa colidir em caso de queda, tal como o
nível do chão ou o piso inferior.
10. BOMBEIRO CIVIL
Trabalho e Resgate em Altura
Síndrome de Arnês
Síndrome de Arnês, Trauma de suspensão inerte ou
choue ortostático são nomes para uma situação de
trauma pós-queda ou por uma prolongada suspensão
inerte (situação em que um trabalhador permanece
pendurado pelo cinto de segurança após uma queda).
12. BOMBEIRO CIVIL
Trabalho e Resgate em Altura
Síndrome de Arnês
… Colapso do sistema circulatório… começa a faltar
oxigênio no cérebro e no coração … enquanto o sangue
se acumula nas pernas.
O tempo até o óbito pode variar de pessoa para pessoa,
mas em geral, caso nada seja feito, a síndrome pode
levar ao óbito geralmente entre 5 a 8 minutos.
31. BOMBEIRO CIVIL
Trabalho e Resgate em Altura
Cordas para trabalho, resgate e esporte
Compostas sempre de capa e alma (núcleo).
– A alma de POLIÉSTER – resistência à ABRASÃO
(atrito)
– O núcleo de POLIAMIDA– resistência à TRAÇÃO
- o Nylon é uma marca registrada de poliamida
Existem diversas combinações de materiais e novas
tecnologias.
32. BOMBEIRO CIVIL
Trabalho e Resgate em Altura
Cordas para trabalho, resgate e esporte
Compostas sempre de capa e alma (núcleo).
Existem diversas combinações de materiais e novas
tecnologias.
SEMI – ESTÁTICAS - menos flexíveis e menos elásticas
DINÂMICA - mais flexíveis e mais elásticas
35. BOMBEIRO CIVIL
Trabalho e Resgate em Altura
- Cuidados com a corda;
- Inspeção;
- Lavagem;
- Guarda.
36. BOMBEIRO CIVIL
Trabalho e Resgate em Altura
- Cuidados com a corda:
– Não pisar
– Não deixar na areia – usar lona na área de descida
– Não fazer voltas em “quinas vivas”
– Não deixar em atrito com superfícies ásperas
– Cuidado com produtos químicos – tinta das superfícies
Atenção aos materiais usados para limpeza de faxadas
– Evitar exposição ao sol, principalmente molhada
– Evitar água de rios e cachoeiras (entra areia na corda)
– Evitar descidas muito rápidas, devido alto aquecimento
– Sempre desfazer os nós antes de guardar
37. BOMBEIRO CIVIL
Trabalho e Resgate em Altura
- Inspeção;
Sempre usar a visão e o tato !!!
– Sinais de abrasão (“pelos arrepiados”)
– Cortes na capa
– Derretimento
– Tateando a corda - com as mãos nuas (sem luvas)
- endurecimento
- amolecimento excessivo
- caroços
- resíduos perfurantes do interior
38. BOMBEIRO CIVIL
Trabalho e Resgate em Altura
- Lavagem;
– Água limpa;
– Detergente neutro;
NUNCA sabão em pó;
NUNCA alvejante (água sanitária);
NUNCA amaciante;
– Pode-se utilizar escova de cerdas macias ou esponja;
– Se usar máquina de lavar, utilizar “saco” para roupas
sensíveis (tela) e deixar a corda “folgada” na água;
– Enxaguar bem para tirar todo o sabão;
– Deixar secar à SOMBRA (preferência sem luz artificial);
NUNCA guardar molhada.
39. BOMBEIRO CIVIL
Trabalho e Resgate em Altura
- Guarda (armazenamento)
– Local arejado
– Longe de produtos químicos que possam liberar gases
– Ao abrigo do sol e luz artificial
– Nunca guardar molhada
– Sem contato com o piso
– Desfazer os nós
– Evitar guardar com voltas muito fechadas
48. BOMBEIRO CIVIL
Trabalho e Resgate em Altura
Mosquetões (conectores)
- oval
- “D” simétrico (lados iguais)
- “D” Assimétrico (um lado maior)
- HMS (“pera”) - para nó dinâmico UIAA (duas cordas)
80. BOMBEIRO CIVIL
Trabalho e Resgate em Altura
Nós
Partes de um nó:
– Seio (permear a corda)
– Chicote
– Arremate (nós deslizantes)
81. BOMBEIRO CIVIL
Trabalho e Resgate em Altura
Nós
Sequência:
Simples, aselha, aselha guiada,
pescador simples, duplo (cordas iguais),
direito com arremate,
escota (cordas diferentes),
marchard, prurssik,
Nó 8:
– Simples, 8 c/ alça, alça guiada, alça dupla, alça
tripla,
Nó 9 ( 8 mais uma volta)
Nó 7 ( 8 direcional)
borboleta
Andaluz
Mola (nó sem tensão)
Nó dinâmico, lais de guia (simples e duplo - conforto),
82. BOMBEIRO CIVIL
Trabalho e Resgate em Altura
Nós
União de cordas: 8 duplo (guiado), direito, pescador duplo, escota;
Ancoragem: 8 com alça, 8 guiado, 8 duplo, 8 trilpo, 9, andaluz, mola;
Blocante: Prurssik, marchard;
Tração: carioca, paulista, autoblocante;
Direcionais: 8 direcional (sete), borboleta;
Freio: nó dinâmico (UIAA) ou meio fiel – para linha de vida debreável;
Laço resgate rápido: lais de guia, balso pelo seio;
Backup: pescador simples e duplo, nó de mula (com o UIAA)
83. BOMBEIRO CIVIL
ALTURA
- NÓS
– União de cordas: 8 duplo (guiado), direito, pescador duplo, escota.
– Ancoragem: 8 com alça, 8 guiado, 8 duplo, 8 trilpo, 9, andaluz, mola.
– Blocante: prurssic, marchard
– Tração: carioca, paulista, autoblocante.
– Direcionais: 8 direcional (sete), borboleta.
– Freio: nó dinâmico (UIAA) ou meio fiel – para linha de vida debreável.
– Laço resgate rápido: lais de guia, balso pelo seio 3 alças.
– Backup: pescador simples e duplo, nó de mula (com o UIAA)
- TÉCNICAS QUE VEREMOS: ASCENSÃO E PASSAGEM PARA DESCENSÃO,
RESGATE NA ESCADA, RAPEL GUIADO, DESCIDA COM VÍTIMA, DESCIDA
SIMPLES COM MACA, CORTE DE CORDA, CONTRAPESO, TIROLESA
SIMPLES, ESCADA REBATIDA, ESCADA TIPO TRILHO (TOBOGÃ)...
-
Trabalho e Resgate em Altura