SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Baixar para ler offline
R$ 2,00
Atos Oficiais da
Câmara Municipal de
Pádua.
Comprometido
com a Verdade!
Suplemento Especial
Prefeitura Municipal
de Santo Antônio de
Pádua
Facebook: Jornal Opção do Noroeste Email:jornalopcaodonoroeste@gmail.com
Edição: 468 - 24 de Dezembro de 2021
Toda Semana
nas Bancas
Vereador Sebastião Martins é eleito novo Presidente da Câmara para 2022
Presidente da Câmara Municipal: Sebastião Martins da Silva (Sebastião da Padaria Carioca); Vice Presidente da
Câmara Municipal: Flávio Bitencourt Macre; 1º Secretário: Luís Carlos da Silva (Tourinho); 2º Secretário: Wilson Paz
Rodrigues (Brizola). Saiba mais na Página 03
R e c r e i o i n v e s t e n a
preservação das antigas e
Tradicionais Folias de Reis
Através de legislação municipal, aprovada pela
Câmara de Vereadores, os grupos poderão receber R$ 3
mil reais. Nesta terça-feira (21/12), o prefeito, José
Maria Barros, conversou com os foliões sobre o
investimento na preservação da tradição. Saiba mais
na Página 02
A s s i s t ê n c i a S o c i a l d e
Itaperuna distribui 500 cestas
básicas a famílias carentes
Foi elaborado processo de seleção das famílias em
situação de vulnerabilidade social, a fim de identificar
quais seriam beneficiadas. Saiba mais na Página
03
Edição 468 Jornal Opção do Noroeste
24 de Dezembro de 2021
02
É
Recreio investe na preservação das Folias de Reis
As Folias de Reis,
uma das principais
tradições culturais de
Recreio, vão receber
incentivo financeiro
da Prefeitura
Municipal, através da
Secretaria de
Educação e Cultura,
em parceria com o
Conselho Municipal
do Patrimônio
Cultural e o
Conselho Municipal
do Turismo.
Através de
legislação municipal,
aprovada pela
Câmara de
Vereadores, os
grupos poderão
receber R$ 3 mil.
Nesta terça-feira (21/
12), o prefeito, José
Maria Barros,
conversou com os
foliões sobre o
investimento na
preservação da
tradição.
No dia 27/12
(segunda-feira), de
7:30h até 11h, os
r e p r e s e n t a n t e s
deverão preencher
uma inscrição no
Centro Cultural
Aristides Dorigo
com os documentos
de RG, CPF,
comprovante de
residência e os dados
bancários. Cada
Folia de Reis fará
uma apresentação no
Centro Cultural,
entre os dias 27/12 e
05/01. O cronograma
será divulgado.
Fonte: Prefeitura de Recreio
ATOS OFICIAIS - CAPMA DE APERIBÉ
Edição 468
24 de Dezembro de 2021
Jornal Opção do Noroeste 03
Assistência Social de Itaperuna distribui 500 cestas básicas
A Secretaria de
Assistência Social,
Trabalho e
Habitação realizou a
doação de 500
cestas básicas a
famílias carentes.
Elas são frutos da
parceria com a
Fundação Banco do
Brasil, execução da
Agro Verde
Cooperativa de
Produtores Rurais
Ltda, com o apoio
técnico da
EMATER-RIO, além
da participação
efetiva de
prefeituras, através
da Centro de
Referência de
Assistência Social
(CRAS).
Foi elaborado
processo de seleção
das famílias em
situação de
vulnerabilidade
social, a fim de
identificar quais
seriam beneficiadas.
De acordo com o
secretário Municipal
de Assistência
Social, Trabalho e
Habitação, Olliver
Barros, “a garantia
do alimento de
qualidade é um
direito de todos, e
em tempos como os
que estamos
vivendo, buscar
meios para cumprir
esse direto é o nosso
principal objetivo”,
reforça o secretário.
A “Ação
Brasileiros pelo
Brasil”, apoiada
pela Fundação
Banco do Brasil,
visa a doação de
2.500 cestas de
produtos da
A g r i c u l t u r a
Familiar, a famílias
em situação de
vulnerabilidade
social, no Estado do
Rio de Janeiro.
No município
do Itaperuna foram
entregues 500 cestas
para famílias que
estão em situação de
pobreza e extrema
pobreza.
Fonte: Prefeitura de Itaperuna
Vereador Sebastião Martins é eleito novo Presidente da Câmara para 2022
No dia 15 de
dezembro de 2021,
aconteceu uma Sessão
Legislativa Ordinária para
eleição da nova Mesa
Diretora para o ano 2022,
na qual foi apresentada
apenas 1 chapa para
concorrer, com a seguinte
composição:
Presidente da Câmara
Municipal: Sebastião
Martins da Silva (Sebastião
da Padaria Carioca)
Vice Presidente da
Câmara Municipal: Flávio
Bitencourt Macre
1º Secretário: Luís
Carlos da Silva (Tourinho)
2º Secretário: Wilson
Paz Rodrigues (Brizola)
Presidente da
Comissão de Justiça e
Redação: Vereador Luís
Carlos da Silva (Tourinho)
Vice Presidente da
Comissão de Justiça e
Redação: Wilson Paz
Rodrigues (Brizola)
Relator da Comissão
de Justiça e Redação: Oziel
Rodrigues de Magalhães
Presidente da
Comissão de Finanças:
Oziel Rodrigues de
Magalhães
Vice Presidente da
Comissão de Finanças:
Renan Ferreira Sanches
Relator da Comissão
de Finanças: Flávio
Bitencourt Macre
Presidente da
Comissão de Obras:
Francisco deAssisAndrade
(Chiquinho Andrade)
Vice Presidente da
Comissão de Obras: Wilson
Paz Rodrigues (Brizola)
Relator da Comissão
de Obras: Sérgio da Silva
Caires
Presidente da
Comissão de Saúde,
Educação e Meio
Ambiente: Eliana Blanc de
Souza
Vice Presidente da
Comissão de Saúde,
Educação e MeioAmbiente:
Sérgio da Silva Caires
Relator da Comissão
de Saúde, Educação e Meio
Ambiente: Edvaldo de
Miranda Dias (Perereca)
A chapa única
apresentada pelo Vereador
Sebastião Martins recebeu a
votação regimental
confirmando a eleição por
unanimidade.
Em seguida, foi
franqueada a palavra aos
senhores vereadores. O
Vereador FranciscoAndrade
parabeniza o Vereador Luís
Carlos (Tourinho) pelo
excelente trabalho prestado
em 2021 e pela obra
realizada na Câmara
Municipal. Deseja sorte ao
Vereador Sebastião Martins
em seu mandato em 2022.
AVereadora Maria Dib
parabeniza o Vereador
Sebastião Martins,
desejando um bom governo
assim como o Vereador Luís
Carlos (Tourinho) realizou.
O Vereador Renan
Sanches parabeniza o
Vereador Sebastião Martins,
desejando sorte e sabedoria.
Também parabeniza o
Vereador Luís Carlos
(Tourinho) pelo seu
mandato em 2022.
O Vereador Flávio
Macre diz que é uma honra
fazer parte da chapa do
Vereador Sebastião Martins.
Parabeniza o Vereador Luís
Carlos (Tourinho) pelas
obras realizadas, mesmo
em meio às dificuldades e
pela sua dedicação.
Parabeniza o Vereador
Sebastião Martins pela sua
vitória. Agradece o
Excelentíssimo Prefeito
Municipal Paulo Roberto
Pinheiro e o Vice Prefeito
Municipal Jadir Júnior pelo
apoio à Câmara Municipal,
assim como a Câmara
Municipal os apoia.
O Vereador Carlos
Cunha parabeniza o
Vereador Luís Carlos
(Tourinho) e o Vereador
Sebastião Martins pela sua
presidência no ano de
2022. Em sua fala,
comenta que há saldo
positivo de um lado e saldo
negativo do outro. Diz que
continua com a Empresa
Fortaleza Ambiental
cobrando um preço
absurdo e deixando a
população paduana sem
água e a Empresa Enel que
não há tem como
modificar. Também
continua com o Conselho
Tutelar e várias Secretarias
Municipais que não
respondem aos vereadores
e com a Banda Lyra de
Arion sem dizer se ganhou
algum dinheiro. No
entanto, os saldos positivos
são grandes. Nosso
município ganhou
reestruturação no Hospital
Hélio Montezano e o
Centro de Fisioterapia.
Houve grande
investimento para
calçamento e pavimentação
para Meia Laranja. Há
previsão de calçamento,
pavimentação e saneamento
básico para a Cidade Nova
e outros bairros.
O Vereador Sebastião
Martins agradece ao apoio
que obteve de todos, como
os vereadores e
funcionários. Parabeniza o
Vereador Luís Carlos
(Tourinho).
O Vereador Sérgio
Caires parabeniza o
Vereador Luís Carlos
(Tourinho) pelo excelente
trabalho em sua presidência
e deseja boa sorte ao
Vereador Sebastião Martins.
O Vereador Wilson
Rodrigues parabeniza o
Vereador Sebastião Martins
e a Mesa Diretora composta
por ele. Fala sobre o serviço
relevante de Márcio Barros,
presidente do Paduano
Esporte Clube, para a nossa
cidade.
O Presidente da
Câmara Vereador Luís
Carlos (Tourinho) agradece
pelas palavras do Vereador
Flávio Macre e aos
vereadores que votaram
para sua presidência neste
ano e confiaram em seu
trabalho. Parabeniza o
Vereador Sebastião
Martins, desejando muita
sorte e felicidade, e que dê
continuidade ao trabalho.
Agradece à todos os
funcionários da Câmara
Municipal pelo apoio e
respeito.
Por fim, encerra a
Sessão marcando outra para
o dia 1 de janeiro de 2022,
no sábado, para a posse da
nova Mesa Diretora.
Edição 468 Jornal Opção do Noroeste
24 de Dezembro de 2021
04
Complete a Palavra Cruzada
respondendo as Seguintes Questões
J o ã o z i n h o
comprou uma bicicleta
usada, bem
acabadinha.
No outro dia
roubaram a bicicleta.
Ele desesperado
foi procurar e não
conseguiu encontrar. Chorando muito
sentou na calçada da igreja onde acontecia
o velório de uma velhinha.
O padre pensando que ele estava
chorando por causa da velha falou:
- Não chore filho, ela já estava muito
velha.
Joãozinho responde inconformado:
- Padre, mas a roda de traz estava
boazinha e ela aguentava muito pau ainda.
Como o peru tornou-se o prato típico de Natal no mundo todo
Em 25 de dezembro de 1406, o
bispo de Salisbury, no Reino Unido,
sentou-se à mesa para sua ceia de Natal.
Richard Mitford, já idoso, teve
uma vida agitada, cheia de altos e baixos.
Ele chegou a trabalhar em um alto posto
na residência do rei Ricardo 2°, para
depois ser preso na Torre de Londres por
traição.
Mas agora Mitford vivia
alegremente seus últimos anos.
A refeição era modesta, pelos
padrões costumeiros do bispo - apenas 97
pessoas foram convidadas. O cardápio era
abundantemente carnívoro e parecia mais
um zoológico. Havia metade de uma vaca,
três carneiros, 24 coelhos, um porco,
metade de um javali silvestre, sete leitões,
dois cisnes, duas galinhas d’água, quatro
patos-reais, 20 narcejas (aves pernaltas
com longos bicos que balem como cabras),
10 capões (frangos capados) e três
marrecos.
Naquele ano o dia de Natal
ocorreu em um sábado - um dia de
adoração, no qual tecnicamente as pessoas
deveriam comer apenas peixe. Por isso, o
bispo também encomendou alguns
animais aquáticos.
Ao todo, foram servidos aos
convidados 50 arenques-brancos (em
conserva, como filés enrolados), 50
arenques-vermelhos (arenques tão
salgados que assumem coloração
vermelho-cobre), três longas enguias-do-
mar, 200 ostras e 100 caracóis.
Naquela época, não havia garfos,
e as pessoas não usavam pratos individuais
nas refeições. Os garfos ainda não haviam
chegado à Inglaterra e os pratos somente
seriam inventados no século 17.
Com apenas facas e colheres à
disposição, Mitford e seus convidados
comiam os alimentos fatiados ou moídos,
para que pudessem ser servidos sobre
grossas fatias redondas de pão chamadas
em inglês de “trenchers”.
“É uma grande cerimônia”, afirma
Chris Woolgar, professor emérito de
história e estudos documentais da
Universidade de Southampton, no Reino
Unido, que estudou extensamente os
hábitos culinários de Mitford.
“São alimentos nobres sendo
exibidos”, acrescenta ele, explicando que
havia garçons cortadores trabalhando para
empilhar alimentos para os convidados.
Mas uma carne foi excluída da
coleção de animais natalina de Mitford:
não havia peru assado.
O lado bom
Woolgar tomou conhecimento de
Mitford quando trabalhava como
arquivista na Universidade de Oxford,
no Reino Unido, em 1979.
Naquela época, ele estava
catalogando os relatos domésticos de
grandes residências - registros que
descreviam os gastos culinários dos lordes,
damas e bispos em detalhes.
Ele rapidamente percebeu a visão
detalhada que esses registros poderiam
fornecer sobre a vida na era medieval e
reuniu suas descobertas em um livro
chamado The Culture of Food in England,
1200-1500 (“A Cultura do Alimento na
Inglaterra, 1200-1500”, em tradução livre).
“Eles descrevem, dia após dia, o
que as pessoas compravam e o que
consumiam”, afirma Woolgar.
Os relatos de Mitford revelam, por
exemplo, como a sua alimentação era
imensamente variada. Em apenas um ano,
ele consumiu 42 tipos diferentes de peixes,
incluindo arraias, peixes miúdos, robalos,
carpas, bacalhau, lagostins, enguias,
cadozes, hadoques, pescadas, cavalas,
lampreias, tainhas, percas e lúcios.
Mas, embora os nobres tenham
sempre passado bem, um aspecto da vida -
que inclui o Natal - havia acabado de
melhorar para todos no final do século 14.
Foi um efeito colateral inesperado de uma
tragédia global: a Grande Peste.
Antes da Peste, a maioria das
pessoas sobrevivia principalmente à base
de alimentos preparados com cereais, como
pães e uma espécie de mingau feito de trigo
picado fervido com leite ou caldo de
animais.
“Havia muito pouca proteína na
alimentação, em termos de carne ou
laticínios”, afirmaWoolgar, acrescentando
que muitas pessoas se alimentavam de
doações de famílias ricas ou asilos.
Havia, por exemplo, a esposa de
um funcionário público de Norfolk,
no Reino Unido, que fornecia alimentos
todos os dias para 13 camponeses - número
cuidadosamente escolhido pelo seu
simbolismo cristão - mas apenas pão e
arenque.
Mas, quando a Grande Peste se
espalhou pela Europa, a Ásia e o norte da
África, em meados do século 14, ela varreu
algo entre 30% e 40% da população do
planeta - e os sobreviventes perceberam
que havia muito mais alimentos
disponíveis.
“A pandemia matou as pessoas, e
não os animais. Por isso, o equilíbrio
mudou muito a partir dali”, explica
Woolgar. De repente, a carne retornou ao
cardápio da população e todos queriam
comer como um nobre no Natal.
Criação de Frankenstein
Acredita-se que uma das principais
e mais populares carnes para as festas
natalinas na Idade Média seja ainda mais
antiga - a cabeça de javali em conserva.
A preparação do prato devia ser
extremamente trabalhosa. A cabeça do
animal era normalmente apresentada com
uma maçã na mandíbula e elaborada
decoração com ervas.
A iguaria era tão apreciada que
ganhou até uma canção: o Cântico da
Cabeça de Javali, que era entoado quando
ela entrava na sala sobre a travessa. Nas
residências ricas, a canção era apresentada
por menestréis - os artistas medievais - e
anunciada por trombetas:
“A cabeça de javali trago nas mãos,
com guirlandas alegres e pássaros
cantando!
Peço que me ajudem a cantar todos
vocês que estão neste banquete!
A cabeça de javali, pelo que sei,
É o prato principal de toda esta
terra!
Onde quer que esteja, ela é servida
com mostarda!...”
Mas, apesar da popularidade do
prato - que é amplamente ilustrado em
cenas natalinas da época - não se tem muita
certeza de como ele era realmente
preparado. O que se sabe é que era um
processo terrível.
Um possível método incluía fatiar
o rosto do javali e conservá-lo em sal por
várias semanas, junto com carne do interior
da cabeça, antes de costurá-lo de volta em
uma espécie de Frankenstein suíno.
A carne curada podia então ser
picada e misturada com toucinho e
especiarias para fazer uma espécie de
recheio em camadas, que poderia ser usado
para rechear novamente a cabeça.
Todo o conjunto precisaria então
ser firmemente amarrado com tecido de
musseline, para criar novamente a forma
de uma cabeça, e depois fervido por horas
sobre uma camada de cenouras, pastinacas
e cebolas. Para decorar, acredita-se que ela
pudesse ser coberta com fuligem para
simular o pelo do animal.
Afirma-se que o prato terminado
teria um sabor delicioso de torta de carne
de porco e era muitas vezes servido com
“músculo” - carne dos ombros do javali,
preservada em cidra, vinho ou vinagre.
Mas, embora a cabeça de javali e
sua canção tenham sido há muito
esquecidas pelo público em geral, elas
permanecem vivas em uma instituição até
hoje. O Queen’s College, da Universidade
de Oxford, no Reino Unido, promove há
séculos a Festa da Cabeça de Javali - um
banquete completo com uma cabeça de
javali em conserva e a canção tradicional
entoada por um coral.
A festa começou originalmente
como um banquete de Natal comum para
membros da faculdade que lá permaneciam
durante as festas e, desde então, evoluiu
até tornar-se uma celebração anual, no
último sábado antes do Natal.
Outro prato medieval levemente
macabro era o “pavão dourado”, que
envolvia esfolar um pavão mantendo suas
penas e a cabeça. O corpo era então assado
e, por fim, colocado de volta no lugar.
As penas poderiam então ser
espalhadas pela mesa e a crista da ave era
decorada com folhas de ouro para formar
uma impressionante decoração de Natal.
Mas o prato tinha fama de não ser
muito saboroso.Aparentemente, o sabor era
uma mistura de galinha e faisão, mas a carne
das aves mais velhas poderia ser dura e seca.
Independentemente das carnes
específicas e outros pratos servidos nos
banquetes de Natal da Idade Média,
Woolgar explica que os molhos que os
guarneciam provavelmente não sofriam
grandes alterações.
Diferentemente dos molhos ricos e
brilhantes preferidos hoje em dia, os molhos
da época, em sua maioria, eram misturas
ácidas feitas de vinho ou vinagre
aromatizado com ervas.
Uma dessas criações era o “molho
Cameline”, feito de canela - que era muito
popular e surpreendentemente abundante -
fervida no vinagre com pedaços de pão. Era
o catchup da época, tão popular que podia
até ser comprado pronto.
“Acho que o sabor de muitos desses
alimentos nos desagradaria porque não
temos o mesmo tipo de temperos que
costumávamos ter”, afirma Woolgar.
“Mas deve ser como o primeiro gole
de cerveja - você acaba se acostumando.
Tudo se torna desejável quando as outras
pessoas estão consumindo.”
Novo produto de importação
Em 1526, um jovem proprietário de
terras de Yorkshire, na Inglaterra, voltou
para casa após uma longa viagem. William
Strickland havia navegado para o Novo
Mundo em uma viagem de descobertas,
onde comprara seis aves com aparência
estranha de comerciantes nativos
americanos.
Essas aves tinham pedaços de pele
oscilantes que balançavam junto aos bicos
como meias vermelhas e gostavam de
desfilar com suas caudas expostas. Eram
perus e, quando seu navio atracou no porto
de Bristol, Strickland os vendeu a habitantes
locais por dois pences cada um.
Ou pelo menos foi assim que
Strickland contou posteriormente como
havia introduzido o peru na Inglaterra,
embora sua história nunca tenha sido
confirmada.
Décadas depois, o rei Eduardo 6°
permitiu que ele incluísse a ave no brasão
da família - a primeira ilustração já feita de
um peru no mundo ocidental.
Recentemente, foram encontradas
evidências adicionais dessa história. Em
1981, arqueólogos escavavam um local
chamado Paul Street, no centro da cidade
de Exeter, no sul da Inglaterra, e
encontraram ossos de peru. Na época, o
achado não foi considerado muito
significativo. Mas, em 2018, uma nova
análise revelou algo surpreendente.
Os ossos de peru encontrados
estavam rodeados de vidro e cerâmica
sofisticada, o que sugere que eles teriam
sido consumidos como parte de um antigo
banquete da nobreza. Os fragmentos
foram datados como sendo de 1520 a
1550, o que está de acordo com a
introdução das aves no país em 1526.
Portanto, eles não eram perus
comuns - poderão ter sido alguns dos
primeiros perus da Inglaterra.
Embora esse novo tipo de ave
tenha levado séculos para cair no gosto
do público em geral, os perus fizeram
sucesso imediato junto à elite. Eram muito
apreciados principalmente por serem
exóticos. Como o colorido pavão,
originário da Índia, ter peru na mesa era
um símbolo de status importante.
O peru também foi associado
quase instantaneamente ao almoço de
Natal, possivelmente porque ele atinge seu
tamanho adulto no outono e normalmente
as aves são abatidas no meio do inverno
do hemisfério norte.
Acredita-se que o rei mais famoso
da Inglaterra, Henrique 8°, comia peru no
Natal pouco depois da introdução da ave
no país.
Nos séculos que se seguiram, o
peru se tornou parte importante dos
banquetes de Natal da classe mais
abastada, embora nem sempre fosse
necessariamente o astro do espetáculo.
Até que surgiu o escritor Charles
Dickens.
Dickens gostava muito de perus e
escreveu sobre eles no seu Conto de Natal,
onde o avarento Ebenezer Scrooge
(atenção: spoiler!) observa seus erros
cometidos e muda sua vida, acabando por
providenciar um enorme peru de última
hora no dia de Natal para seu funcionário
mal remunerado.
Pouco depois da publicação do
conto, em 1843, o guia turístico e amigo
de Dickens George Dolby prometeu ao
escritor um peru espetacular para o seu
almoço de Natal - o melhor de todo o
condado de Herefordshire, na Inglaterra.
Foi aí que aconteceu o desastre.
O peru de 13 kg foi morto e
embalado com segurança em um cesto
com diversas outras iguarias e enviado de
trem para Londres. Mas, no dia seguinte,
Dolby recebeu uma carta urgente de
Dickens: “Onde está aquele peru? Ele não
chegou!!!!!!!!!!!”
Dolby acabou por descobrir que o
cesto havia sido transferido ao longo do
caminho para uma carroça, que pegou
fogo, destruindo todo o seu interior.
Dickens referiu-se posteriormente ao
incidente de forma bem humorada,
especialmente porque os restos
carbonizados haviam sido distribuídos
para famílias pobres locais como um
delicioso almoço de Natal, ainda que
levemente queimado.
Entre as muitas tradições, credita-
se atualmente a Dickens a popularização
do peru como clássico de Natal. Mas a
preferência mais comum na época era o
ganso assado. Seu concorrente mais
exótico somente se tornaria o almoço
festivo disseminado quase 100 anos
depois, porque ele precisava de um
incentivo final.
Na década de 1920, os avanços da
produção de alimentos trouxeram reduções
dos preços. Pequenas fazendas foram
absorvidas pelas grandes e surgiram
máquinas agrícolas de ponta.
E os perus domésticos, que até
então eram muito parecidos com seus
primos selvagens, foram criados para
tornar-se adultos mais rapidamente e
assumir proporções gigantescas. Tanto
que, atualmente, eles costumam sofrer de
problemas nos ossos, que não
acompanharam seus corpos
superdimensionados.
Uma década mais tarde, os perus
finalmente tornaram-se acessíveis para as
pessoas comuns - ainda que custando cerca
de uma semana de salário - e, nos anos
1930, eles superaram outros tipos de carne,
tornando-se o prato principal entre os
assados típicos do Natal.
Mas pode ainda haver uma
evolução por vir. Em algumas partes do
mundo, surgem os primeiros sinais de que
os perus não são mais considerados apenas
ceias de Natal ambulantes, mas sim aves
muito sociáveis e afetuosas que adoram
massagens no pescoço. Segundo alguns
relatos, eles podem ser realmente carentes
de atenção.
Os perus são tão amistosos que até
jogam futebol - ou, pelo menos, gostam
de perseguir e bicar objetos redondos.
Agora, algumas celebridades estão
incentivando as pessoas a adotá-los em vez
de comê-los. E outros estão defendendo
os perus como animais de estimação.
Talvez os perus não sejam vistos
como almoço de Natal para sempre.Talvez
eles sejam apenas outra mania passageira,
como o espetáculo de carnes de Mitford e
a elaborada cabeça de javali.
Fonte: G1

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

EDIÇÃO 229 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 229 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTEEDIÇÃO 229 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 229 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTEAlair Arruda
 
EDIÇÃO 223 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 223 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTEEDIÇÃO 223 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 223 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTEAlair Arruda
 
EDIÇÃO 221 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 221 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTEEDIÇÃO 221 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 221 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTEAlair Arruda
 
EDIÇÃO NOTÍCIAS 285
EDIÇÃO NOTÍCIAS 285 EDIÇÃO NOTÍCIAS 285
EDIÇÃO NOTÍCIAS 285 Afonso Pena
 
EDIÇÃO 225 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 225 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTEEDIÇÃO 225 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 225 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTEAlair Arruda
 
EDIÇÃO 218 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 218 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTEEDIÇÃO 218 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 218 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTEAlair Arruda
 
EDIÇÃO 451 DE 10 DE SETEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 451 DE 10 DE SETEMBRO DE 2021EDIÇÃO 451 DE 10 DE SETEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 451 DE 10 DE SETEMBRO DE 2021JulianoPena4
 
EDIÇÃO 227 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 227 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTEEDIÇÃO 227 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 227 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTEAlair Arruda
 
EDIÇÃO 453 DE 24 DE SSETEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 453 DE 24 DE SSETEMBRO DE 2021EDIÇÃO 453 DE 24 DE SSETEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 453 DE 24 DE SSETEMBRO DE 2021JulianoPena4
 
EDIÇÃO 435 DE 21 DE MAIO DE 2021
EDIÇÃO 435 DE 21 DE MAIO DE 2021 EDIÇÃO 435 DE 21 DE MAIO DE 2021
EDIÇÃO 435 DE 21 DE MAIO DE 2021 Afonso Pena
 
EDIÇÃO 453 DE 24 DE SETEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 453 DE 24 DE SETEMBRO DE 2021EDIÇÃO 453 DE 24 DE SETEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 453 DE 24 DE SETEMBRO DE 2021JulianoPena4
 

Mais procurados (20)

EDIÇÃO 229 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 229 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTEEDIÇÃO 229 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 229 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
 
EDIÇÃO 223 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 223 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTEEDIÇÃO 223 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 223 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
 
EDIÇÃO 221 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 221 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTEEDIÇÃO 221 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 221 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
 
EDIÇÃO 238
EDIÇÃO 238EDIÇÃO 238
EDIÇÃO 238
 
EDIÇÃO NOTÍCIAS 285
EDIÇÃO NOTÍCIAS 285 EDIÇÃO NOTÍCIAS 285
EDIÇÃO NOTÍCIAS 285
 
EDIÇÃO 225 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 225 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTEEDIÇÃO 225 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 225 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
 
Edição 216
Edição 216Edição 216
Edição 216
 
EDIÇÃO 218 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 218 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTEEDIÇÃO 218 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 218 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
 
EDIÇÃO 343
EDIÇÃO 343EDIÇÃO 343
EDIÇÃO 343
 
EDIÇÃO 300
EDIÇÃO 300EDIÇÃO 300
EDIÇÃO 300
 
EDIÇÃO 451 DE 10 DE SETEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 451 DE 10 DE SETEMBRO DE 2021EDIÇÃO 451 DE 10 DE SETEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 451 DE 10 DE SETEMBRO DE 2021
 
EDIÇÃO 227 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 227 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTEEDIÇÃO 227 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
EDIÇÃO 227 DO JORNAL OPÇÃO DO NOROESTE
 
EDIÇÃO 453 DE 24 DE SSETEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 453 DE 24 DE SSETEMBRO DE 2021EDIÇÃO 453 DE 24 DE SSETEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 453 DE 24 DE SSETEMBRO DE 2021
 
EDIÇÃO 435 DE 21 DE MAIO DE 2021
EDIÇÃO 435 DE 21 DE MAIO DE 2021 EDIÇÃO 435 DE 21 DE MAIO DE 2021
EDIÇÃO 435 DE 21 DE MAIO DE 2021
 
Edição 163.
Edição 163.Edição 163.
Edição 163.
 
EDIÇÃO 234
EDIÇÃO 234EDIÇÃO 234
EDIÇÃO 234
 
EDIÇÃO 291
EDIÇÃO 291EDIÇÃO 291
EDIÇÃO 291
 
EDIÇÃO 453 DE 24 DE SETEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 453 DE 24 DE SETEMBRO DE 2021EDIÇÃO 453 DE 24 DE SETEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 453 DE 24 DE SETEMBRO DE 2021
 
EDIÇÃO 350
EDIÇÃO 350EDIÇÃO 350
EDIÇÃO 350
 
EDIÇÃO 338
EDIÇÃO 338EDIÇÃO 338
EDIÇÃO 338
 

Semelhante a EDIÇÃO 468 DE 24 DE DEZEMBRO DE 2021

Jornal opção 205
Jornal opção 205Jornal opção 205
Jornal opção 205Alair Arruda
 
GAZETA SANTA CÂNDIDA, MAIO 2019
GAZETA SANTA CÂNDIDA, MAIO 2019GAZETA SANTA CÂNDIDA, MAIO 2019
GAZETA SANTA CÂNDIDA, MAIO 2019Adilson Moreira
 
Jornal opção 177 colorido
Jornal opção 177 coloridoJornal opção 177 colorido
Jornal opção 177 coloridoAlair Arruda
 
Jornaldecristalina (16)
Jornaldecristalina (16)Jornaldecristalina (16)
Jornaldecristalina (16)Ivan Bispo
 
Folha RN Edição 075
Folha RN Edição 075Folha RN Edição 075
Folha RN Edição 075FolhaNR
 
Jornal opção 204
Jornal opção 204Jornal opção 204
Jornal opção 204Alair Arruda
 
BARÃO DE INOHAN 147 - 24 DE NOVEMBRO DE 2017
BARÃO DE INOHAN 147 - 24 DE NOVEMBRO DE 2017BARÃO DE INOHAN 147 - 24 DE NOVEMBRO DE 2017
BARÃO DE INOHAN 147 - 24 DE NOVEMBRO DE 2017Pery Salgado
 
Jornal opção edição especial
Jornal opção edição especialJornal opção edição especial
Jornal opção edição especialAlair Arruda
 
GAZETA SANTA CÂNDIDA , FEVEREIRO 2016
GAZETA SANTA CÂNDIDA , FEVEREIRO 2016GAZETA SANTA CÂNDIDA , FEVEREIRO 2016
GAZETA SANTA CÂNDIDA , FEVEREIRO 2016Adilson Moreira
 
Jornal opção 192 online
Jornal opção 192 onlineJornal opção 192 online
Jornal opção 192 onlineAlair Arruda
 
Jornal opção 192 online
Jornal opção 192 onlineJornal opção 192 online
Jornal opção 192 onlineAlair Arruda
 
Folha kariocas dezembro 2013 final3
Folha kariocas dezembro 2013 final3Folha kariocas dezembro 2013 final3
Folha kariocas dezembro 2013 final3Nel7276son
 
EDIÇÃO NOTÍCIAS 271
EDIÇÃO NOTÍCIAS 271EDIÇÃO NOTÍCIAS 271
EDIÇÃO NOTÍCIAS 271Afonso Pena
 
Sessão.am.n.º28 13.09.13
Sessão.am.n.º28 13.09.13Sessão.am.n.º28 13.09.13
Sessão.am.n.º28 13.09.13José Ferreira
 
Jornal Cidade - Ano II - Nº 28
Jornal Cidade - Ano II - Nº 28Jornal Cidade - Ano II - Nº 28
Jornal Cidade - Ano II - Nº 28Jornal Cidade
 
Jornal opção 198 online
Jornal opção 198 onlineJornal opção 198 online
Jornal opção 198 onlineAlair Arruda
 

Semelhante a EDIÇÃO 468 DE 24 DE DEZEMBRO DE 2021 (20)

Jornal opção 205
Jornal opção 205Jornal opção 205
Jornal opção 205
 
GAZETA SANTA CÂNDIDA, MAIO 2019
GAZETA SANTA CÂNDIDA, MAIO 2019GAZETA SANTA CÂNDIDA, MAIO 2019
GAZETA SANTA CÂNDIDA, MAIO 2019
 
Jornal opção 177 colorido
Jornal opção 177 coloridoJornal opção 177 colorido
Jornal opção 177 colorido
 
Jornaldecristalina (16)
Jornaldecristalina (16)Jornaldecristalina (16)
Jornaldecristalina (16)
 
O alterense 33
O alterense 33O alterense 33
O alterense 33
 
Folha RN Edição 075
Folha RN Edição 075Folha RN Edição 075
Folha RN Edição 075
 
Jornal opção 204
Jornal opção 204Jornal opção 204
Jornal opção 204
 
BARÃO DE INOHAN 147 - 24 DE NOVEMBRO DE 2017
BARÃO DE INOHAN 147 - 24 DE NOVEMBRO DE 2017BARÃO DE INOHAN 147 - 24 DE NOVEMBRO DE 2017
BARÃO DE INOHAN 147 - 24 DE NOVEMBRO DE 2017
 
Jornal opção edição especial
Jornal opção edição especialJornal opção edição especial
Jornal opção edição especial
 
GAZETA SANTA CÂNDIDA , FEVEREIRO 2016
GAZETA SANTA CÂNDIDA , FEVEREIRO 2016GAZETA SANTA CÂNDIDA , FEVEREIRO 2016
GAZETA SANTA CÂNDIDA , FEVEREIRO 2016
 
EDIÇÃO 349
EDIÇÃO 349EDIÇÃO 349
EDIÇÃO 349
 
Jornal opção 192 online
Jornal opção 192 onlineJornal opção 192 online
Jornal opção 192 online
 
Jornal opção 192 online
Jornal opção 192 onlineJornal opção 192 online
Jornal opção 192 online
 
Folha kariocas dezembro 2013 final3
Folha kariocas dezembro 2013 final3Folha kariocas dezembro 2013 final3
Folha kariocas dezembro 2013 final3
 
EDIÇÃO NOTÍCIAS 271
EDIÇÃO NOTÍCIAS 271EDIÇÃO NOTÍCIAS 271
EDIÇÃO NOTÍCIAS 271
 
Sessão.am.n.º28 13.09.13
Sessão.am.n.º28 13.09.13Sessão.am.n.º28 13.09.13
Sessão.am.n.º28 13.09.13
 
EDIÇÃO 264
EDIÇÃO 264EDIÇÃO 264
EDIÇÃO 264
 
Jornal Cidade - Ano II - Nº 28
Jornal Cidade - Ano II - Nº 28Jornal Cidade - Ano II - Nº 28
Jornal Cidade - Ano II - Nº 28
 
Jornal digital 4745 ter-01092015
Jornal digital 4745 ter-01092015Jornal digital 4745 ter-01092015
Jornal digital 4745 ter-01092015
 
Jornal opção 198 online
Jornal opção 198 onlineJornal opção 198 online
Jornal opção 198 online
 

Mais de JulianoPena4

EDIÇÃO 486 22 DE ABRIL DE 2022
EDIÇÃO 486 22 DE ABRIL DE 2022EDIÇÃO 486 22 DE ABRIL DE 2022
EDIÇÃO 486 22 DE ABRIL DE 2022JulianoPena4
 
EDIÇÃO 474 DE 31 DE JANEIRO DE 2022
EDIÇÃO 474 DE 31 DE JANEIRO DE 2022EDIÇÃO 474 DE 31 DE JANEIRO DE 2022
EDIÇÃO 474 DE 31 DE JANEIRO DE 2022JulianoPena4
 
EDIÇÃO 469 DE 31 DE DEZEMBRO 2021
EDIÇÃO 469 DE 31 DE DEZEMBRO 2021EDIÇÃO 469 DE 31 DE DEZEMBRO 2021
EDIÇÃO 469 DE 31 DE DEZEMBRO 2021JulianoPena4
 
EDIÇÃO 465 DE 03 DE DEZEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 465 DE 03 DE DEZEMBRO DE 2021EDIÇÃO 465 DE 03 DE DEZEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 465 DE 03 DE DEZEMBRO DE 2021JulianoPena4
 
EDIÇÃO 464 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 464 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021EDIÇÃO 464 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 464 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021JulianoPena4
 
EDIÇÃO 464 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 464 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021EDIÇÃO 464 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 464 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021JulianoPena4
 
EDIÇÃO 462 DE 19 DE NOVEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 462 DE 19 DE NOVEMBRO DE 2021EDIÇÃO 462 DE 19 DE NOVEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 462 DE 19 DE NOVEMBRO DE 2021JulianoPena4
 
EDIÇÃO 461 DE 12 DE NOVEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 461 DE 12 DE NOVEMBRO DE 2021EDIÇÃO 461 DE 12 DE NOVEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 461 DE 12 DE NOVEMBRO DE 2021JulianoPena4
 
EDIÇÃO 460 DE 05 DE NOVEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 460 DE 05 DE NOVEMBRO DE 2021EDIÇÃO 460 DE 05 DE NOVEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 460 DE 05 DE NOVEMBRO DE 2021JulianoPena4
 
EDIÇÃO 459 DE 29 DE OUTUBRO DE 2021
EDIÇÃO 459 DE 29 DE OUTUBRO DE 2021EDIÇÃO 459 DE 29 DE OUTUBRO DE 2021
EDIÇÃO 459 DE 29 DE OUTUBRO DE 2021JulianoPena4
 
EDIÇÃO 458 DE 22 DE OUTUBRO DE 2021
EDIÇÃO 458 DE 22 DE OUTUBRO DE 2021EDIÇÃO 458 DE 22 DE OUTUBRO DE 2021
EDIÇÃO 458 DE 22 DE OUTUBRO DE 2021JulianoPena4
 
EDIÇÃO 457 DE 15 DE OUTUBRO DE 2021
EDIÇÃO 457 DE 15 DE OUTUBRO DE 2021 EDIÇÃO 457 DE 15 DE OUTUBRO DE 2021
EDIÇÃO 457 DE 15 DE OUTUBRO DE 2021 JulianoPena4
 
EDIÇÃO 456 DE 08 DE OUTUBRO DE 2021
EDIÇÃO 456 DE 08 DE OUTUBRO DE 2021EDIÇÃO 456 DE 08 DE OUTUBRO DE 2021
EDIÇÃO 456 DE 08 DE OUTUBRO DE 2021JulianoPena4
 
EDIÇÃO 455 DE 01 DE OUTUBRO 2021
EDIÇÃO 455 DE 01 DE OUTUBRO 2021EDIÇÃO 455 DE 01 DE OUTUBRO 2021
EDIÇÃO 455 DE 01 DE OUTUBRO 2021JulianoPena4
 
EDIÇÃO 454 DE 30 DE SETEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 454 DE 30 DE SETEMBRO DE 2021EDIÇÃO 454 DE 30 DE SETEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 454 DE 30 DE SETEMBRO DE 2021JulianoPena4
 
EDIÇÃO 452 DE 17 DE SETEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 452 DE 17 DE SETEMBRO DE 2021 EDIÇÃO 452 DE 17 DE SETEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 452 DE 17 DE SETEMBRO DE 2021 JulianoPena4
 

Mais de JulianoPena4 (16)

EDIÇÃO 486 22 DE ABRIL DE 2022
EDIÇÃO 486 22 DE ABRIL DE 2022EDIÇÃO 486 22 DE ABRIL DE 2022
EDIÇÃO 486 22 DE ABRIL DE 2022
 
EDIÇÃO 474 DE 31 DE JANEIRO DE 2022
EDIÇÃO 474 DE 31 DE JANEIRO DE 2022EDIÇÃO 474 DE 31 DE JANEIRO DE 2022
EDIÇÃO 474 DE 31 DE JANEIRO DE 2022
 
EDIÇÃO 469 DE 31 DE DEZEMBRO 2021
EDIÇÃO 469 DE 31 DE DEZEMBRO 2021EDIÇÃO 469 DE 31 DE DEZEMBRO 2021
EDIÇÃO 469 DE 31 DE DEZEMBRO 2021
 
EDIÇÃO 465 DE 03 DE DEZEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 465 DE 03 DE DEZEMBRO DE 2021EDIÇÃO 465 DE 03 DE DEZEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 465 DE 03 DE DEZEMBRO DE 2021
 
EDIÇÃO 464 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 464 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021EDIÇÃO 464 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 464 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021
 
EDIÇÃO 464 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 464 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021EDIÇÃO 464 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 464 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021
 
EDIÇÃO 462 DE 19 DE NOVEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 462 DE 19 DE NOVEMBRO DE 2021EDIÇÃO 462 DE 19 DE NOVEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 462 DE 19 DE NOVEMBRO DE 2021
 
EDIÇÃO 461 DE 12 DE NOVEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 461 DE 12 DE NOVEMBRO DE 2021EDIÇÃO 461 DE 12 DE NOVEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 461 DE 12 DE NOVEMBRO DE 2021
 
EDIÇÃO 460 DE 05 DE NOVEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 460 DE 05 DE NOVEMBRO DE 2021EDIÇÃO 460 DE 05 DE NOVEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 460 DE 05 DE NOVEMBRO DE 2021
 
EDIÇÃO 459 DE 29 DE OUTUBRO DE 2021
EDIÇÃO 459 DE 29 DE OUTUBRO DE 2021EDIÇÃO 459 DE 29 DE OUTUBRO DE 2021
EDIÇÃO 459 DE 29 DE OUTUBRO DE 2021
 
EDIÇÃO 458 DE 22 DE OUTUBRO DE 2021
EDIÇÃO 458 DE 22 DE OUTUBRO DE 2021EDIÇÃO 458 DE 22 DE OUTUBRO DE 2021
EDIÇÃO 458 DE 22 DE OUTUBRO DE 2021
 
EDIÇÃO 457 DE 15 DE OUTUBRO DE 2021
EDIÇÃO 457 DE 15 DE OUTUBRO DE 2021 EDIÇÃO 457 DE 15 DE OUTUBRO DE 2021
EDIÇÃO 457 DE 15 DE OUTUBRO DE 2021
 
EDIÇÃO 456 DE 08 DE OUTUBRO DE 2021
EDIÇÃO 456 DE 08 DE OUTUBRO DE 2021EDIÇÃO 456 DE 08 DE OUTUBRO DE 2021
EDIÇÃO 456 DE 08 DE OUTUBRO DE 2021
 
EDIÇÃO 455 DE 01 DE OUTUBRO 2021
EDIÇÃO 455 DE 01 DE OUTUBRO 2021EDIÇÃO 455 DE 01 DE OUTUBRO 2021
EDIÇÃO 455 DE 01 DE OUTUBRO 2021
 
EDIÇÃO 454 DE 30 DE SETEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 454 DE 30 DE SETEMBRO DE 2021EDIÇÃO 454 DE 30 DE SETEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 454 DE 30 DE SETEMBRO DE 2021
 
EDIÇÃO 452 DE 17 DE SETEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 452 DE 17 DE SETEMBRO DE 2021 EDIÇÃO 452 DE 17 DE SETEMBRO DE 2021
EDIÇÃO 452 DE 17 DE SETEMBRO DE 2021
 

EDIÇÃO 468 DE 24 DE DEZEMBRO DE 2021

  • 1. R$ 2,00 Atos Oficiais da Câmara Municipal de Pádua. Comprometido com a Verdade! Suplemento Especial Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Pádua Facebook: Jornal Opção do Noroeste Email:jornalopcaodonoroeste@gmail.com Edição: 468 - 24 de Dezembro de 2021 Toda Semana nas Bancas Vereador Sebastião Martins é eleito novo Presidente da Câmara para 2022 Presidente da Câmara Municipal: Sebastião Martins da Silva (Sebastião da Padaria Carioca); Vice Presidente da Câmara Municipal: Flávio Bitencourt Macre; 1º Secretário: Luís Carlos da Silva (Tourinho); 2º Secretário: Wilson Paz Rodrigues (Brizola). Saiba mais na Página 03 R e c r e i o i n v e s t e n a preservação das antigas e Tradicionais Folias de Reis Através de legislação municipal, aprovada pela Câmara de Vereadores, os grupos poderão receber R$ 3 mil reais. Nesta terça-feira (21/12), o prefeito, José Maria Barros, conversou com os foliões sobre o investimento na preservação da tradição. Saiba mais na Página 02 A s s i s t ê n c i a S o c i a l d e Itaperuna distribui 500 cestas básicas a famílias carentes Foi elaborado processo de seleção das famílias em situação de vulnerabilidade social, a fim de identificar quais seriam beneficiadas. Saiba mais na Página 03
  • 2. Edição 468 Jornal Opção do Noroeste 24 de Dezembro de 2021 02 É Recreio investe na preservação das Folias de Reis As Folias de Reis, uma das principais tradições culturais de Recreio, vão receber incentivo financeiro da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Educação e Cultura, em parceria com o Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e o Conselho Municipal do Turismo. Através de legislação municipal, aprovada pela Câmara de Vereadores, os grupos poderão receber R$ 3 mil. Nesta terça-feira (21/ 12), o prefeito, José Maria Barros, conversou com os foliões sobre o investimento na preservação da tradição. No dia 27/12 (segunda-feira), de 7:30h até 11h, os r e p r e s e n t a n t e s deverão preencher uma inscrição no Centro Cultural Aristides Dorigo com os documentos de RG, CPF, comprovante de residência e os dados bancários. Cada Folia de Reis fará uma apresentação no Centro Cultural, entre os dias 27/12 e 05/01. O cronograma será divulgado. Fonte: Prefeitura de Recreio ATOS OFICIAIS - CAPMA DE APERIBÉ
  • 3. Edição 468 24 de Dezembro de 2021 Jornal Opção do Noroeste 03 Assistência Social de Itaperuna distribui 500 cestas básicas A Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação realizou a doação de 500 cestas básicas a famílias carentes. Elas são frutos da parceria com a Fundação Banco do Brasil, execução da Agro Verde Cooperativa de Produtores Rurais Ltda, com o apoio técnico da EMATER-RIO, além da participação efetiva de prefeituras, através da Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Foi elaborado processo de seleção das famílias em situação de vulnerabilidade social, a fim de identificar quais seriam beneficiadas. De acordo com o secretário Municipal de Assistência Social, Trabalho e Habitação, Olliver Barros, “a garantia do alimento de qualidade é um direito de todos, e em tempos como os que estamos vivendo, buscar meios para cumprir esse direto é o nosso principal objetivo”, reforça o secretário. A “Ação Brasileiros pelo Brasil”, apoiada pela Fundação Banco do Brasil, visa a doação de 2.500 cestas de produtos da A g r i c u l t u r a Familiar, a famílias em situação de vulnerabilidade social, no Estado do Rio de Janeiro. No município do Itaperuna foram entregues 500 cestas para famílias que estão em situação de pobreza e extrema pobreza. Fonte: Prefeitura de Itaperuna Vereador Sebastião Martins é eleito novo Presidente da Câmara para 2022 No dia 15 de dezembro de 2021, aconteceu uma Sessão Legislativa Ordinária para eleição da nova Mesa Diretora para o ano 2022, na qual foi apresentada apenas 1 chapa para concorrer, com a seguinte composição: Presidente da Câmara Municipal: Sebastião Martins da Silva (Sebastião da Padaria Carioca) Vice Presidente da Câmara Municipal: Flávio Bitencourt Macre 1º Secretário: Luís Carlos da Silva (Tourinho) 2º Secretário: Wilson Paz Rodrigues (Brizola) Presidente da Comissão de Justiça e Redação: Vereador Luís Carlos da Silva (Tourinho) Vice Presidente da Comissão de Justiça e Redação: Wilson Paz Rodrigues (Brizola) Relator da Comissão de Justiça e Redação: Oziel Rodrigues de Magalhães Presidente da Comissão de Finanças: Oziel Rodrigues de Magalhães Vice Presidente da Comissão de Finanças: Renan Ferreira Sanches Relator da Comissão de Finanças: Flávio Bitencourt Macre Presidente da Comissão de Obras: Francisco deAssisAndrade (Chiquinho Andrade) Vice Presidente da Comissão de Obras: Wilson Paz Rodrigues (Brizola) Relator da Comissão de Obras: Sérgio da Silva Caires Presidente da Comissão de Saúde, Educação e Meio Ambiente: Eliana Blanc de Souza Vice Presidente da Comissão de Saúde, Educação e MeioAmbiente: Sérgio da Silva Caires Relator da Comissão de Saúde, Educação e Meio Ambiente: Edvaldo de Miranda Dias (Perereca) A chapa única apresentada pelo Vereador Sebastião Martins recebeu a votação regimental confirmando a eleição por unanimidade. Em seguida, foi franqueada a palavra aos senhores vereadores. O Vereador FranciscoAndrade parabeniza o Vereador Luís Carlos (Tourinho) pelo excelente trabalho prestado em 2021 e pela obra realizada na Câmara Municipal. Deseja sorte ao Vereador Sebastião Martins em seu mandato em 2022. AVereadora Maria Dib parabeniza o Vereador Sebastião Martins, desejando um bom governo assim como o Vereador Luís Carlos (Tourinho) realizou. O Vereador Renan Sanches parabeniza o Vereador Sebastião Martins, desejando sorte e sabedoria. Também parabeniza o Vereador Luís Carlos (Tourinho) pelo seu mandato em 2022. O Vereador Flávio Macre diz que é uma honra fazer parte da chapa do Vereador Sebastião Martins. Parabeniza o Vereador Luís Carlos (Tourinho) pelas obras realizadas, mesmo em meio às dificuldades e pela sua dedicação. Parabeniza o Vereador Sebastião Martins pela sua vitória. Agradece o Excelentíssimo Prefeito Municipal Paulo Roberto Pinheiro e o Vice Prefeito Municipal Jadir Júnior pelo apoio à Câmara Municipal, assim como a Câmara Municipal os apoia. O Vereador Carlos Cunha parabeniza o Vereador Luís Carlos (Tourinho) e o Vereador Sebastião Martins pela sua presidência no ano de 2022. Em sua fala, comenta que há saldo positivo de um lado e saldo negativo do outro. Diz que continua com a Empresa Fortaleza Ambiental cobrando um preço absurdo e deixando a população paduana sem água e a Empresa Enel que não há tem como modificar. Também continua com o Conselho Tutelar e várias Secretarias Municipais que não respondem aos vereadores e com a Banda Lyra de Arion sem dizer se ganhou algum dinheiro. No entanto, os saldos positivos são grandes. Nosso município ganhou reestruturação no Hospital Hélio Montezano e o Centro de Fisioterapia. Houve grande investimento para calçamento e pavimentação para Meia Laranja. Há previsão de calçamento, pavimentação e saneamento básico para a Cidade Nova e outros bairros. O Vereador Sebastião Martins agradece ao apoio que obteve de todos, como os vereadores e funcionários. Parabeniza o Vereador Luís Carlos (Tourinho). O Vereador Sérgio Caires parabeniza o Vereador Luís Carlos (Tourinho) pelo excelente trabalho em sua presidência e deseja boa sorte ao Vereador Sebastião Martins. O Vereador Wilson Rodrigues parabeniza o Vereador Sebastião Martins e a Mesa Diretora composta por ele. Fala sobre o serviço relevante de Márcio Barros, presidente do Paduano Esporte Clube, para a nossa cidade. O Presidente da Câmara Vereador Luís Carlos (Tourinho) agradece pelas palavras do Vereador Flávio Macre e aos vereadores que votaram para sua presidência neste ano e confiaram em seu trabalho. Parabeniza o Vereador Sebastião Martins, desejando muita sorte e felicidade, e que dê continuidade ao trabalho. Agradece à todos os funcionários da Câmara Municipal pelo apoio e respeito. Por fim, encerra a Sessão marcando outra para o dia 1 de janeiro de 2022, no sábado, para a posse da nova Mesa Diretora.
  • 4. Edição 468 Jornal Opção do Noroeste 24 de Dezembro de 2021 04 Complete a Palavra Cruzada respondendo as Seguintes Questões J o ã o z i n h o comprou uma bicicleta usada, bem acabadinha. No outro dia roubaram a bicicleta. Ele desesperado foi procurar e não conseguiu encontrar. Chorando muito sentou na calçada da igreja onde acontecia o velório de uma velhinha. O padre pensando que ele estava chorando por causa da velha falou: - Não chore filho, ela já estava muito velha. Joãozinho responde inconformado: - Padre, mas a roda de traz estava boazinha e ela aguentava muito pau ainda. Como o peru tornou-se o prato típico de Natal no mundo todo Em 25 de dezembro de 1406, o bispo de Salisbury, no Reino Unido, sentou-se à mesa para sua ceia de Natal. Richard Mitford, já idoso, teve uma vida agitada, cheia de altos e baixos. Ele chegou a trabalhar em um alto posto na residência do rei Ricardo 2°, para depois ser preso na Torre de Londres por traição. Mas agora Mitford vivia alegremente seus últimos anos. A refeição era modesta, pelos padrões costumeiros do bispo - apenas 97 pessoas foram convidadas. O cardápio era abundantemente carnívoro e parecia mais um zoológico. Havia metade de uma vaca, três carneiros, 24 coelhos, um porco, metade de um javali silvestre, sete leitões, dois cisnes, duas galinhas d’água, quatro patos-reais, 20 narcejas (aves pernaltas com longos bicos que balem como cabras), 10 capões (frangos capados) e três marrecos. Naquele ano o dia de Natal ocorreu em um sábado - um dia de adoração, no qual tecnicamente as pessoas deveriam comer apenas peixe. Por isso, o bispo também encomendou alguns animais aquáticos. Ao todo, foram servidos aos convidados 50 arenques-brancos (em conserva, como filés enrolados), 50 arenques-vermelhos (arenques tão salgados que assumem coloração vermelho-cobre), três longas enguias-do- mar, 200 ostras e 100 caracóis. Naquela época, não havia garfos, e as pessoas não usavam pratos individuais nas refeições. Os garfos ainda não haviam chegado à Inglaterra e os pratos somente seriam inventados no século 17. Com apenas facas e colheres à disposição, Mitford e seus convidados comiam os alimentos fatiados ou moídos, para que pudessem ser servidos sobre grossas fatias redondas de pão chamadas em inglês de “trenchers”. “É uma grande cerimônia”, afirma Chris Woolgar, professor emérito de história e estudos documentais da Universidade de Southampton, no Reino Unido, que estudou extensamente os hábitos culinários de Mitford. “São alimentos nobres sendo exibidos”, acrescenta ele, explicando que havia garçons cortadores trabalhando para empilhar alimentos para os convidados. Mas uma carne foi excluída da coleção de animais natalina de Mitford: não havia peru assado. O lado bom Woolgar tomou conhecimento de Mitford quando trabalhava como arquivista na Universidade de Oxford, no Reino Unido, em 1979. Naquela época, ele estava catalogando os relatos domésticos de grandes residências - registros que descreviam os gastos culinários dos lordes, damas e bispos em detalhes. Ele rapidamente percebeu a visão detalhada que esses registros poderiam fornecer sobre a vida na era medieval e reuniu suas descobertas em um livro chamado The Culture of Food in England, 1200-1500 (“A Cultura do Alimento na Inglaterra, 1200-1500”, em tradução livre). “Eles descrevem, dia após dia, o que as pessoas compravam e o que consumiam”, afirma Woolgar. Os relatos de Mitford revelam, por exemplo, como a sua alimentação era imensamente variada. Em apenas um ano, ele consumiu 42 tipos diferentes de peixes, incluindo arraias, peixes miúdos, robalos, carpas, bacalhau, lagostins, enguias, cadozes, hadoques, pescadas, cavalas, lampreias, tainhas, percas e lúcios. Mas, embora os nobres tenham sempre passado bem, um aspecto da vida - que inclui o Natal - havia acabado de melhorar para todos no final do século 14. Foi um efeito colateral inesperado de uma tragédia global: a Grande Peste. Antes da Peste, a maioria das pessoas sobrevivia principalmente à base de alimentos preparados com cereais, como pães e uma espécie de mingau feito de trigo picado fervido com leite ou caldo de animais. “Havia muito pouca proteína na alimentação, em termos de carne ou laticínios”, afirmaWoolgar, acrescentando que muitas pessoas se alimentavam de doações de famílias ricas ou asilos. Havia, por exemplo, a esposa de um funcionário público de Norfolk, no Reino Unido, que fornecia alimentos todos os dias para 13 camponeses - número cuidadosamente escolhido pelo seu simbolismo cristão - mas apenas pão e arenque. Mas, quando a Grande Peste se espalhou pela Europa, a Ásia e o norte da África, em meados do século 14, ela varreu algo entre 30% e 40% da população do planeta - e os sobreviventes perceberam que havia muito mais alimentos disponíveis. “A pandemia matou as pessoas, e não os animais. Por isso, o equilíbrio mudou muito a partir dali”, explica Woolgar. De repente, a carne retornou ao cardápio da população e todos queriam comer como um nobre no Natal. Criação de Frankenstein Acredita-se que uma das principais e mais populares carnes para as festas natalinas na Idade Média seja ainda mais antiga - a cabeça de javali em conserva. A preparação do prato devia ser extremamente trabalhosa. A cabeça do animal era normalmente apresentada com uma maçã na mandíbula e elaborada decoração com ervas. A iguaria era tão apreciada que ganhou até uma canção: o Cântico da Cabeça de Javali, que era entoado quando ela entrava na sala sobre a travessa. Nas residências ricas, a canção era apresentada por menestréis - os artistas medievais - e anunciada por trombetas: “A cabeça de javali trago nas mãos, com guirlandas alegres e pássaros cantando! Peço que me ajudem a cantar todos vocês que estão neste banquete! A cabeça de javali, pelo que sei, É o prato principal de toda esta terra! Onde quer que esteja, ela é servida com mostarda!...” Mas, apesar da popularidade do prato - que é amplamente ilustrado em cenas natalinas da época - não se tem muita certeza de como ele era realmente preparado. O que se sabe é que era um processo terrível. Um possível método incluía fatiar o rosto do javali e conservá-lo em sal por várias semanas, junto com carne do interior da cabeça, antes de costurá-lo de volta em uma espécie de Frankenstein suíno. A carne curada podia então ser picada e misturada com toucinho e especiarias para fazer uma espécie de recheio em camadas, que poderia ser usado para rechear novamente a cabeça. Todo o conjunto precisaria então ser firmemente amarrado com tecido de musseline, para criar novamente a forma de uma cabeça, e depois fervido por horas sobre uma camada de cenouras, pastinacas e cebolas. Para decorar, acredita-se que ela pudesse ser coberta com fuligem para simular o pelo do animal. Afirma-se que o prato terminado teria um sabor delicioso de torta de carne de porco e era muitas vezes servido com “músculo” - carne dos ombros do javali, preservada em cidra, vinho ou vinagre. Mas, embora a cabeça de javali e sua canção tenham sido há muito esquecidas pelo público em geral, elas permanecem vivas em uma instituição até hoje. O Queen’s College, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, promove há séculos a Festa da Cabeça de Javali - um banquete completo com uma cabeça de javali em conserva e a canção tradicional entoada por um coral. A festa começou originalmente como um banquete de Natal comum para membros da faculdade que lá permaneciam durante as festas e, desde então, evoluiu até tornar-se uma celebração anual, no último sábado antes do Natal. Outro prato medieval levemente macabro era o “pavão dourado”, que envolvia esfolar um pavão mantendo suas penas e a cabeça. O corpo era então assado e, por fim, colocado de volta no lugar. As penas poderiam então ser espalhadas pela mesa e a crista da ave era decorada com folhas de ouro para formar uma impressionante decoração de Natal. Mas o prato tinha fama de não ser muito saboroso.Aparentemente, o sabor era uma mistura de galinha e faisão, mas a carne das aves mais velhas poderia ser dura e seca. Independentemente das carnes específicas e outros pratos servidos nos banquetes de Natal da Idade Média, Woolgar explica que os molhos que os guarneciam provavelmente não sofriam grandes alterações. Diferentemente dos molhos ricos e brilhantes preferidos hoje em dia, os molhos da época, em sua maioria, eram misturas ácidas feitas de vinho ou vinagre aromatizado com ervas. Uma dessas criações era o “molho Cameline”, feito de canela - que era muito popular e surpreendentemente abundante - fervida no vinagre com pedaços de pão. Era o catchup da época, tão popular que podia até ser comprado pronto. “Acho que o sabor de muitos desses alimentos nos desagradaria porque não temos o mesmo tipo de temperos que costumávamos ter”, afirma Woolgar. “Mas deve ser como o primeiro gole de cerveja - você acaba se acostumando. Tudo se torna desejável quando as outras pessoas estão consumindo.” Novo produto de importação Em 1526, um jovem proprietário de terras de Yorkshire, na Inglaterra, voltou para casa após uma longa viagem. William Strickland havia navegado para o Novo Mundo em uma viagem de descobertas, onde comprara seis aves com aparência estranha de comerciantes nativos americanos. Essas aves tinham pedaços de pele oscilantes que balançavam junto aos bicos como meias vermelhas e gostavam de desfilar com suas caudas expostas. Eram perus e, quando seu navio atracou no porto de Bristol, Strickland os vendeu a habitantes locais por dois pences cada um. Ou pelo menos foi assim que Strickland contou posteriormente como havia introduzido o peru na Inglaterra, embora sua história nunca tenha sido confirmada. Décadas depois, o rei Eduardo 6° permitiu que ele incluísse a ave no brasão da família - a primeira ilustração já feita de um peru no mundo ocidental. Recentemente, foram encontradas evidências adicionais dessa história. Em 1981, arqueólogos escavavam um local chamado Paul Street, no centro da cidade de Exeter, no sul da Inglaterra, e encontraram ossos de peru. Na época, o achado não foi considerado muito significativo. Mas, em 2018, uma nova análise revelou algo surpreendente. Os ossos de peru encontrados estavam rodeados de vidro e cerâmica sofisticada, o que sugere que eles teriam sido consumidos como parte de um antigo banquete da nobreza. Os fragmentos foram datados como sendo de 1520 a 1550, o que está de acordo com a introdução das aves no país em 1526. Portanto, eles não eram perus comuns - poderão ter sido alguns dos primeiros perus da Inglaterra. Embora esse novo tipo de ave tenha levado séculos para cair no gosto do público em geral, os perus fizeram sucesso imediato junto à elite. Eram muito apreciados principalmente por serem exóticos. Como o colorido pavão, originário da Índia, ter peru na mesa era um símbolo de status importante. O peru também foi associado quase instantaneamente ao almoço de Natal, possivelmente porque ele atinge seu tamanho adulto no outono e normalmente as aves são abatidas no meio do inverno do hemisfério norte. Acredita-se que o rei mais famoso da Inglaterra, Henrique 8°, comia peru no Natal pouco depois da introdução da ave no país. Nos séculos que se seguiram, o peru se tornou parte importante dos banquetes de Natal da classe mais abastada, embora nem sempre fosse necessariamente o astro do espetáculo. Até que surgiu o escritor Charles Dickens. Dickens gostava muito de perus e escreveu sobre eles no seu Conto de Natal, onde o avarento Ebenezer Scrooge (atenção: spoiler!) observa seus erros cometidos e muda sua vida, acabando por providenciar um enorme peru de última hora no dia de Natal para seu funcionário mal remunerado. Pouco depois da publicação do conto, em 1843, o guia turístico e amigo de Dickens George Dolby prometeu ao escritor um peru espetacular para o seu almoço de Natal - o melhor de todo o condado de Herefordshire, na Inglaterra. Foi aí que aconteceu o desastre. O peru de 13 kg foi morto e embalado com segurança em um cesto com diversas outras iguarias e enviado de trem para Londres. Mas, no dia seguinte, Dolby recebeu uma carta urgente de Dickens: “Onde está aquele peru? Ele não chegou!!!!!!!!!!!” Dolby acabou por descobrir que o cesto havia sido transferido ao longo do caminho para uma carroça, que pegou fogo, destruindo todo o seu interior. Dickens referiu-se posteriormente ao incidente de forma bem humorada, especialmente porque os restos carbonizados haviam sido distribuídos para famílias pobres locais como um delicioso almoço de Natal, ainda que levemente queimado. Entre as muitas tradições, credita- se atualmente a Dickens a popularização do peru como clássico de Natal. Mas a preferência mais comum na época era o ganso assado. Seu concorrente mais exótico somente se tornaria o almoço festivo disseminado quase 100 anos depois, porque ele precisava de um incentivo final. Na década de 1920, os avanços da produção de alimentos trouxeram reduções dos preços. Pequenas fazendas foram absorvidas pelas grandes e surgiram máquinas agrícolas de ponta. E os perus domésticos, que até então eram muito parecidos com seus primos selvagens, foram criados para tornar-se adultos mais rapidamente e assumir proporções gigantescas. Tanto que, atualmente, eles costumam sofrer de problemas nos ossos, que não acompanharam seus corpos superdimensionados. Uma década mais tarde, os perus finalmente tornaram-se acessíveis para as pessoas comuns - ainda que custando cerca de uma semana de salário - e, nos anos 1930, eles superaram outros tipos de carne, tornando-se o prato principal entre os assados típicos do Natal. Mas pode ainda haver uma evolução por vir. Em algumas partes do mundo, surgem os primeiros sinais de que os perus não são mais considerados apenas ceias de Natal ambulantes, mas sim aves muito sociáveis e afetuosas que adoram massagens no pescoço. Segundo alguns relatos, eles podem ser realmente carentes de atenção. Os perus são tão amistosos que até jogam futebol - ou, pelo menos, gostam de perseguir e bicar objetos redondos. Agora, algumas celebridades estão incentivando as pessoas a adotá-los em vez de comê-los. E outros estão defendendo os perus como animais de estimação. Talvez os perus não sejam vistos como almoço de Natal para sempre.Talvez eles sejam apenas outra mania passageira, como o espetáculo de carnes de Mitford e a elaborada cabeça de javali. Fonte: G1