2. • A Amazônia representa mais da metade das florestas tropicais do planeta
• Durante os últimos 40 anos, pelo menos 20% da Floresta Amazônica foi derrubada
• A Floresta Amazônica existe há pelo menos 55 milhões de anos
• Não há pontes sobre o rio Amazonas
•Enquanto a maior parte da Floresta Amazônica se situa no Brasil (60%), ela também está no
Peru (13%), Colômbia (10%) e áreas menores na Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname
e Guiana Francesa
•Um estudo de 1999 mostrou que cada quilômetro quadrado da floresta amazônica pode
conter cerca de 90 mil toneladas de plantas vivas
• Amazônia perdeu 128 campos de futebol por hora entre 2015 e 2016.
Alguns fatos sobre a floresta amazônica.
• Sob risco: mudanças climáticas podem transformar parte da Amazônia em savana
• Um estudo internacional realizado ao longo de oito anos na Amazônia identificou
que a floresta é severamente afetada por queimadas em anos de seca, que podem
causar uma degradação permanente no bioma.
3. Amazônia arde: queimadas destroem fauna e flora e agravam o aquecimento.
Um estudo internacional realizado ao longo de oito anos na Amazônia identificou que a
floresta é severamente afetada por queimadas em anos de seca, que podem causar uma
degradação permanente no bioma.
Devido ao calor excessivo, o solo fica mais seco e as árvores não conseguem absorver água
suficiente para se manterem vivas. Para ficarem mais leves e absorverem menos líquido, elas
liberam folhas e galhos. Ao fazerem isto, soltam no chão material combustível para as
queimadas – que são causadas pelo homem, seja de forma proposital ou acidental.
Perdas de biodiversidade de 2015 e início de 2016 podem custar anos, talvez mesmo séculos,
para serem sanadas. O que reaparece depois do fogo não se parece em nada com a floresta
amazônica original. A mudança é brutal e evidente.
Área da floresta amazônica que ficou degradada após incêndio experimental feito no Mato Grosso (Foto: Divulgação/Paulo Brando)
Incêndio em área de transição entre o Cerrado
e a Amazônia, na região de Mato Grosso
Segundo os cientistas a culpa é do El Niño, e também dos desmatamentos, e das alterações
ambientais que ocorrem na Amazônia, criando um polo de seca maior do que o esperado.
7. O objetivo das queimadas é fazer uma limpeza no terreno
a baixo custo, eliminando a vegetação natural para a
implantação de pasto ou de culturas agrícolas. O fogo
destrói os microorganismos benéficos ao solo e a fauna
existente no local. Em geral, plantios realizados após uma
queimada esgotam os poucos nutrientes que restam no
solo. A terra descoberta tem seus nutrientes levados pela
chuva (lixiviação) tornando-se rapidamente improdutiva.
Além da imensa perda de biodiversidade a queimada afeta o
ciclo das águas e adiciona, segundo o Instituto de Pesquisa
da Amazônia (Ipam), 200 milhões de toneladas de carbono à
atmosfera anualmente, transformando o Brasil num dos 10
maiores vilões responsáveis pelo aquecimento global.
O desmatamento e as queimadas da região Amazônica
constituíram as mais sérias preocupações dos ambientalistas
nas últimas décadas, por acarretar desequilíbrios
imprevisíveis ao ambiente, com consequências
desconhecidas.
O limite máximo de desmatamento que a Amazônia pode suportar antes de se
transformar numa savana é 50%
A morte de árvores de grande porte abre brechas no topo da mata. E isso
permite a entrada de mais luz e vento, o que torna a floresta mais seca.
A Amazônia é cercada por áreas semiáridas ou que já foram desertos – como a
caatinga, o cerrado, a cordilheira dos Andes e a região Llanos do Orinoco, na
Venezuela. Com a ajuda dessa vizinhança seca, a savana(e na pior das
hipóteses, um deserto) se formaria mais facilmente.
8. Fenômeno do vapor de água que viaja pelo país está perdendo
força por causa da devastação da floresta.
Todas as previsões indicam alterações importantes no clima da
América do Sul em decorrência da substituição de florestas por
agricultura ou pastos. Ao avançar cada vez mais por dentro da
floresta, o agronegócio pode dar um tiro no próprio pé com a
eventual perda de chuva imprescindível para as plantações.
O problema é que o desmatamento contínuo da Amazônia faz
com que o rio voador fique cada vez mais “seco” e sem força
para chegar aos outros estados brasileiros – o que favorece a
estiagem vivida atualmente. A conta é simples: quanto mais
árvores forem derrubadas, menos umidade é lançada na
atmosfera. Além disso, o caminho das nuvens é favorecido por
outros biomas, como o Cerrado e a Mata Atlântica. Entretanto,
como também sofrem com a devastação, surge uma massa de
ar quente que bloqueia esse processo, fazendo com a chuva
caia em outras regiões.
O limite máximo de desmatamento que a Amazônia pode suportar antes de se
transformar numa savana é 50%
A morte de árvores de grande porte abre brechas no topo da mata. E isso
permite a entrada de mais luz e vento, o que torna a floresta mais seca.
A Amazônia é cercada por áreas semiáridas ou que já foram desertos – como a
caatinga, o cerrado, a cordilheira dos Andes e a região Llanos do Orinoco, na
Venezuela. Com a ajuda dessa vizinhança seca, a savana(e na pior das
hipóteses, um deserto) se formaria mais facilmente.