O documento descreve a história de 10 atletas refugiados que competiram nas Olimpíadas, incluindo seus nomes, países de origem, esportes e as razões pelas quais tiveram que fugir de seus países devido a conflitos ou abusos.
Trabalho de História - Países não reconhecidos pela ONU e refugiados no RIO 2016.
1. A HISTÓRIA DOS PAÍSES NÃO
RECONHECIDOS PELA ONU
Alunos: André Vitor Machado e Isadora Mengarda
2. HISTÓRIA DA ONU:
A ONU foi criada a partir da II
Guerra Mundial.
Foi criada com a intenção de
manter a paz mundial.
Começou a existir oficialmente
em 24/10/1945.
3. PARA FAZER PARTE DA ONU:
O país deve ter fronteiras definidas;
Ter sustentação econômica (uma moeda ajuda bastante);
Ter governo nacional;
Ser reconhecido pelos outros integrantes da ONU.
4. PAÍSES QUE NÃO FAZEM PARTE DA
ONU:
Taiwan – Pois não é um país
independente;
Samoa Americana – Pois é
um território cedido aos
EUA;
5. PAÍSES QUE NÃO FAZEM PARTE DA
ONU:
Saara ocidental – Pois é
considerada propriedade de
Marrocos;
Ilhas Malvinas – Pois é
considerada uma colônia
Britânica;
6. PAÍSES QUE NÃO FAZEM PARTE DA
ONU:
Groelândia - Pois é
território da Dinamarca;
Hong Kong – Pois é ex-colônia
britânica;
7. PAÍSES QUE NÃO FAZEM PARTE DA
ONU:
Palestina – Pois não é
reconhecida como estado;
Porto Rico – Pois é
considerado território americano;
9. ATLETAS:
Rami Anis, 25 anos, Síria, Natação;
Rami foi mandado pela sua família para viver com seu irmão mais velho na
Turquia, pois sua cidade estava sendo vitima de muitos bombardeios.
Já que Rami não podia
competir na Turquia, pois não
tinha nacionalidade turca,
decidiu entrar em um bote
inflável com destino à ilha
grega de Samos, mas
eventualmente, ele chegou
a cidade belga de Ghent,
onde treina atualmente.
10. ATLETAS:
Yolande Mabika, 28 anos, República Democrática do Congo, Judô;
Em 2013, quando ela veio
para o Rio competir no
Campeonato Mundial de
Judô seu treinador confiscou
seu passaporte e limitou seu
acesso à alimentos. Farta de
anos de abuso, Yolande
fugiu pelas ruas do RJ
buscando ajuda.
Devido a muitos combates no Congo, ela foi separada de seus pais quando
criança. Em um centro para crianças deslocadas, ela descobriu o judô. Então
Yolande passou a competir em torneios importantes.
11. ATLETAS
Popole Misenga, 24 anos, República Democrática do Congo,
Judô
Popole teve que fugir dos combates de sua cidade quando tinha apenas 9
anos. Separado de sua família, ele foi resgatado na floresta e levado para
a capital. Em um centro para crianças
deslocadas, ele descobriu o judô.
Popole tornou-se um judoca, mas cada
vez que ele perdia uma competição,
seu treinador o trancava em uma jaula
durante dias com apenas café e pão
para comer. Durante o Campeonato
Mundial de Judô realizado no Rio em
2013, ele decidiu pedir refúgio no Brasil.
12. ATLETAS
Yiech Pur Biel, 21 anos, Sudão do Sul, Atletismo
Forçado a fugir dos conflitos no Sudão do
Sul, ele acabou chegando em um campo
de refugiados ao norte do Quênia. Lá, ele
começou a jogar futebol, mas ficou
frustrado por ter que depender tanto do
comprometimento de seus companheiros
de time e acabou escolhendo o atletismo
pois sentia que tinha um maior controle
sobre seu destino.
13. ATLETAS
Anjelina Nadai Lohalith, 21 anos, Sudão do Sul, Atletismo
Quando Anjelina tinha seis anos
de idade, ela foi forçada a fugir
de sua casa, no Sudão do Sul.
Desde então, ela nunca mais viu
ou falou com os seus pais. Ela
soube que era boa no atletismo
depois de vencer competições
escolares no campo de
refugiados onde ela vive, ao
norte do Quênia.
14. ATLETAS
Rose Nathike Lokonyen, 23 anos, Sudão do Sul, Atletismo;
Rose teve que deixar o Sudão do Sul por causa da guerra, quando ela
tinha apenas 10 anos de idade. Saindo do Sudão ela foi para a Quênia.
Então, Rose se mudou para um campo
de treinamento perto da capital queniana,
Nairobi para aperfeiçoar seu talento.
15. ATLETAS
Paulo Amotun Lokoro, 24, Sudão do Sul, Atletismo
Devido a muitas guerras
acontecendo no Sudão do Sul, ele
se mudou para a Quênia. E vivendo
em um campo de refugiados, Paulo
se destacou nos esportes da escola
e conquistou um lugar no grupo de
refugiados.
16. ATLETAS
Yusra Mardini, 18 anos, Síria, Natação
Quando o barco começou a encher de água, Yusra caiu na água com sua
irmã, e começou a empurrar o barco em direção à Grécia. Depois de
chegar à ilha grega de Lesvos, ela
viajou para o norte com um grupo de
refugiados. Não muito tempo depois
de chegar à Alemanha, ela começou
a treinar em Berlim.
17. ATLETAS
James Nyang Chiengjiek, 28 anos, Sudão do Sul, Atletismo
Aos 13 anos, James foi forçado a sair de sua casa no Sudão do Sul para
evitar ser sequestrado pelos rebeldes que faziam recrutamento forçado de
crianças. Vivendo como refugiado no
Quênia, ele frequentou a escola
famosa por seus corredores e se
juntou a um grupo de treinamento de
meninos mais velhos para treinar
corridas de longa distância.
18. ATLETAS
Yonas Kinde, 36 anos, Etiópia, Atletismo
Por motivos de dificuldade no país
onde morava, Yonas teve que
fugir de casa. Ele vive em
Luxemburgo há cinco anos.
Durante sua carreira relativamente
curta na Europa, conquistou
vários troféus em Luxemburgo,
França e Alemanha, onde correu
uma maratona impressionante no
ano passado, em apenas 2 horas
e 17 minutos.