Apresentação do trabalho final para a disciplina de Teoria, Crítica e História da Arte 2 do Instituto de Artes da UnB. O trabalho analisa historicamente como se deu a Missão, seus motivos, contextos históricos, atuação e suas consequências futuras. Busca também olhar a Missão como fator de colonialidade, a partir da visão de autores de-coloniais.
3. A MISSÃO ARTÍSTICA
FRANCESA DE 1816
A corte de Dom João e o desejo de
modernização nos primeiros anos da
nova sede
A expedição possuía um caráter muito
mais econômico do que artístico em si
Dentre os que compuseram a trupe
francesa estavam pintores, escultores,
arquitetos, músicos, gravadores e até
mecânicos
4. A CAPITAL
A praça do palácio, Rio de Janeiro,
1808, Aquarela. Richard Bates
Passagem de sua majestade Dom joão
VI, 1817. T. M. Hippolyte Taunay
5. DEBRET
BRASIL E FRANÇA
Morte de Lebreton e do Conde da
Barca acirra o conflito entre artistas
portugueses, a corte e os artistas
franceses.
Condições de trabalho prejudicadas
pelo preconceito.
A rejeição causa a saída da maioria
dos artistas da Missão, exceto por
Jean-Baptiste Debret, que se
mantém até 1831.
A sua obra foi sem dúvida a de mais
impacto, além de ter sido
personagem fundamental na
criação da Academia em 1826.
7. COLONIALIDADE E
IMAGINÁRIO
O fator de colonialidade é evidente na
Missão, mas em que ele é baseado?
Universalismo abstrato como
estratégia de repressão das
subjetividades locais.
9. REFERÊNCIAS
TREVISAN, Anderson. Debret e a Missão Artística Francesa de 1816
SQUEFF, Leticia. Revendo a Missão Francesa: A Missão Artística de 1816 de
Afonso Taunay
COSTA, Carlos Henrique Nunes. A (Des)Colonização da História da Arte.
RODRIGUES, Alessandra Cristina; BRANDAO, Ludmila Lima. A Colonização da
Aesthesis.
FERNANDES, Mireli Hainzenreder. Representações de uma "Viagem pitoresca":
Olhares e Discursos de Debret sobre a escravidão oitocentista no Rio de Janeiro.
GOMES, Laurentino. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma
corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do
Brasil.