1) O relatório descreve uma ocorrência em que os UPS pararam devido a parâmetros fora de tolerância na fonte primária.
2) Faltam relatórios de comissionamento do ATS para provar que os parâmetros estão ajustados corretamente.
3) São propostas melhorias como formação do pessoal, procedimentos entre empresas e monitoramento remoto dos sistemas.
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ENSA – EDIFICIO SEDE
RELATORIO DE INTERVENÇÃO
1-Ocorrência :
No intuito das suas obrigações como entidade contratada, para a manutenção e assistencia
tecnica aos sistema estabilizado de 2x320 KVA e estritamente isso, Sistema esse tendo como
fontes primarias um posto de transformação de 630 KVA e dois grupos geradores da marca FG
Wilson de 625 KVA cada um, não sabendo se são paralelizaveis ou não, vem esclarecer no seu
ponto de vista os factos da ocorrencia verificada no dia 21, tendo se constatado o seguinte:
Continua a passagem manual (transferencia de cargas), o que não deve continuar e ser
permitido para cargas criticas, como Data Centers.
Apos deslocação a Sede da Ensa, deparamo-nos de que os UPS estavão parados, por
parametros fora de tolerancia da fonte primaria (Grupo Gerador B), tendo apresentado
os seguintes alarmes – batery critical alarm, tensão fora de tolerancia. As razões de ter
esta informação – Batery critical alarm, indica que os UPS entraram em regime de
baterias esgotando toda a autonomia, quer dizer as cargas durante muito tempo foram
alimentadas a partir dos UPS. O equipamento exerceu a sua função cabendo saber o
que se passa com a fonte primaria.
Há falta de informação sobre se a Sanel realizou ou não os testes em Carga nos dois
Grupos geradores, com os UPS em funcionamento, visando adaptar o regulador de
velocidade e o sistema de excitação em função das cargas com vista a manter os
parametros de frequencia e tensão dentro do limite.
Tambem tomamos conhecimento de que a Sanel esta a trabalhar no acerto das fases
com a Rede electrica da Edel.
Fomos informados ainda, de que quando um dos Grupos Geradores funciona, no
momento de transferencia de um para o outro e vice versa, surge um gap na
alimentação de alguns segundos, fazendo surgir um alarme nos UPS, o que não devia
ser impondo-se o automatismo de transferencia.
Esta situação, muito concretamente, so acontece aquando da transferencia entre o
Grupo A para o Grupo B, e nunca ao contrario.
Os relatorios de comissionamento dos sistemas estabilizados foram entregues a Ensa
com a descrição dos parametros que a Sanel deveria ajustar o ATS, entretanto o
contrario que se trata dos relatorios de comissionamento da Sanel sobre o ATS e o
Grupo nunca nos chegaram a mão.
2- Analises :
2-1 – Analise da Situação
Ate a presente data não temos nenhum relatorio de comissionamento do ATS que prove que
os parametros de sub e sobre frequencia, sub e sobre tensão e sequencia de fases e ausencia
de tensão estão ajustaveis aos valores disponibilizados pela Intelser. Tanto quanto se sabe a
Ensa ficou de recepcionar por parte da Sanel e enviar-nos. Quanto a isso, trata-se de uma
2. lacuna que não sabemos de quem é a responsabilidade, mas pressupomos que seja do dono
da Obra que deve gerir da melhor forma os seus projectos de investimentos ou recorrendo a
uma acessoria que se oucupe disso.
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2.3- Reclamações Do Cliente
Acusamos a recepção do email da Ensa em que a mesma exige apuramento de
responsabilidades. Relativamente a este ponto a Intelser informa que tem um contrato de
manutenção e assistencia tecnica em vigor em que em nenhuma das circunstancias violou
qualquer clausula do mesmo. Por outro lado a Ensa deve ser clara, se pretende continuar com
este contrato ou modificar para um contrato de exploração e condução dos sistemas (verificar
anexo II do contrato assinado).
2.3- Conclusões
O sistema fornecido pala intelser esta operacional e em boas condições e exerceu o seu pleno
objectivo, que é o de proteger as cargas criticas, isto quer dizer que se os parametros das
fontes primarias, sejam elas quais forem, Grupos Geradores ou Rede, não tiverem em
conformidade com as cargas que elas protegem, ela entra em Baterias, emitindo alarmes
consecutivos, ate ao corte geral, não permitindo por isso, que as fontes primarias com os seus
parametros fora de tolerança alimentem qualquer carga. Foi exactamente o que o nosso
equipamento fez, o que não vimos por isso quaisquer motivos para recepção do email do dia
21/03.
Quanto a actuação dos nossos tecnicos, o anexo II do contrato em vigor é bem claro e a
intelser cumpriu na integra. Achamos nos que estamos a ser injustamente penalizados e
estamos absolutamente aborrecidos com a Ensa pela forma como os nossos tecnicos ate foram
tratados e a nossa empresa desclassificada.
Propõe-se o aproveitamento dos UPS de pequeno porte instalados no Data Center, como back
up de energia de segurança, interagindo os mesmos com o Sistema actual atraves de STS
Cruzados.
Para melhor gestão do Sistema actual e das fontes primarias, propomos que sejam tomadas as
seguintes acções:
Excluindo o sistema de gestão centralizado, por ser caro, propomos a montagem de Displays
remotos para um gabinete central de gestão dos seguintes elementos:
UPS Centralizado
Grupos Geradores
Posto de transformação
ATS
Necessidade de formação do pessoal operador da Ensa, uma vez que o disparo fortuito de um
disjuntor no QGBT, acontece por razões diversas em que o operador tem de fazer um simples
reset e voltar a arma-lo, mas nem isso se verifica. Ainda no dia 22 isso se constatou.
3. Necessidade de enquadramento de intervenção entre a Sanel e a intelser (Criação de
procedimentos de redes e de actuação, com algum criterio de consignação). Porque na
verdade, as actuações da Intelser resumen-se ajusante das fontes primarias mas as da Sanel
são a montante das cargas criticas, o que quer dizer que a Sanel não devera fazer qualquer
intervenção sem comunicar a entidade responsavel pela manutenção dos sistemas a jusante.
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2.1.4- Recomendações
As Fontes primarias de alimentação não estão conforme os requisitos de alimentação para um
Data Center. Na 1ª reunião a quando do arranque desde projecto a Intel, empresa do grupo,
ofereceu acessoria tecnica gratuita para ajudar a acompanhar este processo, ate então nunca
recebemos a formalização de um pedido.
A passagem Rede/grupo ou Grupo/Grupo, deve ser de forma automatizada sem intervenção
humana. É imperioso este facto. Lembramos ainda os requisitos basicos que o ATS deve gerir
e operar, pelo que voltamos a repassar:
Ajustes propostos:
Sobre e Sub-frequencia [51 - 49] e Sub e sobre-tensão [390 - 415]; Ausencia de tensão e
inversão de fases.
Ate a presente data nunca nos foi entregue o relatorio comprovando tais factos.
Pensando assim ter contribuido para uma melhor gestão dos Vossos Projectos, somos com
estima e consideração.
Luanda , 22 de Março de 2013.
D. Tecnico-Comercial
Gervásio Simão
( Engº Electrotécnico)