SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
Baixar para ler offline
Operação Oopa!
Dino e CIA
Vovô Juca subiu rapidamente as esca-
das, e ao abrir a porta do quarto
encontrou Toninho chorando. Ele estava
segurando seu carrinho de bombeiro
favorito, e a escada que fica na carroce-
ria estava quebrada.
— O Tuca pisou no meu carro de bombeiro
e o quebrou — informou Toninho soluçando.
— Mas eu não vi — disse Tuca todo triste.
— Mas você o quebrou! — gritou Toninho.
Pedindo desculpas, Tuca sugeriu que talvez
fosse possível consertá-lo. Sentia-se mal por ter
quebrado o carrinho, pois pisou nele sem querer.
— Deixe-me dar uma olhada — ofereceu o
vovô Juca. — Talvez dê para consertá-lo.
— Não quero que o Tuca brinque mais com
os meus brinquedos! — disse Toninho.
— Toninho, agindo assim você não está per-
doando — explicou o vovô Juca. — Tuca pediu
desculpas e foi sem querer.
Toninho olhou para o carrinho quebrado,
depois para o Tuca. Era difícil para ele
perdoar seu amigo.
— Eu já contei para você a história do
Dino, o dinossauro? — perguntou o vovô
Juca.
— Não — respondeu Toninho.
— O carro de bombeiro dele
também quebrou?
Escrito por Katiuscia Giusti
Desenhos de Agnes Lemaire, colorido por Doug Calder
Copyright © 2005 Aurora Production AG, Suíça www.auroraproduction.com. Impresso na Tailândia
— Não exatamente — respon-
deu o vovô Juca. — Mas um dia ele
cometeu um erro que deixou sua irmã
bem triste.Que tal descermos para a
oficina com seu carrinho e enquanto
eu tento consertá-lo conto a história do Dino?
Chovera durante vários dias e Dino passara
todo esse tempo dentro da caverna onde sua
família morava planejando jogos para brin-
car com seus amigos depois que parasse de
chover. Naquele dia finalmente ficou ensola-
rado, e Dino correu à procura de seus melho-
res amigos, Lilico e Susi, para perguntar se
queriam brincar com ele.
— Lilico! — chamou Dino. — Susi! Cadê
vocês?
Lilico colocou a cabeça fora da sua casa:
— Estou aqui. Quais são as novidades?
— Você e Susi querem brincar comigo?
Estou com vontade de correr e brincar
— afirmou ele.
— Eu também — concordou Lilico. —
Vamos procurar a Susi.
Os dois amigos chegaram à casa de
Susi e lhe perguntaram se ela gostaria de
brincar com eles. Susi também mal podia
esperar pra brincar, então os três amigos
saíram em direção à floresta ali perto para
brincar. Decidiram brincar um tipo de
“pique-bandeira” diferente, com uma
só bandeira a ser conquistada. Um dos
amigos esconderia a bandeira e a prote-
geria, e os outros dois tentariam pegá-la.
Lilico foi o primeiro protetor da bandeira.
Susi e Dino teriam que capturá-la.
— Um... dois... três... — começaram a
contar Dino e Susi.
Lilico saiu com a bandeira para escondê-la.
Ele a colocou cuidadosamente dentro do oco
de uma grande árvore.
— Quarenta e nove... cinqüenta! — disse
Dino em voz alta. — Lá vamos nós atrás da
bandeira!
— Não se eu pegar vocês primeiro — res-
pondeu Lilico.
Dino procurou debaixo de moitas e gran-
des pedras, mas nem sinal da
bandeira.
De repente ele ouviu um som
brincalhão e estridente vindo de
Susi. Ela tinha encontrado a ban-
deira, mas Lilico a vira antes de ela
pegá-la, e correu para capturá-
la.
— É a minha chance, —
pensou Dino, correndo em
direção à arvore oca, onde
agora podia ver a bandeira.
— Viva! — gritou Dino, pegando-a.
— Achei a bandeira! — E saiu correndo
com a bandeira na mão, mas Lilico se
aproximava rapidamente por trás. Dino
correu até o limite da floresta e entrou numa
campina grande.
— Ah, ah! Você não consegue me pegar,
Lilico!
— Dino! Pare! — ouviu-se um alto grito.
Mas era tarde demais. Dino tinha corrido
bem por cima do canteiro de flores de sua
irmã Dina. Ele não percebeu, enquanto corria,
mas agora muitas das flores tinham sido piso-
teadas e estavam todas amassadas.
— Xii! — disse Lilico, sacudindo a cabeça
ao ver o que Dino tinha feito. Susi saiu correndo
da floresta para ver o que tinha acontecido.
— Olhe o que você fez, Dino! — disse
Dina. Ela ficou zangada por causa de todo o
tempo e cuidado que investira no jardim.
Dino não tinha intenção de arruinar as
flores de Dina e não sabia direito como reagir
nem o que dizer. Aí reparou que a cerca
que geralmente protegia o
jardim não estava lá.
— Onde está a cerca?
— perguntou ele — Se a
cerca estivesse aqui, eu
não teria pisado nas
suas flores.
Dina ficou ainda mais zangada. Ela
começou a dizer o nome das várias
flores que Dino tinha arruinado e men-
cionou como tinham demorado tanto
para crescer. Dino retrucou que era culpa de
Dina por não ter uma cerca no canteiro.
— Esperem, por favor! — clamou Lilico.
— Não é certo gritar um com o outro. Deve
haver uma maneira de resolver essa situação.
Dina enxugou as lágrimas.
— Choveu tanto que a cerca caiu, porque
a terra virou lama — explicou Dina. — É por
isso que está sem cerca.
— Por favor, me desculpe — disse Dino.
— Eu deveria prestar mais atenção por onde
ando.
— Talvez possamos fazer algo para ajudar
a Dina a consertar o jardim — sugeriu Susi.
— Mas o quê? — perguntou Dina.
— As flores estão arruinadas!
— Podemos ajudá-la a
levantar a cerca, para isso
não voltar a acontecer
— disse Lilico.
— E colocar escoras nas
plantas que ficaram
curvadas para baixo
para elas ficarem
de pé — acrescen-
tou Dino.
Terra
— Não vai funcionar — disse Dina
com tristeza. — Vou ter que arrancar
tudo e plantar flores novas. Ainda
estou com raiva de você, Dino!
— Sei que está zangada, mas foi
sem querer e Dino pediu desculpas. Você vai
perdoá-lo? — disse Susi.
— Nós podemos trabalhar juntos e tentar
arrumar tudo. Sei que dá para salvar algumas
flores, e com bastante cuidado e carinho, elas
vão se recuperar.
— Você tem razão, Susi — disse Dina, e
logo depois pediu desculpas a Dino por ter se
zangado com ele.
—Eu lhe perdôo e ficarei feliz se me ajuda-
rem a recuperar o jardim.
Dino sorriu para sua irmã.
— Muito obrigado por me desculpar, Dina.
Você cuida tão bem do seu jardim! Sinto
muito pela bagunça que fiz. Vou começar
logo montando de novo a cerca para você,
se quiser.
Dina agradeceu a gentileza e mencionou
que havia possibilidade de algumas das flores
se recuperarem bem com uns cuida-
dos a mais.
Dino foi buscar as ferramen-
tas necessárias para ajudar
Dina. Susi e Lilico também
se ofereceram para dar
uma mãozinha. Não demorou muito
e o canteiro de Dina estava lindo
novamente. Dino colocou uma placa
na cerca: “Cuidado com o canteiro de
flores.” Ele também trouxe para sua irmã
novas mudas e sementes para plantar no
jardim. Dina ficou muito feliz!
— Tuca, eu lhe perdôo por quebrar meu
caminhão sem querer — disse Toninho. — Sinto
muito por ter ficado bravo com você. Por favor,
me perdoe, eu deveria ter guardado o cami-
nhão na prateleira em vez de deixá-lo no chão.
— Por favor me perdoe por quebrá-lo.
Vou tentar ser mais cuidadoso da próxima
vez — respondeu Tuca. — Talvez eu possa
lhe emprestar o meu caminhão de bombeiro
para você brincar até o seu ser consertado.
— Obrigado, eu gostaria muito
disso!
— Olha, garotos, acho que este
caminhão vai ficar ótimo! — disse
vovô Juca.
— Depois que a cola secar, vai ficar
como novo.
— Muito obrigado, vovô! —
exclamou Toninho. — O senhor
consertou direitinho!
Todos cometem erros, e preci-
sam de perdão. Perdoar é amar.
Moral:

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Deixe a raiva secar
Deixe a raiva secarDeixe a raiva secar
Deixe a raiva secarjanhan
 
Vampire knigth - " Um dia de São Valentim um tanto...complicado!"
Vampire knigth - " Um dia de São Valentim um tanto...complicado!"Vampire knigth - " Um dia de São Valentim um tanto...complicado!"
Vampire knigth - " Um dia de São Valentim um tanto...complicado!"Cantinho_Sayra
 
Turnos - Jennifer Santos
Turnos - Jennifer SantosTurnos - Jennifer Santos
Turnos - Jennifer SantosJennifer Santos
 
História colectiva final
História colectiva finalHistória colectiva final
História colectiva finalbecrecv
 
Ida ao Show da Ivete, segunda versão
Ida ao Show da Ivete, segunda versão Ida ao Show da Ivete, segunda versão
Ida ao Show da Ivete, segunda versão studio silvio selva
 
O Espírito Natalino - Beth Martins
O Espírito Natalino -  Beth MartinsO Espírito Natalino -  Beth Martins
O Espírito Natalino - Beth MartinsIrene Aguiar
 
900936 mensagem-sobre-amizade-eterna-e-verdadeira
900936 mensagem-sobre-amizade-eterna-e-verdadeira900936 mensagem-sobre-amizade-eterna-e-verdadeira
900936 mensagem-sobre-amizade-eterna-e-verdadeiraantonio ferreira
 
16874606 Espiritismo Infantil Historia 28
16874606 Espiritismo Infantil Historia 2816874606 Espiritismo Infantil Historia 28
16874606 Espiritismo Infantil Historia 28Ana Cristina Freitas
 
A casa do penhasco (psicografia vera lúcia marinzeck de carvalho espírito a...
A casa do penhasco (psicografia vera lúcia marinzeck de carvalho   espírito a...A casa do penhasco (psicografia vera lúcia marinzeck de carvalho   espírito a...
A casa do penhasco (psicografia vera lúcia marinzeck de carvalho espírito a...Ricardo Akerman
 
Mascotes da turma - 4.º A
Mascotes da turma - 4.º AMascotes da turma - 4.º A
Mascotes da turma - 4.º Aprofigor
 
Conto sophia noite.natal_total
Conto sophia noite.natal_totalConto sophia noite.natal_total
Conto sophia noite.natal_totalMaria Ferreira
 

Mais procurados (16)

Amante Liberto - 1
Amante Liberto - 1Amante Liberto - 1
Amante Liberto - 1
 
Beijos Magicos. Ana Maria Machado
Beijos Magicos. Ana Maria MachadoBeijos Magicos. Ana Maria Machado
Beijos Magicos. Ana Maria Machado
 
Deixe a raiva secar
Deixe a raiva secarDeixe a raiva secar
Deixe a raiva secar
 
Vampire knigth - " Um dia de São Valentim um tanto...complicado!"
Vampire knigth - " Um dia de São Valentim um tanto...complicado!"Vampire knigth - " Um dia de São Valentim um tanto...complicado!"
Vampire knigth - " Um dia de São Valentim um tanto...complicado!"
 
Resumo da historia
Resumo da historiaResumo da historia
Resumo da historia
 
Turnos - Jennifer Santos
Turnos - Jennifer SantosTurnos - Jennifer Santos
Turnos - Jennifer Santos
 
Dora e o jardím
Dora e o jardímDora e o jardím
Dora e o jardím
 
História colectiva final
História colectiva finalHistória colectiva final
História colectiva final
 
Ida ao Show da Ivete, segunda versão
Ida ao Show da Ivete, segunda versão Ida ao Show da Ivete, segunda versão
Ida ao Show da Ivete, segunda versão
 
O Espírito Natalino - Beth Martins
O Espírito Natalino -  Beth MartinsO Espírito Natalino -  Beth Martins
O Espírito Natalino - Beth Martins
 
900936 mensagem-sobre-amizade-eterna-e-verdadeira
900936 mensagem-sobre-amizade-eterna-e-verdadeira900936 mensagem-sobre-amizade-eterna-e-verdadeira
900936 mensagem-sobre-amizade-eterna-e-verdadeira
 
16874606 Espiritismo Infantil Historia 28
16874606 Espiritismo Infantil Historia 2816874606 Espiritismo Infantil Historia 28
16874606 Espiritismo Infantil Historia 28
 
A casa do penhasco (psicografia vera lúcia marinzeck de carvalho espírito a...
A casa do penhasco (psicografia vera lúcia marinzeck de carvalho   espírito a...A casa do penhasco (psicografia vera lúcia marinzeck de carvalho   espírito a...
A casa do penhasco (psicografia vera lúcia marinzeck de carvalho espírito a...
 
Parte 9
Parte 9Parte 9
Parte 9
 
Mascotes da turma - 4.º A
Mascotes da turma - 4.º AMascotes da turma - 4.º A
Mascotes da turma - 4.º A
 
Conto sophia noite.natal_total
Conto sophia noite.natal_totalConto sophia noite.natal_total
Conto sophia noite.natal_total
 

Mais de Freekidstories

Pêche miraculeuse - Cahier de coloriage.pdf
Pêche miraculeuse - Cahier de coloriage.pdfPêche miraculeuse - Cahier de coloriage.pdf
Pêche miraculeuse - Cahier de coloriage.pdfFreekidstories
 
Der wunderbare Fischfang - Malbuch
Der wunderbare Fischfang - MalbuchDer wunderbare Fischfang - Malbuch
Der wunderbare Fischfang - MalbuchFreekidstories
 
Чудесный улов рыбы - книжка-раскраска
Чудесный улов рыбы - книжка-раскраскаЧудесный улов рыбы - книжка-раскраска
Чудесный улов рыбы - книжка-раскраскаFreekidstories
 
Pesca miracolosa - Libro da colorare
Pesca miracolosa - Libro da colorarePesca miracolosa - Libro da colorare
Pesca miracolosa - Libro da colorareFreekidstories
 
Der wunderbare Fischfang
Der wunderbare FischfangDer wunderbare Fischfang
Der wunderbare FischfangFreekidstories
 
Чудесный улов рыбы
Чудесный улов рыбыЧудесный улов рыбы
Чудесный улов рыбыFreekidstories
 
AS HISTÓRIAS QUE JESUS CONTOU - O BOM SAMARITANO
AS HISTÓRIAS QUE JESUS CONTOU - O BOM SAMARITANOAS HISTÓRIAS QUE JESUS CONTOU - O BOM SAMARITANO
AS HISTÓRIAS QUE JESUS CONTOU - O BOM SAMARITANOFreekidstories
 
Der barmherzige Samariter
Der barmherzige SamariterDer barmherzige Samariter
Der barmherzige SamariterFreekidstories
 
LES HISTOIRES RACONTÉES PAR JÉSUS - LE BON SAMARITAIN
LES HISTOIRES RACONTÉES PAR JÉSUS - LE BON SAMARITAINLES HISTOIRES RACONTÉES PAR JÉSUS - LE BON SAMARITAIN
LES HISTOIRES RACONTÉES PAR JÉSUS - LE BON SAMARITAINFreekidstories
 
Истории, рассказанные Иисусом - Добрый самарянин
Истории, рассказанные Иисусом - Добрый самарянинИстории, рассказанные Иисусом - Добрый самарянин
Истории, рассказанные Иисусом - Добрый самарянинFreekidstories
 
As 12 Pedrinhas do Alicerce Aula 1B para crianças menores - Memorização.pdf
As 12 Pedrinhas do Alicerce Aula 1B para crianças menores - Memorização.pdfAs 12 Pedrinhas do Alicerce Aula 1B para crianças menores - Memorização.pdf
As 12 Pedrinhas do Alicerce Aula 1B para crianças menores - Memorização.pdfFreekidstories
 
Les Douze Pierres de Fondation Leçon 1B pour les plus jeunes - La Mémorisatio...
Les Douze Pierres de Fondation Leçon 1B pour les plus jeunes - La Mémorisatio...Les Douze Pierres de Fondation Leçon 1B pour les plus jeunes - La Mémorisatio...
Les Douze Pierres de Fondation Leçon 1B pour les plus jeunes - La Mémorisatio...Freekidstories
 
Biba, sapone e conchiglie
Biba, sapone e conchiglieBiba, sapone e conchiglie
Biba, sapone e conchiglieFreekidstories
 
Le ratel et l'indicateur
Le ratel et l'indicateurLe ratel et l'indicateur
Le ratel et l'indicateurFreekidstories
 
La parabole de la veuve et du juge
La parabole de la veuve et du jugeLa parabole de la veuve et du juge
La parabole de la veuve et du jugeFreekidstories
 
The Parable of the Persistent Widow - Parábola de la viuda y el juez injusto
The Parable of the Persistent Widow - Parábola de la viuda y el juez injustoThe Parable of the Persistent Widow - Parábola de la viuda y el juez injusto
The Parable of the Persistent Widow - Parábola de la viuda y el juez injustoFreekidstories
 
Parabola del giudice e della vedova
Parabola del giudice e della vedovaParabola del giudice e della vedova
Parabola del giudice e della vedovaFreekidstories
 
Притча Иисуса о настойчивой вдове
Притча Иисуса о настойчивой вдовеПритча Иисуса о настойчивой вдове
Притча Иисуса о настойчивой вдовеFreekidstories
 

Mais de Freekidstories (20)

Pêche miraculeuse - Cahier de coloriage.pdf
Pêche miraculeuse - Cahier de coloriage.pdfPêche miraculeuse - Cahier de coloriage.pdf
Pêche miraculeuse - Cahier de coloriage.pdf
 
Der wunderbare Fischfang - Malbuch
Der wunderbare Fischfang - MalbuchDer wunderbare Fischfang - Malbuch
Der wunderbare Fischfang - Malbuch
 
Чудесный улов рыбы - книжка-раскраска
Чудесный улов рыбы - книжка-раскраскаЧудесный улов рыбы - книжка-раскраска
Чудесный улов рыбы - книжка-раскраска
 
Pesca miracolosa - Libro da colorare
Pesca miracolosa - Libro da colorarePesca miracolosa - Libro da colorare
Pesca miracolosa - Libro da colorare
 
Pêche miraculeuse
Pêche miraculeusePêche miraculeuse
Pêche miraculeuse
 
Der wunderbare Fischfang
Der wunderbare FischfangDer wunderbare Fischfang
Der wunderbare Fischfang
 
Чудесный улов рыбы
Чудесный улов рыбыЧудесный улов рыбы
Чудесный улов рыбы
 
Pesca miracolosa.pdf
Pesca miracolosa.pdfPesca miracolosa.pdf
Pesca miracolosa.pdf
 
AS HISTÓRIAS QUE JESUS CONTOU - O BOM SAMARITANO
AS HISTÓRIAS QUE JESUS CONTOU - O BOM SAMARITANOAS HISTÓRIAS QUE JESUS CONTOU - O BOM SAMARITANO
AS HISTÓRIAS QUE JESUS CONTOU - O BOM SAMARITANO
 
Der barmherzige Samariter
Der barmherzige SamariterDer barmherzige Samariter
Der barmherzige Samariter
 
LES HISTOIRES RACONTÉES PAR JÉSUS - LE BON SAMARITAIN
LES HISTOIRES RACONTÉES PAR JÉSUS - LE BON SAMARITAINLES HISTOIRES RACONTÉES PAR JÉSUS - LE BON SAMARITAIN
LES HISTOIRES RACONTÉES PAR JÉSUS - LE BON SAMARITAIN
 
Истории, рассказанные Иисусом - Добрый самарянин
Истории, рассказанные Иисусом - Добрый самарянинИстории, рассказанные Иисусом - Добрый самарянин
Истории, рассказанные Иисусом - Добрый самарянин
 
As 12 Pedrinhas do Alicerce Aula 1B para crianças menores - Memorização.pdf
As 12 Pedrinhas do Alicerce Aula 1B para crianças menores - Memorização.pdfAs 12 Pedrinhas do Alicerce Aula 1B para crianças menores - Memorização.pdf
As 12 Pedrinhas do Alicerce Aula 1B para crianças menores - Memorização.pdf
 
Les Douze Pierres de Fondation Leçon 1B pour les plus jeunes - La Mémorisatio...
Les Douze Pierres de Fondation Leçon 1B pour les plus jeunes - La Mémorisatio...Les Douze Pierres de Fondation Leçon 1B pour les plus jeunes - La Mémorisatio...
Les Douze Pierres de Fondation Leçon 1B pour les plus jeunes - La Mémorisatio...
 
Biba, sapone e conchiglie
Biba, sapone e conchiglieBiba, sapone e conchiglie
Biba, sapone e conchiglie
 
Le ratel et l'indicateur
Le ratel et l'indicateurLe ratel et l'indicateur
Le ratel et l'indicateur
 
La parabole de la veuve et du juge
La parabole de la veuve et du jugeLa parabole de la veuve et du juge
La parabole de la veuve et du juge
 
The Parable of the Persistent Widow - Parábola de la viuda y el juez injusto
The Parable of the Persistent Widow - Parábola de la viuda y el juez injustoThe Parable of the Persistent Widow - Parábola de la viuda y el juez injusto
The Parable of the Persistent Widow - Parábola de la viuda y el juez injusto
 
Parabola del giudice e della vedova
Parabola del giudice e della vedovaParabola del giudice e della vedova
Parabola del giudice e della vedova
 
Притча Иисуса о настойчивой вдове
Притча Иисуса о настойчивой вдовеПритча Иисуса о настойчивой вдове
Притча Иисуса о настойчивой вдове
 

O carrinho quebrado e a lição de perdão

  • 2. Vovô Juca subiu rapidamente as esca- das, e ao abrir a porta do quarto encontrou Toninho chorando. Ele estava segurando seu carrinho de bombeiro favorito, e a escada que fica na carroce- ria estava quebrada. — O Tuca pisou no meu carro de bombeiro e o quebrou — informou Toninho soluçando. — Mas eu não vi — disse Tuca todo triste. — Mas você o quebrou! — gritou Toninho. Pedindo desculpas, Tuca sugeriu que talvez fosse possível consertá-lo. Sentia-se mal por ter quebrado o carrinho, pois pisou nele sem querer. — Deixe-me dar uma olhada — ofereceu o vovô Juca. — Talvez dê para consertá-lo. — Não quero que o Tuca brinque mais com os meus brinquedos! — disse Toninho. — Toninho, agindo assim você não está per- doando — explicou o vovô Juca. — Tuca pediu desculpas e foi sem querer. Toninho olhou para o carrinho quebrado, depois para o Tuca. Era difícil para ele perdoar seu amigo. — Eu já contei para você a história do Dino, o dinossauro? — perguntou o vovô Juca. — Não — respondeu Toninho. — O carro de bombeiro dele também quebrou? Escrito por Katiuscia Giusti Desenhos de Agnes Lemaire, colorido por Doug Calder Copyright © 2005 Aurora Production AG, Suíça www.auroraproduction.com. Impresso na Tailândia
  • 3.
  • 4. — Não exatamente — respon- deu o vovô Juca. — Mas um dia ele cometeu um erro que deixou sua irmã bem triste.Que tal descermos para a oficina com seu carrinho e enquanto eu tento consertá-lo conto a história do Dino? Chovera durante vários dias e Dino passara todo esse tempo dentro da caverna onde sua família morava planejando jogos para brin- car com seus amigos depois que parasse de chover. Naquele dia finalmente ficou ensola- rado, e Dino correu à procura de seus melho- res amigos, Lilico e Susi, para perguntar se queriam brincar com ele. — Lilico! — chamou Dino. — Susi! Cadê vocês? Lilico colocou a cabeça fora da sua casa: — Estou aqui. Quais são as novidades? — Você e Susi querem brincar comigo? Estou com vontade de correr e brincar — afirmou ele. — Eu também — concordou Lilico. — Vamos procurar a Susi. Os dois amigos chegaram à casa de Susi e lhe perguntaram se ela gostaria de brincar com eles. Susi também mal podia esperar pra brincar, então os três amigos saíram em direção à floresta ali perto para
  • 5.
  • 6. brincar. Decidiram brincar um tipo de “pique-bandeira” diferente, com uma só bandeira a ser conquistada. Um dos amigos esconderia a bandeira e a prote- geria, e os outros dois tentariam pegá-la. Lilico foi o primeiro protetor da bandeira. Susi e Dino teriam que capturá-la. — Um... dois... três... — começaram a contar Dino e Susi. Lilico saiu com a bandeira para escondê-la. Ele a colocou cuidadosamente dentro do oco de uma grande árvore. — Quarenta e nove... cinqüenta! — disse Dino em voz alta. — Lá vamos nós atrás da bandeira! — Não se eu pegar vocês primeiro — res- pondeu Lilico. Dino procurou debaixo de moitas e gran- des pedras, mas nem sinal da bandeira. De repente ele ouviu um som brincalhão e estridente vindo de Susi. Ela tinha encontrado a ban- deira, mas Lilico a vira antes de ela pegá-la, e correu para capturá- la. — É a minha chance, — pensou Dino, correndo em direção à arvore oca, onde agora podia ver a bandeira.
  • 7.
  • 8. — Viva! — gritou Dino, pegando-a. — Achei a bandeira! — E saiu correndo com a bandeira na mão, mas Lilico se aproximava rapidamente por trás. Dino correu até o limite da floresta e entrou numa campina grande. — Ah, ah! Você não consegue me pegar, Lilico! — Dino! Pare! — ouviu-se um alto grito. Mas era tarde demais. Dino tinha corrido bem por cima do canteiro de flores de sua irmã Dina. Ele não percebeu, enquanto corria, mas agora muitas das flores tinham sido piso- teadas e estavam todas amassadas. — Xii! — disse Lilico, sacudindo a cabeça ao ver o que Dino tinha feito. Susi saiu correndo da floresta para ver o que tinha acontecido. — Olhe o que você fez, Dino! — disse Dina. Ela ficou zangada por causa de todo o tempo e cuidado que investira no jardim. Dino não tinha intenção de arruinar as flores de Dina e não sabia direito como reagir nem o que dizer. Aí reparou que a cerca que geralmente protegia o jardim não estava lá. — Onde está a cerca? — perguntou ele — Se a cerca estivesse aqui, eu não teria pisado nas suas flores.
  • 9.
  • 10. Dina ficou ainda mais zangada. Ela começou a dizer o nome das várias flores que Dino tinha arruinado e men- cionou como tinham demorado tanto para crescer. Dino retrucou que era culpa de Dina por não ter uma cerca no canteiro. — Esperem, por favor! — clamou Lilico. — Não é certo gritar um com o outro. Deve haver uma maneira de resolver essa situação. Dina enxugou as lágrimas. — Choveu tanto que a cerca caiu, porque a terra virou lama — explicou Dina. — É por isso que está sem cerca. — Por favor, me desculpe — disse Dino. — Eu deveria prestar mais atenção por onde ando. — Talvez possamos fazer algo para ajudar a Dina a consertar o jardim — sugeriu Susi. — Mas o quê? — perguntou Dina. — As flores estão arruinadas! — Podemos ajudá-la a levantar a cerca, para isso não voltar a acontecer — disse Lilico. — E colocar escoras nas plantas que ficaram curvadas para baixo para elas ficarem de pé — acrescen- tou Dino. Terra
  • 11.
  • 12. — Não vai funcionar — disse Dina com tristeza. — Vou ter que arrancar tudo e plantar flores novas. Ainda estou com raiva de você, Dino! — Sei que está zangada, mas foi sem querer e Dino pediu desculpas. Você vai perdoá-lo? — disse Susi. — Nós podemos trabalhar juntos e tentar arrumar tudo. Sei que dá para salvar algumas flores, e com bastante cuidado e carinho, elas vão se recuperar. — Você tem razão, Susi — disse Dina, e logo depois pediu desculpas a Dino por ter se zangado com ele. —Eu lhe perdôo e ficarei feliz se me ajuda- rem a recuperar o jardim. Dino sorriu para sua irmã. — Muito obrigado por me desculpar, Dina. Você cuida tão bem do seu jardim! Sinto muito pela bagunça que fiz. Vou começar logo montando de novo a cerca para você, se quiser. Dina agradeceu a gentileza e mencionou que havia possibilidade de algumas das flores se recuperarem bem com uns cuida- dos a mais. Dino foi buscar as ferramen- tas necessárias para ajudar Dina. Susi e Lilico também se ofereceram para dar
  • 13.
  • 14. uma mãozinha. Não demorou muito e o canteiro de Dina estava lindo novamente. Dino colocou uma placa na cerca: “Cuidado com o canteiro de flores.” Ele também trouxe para sua irmã novas mudas e sementes para plantar no jardim. Dina ficou muito feliz! — Tuca, eu lhe perdôo por quebrar meu caminhão sem querer — disse Toninho. — Sinto muito por ter ficado bravo com você. Por favor, me perdoe, eu deveria ter guardado o cami- nhão na prateleira em vez de deixá-lo no chão. — Por favor me perdoe por quebrá-lo. Vou tentar ser mais cuidadoso da próxima vez — respondeu Tuca. — Talvez eu possa lhe emprestar o meu caminhão de bombeiro para você brincar até o seu ser consertado. — Obrigado, eu gostaria muito disso! — Olha, garotos, acho que este caminhão vai ficar ótimo! — disse vovô Juca. — Depois que a cola secar, vai ficar como novo. — Muito obrigado, vovô! — exclamou Toninho. — O senhor consertou direitinho!
  • 15.
  • 16. Todos cometem erros, e preci- sam de perdão. Perdoar é amar. Moral: