O documento discute como as crianças eram aterrorizadas pelos "Outros", uma referência às opiniões e críticas de outros sobre suas ações. A autora descreve como as mães usavam a ameaça dos "Outros" para controlar o comportamento das crianças e como essa influência persistiu na adolescência e vida adulta, ainda que em menor grau. No final, ela encoraja o leitor a não se importar muito com a opinião dos "Outros" e sim seguir o que Deus sussurra dentro de si.
1. OS OUTROS É admirável o esforço que os meios de comunicação estão fazendo para conscientizar a sociedade sobre a importância de proteger as crianças. Mas, pra ser franca, quando eu era pequena não tinha medo nenhum de bicho-papão, mula-sem-cabeça ou de bruxa malvada.
2. Quem me aterrorizava era outro tipo de monstro. Eles atacavam em bando. Chamavam-se OS OUTROS. Nada podia ser mais danoso que OS OUTROS...
3. As crianças acordavam de manhã já pensando neles. Quer dizer, as crianças não: as mamães. Era com OS OUTROS que elas nos ameaçavam caso não nos comportássemos direito! Se não estudássemos, OS OUTROS nos chamariam de burros.
4. Se não fôssemos amigos de toda a classe, OS OUTROS nos apelidariam de bicho-do-mato. Se não emprestássemos nossos brinquedos, OS OUTROS nunca mais brincariam conosco.
5. E o pior é que as mães não mantinham a lógica do seu pensamento. 'Mas mãe, todo mundo dorme na casa dos amigos??' Eu lá quero saber DOS OUTROS? Só me interessa você!
6. Era de pirar a cabeça de qualquer um. Não víamos a hora de crescer para nos vermos livres daquela perseguição. Veio a adolescência, e que desespero:descobrimos que OS OUTROS estavam mais fortes do que nunca,ávidos por liquidar com nossa reputação. 'Você vai na festa com esta calça toda furada?
7. O que OS OUTROS vão dizer??' 'Filha minha não vai a festa sozinha com o namorado, não vou deixar que vire comentário na boca DOS OUTROS', dizia a mãe de uma amiga, naquela época... Não tinha escapatória: aos poucos fomos descobrindo que OS OUTROS habitavam o planeta inteiro, estavam de olho em todas as nossas ações, prontos para criticar nossas atitudes e ferrar com nossa felicidade.
8. Hoje até que OS OUTROS já não nos assustam tanto. Passamos por poucas e boas e, no final das contas, a opinião deles não mudou o rumo da nossa história!
9. Mas ninguém em sã consciência pode se considerar totalmente indiferente a eles. OS OUTROS ainda dizem horrores de nós.
10. Ainda têm o poder de nos etiquetar, de nos estigmatizar. A gente bem que tenta não levá-los a sério, mas sempre que bate uma vontade de entregar os pontos ou de chorar no meio de uma discussão, pensamos:
11. Ah, Eu não vou dar este gostinho para OS OUTROS... Olhe... Está para existir um monstro mais funesto do que aquele que poda a nossa liberdade! Mas eu quero lhe dizer uma coisa, para encerrar:
12. Não dê muita bola para o que OS OUTROS pensam. Isso não fará de você uma pessoa melhor. Mas escute atento o que dentro de você DEUS sussurra a cada ação ou pensamento.
13. Isso, com toda a certeza, vai fazer toda diferença em sua vida! Pense nisso...
14. Uma coisaaprendidurante a minhavida, sofrernao e a piorcoisaqueexiste. Desobedecer a Deus e a pior de todas as coisas. Sinceramente, Fernanda Torres/2011 fftores65@hotmail.com
15. O coração do homem traça o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos. Provérbios 16:9