SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Baixar para ler offline
Comércio internacional de	produtos
agropecuários
O	papel do	MAPA	e	da	Conab
ü COMÉRCIO AGRÍCOLA DA AMÉRICA LATINA E CARIBE
ü TARIFAS E ACORDOS COMERCIAIS NA REGIÃO
ü O PAPEL DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA NAS NEGOCIAÇÕES
INTERNACIONAIS
ü COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL DO MINSTÉRIO DA
AGRICULTURA DO BRASIL (Lucy)
SUMÁRIO DA APRESENTAÇÃO
Exportações totais per capita (2014)
Países desenvolvidos têm comércio internacional mais intenso que países em
desenvolvimento
Fonte: OMC
Exportações agrícolas(2014)
Fonte: OMC
Importações agrícolas(2014)
Fonte: OMC
Saldo comercial agrícola (2014)
Exportações elevadas e importações baixas - países da ALC obtém elevados
saldos comerciais agrícolas
Fonte: OMC
As tarifas médias aplicadas pelos países da ALC
são elevadas
Fonte: OMC
A ALADI é o maior grupo latino-americano de integração.
Criação: Tratado de Montevidéu assinado em 12 de agosto de 1980
Membros: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México,
Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela (Nicarágua em processo de adesão)
Objetivos: promover a criação de uma área de preferências econômicas na região,
objetivando um mercado comum latino-americano, através de três mecanismos:
- preferência tarifária regional, aplicada a produtos originários dos países-
membros frente às tarifas em vigor para terceiros países;
- acordos de alcance regional (comuns a todos os países-membros); e
- acordos de alcance parcial, com a participação de dois ou mais países da área.
O Tratado de Montevidéu 1980 está aberto à adesão de qualquer país latino-
americano.
Associação Latino Americana de Integração
(ALADI)
Acordos dos quais o Brasil faz parte:
Acordos no âmbito da ALADI
• Preferência Tarifária Regional entre
países da ALADI (PTR-04)
• Acordo de Sementes entre países da
ALADI (AG-02)
• Acordo de Bens Culturais entre
países da ALADI (AR-07)
• Brasil - Uruguai (ACE-02)
• Brasil - Argentina (ACE-14)
• Mercosul (ACE-18)
• Mercosul - Chile (ACE-35)
• Mercosul - Bolívia (ACE-36)
• Brasil - México (ACE-53)
• Mercosul - México (ACE-54)
• Automotivo Mercosul - México
(ACE-55)
• Mercosul - Peru (ACE-58)
• Mercosul - Colômbia, Equador e
Venezuela (ACE-59)
• Brasil - Guiana (ACE-38)
• Brasil - Suriname (ACE-41)
• Mercosul - Cuba (ACE-62)
Os acordos garantem tratamento tarifário preferencial aos seus membros. Todos os
membros iniciais da ALADI outorgam sobre suas importações recíprocas uma
preferência tarifária
Diversos Acordos de Alcance Parcial já atingiram o livre comércio
Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos
• Convênio assinado por doze Bancos Centrais da região
• O CCR foi concebido, originalmente, com o propósito de facilitar o intercâmbio
comercial da região, ao reduzir as transferências internacionais num cenário de
escassez de divisas que marcou a década de 80.
• Os pagamentos derivados do comércio dos países-membros são cursados e
compensados durante períodos de quatro meses.
• Ao final de cada quadrimestre somente é transferido ou recebido, o saldo global do
Banco Central de cada país com o resto.
Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML)
• O SML é um sistema de pagamentos destinado a operações comerciais no exterior
que permite que os importadores e exportadores de Argentina, Brasil e Uruguai
realizem pagamentos e cobranças em suas respectivas moedas.
• Não há a necessidade de se realizar as operações de câmbio moeda local-dólar e
dólar-moeda local nos pagamentos e recebimentos.
Acordos Comerciais de países/blocos
selecionados
Países/Blocos
Comerciais
Em
vigor
Acordos em
Negociação
UE 39 12
Chile 28 -
Rússia 19 4
Índia 16 4
Japão 14 3
Estados Unidos 14 2
China 13 3
Mercosul 8 9
*em 4 anos
Oportunidades: distribuição desigual do
consumo e dos recursos
ü51%	da	população	mundial
ü19%	do	PIB
ü18%	de	terra	disponível
ü23%	de	água	renovável
Consumo
(%	mundo)
28%	aves	
20%	bovinos	
31%	lácteos
37%	açúcar
Bangladesh,	Butão,	Brunei,	Camboja,	China,	Hong	Kong,	Índia,	Indonésia,	Laos,	Macao,	Malásia,	Mianmar,	Nepal,	Paquistão,	Filipinas,	Cingapura,	
Sri	Lanka,	Tailândia,	Timor	Leste	e	Vietnã	
=	100.000	pessoas
Acesso a mercado para produtos agropecuários e
agroindustriais
promoção
Acordos da OMC
Fundamento jurídico do sistema
internacional de comércio.
Como garantir que os consumidores tenham alimentos
seguros?
Quais são os padrões adequados para considerar um “alimento
SEGURO”?
Como garantir que regulamentos de segurança e saúde não
sejam utilizados como justificativa para proteger produtores
domésticos?
Acordo SPS/OMC
Os países podem ter seus próprios padrões (nível
adequado de proteção)
Fundamentados cientificamente
Aplicados APENAS para proteger a saúde (homem,
animal e vegetal)
NÃO podem discriminar países com condições
idênticas ou similares
Medida x Barreira
Acordo SPS/OMC
HARMONIZAR: uso de guias, recomendações e
padrões internacionais
Sanidade animalSanidade vegetal Inocuidade alimentar
O papel do Ministério da Agricultura
Negociações: sanitárias
fitossanitárias
Certificação oficial
bilaterais
multilaterais
Requisitos justos para o
produtor brasileiro
Participação na definição dos padrões de referência
internacionais
Cooperação Técnica Internacional do	MAPA
Contribuição para	a	Gestão
do	Sistema	Público de	Abastecimentoe	
Comercializaçãode	Alimentos
Âmbito MAPA
CONAB
CONAB
CTI no Âmbito MAPA
Legislação
Núcleo
Cooperação
MAPA
Ponto Focal
CONAB
MRE
Embaixadas
Marcos Legais Adotados pelo Governo Brasileiro
Nações Unidas
1970: conceito de cooperação técnica
1978: Diretrizes e Recomendações
Constituição de 1988
Artigo 4: Princípios das R.I. do Brasil:
IX - Cooperação entre os
povos para o progresso
da humanidade.
Artigo 84: Compete a PR:
VIII - celebrar tratados,
convenções e atos
internacionais, sujeitos
a referendo do C.N.
Decreto 7304/2010
Áreas de Competência do MRE
IV Programas de coop. internacional
Art. 41.: ABC/MRE
Representante oficial do Gov.
brasileiro nas ações de
cooperação técnica internacional
Direito Público Internacional
Projeto de CTI
Validade
Ajuste Complementar
específico
Acordo Básico de Cooperação
entre Governos
Cooperação Técnica Internacional (CTI)
Promove mudanças estruturais:
sociais e econômicasInstrumento de desenvolvimento
“Sem conotação
comercial”
“Sem ônus”
Transfere ou Compartilha:	- conhecimen
- experiência
- boas-prática
Mecanismos de Apoio:
- ajuda financeira;
- apoio técnico;
- formação de recursos humanos
- transferência de tecnologia;
- dação de equipamentos e materi
- consultoria;
- complemento de infraestrutura.
Modalidades:
- técnica;
- científica;
- financeira;
- tecnológica,
- outras. Produtos
compartilhados
CTI - Bilateral, Trilateral e/ou
Multilateral
Países
Participantes
Rede Regional
Tema:
“Abastecimento”
CONABMAPA:
Núcleo de Cooperação
Cooperação
Articulação :
- ABC/MRE;
- Embaixadas.
- Ferramentas Técnicas ;
- Instrumentos de Políticas.
- Existente: A. Complementar
- Novo: Interministerial
Instrumentos
Internacionais
Intra-Rede
Instrumentos de CTI Vigentes
Instrumento	
Internacional Países	Participantes
Bolivia Costa	Rica Chile Equador
Guatemal
a Panamá Paraguai
São	Vicente	 e	
Granadinas	 Venezuela
Acodo	 Básico	
Cooperação X X X X X X
Ajuste	(s)	
Complementar	 (es) X X X X X X
MoU	MAPA X X X X X
Fonte:		http://dai-mre.serpro.gov.br	e	SRI/MAPA
Bolivia:	Memorando	de	Entendimento	sobre	cooperação	na	área	de	Segurança	Sanitária	e	Fitossanitária	
de	Produtos	de	Origem	Animal	e	Vegetal,	2007.
Memorando	para	Cooperação	Agropecuária	e	Agroalimentar	entre	o	Ministério	da	Agricultura,	
Pecuária	e	Abastecimento	da	República	Federativa	do	Brasil	e	o	Ministério	do	Desenvolvimento	Rural	e	
Terras	do	Estado	Plurinacional	da	Bolívia,	2012.
Chile:		MAPA	e	Ministério	da	Agricultura	do	Chile,	2006.
Termos	de	Referência	CCA	Brasil-Chile,	2006.
Panamá:		MAPA	e	o	Instituto	Panamenho	de	Cooperativas,	2008
Paraguai:	Projeto	ABC	"Apoio	à	implementação	do	programa	nacional	para	o	desenvolvimento	da	cadeia	
produtiva	leiteira	no	Paraguai".2009.
Venezuela: MoU	entre	a	Embrapa	e	o	Instituto	Nacional	de	Investigações	Agrícolas	da	Venezuela,		2005
Projeto	ABC	"Fortalecimento	da	Sanidade	Agropecuária	na	Venezuela",	2010.
Instrumentos Interministeriais Celebrados com o MAPA:
Afeganistão, Albânia, Alemanha, Angola, Argentina, Bolivia, Botsuana, Burundi, Cabo Verde, Canadá, Chile, China,
Camarões, Comissão Europeia, Costa do Marfim, Croácia, Egito, Estados Unidos, Etiópia, FAO, Filipinas, França,
Geórgia, Haiti, Hungria, IBAS, Índia, Irã, Indonésia, Líbia, Moçambique, Mongólia, Namíbia, Panamá, Paraguai, Peru,
Portugal,República Dominicana,Ruanda,Rússia,Sérvia,Síria, Sudão,Tunísia, Uzbequistão,Venezuela e Ucrânia.
Obrigada!
Lucy	França Frota
Coordenadorade	Cooperação Internacional
Coordenação-Geral de	Investimentos e	Cooperação
Departamento	de	Promoção Internacional	do	Agronegócio
Secretaria de	Relações Internacionais
Eduardo	Sampaio Marques
Secretaria de	Relações Internacionais

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Comércio agrícola ALC e papel MAPA

Dinamizacao da Vertente Economica da CPLP: Banco e Fundos,Drs Gil Alves,MBA
Dinamizacao da Vertente Economica da CPLP: Banco e Fundos,Drs Gil Alves,MBADinamizacao da Vertente Economica da CPLP: Banco e Fundos,Drs Gil Alves,MBA
Dinamizacao da Vertente Economica da CPLP: Banco e Fundos,Drs Gil Alves,MBAGil Alves
 
Direito econômico - Rodada de Doha
Direito econômico - Rodada de DohaDireito econômico - Rodada de Doha
Direito econômico - Rodada de DohaAlinne Gomes
 
Aula 58 o gatt e a unctad
Aula 58   o gatt e a unctadAula 58   o gatt e a unctad
Aula 58 o gatt e a unctadpetecoslides
 
Potenciais de Exportação para a América Latina
Potenciais de Exportação para a América LatinaPotenciais de Exportação para a América Latina
Potenciais de Exportação para a América LatinaABRACOMEX
 
Mercosul
MercosulMercosul
Mercosularoudus
 
Pet desafios agronegócio_2016.05.30
Pet desafios agronegócio_2016.05.30Pet desafios agronegócio_2016.05.30
Pet desafios agronegócio_2016.05.30equipeagroplus
 
Políticas Públicas que Impactam o Agronegócio
Políticas Públicas que Impactam o AgronegócioPolíticas Públicas que Impactam o Agronegócio
Políticas Públicas que Impactam o AgronegócioANCP Ribeirão Preto
 
Acordo MERCOSUL e União Europeia: Mais de US$ 150 bilhões em Negócios
Acordo MERCOSUL e União Europeia: Mais de US$ 150 bilhões em NegóciosAcordo MERCOSUL e União Europeia: Mais de US$ 150 bilhões em Negócios
Acordo MERCOSUL e União Europeia: Mais de US$ 150 bilhões em NegóciosABRACOMEX
 
Minas Gerais: Governo lança sétima edição do Panorama do Comércio Exterior do...
Minas Gerais: Governo lança sétima edição do Panorama do Comércio Exterior do...Minas Gerais: Governo lança sétima edição do Panorama do Comércio Exterior do...
Minas Gerais: Governo lança sétima edição do Panorama do Comércio Exterior do...Rural Pecuária
 

Semelhante a Comércio agrícola ALC e papel MAPA (20)

Dinamizacao da Vertente Economica da CPLP: Banco e Fundos,Drs Gil Alves,MBA
Dinamizacao da Vertente Economica da CPLP: Banco e Fundos,Drs Gil Alves,MBADinamizacao da Vertente Economica da CPLP: Banco e Fundos,Drs Gil Alves,MBA
Dinamizacao da Vertente Economica da CPLP: Banco e Fundos,Drs Gil Alves,MBA
 
Aladi
AladiAladi
Aladi
 
Aladi
AladiAladi
Aladi
 
Aladi
AladiAladi
Aladi
 
Comunidade do Caribe
Comunidade do CaribeComunidade do Caribe
Comunidade do Caribe
 
Exportação França
Exportação FrançaExportação França
Exportação França
 
Direito econômico - Rodada de Doha
Direito econômico - Rodada de DohaDireito econômico - Rodada de Doha
Direito econômico - Rodada de Doha
 
Aula 58 o gatt e a unctad
Aula 58   o gatt e a unctadAula 58   o gatt e a unctad
Aula 58 o gatt e a unctad
 
Potenciais de Exportação para a América Latina
Potenciais de Exportação para a América LatinaPotenciais de Exportação para a América Latina
Potenciais de Exportação para a América Latina
 
Mercosul
MercosulMercosul
Mercosul
 
Pet desafios agronegócio_2016.05.30
Pet desafios agronegócio_2016.05.30Pet desafios agronegócio_2016.05.30
Pet desafios agronegócio_2016.05.30
 
Globalização e os Blocos Econômicos
Globalização e os Blocos EconômicosGlobalização e os Blocos Econômicos
Globalização e os Blocos Econômicos
 
Aula 31 blocos econômicos
Aula 31   blocos econômicosAula 31   blocos econômicos
Aula 31 blocos econômicos
 
Mercosul
MercosulMercosul
Mercosul
 
Mercosul
MercosulMercosul
Mercosul
 
Políticas Públicas que Impactam o Agronegócio
Políticas Públicas que Impactam o AgronegócioPolíticas Públicas que Impactam o Agronegócio
Políticas Públicas que Impactam o Agronegócio
 
Mercosul slides
Mercosul slidesMercosul slides
Mercosul slides
 
Acordo MERCOSUL e União Europeia: Mais de US$ 150 bilhões em Negócios
Acordo MERCOSUL e União Europeia: Mais de US$ 150 bilhões em NegóciosAcordo MERCOSUL e União Europeia: Mais de US$ 150 bilhões em Negócios
Acordo MERCOSUL e União Europeia: Mais de US$ 150 bilhões em Negócios
 
Minas Gerais: Governo lança sétima edição do Panorama do Comércio Exterior do...
Minas Gerais: Governo lança sétima edição do Panorama do Comércio Exterior do...Minas Gerais: Governo lança sétima edição do Panorama do Comércio Exterior do...
Minas Gerais: Governo lança sétima edição do Panorama do Comércio Exterior do...
 
Paraguai, País de Oportunidades
Paraguai, País de OportunidadesParaguai, País de Oportunidades
Paraguai, País de Oportunidades
 

Mais de FAO

Nigeria
NigeriaNigeria
NigeriaFAO
 
Niger
NigerNiger
NigerFAO
 
Namibia
NamibiaNamibia
NamibiaFAO
 
Mozambique
MozambiqueMozambique
MozambiqueFAO
 
Zimbabwe takesure
Zimbabwe takesureZimbabwe takesure
Zimbabwe takesureFAO
 
Zimbabwe
ZimbabweZimbabwe
ZimbabweFAO
 
Zambia
ZambiaZambia
ZambiaFAO
 
Togo
TogoTogo
TogoFAO
 
Tanzania
TanzaniaTanzania
TanzaniaFAO
 
Spal presentation
Spal presentationSpal presentation
Spal presentationFAO
 
Rwanda
RwandaRwanda
RwandaFAO
 
Nigeria uponi
Nigeria uponiNigeria uponi
Nigeria uponiFAO
 
The multi-faced role of soil in the NENA regions (part 2)
The multi-faced role of soil in the NENA regions (part 2)The multi-faced role of soil in the NENA regions (part 2)
The multi-faced role of soil in the NENA regions (part 2)FAO
 
The multi-faced role of soil in the NENA regions (part 1)
The multi-faced role of soil in the NENA regions (part 1)The multi-faced role of soil in the NENA regions (part 1)
The multi-faced role of soil in the NENA regions (part 1)FAO
 
Agenda of the launch of the soil policy brief at the Land&Water Days
Agenda of the launch of the soil policy brief at the Land&Water DaysAgenda of the launch of the soil policy brief at the Land&Water Days
Agenda of the launch of the soil policy brief at the Land&Water DaysFAO
 
Agenda of the 5th NENA Soil Partnership meeting
Agenda of the 5th NENA Soil Partnership meetingAgenda of the 5th NENA Soil Partnership meeting
Agenda of the 5th NENA Soil Partnership meetingFAO
 
The Voluntary Guidelines for Sustainable Soil Management
The Voluntary Guidelines for Sustainable Soil ManagementThe Voluntary Guidelines for Sustainable Soil Management
The Voluntary Guidelines for Sustainable Soil ManagementFAO
 
GLOSOLAN - Mission, status and way forward
GLOSOLAN - Mission, status and way forwardGLOSOLAN - Mission, status and way forward
GLOSOLAN - Mission, status and way forwardFAO
 
Towards a Global Soil Information System (GLOSIS)
Towards a Global Soil Information System (GLOSIS)Towards a Global Soil Information System (GLOSIS)
Towards a Global Soil Information System (GLOSIS)FAO
 
GSP developments of regional interest in 2019
GSP developments of regional interest in 2019GSP developments of regional interest in 2019
GSP developments of regional interest in 2019FAO
 

Mais de FAO (20)

Nigeria
NigeriaNigeria
Nigeria
 
Niger
NigerNiger
Niger
 
Namibia
NamibiaNamibia
Namibia
 
Mozambique
MozambiqueMozambique
Mozambique
 
Zimbabwe takesure
Zimbabwe takesureZimbabwe takesure
Zimbabwe takesure
 
Zimbabwe
ZimbabweZimbabwe
Zimbabwe
 
Zambia
ZambiaZambia
Zambia
 
Togo
TogoTogo
Togo
 
Tanzania
TanzaniaTanzania
Tanzania
 
Spal presentation
Spal presentationSpal presentation
Spal presentation
 
Rwanda
RwandaRwanda
Rwanda
 
Nigeria uponi
Nigeria uponiNigeria uponi
Nigeria uponi
 
The multi-faced role of soil in the NENA regions (part 2)
The multi-faced role of soil in the NENA regions (part 2)The multi-faced role of soil in the NENA regions (part 2)
The multi-faced role of soil in the NENA regions (part 2)
 
The multi-faced role of soil in the NENA regions (part 1)
The multi-faced role of soil in the NENA regions (part 1)The multi-faced role of soil in the NENA regions (part 1)
The multi-faced role of soil in the NENA regions (part 1)
 
Agenda of the launch of the soil policy brief at the Land&Water Days
Agenda of the launch of the soil policy brief at the Land&Water DaysAgenda of the launch of the soil policy brief at the Land&Water Days
Agenda of the launch of the soil policy brief at the Land&Water Days
 
Agenda of the 5th NENA Soil Partnership meeting
Agenda of the 5th NENA Soil Partnership meetingAgenda of the 5th NENA Soil Partnership meeting
Agenda of the 5th NENA Soil Partnership meeting
 
The Voluntary Guidelines for Sustainable Soil Management
The Voluntary Guidelines for Sustainable Soil ManagementThe Voluntary Guidelines for Sustainable Soil Management
The Voluntary Guidelines for Sustainable Soil Management
 
GLOSOLAN - Mission, status and way forward
GLOSOLAN - Mission, status and way forwardGLOSOLAN - Mission, status and way forward
GLOSOLAN - Mission, status and way forward
 
Towards a Global Soil Information System (GLOSIS)
Towards a Global Soil Information System (GLOSIS)Towards a Global Soil Information System (GLOSIS)
Towards a Global Soil Information System (GLOSIS)
 
GSP developments of regional interest in 2019
GSP developments of regional interest in 2019GSP developments of regional interest in 2019
GSP developments of regional interest in 2019
 

Comércio agrícola ALC e papel MAPA

  • 2. ü COMÉRCIO AGRÍCOLA DA AMÉRICA LATINA E CARIBE ü TARIFAS E ACORDOS COMERCIAIS NA REGIÃO ü O PAPEL DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA NAS NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS ü COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL DO MINSTÉRIO DA AGRICULTURA DO BRASIL (Lucy) SUMÁRIO DA APRESENTAÇÃO
  • 3. Exportações totais per capita (2014) Países desenvolvidos têm comércio internacional mais intenso que países em desenvolvimento Fonte: OMC
  • 6. Saldo comercial agrícola (2014) Exportações elevadas e importações baixas - países da ALC obtém elevados saldos comerciais agrícolas Fonte: OMC
  • 7. As tarifas médias aplicadas pelos países da ALC são elevadas Fonte: OMC
  • 8. A ALADI é o maior grupo latino-americano de integração. Criação: Tratado de Montevidéu assinado em 12 de agosto de 1980 Membros: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela (Nicarágua em processo de adesão) Objetivos: promover a criação de uma área de preferências econômicas na região, objetivando um mercado comum latino-americano, através de três mecanismos: - preferência tarifária regional, aplicada a produtos originários dos países- membros frente às tarifas em vigor para terceiros países; - acordos de alcance regional (comuns a todos os países-membros); e - acordos de alcance parcial, com a participação de dois ou mais países da área. O Tratado de Montevidéu 1980 está aberto à adesão de qualquer país latino- americano. Associação Latino Americana de Integração (ALADI)
  • 9. Acordos dos quais o Brasil faz parte: Acordos no âmbito da ALADI • Preferência Tarifária Regional entre países da ALADI (PTR-04) • Acordo de Sementes entre países da ALADI (AG-02) • Acordo de Bens Culturais entre países da ALADI (AR-07) • Brasil - Uruguai (ACE-02) • Brasil - Argentina (ACE-14) • Mercosul (ACE-18) • Mercosul - Chile (ACE-35) • Mercosul - Bolívia (ACE-36) • Brasil - México (ACE-53) • Mercosul - México (ACE-54) • Automotivo Mercosul - México (ACE-55) • Mercosul - Peru (ACE-58) • Mercosul - Colômbia, Equador e Venezuela (ACE-59) • Brasil - Guiana (ACE-38) • Brasil - Suriname (ACE-41) • Mercosul - Cuba (ACE-62) Os acordos garantem tratamento tarifário preferencial aos seus membros. Todos os membros iniciais da ALADI outorgam sobre suas importações recíprocas uma preferência tarifária Diversos Acordos de Alcance Parcial já atingiram o livre comércio
  • 10. Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos • Convênio assinado por doze Bancos Centrais da região • O CCR foi concebido, originalmente, com o propósito de facilitar o intercâmbio comercial da região, ao reduzir as transferências internacionais num cenário de escassez de divisas que marcou a década de 80. • Os pagamentos derivados do comércio dos países-membros são cursados e compensados durante períodos de quatro meses. • Ao final de cada quadrimestre somente é transferido ou recebido, o saldo global do Banco Central de cada país com o resto. Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML) • O SML é um sistema de pagamentos destinado a operações comerciais no exterior que permite que os importadores e exportadores de Argentina, Brasil e Uruguai realizem pagamentos e cobranças em suas respectivas moedas. • Não há a necessidade de se realizar as operações de câmbio moeda local-dólar e dólar-moeda local nos pagamentos e recebimentos.
  • 11. Acordos Comerciais de países/blocos selecionados Países/Blocos Comerciais Em vigor Acordos em Negociação UE 39 12 Chile 28 - Rússia 19 4 Índia 16 4 Japão 14 3 Estados Unidos 14 2 China 13 3 Mercosul 8 9
  • 12. *em 4 anos Oportunidades: distribuição desigual do consumo e dos recursos ü51% da população mundial ü19% do PIB ü18% de terra disponível ü23% de água renovável Consumo (% mundo) 28% aves 20% bovinos 31% lácteos 37% açúcar Bangladesh, Butão, Brunei, Camboja, China, Hong Kong, Índia, Indonésia, Laos, Macao, Malásia, Mianmar, Nepal, Paquistão, Filipinas, Cingapura, Sri Lanka, Tailândia, Timor Leste e Vietnã = 100.000 pessoas
  • 13. Acesso a mercado para produtos agropecuários e agroindustriais promoção
  • 14. Acordos da OMC Fundamento jurídico do sistema internacional de comércio. Como garantir que os consumidores tenham alimentos seguros? Quais são os padrões adequados para considerar um “alimento SEGURO”? Como garantir que regulamentos de segurança e saúde não sejam utilizados como justificativa para proteger produtores domésticos?
  • 15. Acordo SPS/OMC Os países podem ter seus próprios padrões (nível adequado de proteção) Fundamentados cientificamente Aplicados APENAS para proteger a saúde (homem, animal e vegetal) NÃO podem discriminar países com condições idênticas ou similares Medida x Barreira
  • 16. Acordo SPS/OMC HARMONIZAR: uso de guias, recomendações e padrões internacionais Sanidade animalSanidade vegetal Inocuidade alimentar
  • 17. O papel do Ministério da Agricultura Negociações: sanitárias fitossanitárias Certificação oficial bilaterais multilaterais Requisitos justos para o produtor brasileiro Participação na definição dos padrões de referência internacionais
  • 18. Cooperação Técnica Internacional do MAPA Contribuição para a Gestão do Sistema Público de Abastecimentoe Comercializaçãode Alimentos
  • 20. CTI no Âmbito MAPA Legislação Núcleo Cooperação MAPA Ponto Focal CONAB MRE Embaixadas
  • 21. Marcos Legais Adotados pelo Governo Brasileiro Nações Unidas 1970: conceito de cooperação técnica 1978: Diretrizes e Recomendações Constituição de 1988 Artigo 4: Princípios das R.I. do Brasil: IX - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade. Artigo 84: Compete a PR: VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do C.N. Decreto 7304/2010 Áreas de Competência do MRE IV Programas de coop. internacional Art. 41.: ABC/MRE Representante oficial do Gov. brasileiro nas ações de cooperação técnica internacional Direito Público Internacional Projeto de CTI Validade Ajuste Complementar específico Acordo Básico de Cooperação entre Governos
  • 22. Cooperação Técnica Internacional (CTI) Promove mudanças estruturais: sociais e econômicasInstrumento de desenvolvimento “Sem conotação comercial” “Sem ônus” Transfere ou Compartilha: - conhecimen - experiência - boas-prática Mecanismos de Apoio: - ajuda financeira; - apoio técnico; - formação de recursos humanos - transferência de tecnologia; - dação de equipamentos e materi - consultoria; - complemento de infraestrutura. Modalidades: - técnica; - científica; - financeira; - tecnológica, - outras. Produtos compartilhados
  • 23. CTI - Bilateral, Trilateral e/ou Multilateral Países Participantes Rede Regional Tema: “Abastecimento” CONABMAPA: Núcleo de Cooperação Cooperação Articulação : - ABC/MRE; - Embaixadas. - Ferramentas Técnicas ; - Instrumentos de Políticas. - Existente: A. Complementar - Novo: Interministerial Instrumentos Internacionais Intra-Rede
  • 24. Instrumentos de CTI Vigentes Instrumento Internacional Países Participantes Bolivia Costa Rica Chile Equador Guatemal a Panamá Paraguai São Vicente e Granadinas Venezuela Acodo Básico Cooperação X X X X X X Ajuste (s) Complementar (es) X X X X X X MoU MAPA X X X X X Fonte: http://dai-mre.serpro.gov.br e SRI/MAPA Bolivia: Memorando de Entendimento sobre cooperação na área de Segurança Sanitária e Fitossanitária de Produtos de Origem Animal e Vegetal, 2007. Memorando para Cooperação Agropecuária e Agroalimentar entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento da República Federativa do Brasil e o Ministério do Desenvolvimento Rural e Terras do Estado Plurinacional da Bolívia, 2012. Chile: MAPA e Ministério da Agricultura do Chile, 2006. Termos de Referência CCA Brasil-Chile, 2006. Panamá: MAPA e o Instituto Panamenho de Cooperativas, 2008 Paraguai: Projeto ABC "Apoio à implementação do programa nacional para o desenvolvimento da cadeia produtiva leiteira no Paraguai".2009. Venezuela: MoU entre a Embrapa e o Instituto Nacional de Investigações Agrícolas da Venezuela, 2005 Projeto ABC "Fortalecimento da Sanidade Agropecuária na Venezuela", 2010. Instrumentos Interministeriais Celebrados com o MAPA: Afeganistão, Albânia, Alemanha, Angola, Argentina, Bolivia, Botsuana, Burundi, Cabo Verde, Canadá, Chile, China, Camarões, Comissão Europeia, Costa do Marfim, Croácia, Egito, Estados Unidos, Etiópia, FAO, Filipinas, França, Geórgia, Haiti, Hungria, IBAS, Índia, Irã, Indonésia, Líbia, Moçambique, Mongólia, Namíbia, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal,República Dominicana,Ruanda,Rússia,Sérvia,Síria, Sudão,Tunísia, Uzbequistão,Venezuela e Ucrânia.
  • 25. Obrigada! Lucy França Frota Coordenadorade Cooperação Internacional Coordenação-Geral de Investimentos e Cooperação Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio Secretaria de Relações Internacionais Eduardo Sampaio Marques Secretaria de Relações Internacionais