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Notas do Editor

  1. Histórias, sejam elas digitais ou não, são transmissões de ideias, de conhecimentos. A arte de contar histórias é a mais antiga da humanidade. Dos pictogramas às rodas de fogueira, dos papiros ao Youtube, das ágoras aos cinemas, a humanidade vive de histórias.
  2. O século XXI trouxe novos componentes tecnológicos, que colocaram as histórias no centro do relacionamento entre marcas e consumidores. As histórias emocionantes do cinema, por exemplo, marcaram passagens das nossas vidas: seja a infância, com o ET; a adolescência, com um filme de ação como Star Wars; ou o início da vida amorosa, em um romance como Meu Primeiro Amor, as histórias cinematográficas misturam cores, personagens e músicas para nos encantar.
  3. A propaganda também tem histórias inesquecíveis, como a campanha do meu primeiro sutiã. São histórias que marcaram por diversos motivos, mas, principalmente, porque eram verdadeiras, estavam alinhadas com o público e foram construídas dentro de uma narrativa heroica, com os elementos de tecnologia corretos. Esses elementos, antes restritos ao cinema e à propaganda, se tornaram acessíveis, baratos e de fácil operação. O Youtube proporcionou que pessoas tivessem o “seu canal de televisão”, os blogs se transformaram em “jornais pessoais” e os podcasts em “rádios caseiras”. São recursos digitais disponíveis a todos, com custo zero ou próximo ao zero, e de fácil usabilidade.
  4. Sistemas operacionais como Windows e IOS já trazem instalados softwares como Imovie e Garage Band, por exemplo, que permitem que uma série de edições e trilhas sejam compostas ali mesmo, sem custo. O único custo é o tempo que você dispõe. 2 - Essa tecnologia fez emergir novos campos de atuação, novas profissões, novos formadores de opinião. Quem poderia imaginar há 10 anos um filho chegando para o pai e dizendo: “Olha, eu não vou trabalhar na empresa X pois já tenho meu trabalho, sou blogueiro, sou youtuber!” 3 - Isso era sinônimo de no mínimo umas palmadas e “já para o quarto!”   Hoje não. Há vários exemplos de pais incentivando os filhos a se especializarem, irem em busca de construir um caminho sólido no mundo digital.
  5. Esses dias, uma amiga minha, a Martha Becker (a Andressa Grifanti conhece), estava me mostrando o canal do Youtube do seu filho, no qual ele fala sobre cartões de jogos, não sei bem, coisa tipo Pokemon...   Mas ela estava lá, feliz, incentivando e vibrando com a audácia do filho frente à câmera e com sua técnica para produzir os vídeos.
  6. Hoje, em 2016, praticamente 2017, as histórias, melhor dizendo, as histórias digitais, se tornaram o centro de toda produção de conteúdo - seja de marca, seja de influenciadores digitais. E a grande questão sobre esse novo mundo do digital reside no seguinte ponto:   Todos temos acesso, é fácil, é barato e as pessoas estão disponíveis a consumir conteúdos. Qual a razão de alguns terem sucesso, e outros não? Qual o motivo de alguns decolarem, atingirem milhares de views, e outros não?
  7. Nos meus estudos, seja nos conteúdos que passo em sala de aula, no MBA ou na pós-graduação, há uma série de técnicas que ensino, que vão desde a construção do script e do roteiro à montagem do storyboard e dos passos essenciais para a construção de boas histórias digitais.   São técnicas consagradas, muitas delas ministradas na Universidade de Houston, no Texas, onde há um área de estudo somente para analisar o poder do storytelling digital na educação e na difusão de mensagens. Essas técnicas, que irei mostrar para vocês, eu aplico nas minhas palestras, em sala de aula, nos vídeos que produzo, com os meus clientes, enfim, em todas as situações que exigem que uma mensagem, que uma ideia, chegue na mente do público.
  8. Eis aqui a primeira de todas as coisas que vocês precisam aprender sobre storytelling:   Não se trata sobre o vídeo ou a história, se trata sobre inserir uma ideia na mente da pessoa que está ouvindo. Vocês lembram do filme inception, com o Leonardo DiCaprio, onde ele entra na mente das pessoas, no subconsciente, para plantar uma ideia e deixar que a pessoa a amadureça?   É exatamente disso que se trata uma palestra, uma história digital. É exatamente disso que se trata o storytelling.   Toda e qualquer história que faça sentido, que alcance sucesso e coloque o palestrante em evidência começa por uma ideia sólida, uma ideia que possibilite uma tranformação na vida das pessoas.
  9. E como se faz essa ideia florescer, amadurecer?   Ganhando a permissão das pessoas. Não se muda comportamentos, não se muda opiniões sem consentimento. Por isso, histórias não se tratam de impor verdades, mas de plantar ideias.
  10. A palestra de Amy Cuddy é um exemplo.   Nela, a palestrante trouxe um elemento narrativo a partir da sua verdade, sobre o seu comportamento, para ir conduzindo as pessoas à sua ideia principal: a de que a sua linguagem corporal muda você.   Ela não entrou e disse. Vocês não alcançam sucesso na vida porque seu corpo se comunica de maneira errada. Aliás, ela nem fala isso, preferindo deixar essa questão para você pensar.
  11. A palestra de Ken Robinson, sobre o elemento-chave, é outro exemplo.   Ao invés de afirmar que o sucesso acontece quando suas aptidões naturais encontram sua paixão, ele relata a falência do sistema de ensino em não valorizar as diferentes inteligências, citando casos como o do baterista e líder do Fletwood Mac, Paul Maccarten, e outros casos interessantíssimos de pessoas que não eram consideradas inteligentes, pois não sabiam, por exemplo, matemática.   São palestras que possuem uma ideia forte, que é apresentada aos poucos, para que a pessoa vá aceitando ela. Eles plantam a ideia no espectador.
  12. segundo ponto que quero discorrer nessa palestra diz respeito à técnica. Mesmo histórias com boas ideias, com um tema forte e pertinente, sucumbem por não conseguirem estruturar histórias minimamente atraentes, envolventes.   Boas histórias precisam contar alguns elementos: Ação: Uma história que não tenha um movimento, que não parta de um ponto ao outro, não gera empatia, não gera audiência e conexão. Histórias precisam ter ação, movimento, cadência, precisam transportar o espectador para dentro dela, trazer para dentro do cenário, fazer-se sentir o mesmo que o narrador. Linguagem: Linguagem corporal. O corpo fala tanto quanto a voz, aliás, fala mais que a voz. Obviamente que, em um vídeo, seus movimentos são mais contidos que ao vivo, sua “performance” é mais limitada, mas mesmo assim você precisa gesticular e pontuar questões com as mãos, corpo e cabeça para aumentar o significado da sua fala. E por fim ... Voz: A Voz: uma narração monótona não prende ninguém. Alternar o tom vocal, dar ênfase, aumentar e baixar o tom, dar pausas, tudo faz parte de uma excelente narrativa.
  13. Além disso, qual elemento essencial eu não trouxe na tela? Qual o quarto elemento-chave?
  14. O quarto ponto fundamental para uma narrativa, para um bom storytelling, é conhecer o Arco Histórico e conhecer a Árvore Narrativa:   O Arco histórico é um guia para dar sentido para sua história.I nício Apresentação Meio Climax Final (conflito resolvido – insight revelação)
  15. Para que você consiga visualizar melhor, pense na sua história como uma árvore.   O tronco,é a sua narrativa principal, qual a ideia que irá guiar a sua apresentação do início ao fim. É o seu desafio inicial, aquele que será respondido ao final.   História de abertura: é mostrar os exemplos fracassados, quais a propostas de resolução e os fatos novos que podem modificar a situação.   Por fim, na topo da árvore, as implicações futuras. Como aquele problema/desafio, respondido pelos fatos novos, incide e modifica o futuro.
  16. É claro que esses três pontos que eu levantei são apenas uma parte de todo um conjunto de técnicas para a construção de uma excelente história digital, na qual é preciso conhecer acionadores mentais, técnicas de escrita persuasiva, jornada do herói e estruturação de um storyboard, entre outros elementos.   Contudo, mesmo conhecendo esses elementos, ensinando eles em aula, aplicando eles com os meus clientes e nas consultorias que presto, mesmo usando todas essas técnicas, em muitos casos eu não obtinha sucesso. E isso é frustrante.   Eu sei a técnica, eu tive uma boa ideia, construí meu vídeo muito bem acabado, fiz uma ótima segmentação de público e coloquei um bom dinheiro. Resultado?   Pífio, Nada. Muito abaixo do esperado. 2 - E percebo inúmeros profissionais que investem tempo em seus blogs, vlogs e canais e não obtêm sucesso. Não conquistam audiência, não se tornam referência, não viram formadores de opinião e influenciadores digitais. Por quê?
  17. Porque em primeiro lugar é preciso “ter algo importante a dizer”.   Não precisa ser uma invenção genial, ou uma teoria jurídica complexa. Pode ser um conjunto de instruções simples. Um insight, ou um fato que você gostaria de ver no futuro.   Uma ideia boa é algo capaz de mudar uma visão de mundo.   Você pode ter o melhor estilo, mas sem conteúdo, será horrível. Mais que isso, o apresentador precisa ser alguém generoso. Que dá algo para a plateia.   Não um chato que só quer se promover. É tedioso e frustrante ver um discurso de venda ou um discurso egocêntrico.   O princípio fundamental que vocês devem lembrar, se saírem daqui com essa ideia, já estarei satisfeito: um palestrante deve fazer uma doação aos seus ouvintes.
  18. PAUSA ... Você só vai inspirar quando compartilhar um sonho que merece o entusiamo dos outros. que vejo, em muitos vídeos, blogs, etc, são pessoas tentando ser o que não são. Procuram elementos para inserir na sua personalidade que não condizem com o seu eu. São pessoas que estão buscando mais o Ego que a doação. Querem se tornar uma “grife ambulante” antes de dar algo de valor para as pessoas. Ninguém se torna uma “grife”; as pessoas lhe colocam os rótulos de acordo com o que você entrega para elas. Se você deseja obter sucesso, deseja ser uma Youtuber famosa, uma blogueira conhecida, ter influência no mundo digital e ganhar dinherio com isso,... ... sim, você precisa ter uma boa ideia, sim, você precisa ter técnica, postura, entonação, e sim, você precisa conhecer estilos de narrativa, como construir uma boa história. Mas, acima de tudo, você precisa de um propósito.   Acima de tudo, você precisa comunicar uma verdade, dar algo de extremo valor para as pessoas, algo verdadeiro, algo que você se sinta bem como ser humano em compartilhar.
  19. Somente quando encontrar a sua aptidão natural com a sua paixão, somente quando compartilhar o seu elemento-chave, é que você será realmente um influenciador digital e estará apto a contar boas histórias.