1) Análise crítica de um espetáculo de balé clássico apresentado pelo Centro de Dança Ana Unger em Belém do Pará.
2) O espetáculo contou a história de duas irmãs que sonham em dançar balé e a história de um guerreiro da tribo Anambé.
3) A análise elogia como o espetáculo mesclou a técnica do balé clássico com ritmos e cultura amazônicos de forma lúdica e criativa.
Análise Crítica do Espetáculo de Ballet Clássico do Centro de Dança Ana Unger.pdf
1. Análise Crítica do Espetáculo de Ballet Clássico do Centro de Dança Ana Unger.
Identificação do Trabalho: Universidade Paulista - UNIP; Licenciatura em Artes
Visuais; Aluna Elaine Leal Botelho (RA 1505171), 5° semestre.
Local: Assembléia Paraense (Sede Campestre), Belém – PA.
Data do visionamento: 19/06/2017 ás 19h.
Identificação da Espetáculo: O Centro de Danças Ana Unger apresenta o espetáculo de
Junho/2017 com duas incríveis histórias:
1º ATO: "MARIA E CHIQUITA", dos laços de fita e vestidos de chita, sonham em dançar
Paquita.
No terminal fluvial, no porto de Belém, Maria e Chiquita acabam de chegar da
Vila dos Cabanos para conhecer as primas Mary e Tiffany. No parque, as luzes, o
Carrossel, a Roda Gigante, os brinquedos e o colorido dos Balões encantam as meninas.
Os tios tentam agradar as sobrinhas de todas as maneiras, oferecendo as guloseimas como
maça do amor e o delicioso algodão doce.
No dia seguinte, as irmãs acompanham as primas nos ensaios da escola de ballet.
A técnica dos bailarinos clássicos, e as danças do chapéu e das fitas, deixam as meninas
maravilhadas. A professora as convida para participarem da aula. Surpreendendo a todos
elas acompanham a coreografia com ritmo e desenvoltura. Após a reverência, as meninas
agradecem os momentos inesquecíveis daquela tarde de arte.
O passeio chegou ao fim. É hora das gêmeas voltarem para a Vila dos Cabanos, e
no barco elas adormecem e sonham que estão dançando o ballet Paquita, com tutu de
chita e laços de fita.
2º ATO: "PARAÍSO VERDE".
O dia amanhece na aldeia dos Anambés, o cacique Umuará e Citara se preparam
para o ritual de nascimento de seu herdeiro, Apuana. Com o passar dos anos, o curumim
cresce ouvindo as histórias de seus antepassados, e sonha em conhecer a parte mais larga
do rio. Apuana torna-se um grande guerreiro e um forte combatente aos invasores da
floresta.
Após a morte de seu pai, Apuana é condecorado o novo cacique e casa com Kuanã,
a mais bela índia filha do Pajé da tribo dos Anambés. Em uma noite iluminada pela lua
2. cheia, o casal aproveita para namorar e conversar. Após um tempo, ele adormece no colo
da amada. Uma brisa diferente, vinda das folhagens, chama a atenção da moça, que se
levanta sem acordar o amado, e vai em direção ao rio. Paralisada avista um redemoinho
se formar no rio, e de dentro dele, vê surgir um solitário boto em forma de homem. Com
seu olhar sedutor, a enfeitiça e a leva consigo.
Apuana, desesperado, corre para a densa floresta á procura de Kuanã. O cansaço
e a tristeza o fazem delirar. Na noite sombria, os seres da mata surgem invocando a
presença da Matinta Pereira, que transforma Apuana no pássaro Uirapuru, realizando seu
desejo de voar. Após a forte tempestade o encanto é quebrado e Apuana encontra Kuanã
nos braços do Rapaz Branco e travam uma sangrenta luta, salvando a amada de sucumbir
nas profundezas do rio.
Identificação dos artistas:
Elenco “Maria e Chiquita”: Gyselle e Gabrielle Bastos, como as irmãs gêmeas Maria e
Chiquita; Dayane Dourado e Myke Moraes, como os tios; Eduarda Cavalcante e Rafaela
Denicol, como as primas Mary e Tiffany. Com a participação especial das turmas de ballet
clássico do nível primário ao intermediário do Centro de Dança Ana Hunger.
Elenco “Paráiso Verde”: Arthur Furtado, como Apuana/Uirapuru; Eduarda Falesi, como
Kuanã; Beto Santos, como o Cacique Umuaru; Thiago Assis, como o boto; Milene
Abinader, como Matinta Pereira. Com participação especial das turmas de ballet clássico
e jazz do nível intermediário ao avançado do Centro de Dança Ana Unger.
Análise crítica
O Ballet é considerado uma atividade completa, desenvolve a capacidade de
raciocínio, coordenação motora, ritmo e promove muitos benefícios emocionais e sociais.
Dançar faz bem à alma e ao corpo.
A dança na educação infantil possibilita o ser humano criar, expressar, aprender,
socializar e cooperar, facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e
cultural. Por ser considerada uma atividade lúdica, tendem a estar repletas de alegria,
fantasia e descontração, causando quase que uma “fuga” de realidade.
De uma forma lúdica, os alunos vivenciam trechos da técnica clássica do ballet,
ao mesmo tempo em que trabalham a dinâmica e diversidade rítmica amazônica.
3. O ballet de repertório é um conjunto de coreografias que conta uma história,
através da dança, música ou mímica. Possui um conjunto de passos que deve ser seguido,
minuciosamente, porém é permitido algumas vezes ao coreógrafo fazer adaptações, mas
essas devem sempre ser citadas no roteiro.
O espetáculo é uma criação dos professores do Centro de Danças Ana Unger
CEDAU com um roteiro original. O cenário foi produzido através da Projeção de imagens
por meio de um Datashow.
A primeira história, relata que duas irmãs vindas do interior, ao chegar na capital
se encantam com o balé clássico e sonham em dançar o balé de repertório. Já a segunda,
relata a história de um valente guerreiro da tribo dos índios Anambés. As duas histórias
são totalmente baseadas na rotina e cultura amazônica, o tema buscou alcançar uma
aproximação sobre a realidade local, composto com a magia da literatura regional e
inserções de ritmos paraenses.