2.
Os incêndios florestais
são catástrofes naturais
extremamente graves,
não só pela elevada
freqüência com que
ocorrem e extensão que
alcançam, como pelos
efeitos destrutivos que
causam. Para além dos
prejuízos econômicos e
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3.
As causas dos incêndios
florestais são das mais
variadas. Têm, na sua grande
maioria, origem humana, quer
por negligência e acidente
(queimadas, queima de lixos,
lançamento de foguetes,
cigarros mal apagados, linhas
elétricas), quer
intencionalmente.
Os incêndios de causas
naturais correspondem a uma
pequena percentagem do
número total de ocorrências
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5.
Se mora junto a uma área florestal:
Limpe o mato à volta da sua habitação.
Guarde em lugar seguro e isolado, a
lenha, o álcool e outros produtos
inflamáveis;
Afaste da madeira, papel, roupa ou
outros materiais combustíveis, as velas e
lampiões a petróleo e gás;
Se for passear em áreas com vegetação
não jogue fósforos ou cigarros no chão:
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6.
A prevenção é a primeira linha de defesa
contra os incêndios florestais. Se a ocorrência
de incêndios em áreas florestadas ou
reflorestadas pudesse ser totalmente
prevenida, todos os danos produzidos pelo
fogo, além dos custos de combate, seriam
evitados. Na verdade, a operação de combate
ou supressão de um incêndio envolve seis
etapas distintas. Essas etapas, definidas em
intervalos de tempo, são as seguintes:
Detecção – tempo decorrido entre a ignição ou
início do fogo e o momento que ele é visto por
alguém;
Comunicação – tempo compreendido entre a
detecção do fogo e o recebimento da
informação pela pessoa responsável pela ação
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7.
Mobilização – Tempo gasto entre o
recebimento da informação da existência do
fogo e a saída do pessoal para combate;
Deslocamento – tempo compreendido entre a
saída do pessoal de combate e a chegada da
primeira turma ao local do incêndio;
Planejamento do combate – tempo gasto pelo
responsável pelo combate para avaliar o
comportamento do fogo e planejar estratégia
de combate;
Combate ao incêndio – tempo consumido na
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8.
O método mais prático e
econômico de detecção e
localização dos incêndios
florestais é o uso das torres
de vigilância. Outras formas
possíveis são: o
patrulhamento terrestre; de
avião; ou através de imagens
de satélites (como é feito na
Amazônia).
As torres podem ser
construídas de madeira, aço
ou concreto. Têm no topo
uma cabine envidraçada
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9.
Os aparelhos usados para comunicação
nas torres de observação são o rádio e o
telefone. Ambos são eficientes e
apresentam vantagens e desvantagens. A
grande vantagem do telefone é o baixo
custo de manutenção, apesar do maior
custo de instalação.
O rádio transmissor-receptor (VHF) exige
carregamento periódico de bateria, o que
pode ser feito mediante a instalação, na
própria torre, de um conjunto gerador
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11.
Método direto;
Usado quando a intensidade do fogo
permite uma aproximação suficiente da
brigada à linha de fogo. São usadas as
seguintes técnicas e materiais: água
(bombas costais, baldes ou motobomba); terra (pás); ou batidas
(abafadores).
Método paralelo ou intermediário;
Usado quando não é possível o método
direto e a intensidade do fogo não é
muito grande. Consiste em limpar, com
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12.
Método aéreo;
Usado nos incêndios de copa, de grande
intensidade e área e em locais de difícil
acesso às brigadas de incêndio. São
usados aviões e helicópteros,
especialmente construídos ou adaptados
para o combate ao incêndio.
Deve-se procurar encurralar o fogo, tão logo
seja possível. Em incêndios pequenos e
fracos, o ataque pode ser feito pelo método
direto. Em incêndios maiores, o combate
deve ser iniciado pelos flancos e ir
avançando até a frente.
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13.
Ataque direto;
As descargas de água são lançadas
diretamente sobre as chamas (no caso de
incêndios pequenos) ou sobre os pontos
mais quentes ou de atividade mais intensa
(em incêndios de grandes proporções) ,
identificados pela cor mais escura e maior
densidade de fumaça. Também é
empregado para cortar e reduzir uma frente
de chamas ou para diminuir a temperatura
ambiente e permitir maior aproximação dos
homens que trabalham na extinção por
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15.
Ataque indireto
As descargas de água são lançadas adiante
do incêndio, a fim de obter uma linha de
contenção da qual o incêndio não
ultrapassa.
Este tipo é especialmente útil e possível,
quando se utilizam retardantes químicos,
pois pode-se estabelecer verdadeiro cortafogo ou reforçar os já existentes. Essa
técnica é provavelmente a mais indicada
para o controle de incêndios em regiões de
Cerrado e nos pastos.
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18.
Mesmo depois de confinado ou dominado o
incêndio florestal ainda não pode ser
considerado extinto. Todas as precauções
possíveis devem ser tomadas para evitar
que ele se reative e volte a se propagar.
Esta operação final, denominada de
rescaldo, é muito importante para assegurar
a extinção total do fogo. Muitas vezes, o
rescaldo pode inclusive significar o sucesso
ou fracasso de toda operação de combate a
um incêndio. O rescaldo é uma operação
dura, desinteressante e cansativa, mas um
bom meio para se testar a eficiência de uma
equipe de combate. Uma boa supervisão e
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