O documento discute as principais manifestações patológicas que podem ocorrer em estruturas de madeira utilizadas na construção civil, incluindo ataque de insetos xilófagos, apodrecimento por fungos e efeitos da umidade. Ele também fornece recomendações sobre medidas preventivas como tratamento químico, proteção física e ventilação adequada.

1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM
ESTRUTURAS DE
MADEIRAS - UTILIZADA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Alunos:
ARTHUR GONÇALVES SOUZA
EDER FERREIRA LIMA
MARCELLA GAROFO LEÃO
LUCAS STRELOW FERREIRA
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2.  INTRODUÇÃO
- No Brasil, num período compreendido entre 1925 e 1960, a empresa Hauff
predominou em produções expressivas de estruturas de madeira (CESAR,
1991);
- Dessa forma, as grandes estruturas de madeira originaram com a empresa de
engenharia Hauff, cuja produção de estruturas de madeira contribuiu em
grande medida para o avanço tecnológico da indústria de engenharia de
construção com madeira no Brasil.
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3.  CONCEITO DE PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS
- Denomina-se por Patologias das Estruturas, o campo da Engenharia das
Estruturas que estuda as origens, formas de manifestação, consequências e
mecanismos de ocorrência das falhas dos sistemas estruturais e ou de
deterioração dos elementos estruturais (SOUZA; RIPPER, 1998);
- Segundo Souza e Ripper (1998) a Patologia das Estruturas não é apenas um
novo campo no aspecto da identificação e conhecimento das anomalias, mas
também no que se refere à concepção e ao projeto das estruturas, e, mais
amplamente, à própria formação do Engenheiro Civil.
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4. 4
PRINCIPAIS AGENTES CAUSADORES DE MANIFESTAÇÃO
gentes bióticos: (vivos)Os agentes bióticos (vivos) são principalmente os fungos
e insetos. Estes organismos necessitam de algumas condições para sua
sobrevivência, entre elas: temperatura, oxigênio, umidade e fonte adequada de
alimento, geralmente a madeira. Embora o grau de dependência destes
parâmetros seja variável, cada um precisa estar presente para ocorrer a
deterioração.
Agentes abióticos: (não vivos) Os agentes abióticos (não vivos) incluem os
condicionantes físicos, mecânicos, químicos e climáticos. Embora destrutivos, os
agentes abióticos podem também danificar o tratamento preservativo, expondo a
madeira não tratada ao ataque de agentes bióticos.

5. 5

6. c
Formiga Carpinteira Cupim Broca
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Fungo apodrecedores Fungos Emboladores

7.  PREVENÇÃO
- Diminui-se a chance de abaular com o modo de desdobrar a madeira.
Desdobra-se inicialmente o troco da árvore em vigas grossas, deixando-as
secar bem, depois disso faz se o desdobramento fino.
- Introduzir peças de reforço para eliminar as tensões surgidas.
- Eliminar a continuidade das fibras no sentido provável da força de
deformação.
- Não usar peças muito finas, proporção 1:5.
- Evitar molhar as peças.
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8.  ATAQUE POR ANIMAIS XILÓFAGOS
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Os animais xilófagos, como cupins, brocas e outros insetos, podem causar danos significativos em
estruturas de madeira, tornando importante a adoção de medidas preventivas para evitar a
infestação. Algumas medidas que podem ser tomadas incluem:
Escolha de madeira resistente: Escolher madeira com resistência natural a insetos pode ser uma boa
opção, como madeira de cedro, ipê, peroba, entre outras.
Tratamento químico: O tratamento químico da madeira pode ser feito por meio de aplicação de
substâncias como cupinicidas e fungicidas, que podem proteger a madeira contra ataques de
insetos e fungos.
Impermeabilização: Manter a madeira seca e livre de umidade pode ajudar a prevenir o surgimento
de fungos e insetos, sendo importante a realização de uma boa impermeabilização.
Manutenção regular: A realização de inspeções regulares nas estruturas de madeira pode ajudar a
detectar a presença de insetos xilófagos precocemente, evitando que a infestação se espalhe.
Proteção física: A instalação de barreiras físicas pode ajudar a evitar a entrada de insetos, como o
uso de telas e malhas metálicas nas janelas e portas.
Armazenamento correto: O armazenamento correto da madeira também é importante, evitando o
contato com o solo úmido e garantindo a ventilação adequada.

9.  APODRECIMENTO DA MADEIRA
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O apodrecimento da madeira é um processo natural causado por fungos e pode ser
agravado pela exposição à umidade. Para prevenir a deterioração da madeira por
apodrecimento, algumas medidas preventivas que podem ser adotadas incluem:
Tratamento químico: O tratamento químico da madeira com produtos adequados pode
ajudar a prevenir o apodrecimento, assim como proteger contra cupins e outras
pragas.
Proteção física: A instalação de barreiras físicas, como telhas e calhas, pode ajudar a
impedir a entrada de água em estruturas de madeira, reduzindo a umidade e
prevenindo o apodrecimento.
Ventilação adequada: A ventilação adequada é importante para reduzir a umidade e
prevenir o acúmulo de condensação, que pode levar ao apodrecimento.
Impermeabilização: A impermeabilização da madeira é uma medida importante para
prevenir a penetração de umidade na madeira.

10.  APODRECIMENTO DA MADEIRA
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11.  APODRECIMENTO DA MADEIRA - Veneza
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12.  APODRECIMENTO DA MADEIRA - Veneza
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13.  APODRECIMENTO DA MADEIRA - Veneza
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14.  EFEITOS DO FOGO
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As estruturas de madeira são vulneráveis a incêndios, o que pode resultar em grandes
danos e riscos à segurança. Algumas medidas preventivas que podem ser adotadas
para minimizar os efeitos do fogo em estruturas de madeira incluem:
Proteção física: A instalação de barreiras físicas, como portas e janelas resistentes ao
fogo, pode ajudar a impedir a propagação do fogo para outras áreas da estrutura.
Uso de materiais resistentes ao fogo: A utilização de materiais resistentes ao fogo, como
gesso cartonado, placas de fibrocimento ou tijolos, pode ser uma opção para reduzir a
propagação do fogo.
Sistema de sprinklers: A instalação de sistemas de sprinklers pode ajudar a controlar o
fogo em caso de incêndio.
Extintores de incêndio: A presença de extintores de incêndio em locais estratégicos pode
ajudar a controlar o fogo em caso de incêndio.
Sistemas de detecção de fumaça: A instalação de sistemas de detecção de fumaça pode
ajudar a detectar incêndios precocemente, permitindo que medidas de controle e
prevenção sejam tomadas imediatamente.

15.  UMIDADE
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A umidade é um dos principais fatores que podem causar danos em estruturas de
madeira, como o inchamento, deformação e rachaduras. Algumas medidas preventivas
que podem ser adotadas para proteger as estruturas de madeira contra os efeitos da
umidade incluem:
Tratamento químico: O tratamento químico da madeira com produtos adequados pode
ajudar a proteger contra a umidade, bem como contra cupins e outras pragas.
Proteção física: A instalação de barreiras físicas, como telhas e calhas, pode ajudar a
impedir a entrada de água em estruturas de madeira, reduzindo a umidade.
Ventilação adequada: A ventilação adequada é importante para reduzir a umidade e
prevenir o acúmulo de condensação.
Manutenção regular: A manutenção regular é essencial para garantir a durabilidade da
madeira e evitar os efeitos da umidade. Inspeções regulares podem ajudar a detectar
sinais de umidade precocemente, evitando que o problema se agrave.
Utilização de produtos seladores: Produtos seladores podem ser aplicados na superfície
da madeira, ajudando a impedir a penetração de água e protegendo a madeira da
umidade.
Armazenamento adequado: Se a madeira estiver sendo armazenada antes de ser usada,
ela deve ser armazenada em um local seco e protegido da chuva.

16.  Referências
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ROSA, José Perilo. Estruturas de madeira I. Notas de aula. Belém do Pará: UFPA –
Departamento de Estruturas, 1999. 63p
SZÜCS, Carlos Alberto. Madeira Laminada-Colada: aplicação estrutural da madeira
sob a técnica do laminado-colado. Florianópolis: UFSC – Departamento de Engenharia
Civil, 1992. 13p.
TEREZO, Rodrigo F. Patologia em edificações de madeira. Florianópolis: UFSC –
Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil, trabalho de classe, 2002. 50 p.
LEPAGE, Ennio Silva et al. Manual de preservação de madeiras. São Paulo: IPT –
Divisão de Madeiras, 1986. Vol. 1. 341p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8681:2004, Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Ações e segurança nas estruturas –
procedimento. NBR 8681:2004. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. 18p.