O documento descreve a anatomia e fisiologia humanas. Resume os seis níveis de organização do corpo humano: químico, celular, tecidual, orgânico, sistêmico e orgânico. Também aborda conceitos básicos de anatomia e fisiologia e terminologia anatômica.
2. ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
CONCEITOS:
ANATOMIA (ana- de alto a baixo; tomia- corte) é o estudo
da estrutura e das relações entre as estruturas.
FISIOLOGIA (fisio- natureza; logia- estudo de) ocupa-se
das funções das partes do corpo - istoé, como elas atuam.
3. ANATOMIA E
FISIOLOGIA
HUMANAS
NIVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO
CORPO
Seis níveis de organização são
relevantes para a compreensão da
anatomia: o químico, o celular, o
tecidual, o orgânico, o sistêmico e o
organicístico.
6. ANATOMIA E
FISIOLOGIA
HUMANAS NIVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO
Nível Celular : Células são as unidades
funcionais e estruturais básicas de um
organismo e as menores unidades vivas no
corpo humano.
Exemplos: células musculares, células
nervosas, células sanguineas.
7. ANATOMIA E
FISIOLOGIA
HUMANAS
NIVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO
Nível Tecidual: tecidos são grupos de células e os
materiais em torno deles, que atuam em conjunto
para executar uma função específica.
Tecido Epitelial: recobre as superfícies do corpo e
reveste os orgãos ocos, as cavidades do corpo e
os ductos. Também formam as glândulas.
Tecido Conjuntivo: protégé e sustenta o corpo e
seus orgãos. Mantem os orgãos unidos,
armazenam reservas de energia como gordura, e
ajudam a fornecer imunidade.
Tecido Muscular: geera a força física necessaria
para fazer as estruturas do corpo se moverem.
Tecido Nervoso: detecta alterações em uma
variedade de condições dentro e fora do corpo, e
responde gerando impulsos nervosos.
8. ANATOMIA E
FISIOLOGIA
HUMANAS
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO
Nível Orgânico: orgãos são são estruturas
compostas de dois ou mais tipos diferentes de
tecidos; desempenham funções específicas e,
normalmente, possuem formas reconhecíveis.
Exemplos: os estomago,, o coração, o fígado, os
pulmões, o encéfalo.
21. ANATOMIA E
FISIOLOGIA
HUMANAS NIVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO
Nível Organizacional: um organismo é
qualquer ser vivo, humano ou não.
Com relação ao ser humano, todas as
partes do corpo que atuam em conjunto
formam o organismo completo-uma pessoa
viva.
22. TERMINOLOGIA
ANATÔMICA BÁSICA
C I E N T I S TA S E P R O F I S S I O N A I S D A
S A Ú D E U S A M U M A L I N G U A G E M
C O M U M D E T E R M O S E S P E C Í F I C O S
Q U A N D O S E R E F E R E M À S
E S T R U T U R A S D O C O R P O E S U A S
F U N Ç Õ E S .
27. TERMINOLOGIA ANATÔMICA BÁSICA
TÚNICAS DA CAVIDADE TORÁCICA E ABDOMINIAL
Uma túnica serosa fina e escorregadia que recobre as víceras no
interior das cavidades abdominal e torácica.
Partes de uma túnica serosa:
Lâmina Parietal - reveste as paredes das cavidades;
Lâmina Visceral - recobre e adere às vísceras no interior das
cavidades.
Pleura –
Percárdio -
Peritônio -
44. TEGUMENTO COMUM
FUNÇÕES DA PELE
Regulação da temperatura corporal
Reservatório para o sangue
Proteção contra o ambiente externo
Sensações cutâneas
Excreção e absorção
Síntese de vitamina D
45. TEGUMENTO COMUM
ADMINISTRAÇÃO TRANSDÉRMICA DE
MEDICAMENTOS
Permite que o medicamento contido em adesivo
através da epiderme e entre os vasos sanguíneos da
derme.
Absorção é mais rápida em regiões da pele onde a
estrato córneo é mais fino, como no escroto, face e
couro cabeludo.
EXEMPLOS : nitroglicerina; escopolamina; estradiol;
nicotina; fentanil.
46. TEGUMENTO COMUM
ADMINISTRAÇÃO INTRADÉRMICA DE MEDICAMENTOS
Administrada abaixo da epiderme (0,3mm).
Usada para fins diagnósticos como testes alérgicos e tuberculina .
O volume máximo é 0,5 ml.
Utilizada para produzir um efeito local devido a baixa absorção
sistêmica.
Via de admistração da vacina BCG.
Locais de administração: parte ventral do antebraço;
Região deltoideana direita para a vacina BCG.
47. TEGUMENTO COMUM
ADMINISTRAÇÃO HIPODÉRMICA DE MEDICAMENTOS
É ralizada no tecido adiposo e absorvida nos capilares sanguíneos.
Via mais rápida que a oral e mais lenta e gradual que a intramuscular.
Indicada por causar menos trauma tecidual e por não atingir
vasos de grande calibre ou nervos.
Soluções aquosas e não irritantes contidas em 0,5 a 2,0 ml de líquido.
Locais de aplicação: face postero-lateral do deltóide, flancos, face
antero-lateral da coxa, região escapular e glútea.
Exemplos: Insulina; Heparina.
48. TEGUMENTO COMUM
PRINCIPAIS TERMOS ASSOCIADOS AO TEGUMENTO COMUM
Abrasão: área em que a pele foi raspada
Calo: Área da pele espessa e endurecida, provocado por atrito e pressão.
Cisto: Saco com uma parede de tecido conjuntivo própria, contendo líquido ou outro
material.
Contusão: Condição na qual o tecido profundo à pele é danificado, mas a epiderme não é
rompida.
Dermatite: inflamação da pele caracterizada por vermelhidão, inchaço, coceira.
Eczema: inflamação da pela caracterizada por áreas vermelhas, vesiculosas, secas e
extremamente pruriginosas.
Furúnculo: abcesso resultante da infecção de um folículo piloso.
Hemangioma: tumor localizado da pele e tela subcutânea, que resulta em aumento
anormal dos vasos sanguineos (mancha vinho do porto).
Impetigo:infecção superficialç da pele causada por bactérias; mais comum em crianças.
Laceração: dilaceração irregular da pele.
Pápula: pequena elevação da pele, com menos de 1cm de diâmetro. Exemplo: pustula.
49. TEGUMENTO COMUM
PRINCIPAIS TERMOS ASSOCIADOS AO TEGUMENTO COMUM
Prurido: coceira, um dos distúrbios dermatológicos mais comuns.
Quelóide: área escurecida irregular e elevada de tecido cicatricial excessivo.
Urticária: manchas avermelhadas elevadas, com frequencia pruriginosas.
Verruga: massa produzida pelo crescimento descontrolado de celulas epiteliais da pele;
pruduzida pelo papiloma vírus.
Vesícula: coleção de líquido seroso dentro da epiderme, ou entre a epiderme e derme (
com menos de 0,5 de diâmetro). O termo bolha refere-se a uma pápula grande.
Nódulo: uma lesão pequena, firme, circunscrita e elevada, com 1 a 2 cm de diâmetro, com
possível alteração da coloração da pele.
Eritema: vasos sanguíneos dilatados ou congestionados provoicam uma coloração
avermelhada da pele.
Eritema em asa de borboleta: é um sinal típico do lúpus (LES).
50. TEGUMENTO COMUM
PRINCIPAIS TERMOS RELACIONADOS AO TEGUMENTO COMUM
Mácula: pequena mancha ou área com alteração da cor, plana, com a
mesma textura da pele circundante.
Cianose: coloração azulada da pele e das mucosas, produzida por uma
concentração excessiva de hemoglobina não oxigenada no sangue.
Purpura: extravasamento de hemacias dos vasos san guíneos para a
pele, tecido subcutâneo ou mucosas.
Lesoes Purpúricas:
Petéquias: lesões puntiformes, indolores, redondas, co 1 a 3 mm de
diâmetro.
Equimoses: são maiores que petequias, em placas. Resultado de
traumatismo.
Hematomas: são equimoses palpáveis, dolorosas e edemaciadas.
51. SISTEMA ESQUELÉTICO
O tecido ósseo é um tecido vivo, dinâmico e complexo,
envolvendo-se continuamente em um processo chamado
remodelação - construção de tecido ósseo novo e
degeneração de tecido ósseo velho.
Todo o arcabouço dos ossos e suas cartilagens constitui o
sistema esquelético.
52. SISTEMA ESQUELÉTICO
FUNÇÕES BÁSICAS
• Suporte: atua como arcabouço estrutural para o corpo,
sustentando tecidos moles e fornecendo ponto de fixação
para os musculos.
• Proteção: protege orgãos internos contra lesão
• Assistência ao movimento: quando os musculos se
contraem, tracionam os osso.
• Liberação e armazenamento mineral: armazenamento de
cálcio e fósforo que contrubuem para a resistência ossea.
• Produção de celulas saguineas: medula ossea vermelha
produz eritrocitos, leucócitos e plaquetas – hematopoiese.
• Amrmazenamento de triglicerídios: a medula ossea
amarela é composta por celulas adiposas que armazenam
triglicerídeos, que são reservas de energia.
53. SISTEMA ESQUELÉTICO
ANATOMIA DO OSSO
A estrutura do osso pode ser analisada considerando-se as
partes de um osso longo. Um osso longo típico é constituido
pelas seguintes partes:
• Diáfise: é a haste ou o corpo do osso – a parte principal
longa e cilindrica do osso.
• Epífises: são as extremidades proximal e distal do osso.
• Metáfises: são as regiões, em um osso maduro, nas quais
a diáfise se une as epífises.
• Cartilagem articular: é uma fina camada de cartilagem
hialina, que recobre a parte da epífise na qual o osso
forma uma articulação com outro osso.
• Periósteo: é uma bainha dura de tecido conjuntivo, que
circunda a superfície do osso em partes não recobertas
pela cartilagem articular.
• Cavidade medular: espaço dentro da diáfise que contém a
medula ossea.
55. SISTEMA ESQUELÉTICO
REMODELAÇÃO ÓSSEA
• É a substituição do tecido osseo velho por tecido novo.
• Inclui a reabsorção óssea, a remoção de minerais e colageno pelos
osteoclastos, e a deposição de minerais e colageno pelos osteoblastos.
• Também remove o osso danificado, substituindo-o por tecido osseo novo.
56. SISTEMA ESQUELÉTICO
FRATURA E REPARO DO OSSO
• Fratura é qualquer ruptura no osso.
• São denominadas de acordo com a sua gravidade, com a forma
ou a posição na linha de fratura.
• Tipos mais comuns:
• Fratura exposta: as extremidade fraturadas do osso projetam-se
para for a da pele. Ao contrário, uma fratura fechada
(simples) não rompe a pele.
• Fratura cominutiva: o osso fragmenta-se no local do impacto e
fragmentos menores alojam-se entre os dois fragmentos
principais.
• Fratura em galho verde: fratura parcial, na qual um lado do osso
se quebra e o outro se dobra.
• Fratura impactada: uma extremidade do osso fraturado é
inserida a força no interior de outra.
57. SISTEMA ESQUELÉTICO
ENVELHECIMENTO ÓSSEO
• Existem dois efeitos principais do envelhecimento sobre o tecido ósseo: perda de massa
óssea e fragilidade.
• A perda de massa óssea é consequencia da desmineralização. Cálcio e outro minerais
da matriz óssea.
• A fragilidade é consequencia de uma redução de síntese protéica. A parte ôrganica da
matriz óssea, principalmente fibras colágenas, confere resistência à tração.
58. SISTEMA ESQUELÉTICO
PRINCIPAIS TERMOS RELACIONADOS AO TECIDO ÓSSEO:
• Osteoporose – literalmente, uma condição de ossos porosos. A reabsorção supera a
deposição óssea.
• Raquitismo e Osteomalácia - distúrbios nos quais os ossos não se calcificam. saias de
cálcio não são depositados, e os ossos tornam-se moles e facilmente deformados. O
reaquitismo afeta os osso em crescimento nas crianças.
• Osteoartrite - degeneração da cartilagem articular, de modo que as extremidades ósseas
se toquem; o atrito ósseo resultante piora a condição.
• Osteomielite - infecção ossea caracterizada por febre, sudorese, calafrios, dor e náusea,
formação de pus, edema e calor na area sobre o osso afetado e dos musculos rígidos
sobrejacentes.
59. SISTEMA ESQUELÉTICO
DIVISÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO
O esqueleto adulto humano consiste em 206
ossos específicos
Há duas divisões principais no esqueleto
adulto: o esqueleto axial e o esqueleto
apendicular.
• Esqueleto axial: consiste em ossos
situadosem torno do eixo longitudinal ou
centro do corpo: ossos do crânio, ossiculos do
ouvido, hióide, costelas, esterno e ossos da
coluna vertebral.
• Esqueleto Apendicular: contém os ossos
dos membros superiores e inferiores, mais os
ossos que formam o cíngulo.
60. SISTEMA ESQUELÉTICO
TIPOS DE OSSOS
Classificados em cinco tipos principais, com base
na forma: longo, curto, plano, irregular e
sesamóide.
• Ossos longos – tem cumprimento maior do
que a largura. Exemplos: fêmur, fíbula,
falanges, úmero.
• Ossos curtos - são um tanto cúbicos e seu
cumprimento e largura são quase iguais.
Exemplos: ossos carpaise ossos tarsais.
• Ossos planos – geralmente são finos e
compostos por duas laminas de osso.
Exemplos: ossos do crânio, esterno, costelas,
escápulas.
• Ossos irregulares – possuem formas
complexas e não são agrupados em nenhuma
das categorias já descritas. Exemplos:
61.
62. SISTEMA ESQUELÉTICO
PRINCIPAIS TERMOS RELACIONADOS AO SISTEMA ESQUELÉTICO
• Osteoporose – uma condição de ossos porosos. A reabsorção supera a deposição
óssea. Perda de cálcio. Massa ósse torna-se tão enfraquecida que os ossos se
quebram.
• Raquitismo e Osteomalácia - os ossos não se calcificam, tornando-se moles e
facilmente deformados. O raquitismo afeta ossos em crescimento de crianças; são
comuns pernas arqueadas, deformidades do crânio, caixa torácica, pelve.
• Osteoartrite - degeneração da cartilagem articular, de modo que as extremidades
osseas se toquem; o atrito ósseo resultante piora a condição.
• Osteomielite - infecção óssea caracterizada por febre alta, sudorese, calafrios, dor e
náusea, pus, edema e calor sobre o osso afetado e músculos rígidos sobrejacentes.
63. SISTEMA ESQUELÉTICO
PRINCIPAIS TERMOS RELACIONADOS AO SISTEMA ESQUELÉTICO
• Hénia de disco - compressão dos discos intervertebrais; lesão e enfraquecimento dos
ligamentos anterior e posterior aos discos, consequente herniação (protusão anormal) do
núcleo pulposo devido a pressão desenvolvida. Há maior ocorrência na região lombar.
• Curvaturas anormais da coluna vertebral - Varias condições podem exagerar as
curvaturas normais da coluna vertebral:
• Escoliose – curvatura lateral da coluna vertebral que ocorre geralmente na região
torácica.mal formação congenita, dor isquiática crônica, má postura.
• Cifose - é um exagero da curvatura torácica da coluna vertebral. Raquitismo, má postura,
degeneração dos discos intervertebrais.
• Lordose - é um exagero da curvatura lombar da coluna vertebral. Aumento de peso do
abdomen. Má postura, osteoporose.
64.
65. ARTICULAÇÕES
Uma articulação ou uma juntura é um ponto de contato entre dois ossos, entre
osso e cartilagem, ou entre osso e dente.
Quando um osso artucula-se com o outrom queremos dizer que os ossos formam
uma articulação.
O estudo das articulações é chamado de artrologia.
66. ARTICULAÇÕES
CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES
São classificadas estruturalmente com base nas características anatômicas, e funcionalmente com
base no tipo de movimento que permitem.
Classificação estrutural:
• Articulações fibrosas - os ossos são unidos por tecido conjuntivo, e não existe cavidade
articular.
• Articulações cartilagíneas - os ossos são unidos por cartilagem e não há cavidade articular.
• Articulações sinoviais – os ossos que formam a articulação te uma cavidade articular, são
unidos pelo tecido conjuntivo de capsular articular e, frequentemente, por ligamentos.
Classificação funcional:
• Sinartrose – uma articulação fixa.
• Anfiartrose – uma articulação ligeiramente móvel.
• Diartrose – uma articulação com liberdade de movimentos.
69. ARTICULAÇÕES
TIPOS DE MOVIMENTOS NAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
Os movimentos nas articulações sinoviais são agrupados em quatro categorias principais:
• Deslizamento – as faces planas do osso se movem para frente e para trás e de um lado para o outro,
uma em relação a outra. São de amplitude limitada; sem alteração significativa do ângulo do osso.
• Movimento angular - há aumento ou redução no ângulo entre os ossos da articulação. Os principais
são: flexão, extensão, extensão lateral, hiperextensão, abdução, adução e circundação.
• Rotação - o osso gira em torno do seu próprio eixo longitudinal.
• Movimentos especiais - ocorrem apenas em determinadas articulações e incluem elevação,
abaixamento, protração, retração, inversão, eversão, dorsiflexão, flexão plantar, supinação,
pronação e oposição.
70. ARTICULAÇÕES
PRINCIPAIS TERMOS RELACIONADOS AS ARTUCULAÇÕES
• Reumatismo e Artrite - é qualquer distúrbio doloroso das estruturas de sustentação do corpo
– ossos, ligamentos, tendões ou musculos – que não é provocado por infecção ou por lesão. A
artrite é uma forma de reumatismo no qual as articulações se tornam intumecidas, rígidas e
dolorosas.
• Artrite Reumatóide - doença auto-imune na qual o sistema imunológico do corpo ataca
os seus prórpios tecidos – nesse caso, os revestimentos das próprias cartilagens e
articulações. Caracterizada por inflamação da articulação, que provoca dor e perda da função.
• Osteoartrite - doença articular degenerativa, na qual, a cartilagem é perdida gradualmente,
resultando de combinação de envelhecimento, irritação das articulações, desgaste e abrasão.
• Artrite Gotosa (Gota) – o ácido úrico, produzido durante o metabolismo de ácido nucleico
(DNA, RNA), é produzido em excesso ou não é eliminado normalmente, resultando em seu
acumulo no sangue. Esse ácido reage com sódio formando um sal, o urato de sódio, que
acumulan-se nos tecidos moles, como, nos rins e nacartilagem das orelhas e articulações.
76. SISTEMA MUSCULAR
O movimento resulta da alternância entre contração e relaxamento dos
músculos, que constituem 40 a 50% do peso total do corpo.
A força muscular reflete a função principal do músculo - transformar
energia química em energia mecânica para gerar força, realizar trabalho
e produzir movimento.
77. SISTEMA MUSCULAR
Tipos de tecido muscular:
Tecido muscular esquelético - é assim chamado porque a função da maioria dos
músculos esqueléticos é movimentar os ossos do esqueleto. É denominado estriado,
porque faixas escuras e claras (estriações) são visíveis quando ele é examinado ao
microscópio. Atua, primariamente, de forma voluntária, isto é, sua atividade pode ser
conscientemente controlada.
Tecido muscular cardíaco - é encontrado apenas no coração. É tambem estriado, mas
sua ação é involuntária. Possui um marcapasso que inicia cada contração; esse ritmo
intrínseco é chamado autoritmicidade.
Tecido muscular liso - está localizado nas paredes das estruturas internas ocas, como
vasos sanguineos, as vias aeríferas e a maioria dos orgãos situados na cavidade
abdominopélvicas. Sua ação normalmente é involuntária. Tanto o musculo cardíaco
78. SISTEMA MUSCULAR
Funções dos musculos
Por meio de contrações sustentadas ou contrações alternadas e relaxamento, o tecido muscular
possui quatro funções principais:
Produção dos movimentos do corpo - movimentos globais do corpo, como caminhar, correr;
Estabilização das posições do corpo – as contrações dos musculos esqueléticos estabilizam as
articulações e ajudam a manter as posições do corpo. Os musculos posturais contraem-se
continuamente quando uma pessoa esta em alerta.
Armazenamento e movimentação de substâncias dentro do corpo - contrações circulares de
m.m. lisos, chamadas de esfincteres, podem evitar o efluxo de conteúdos de um orgão oco.
Produção de calor – conforme se contrai, produz igualmente calor.
79. SISTEMA MUSCULAR
Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular
Contrações anormais do musculo esquelético -
• Espasmo - é uma contração involuntária súbita de um único musculo, em um grande grupo de
m.m.. Uma contração espasmódica dolorosa é conhecida como Cãimbra.
• Tique - é uma contração espasmódica involuntária, realizada por m.m. que estão sobre comsob
controle voluntário.
• Tremor - é uma contração, despropositada, involuntária e rítmica, que produz um
estremecimento.
• Fasciculação - é uma contração curta, involuntária, de toda unidade mpotora, que é visível
sobre a pele, ocorrendo de forma irregular, não estando associada a movimento do mm.
Afetado.
• Fibrilação - é uma contração espontânea de uma fibra muscular, não sendo visível sobre a
pele.
Mialgia – dor muscular ou associada
80. SISTEMA MUSCULAR
Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular
Administração de medicamentos por via intramuscular -
A administração de medicamentos por via intramuscular (IM) é procedimento frequentemente
realizado na prática de enfermagem, envolve uma série de decisões complexas relacionadas ao
volume a ser injetado, medicação a ser administrada, técnica de administração seleção do local e
dispositivos.
É caracterizada pela introdução da medicação dentro da fáscia muscular, onde medicamentos são
rapidamente absorvidos. Adicionalmente requer outras considerações a respeito da idade do
paciente, constituição corpórea, irritabilidade da medicação e condições pré existentes, tais como
o distúrbio de coagulação.
As injeções intramusculares são contra-indicadas em pacientes com mecanismo de coagulação
prejudicados, em pacientes com doença vascular periférica oclusiva, edema e choque, porque
estas patologias prejudicam a absorção periférica.
81. SISTEMA MUSCULAR
Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular
Administração de medicações por via intramuscular –
Locais de aplicação:
A seleção do local da injeção é especialmente importante, pois a escolha incorreta pode causar
danos a nervos, vasos sanguíneos ou o próprio tecido muscular. Portanto, o profissional deve
considerar a distância em relação a vasos e nervos importantes, volume do medicamento e
musculatura suficiente para absorver o medicamento, espessura do tecido adiposo, idade do
paciente, irritabilidade da droga e atividade do paciente.
Os principais locais para administração de medicamentos por via intramuscular são:
• 1ª opção: região ventroglútea (Hochstetter).
• 2ª opção: região vasto lateral da coxa.
• 3ª opção: região deltoidiana.
• 4ª opção: região dorso glútea.
82. SISTEMA MUSCULAR
Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular
Administração de medicações por via intramuscular –
É preciso evitar áreas com lesões de pele, inflamações ou irritações, edemas, atrofias,
nódulos, manchas de nascença, tecidos cicatrizados, paresias e/ou parestesias.
O ângulo de aplicação, o posicionamento de forma confortável do paciente e o
relaxamento da musculatura, contribuem para a redução da dor na hora da injeção.
As aplicações devem ser realizadas em um ângulo de 45° a 90°, sendo pertinente
identificar o local correto da injeção usando as proeminências ósseas que servem como
referências.
O volume máximo a ser injetado tem sido baseado no tamanho do músculo, volumes
menores auxiliam a absorção e diminuem as reações adversas ao medicamento.
Em adultos, recomenda-se dividir em duas injeções a dose de medicação que exceda a
3,0 mL. Em tratamentos mais prolongados com injeções a cada doze ou vinte e quatro
horas é preconizado o rodízio dos sítios de injeção.
83. SISTEMA MUSCULAR
Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular
Administração de medicações por via intramuscular –
Locais de aplicação:
• 1ª opção: região ventroglútea (Hochstetter).
84. SISTEMA MUSCULAR
Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular
Administração de medicações por via intramuscular –
Locais de aplicação:
• 2ª opção: região vasto lateral da coxa.
85. SISTEMA MUSCULAR
Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular
Administração de medicações por via intramuscular –
Locais de aplicação:
• 3ª opção: região deltoidiana.
86. SISTEMA MUSCULAR
Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular
Administração de medicações por via intramuscular –
Locais de aplicação:
• 4ª opção: região dorso glútea.
87. SISTEMA MUSCULAR
Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular
Administração de medicações por via intramuscular –
Locais de aplicação:
Orientações sobre a utilização da técnica em Z