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ANATOMIA E
FISIOLOGIA
HUMANAS
HABILITAÇÃO: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
PROFESSOR: BRUNO NOGUEIRA (ENFERMEIRO)
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS
CONCEITOS:
ANATOMIA (ana- de alto a baixo; tomia- corte) é o estudo
da estrutura e das relações entre as estruturas.
FISIOLOGIA (fisio- natureza; logia- estudo de) ocupa-se
das funções das partes do corpo - istoé, como elas atuam.
ANATOMIA E
FISIOLOGIA
HUMANAS
NIVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO
CORPO
Seis níveis de organização são
relevantes para a compreensão da
anatomia: o químico, o celular, o
tecidual, o orgânico, o sistêmico e o
organicístico.
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL DO CORPO HUMANO
ANATOMIA E
FISIOLOGIA
HUMANAS
NIVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO
Nível Químico: inclui átomos, os menores
componentes de um elemento quimico que
preservam propriedades do elemento, e
moléculas, dois ou mais átomos ligados entre
sí.
Certos átomos como o carbono ©, o hidrogênio
(H), o oxigênio (O), o nitrogênio (N), o
fosforo (P), e o cálcio (Ca), são essenciais para
a vida.
Exemplos de moléculas são as de ácido
desoxirribonucléico (DNA); as de hemoglobina;
as de glicose.
ANATOMIA E
FISIOLOGIA
HUMANAS NIVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO
Nível Celular : Células são as unidades
funcionais e estruturais básicas de um
organismo e as menores unidades vivas no
corpo humano.
Exemplos: células musculares, células
nervosas, células sanguineas.
ANATOMIA E
FISIOLOGIA
HUMANAS
NIVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO
Nível Tecidual: tecidos são grupos de células e os
materiais em torno deles, que atuam em conjunto
para executar uma função específica.
Tecido Epitelial: recobre as superfícies do corpo e
reveste os orgãos ocos, as cavidades do corpo e
os ductos. Também formam as glândulas.
Tecido Conjuntivo: protégé e sustenta o corpo e
seus orgãos. Mantem os orgãos unidos,
armazenam reservas de energia como gordura, e
ajudam a fornecer imunidade.
Tecido Muscular: geera a força física necessaria
para fazer as estruturas do corpo se moverem.
Tecido Nervoso: detecta alterações em uma
variedade de condições dentro e fora do corpo, e
responde gerando impulsos nervosos.
ANATOMIA E
FISIOLOGIA
HUMANAS
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO
Nível Orgânico: orgãos são são estruturas
compostas de dois ou mais tipos diferentes de
tecidos; desempenham funções específicas e,
normalmente, possuem formas reconhecíveis.
Exemplos: os estomago,, o coração, o fígado, os
pulmões, o encéfalo.
ANATOMIA E
FISIOLOGIA
HUMANAS
NIVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO
Nível Sistêmico: um sistema consiste
em órgãos relacionados que possuem uma
função em comum.
NÍVEIS DE
ORGANIZAÇÃO DO
CORPO
NÍVEL SISTÊMICO
NÍVEIS DE
ORGANIZAÇÃO DO
CORPO
NÍVEL SISTÊMICO
NÍVEIS DE
ORGANIZAÇÃO DO
CORPO
NÍVEL SISTÊMICO
NÍVEIS DE
ORGANIZAÇÃO DO
CORPO
NÍVEL SISTÊMICO
NÍVEIS DE
ORGANIZAÇÃO DO
CORPO
NÍVEL SISTÊMICO
NÍVEIS DE
ORGANIZAÇÃO DO
CORPO
NÍVEL SISTÊMICO
NÍVEIS DE
ORGANIZAÇÃO DO
CORPO
NÍVEL SISTÊMICO
NÍVEIS DE
ORGANIZAÇÃO DO
CORPO
NÍVEL SISTÊMICO
NÍVEIS DE
ORGANIZAÇÃO DO
CORPO
NÍVEL SISTÊMICO
NÍVEIS DE
ORGANIZAÇÃO DO
CORPO
NÍVEL SISTÊMICO
NÍVEIS DE
ORGANIZAÇÃO DO
CORPO
NÍVEL SISTÊMICO
ANATOMIA E
FISIOLOGIA
HUMANAS NIVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO
Nível Organizacional: um organismo é
qualquer ser vivo, humano ou não.
Com relação ao ser humano, todas as
partes do corpo que atuam em conjunto
formam o organismo completo-uma pessoa
viva.
TERMINOLOGIA
ANATÔMICA BÁSICA
C I E N T I S TA S E P R O F I S S I O N A I S D A
S A Ú D E U S A M U M A L I N G U A G E M
C O M U M D E T E R M O S E S P E C Í F I C O S
Q U A N D O S E R E F E R E M À S
E S T R U T U R A S D O C O R P O E S U A S
F U N Ç Õ E S .
TERMINOLOGIA
ANATÔMICA BÁSICA
Posição Anatômica
Nomes Regionais
Planos e Secções
TERMINOLOGIA
ANATÔMICA BÁSICA
Termos Direcionais
Cavidades do Corpo
Quadrantes e Regiões
Abdominopélvicos
TERMINOLOGIA ANATÔMICA BÁSICA
TÚNICAS DA CAVIDADE TORÁCICA E ABDOMINIAL
Uma túnica serosa fina e escorregadia que recobre as víceras no
interior das cavidades abdominal e torácica.
Partes de uma túnica serosa:
Lâmina Parietal - reveste as paredes das cavidades;
Lâmina Visceral - recobre e adere às vísceras no interior das
cavidades.
Pleura –
Percárdio -
Peritônio -
TERMINOLOGIA
ANATÔMICA BÁSICA
TERMINOLOGIA
ANATÔMICA BÁSICA
QUADRANTES E REGIÕES
ABDOMINOPÉLVICOS
TERMINOLOGIA
ANATÔMICA BÁSICA
REGIÕES CORPORAIS
TEGUMENTO
COMUM
ESTRUTURA DA PELE:
Epiderme
Derme
TEGUMENTO COMUM
RESUMO DOS ESTRATOS
DA EPIDERME
TEGUMENTO
COMUM
RESUMO DAS REGIÕES DA
DERME
TEGUMENTO
COMUM
ESTRUTURAS
ACESSÓRIAS DA PELE:
Pêlos
Glândulas Cutâneas
Unhas
TEGUMENTO COMUM
FUNÇÕES DA PELE
Regulação da temperatura corporal
Reservatório para o sangue
Proteção contra o ambiente externo
Sensações cutâneas
Excreção e absorção
Síntese de vitamina D
TEGUMENTO COMUM
ADMINISTRAÇÃO TRANSDÉRMICA DE
MEDICAMENTOS
Permite que o medicamento contido em adesivo
através da epiderme e entre os vasos sanguíneos da
derme.
Absorção é mais rápida em regiões da pele onde a
estrato córneo é mais fino, como no escroto, face e
couro cabeludo.
EXEMPLOS : nitroglicerina; escopolamina; estradiol;
nicotina; fentanil.
TEGUMENTO COMUM
ADMINISTRAÇÃO INTRADÉRMICA DE MEDICAMENTOS
Administrada abaixo da epiderme (0,3mm).
Usada para fins diagnósticos como testes alérgicos e tuberculina .
O volume máximo é 0,5 ml.
Utilizada para produzir um efeito local devido a baixa absorção
sistêmica.
Via de admistração da vacina BCG.
Locais de administração: parte ventral do antebraço;
Região deltoideana direita para a vacina BCG.
TEGUMENTO COMUM
ADMINISTRAÇÃO HIPODÉRMICA DE MEDICAMENTOS
É ralizada no tecido adiposo e absorvida nos capilares sanguíneos.
Via mais rápida que a oral e mais lenta e gradual que a intramuscular.
Indicada por causar menos trauma tecidual e por não atingir
vasos de grande calibre ou nervos.
Soluções aquosas e não irritantes contidas em 0,5 a 2,0 ml de líquido.
Locais de aplicação: face postero-lateral do deltóide, flancos, face
antero-lateral da coxa, região escapular e glútea.
Exemplos: Insulina; Heparina.
TEGUMENTO COMUM
PRINCIPAIS TERMOS ASSOCIADOS AO TEGUMENTO COMUM
Abrasão: área em que a pele foi raspada
Calo: Área da pele espessa e endurecida, provocado por atrito e pressão.
Cisto: Saco com uma parede de tecido conjuntivo própria, contendo líquido ou outro
material.
Contusão: Condição na qual o tecido profundo à pele é danificado, mas a epiderme não é
rompida.
Dermatite: inflamação da pele caracterizada por vermelhidão, inchaço, coceira.
Eczema: inflamação da pela caracterizada por áreas vermelhas, vesiculosas, secas e
extremamente pruriginosas.
Furúnculo: abcesso resultante da infecção de um folículo piloso.
Hemangioma: tumor localizado da pele e tela subcutânea, que resulta em aumento
anormal dos vasos sanguineos (mancha vinho do porto).
Impetigo:infecção superficialç da pele causada por bactérias; mais comum em crianças.
Laceração: dilaceração irregular da pele.
Pápula: pequena elevação da pele, com menos de 1cm de diâmetro. Exemplo: pustula.
TEGUMENTO COMUM
PRINCIPAIS TERMOS ASSOCIADOS AO TEGUMENTO COMUM
Prurido: coceira, um dos distúrbios dermatológicos mais comuns.
Quelóide: área escurecida irregular e elevada de tecido cicatricial excessivo.
Urticária: manchas avermelhadas elevadas, com frequencia pruriginosas.
Verruga: massa produzida pelo crescimento descontrolado de celulas epiteliais da pele;
pruduzida pelo papiloma vírus.
Vesícula: coleção de líquido seroso dentro da epiderme, ou entre a epiderme e derme (
com menos de 0,5 de diâmetro). O termo bolha refere-se a uma pápula grande.
Nódulo: uma lesão pequena, firme, circunscrita e elevada, com 1 a 2 cm de diâmetro, com
possível alteração da coloração da pele.
Eritema: vasos sanguíneos dilatados ou congestionados provoicam uma coloração
avermelhada da pele.
Eritema em asa de borboleta: é um sinal típico do lúpus (LES).
TEGUMENTO COMUM
PRINCIPAIS TERMOS RELACIONADOS AO TEGUMENTO COMUM
Mácula: pequena mancha ou área com alteração da cor, plana, com a
mesma textura da pele circundante.
Cianose: coloração azulada da pele e das mucosas, produzida por uma
concentração excessiva de hemoglobina não oxigenada no sangue.
Purpura: extravasamento de hemacias dos vasos san guíneos para a
pele, tecido subcutâneo ou mucosas.
Lesoes Purpúricas:
Petéquias: lesões puntiformes, indolores, redondas, co 1 a 3 mm de
diâmetro.
Equimoses: são maiores que petequias, em placas. Resultado de
traumatismo.
Hematomas: são equimoses palpáveis, dolorosas e edemaciadas.
SISTEMA ESQUELÉTICO
O tecido ósseo é um tecido vivo, dinâmico e complexo,
envolvendo-se continuamente em um processo chamado
remodelação - construção de tecido ósseo novo e
degeneração de tecido ósseo velho.
Todo o arcabouço dos ossos e suas cartilagens constitui o
sistema esquelético.
SISTEMA ESQUELÉTICO
FUNÇÕES BÁSICAS
• Suporte: atua como arcabouço estrutural para o corpo,
sustentando tecidos moles e fornecendo ponto de fixação
para os musculos.
• Proteção: protege orgãos internos contra lesão
• Assistência ao movimento: quando os musculos se
contraem, tracionam os osso.
• Liberação e armazenamento mineral: armazenamento de
cálcio e fósforo que contrubuem para a resistência ossea.
• Produção de celulas saguineas: medula ossea vermelha
produz eritrocitos, leucócitos e plaquetas – hematopoiese.
• Amrmazenamento de triglicerídios: a medula ossea
amarela é composta por celulas adiposas que armazenam
triglicerídeos, que são reservas de energia.
SISTEMA ESQUELÉTICO
ANATOMIA DO OSSO
A estrutura do osso pode ser analisada considerando-se as
partes de um osso longo. Um osso longo típico é constituido
pelas seguintes partes:
• Diáfise: é a haste ou o corpo do osso – a parte principal
longa e cilindrica do osso.
• Epífises: são as extremidades proximal e distal do osso.
• Metáfises: são as regiões, em um osso maduro, nas quais
a diáfise se une as epífises.
• Cartilagem articular: é uma fina camada de cartilagem
hialina, que recobre a parte da epífise na qual o osso
forma uma articulação com outro osso.
• Periósteo: é uma bainha dura de tecido conjuntivo, que
circunda a superfície do osso em partes não recobertas
pela cartilagem articular.
• Cavidade medular: espaço dentro da diáfise que contém a
medula ossea.
SISTEMA
ESQUELÉTICO
SUPRIMENTO SANGUÍNEO
O osso é profusamente irrigado
com sangue. Os vasos sanguíneos
penetram nos ossos a partir do
periósteo.
SISTEMA ESQUELÉTICO
REMODELAÇÃO ÓSSEA
• É a substituição do tecido osseo velho por tecido novo.
• Inclui a reabsorção óssea, a remoção de minerais e colageno pelos
osteoclastos, e a deposição de minerais e colageno pelos osteoblastos.
• Também remove o osso danificado, substituindo-o por tecido osseo novo.
SISTEMA ESQUELÉTICO
FRATURA E REPARO DO OSSO
• Fratura é qualquer ruptura no osso.
• São denominadas de acordo com a sua gravidade, com a forma
ou a posição na linha de fratura.
• Tipos mais comuns:
• Fratura exposta: as extremidade fraturadas do osso projetam-se
para for a da pele. Ao contrário, uma fratura fechada
(simples) não rompe a pele.
• Fratura cominutiva: o osso fragmenta-se no local do impacto e
fragmentos menores alojam-se entre os dois fragmentos
principais.
• Fratura em galho verde: fratura parcial, na qual um lado do osso
se quebra e o outro se dobra.
• Fratura impactada: uma extremidade do osso fraturado é
inserida a força no interior de outra.
SISTEMA ESQUELÉTICO
ENVELHECIMENTO ÓSSEO
• Existem dois efeitos principais do envelhecimento sobre o tecido ósseo: perda de massa
óssea e fragilidade.
• A perda de massa óssea é consequencia da desmineralização. Cálcio e outro minerais
da matriz óssea.
• A fragilidade é consequencia de uma redução de síntese protéica. A parte ôrganica da
matriz óssea, principalmente fibras colágenas, confere resistência à tração.
SISTEMA ESQUELÉTICO
PRINCIPAIS TERMOS RELACIONADOS AO TECIDO ÓSSEO:
• Osteoporose – literalmente, uma condição de ossos porosos. A reabsorção supera a
deposição óssea.
• Raquitismo e Osteomalácia - distúrbios nos quais os ossos não se calcificam. saias de
cálcio não são depositados, e os ossos tornam-se moles e facilmente deformados. O
reaquitismo afeta os osso em crescimento nas crianças.
• Osteoartrite - degeneração da cartilagem articular, de modo que as extremidades ósseas
se toquem; o atrito ósseo resultante piora a condição.
• Osteomielite - infecção ossea caracterizada por febre, sudorese, calafrios, dor e náusea,
formação de pus, edema e calor na area sobre o osso afetado e dos musculos rígidos
sobrejacentes.
SISTEMA ESQUELÉTICO
DIVISÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO
O esqueleto adulto humano consiste em 206
ossos específicos
Há duas divisões principais no esqueleto
adulto: o esqueleto axial e o esqueleto
apendicular.
• Esqueleto axial: consiste em ossos
situadosem torno do eixo longitudinal ou
centro do corpo: ossos do crânio, ossiculos do
ouvido, hióide, costelas, esterno e ossos da
coluna vertebral.
• Esqueleto Apendicular: contém os ossos
dos membros superiores e inferiores, mais os
ossos que formam o cíngulo.
SISTEMA ESQUELÉTICO
TIPOS DE OSSOS
Classificados em cinco tipos principais, com base
na forma: longo, curto, plano, irregular e
sesamóide.
• Ossos longos – tem cumprimento maior do
que a largura. Exemplos: fêmur, fíbula,
falanges, úmero.
• Ossos curtos - são um tanto cúbicos e seu
cumprimento e largura são quase iguais.
Exemplos: ossos carpaise ossos tarsais.
• Ossos planos – geralmente são finos e
compostos por duas laminas de osso.
Exemplos: ossos do crânio, esterno, costelas,
escápulas.
• Ossos irregulares – possuem formas
complexas e não são agrupados em nenhuma
das categorias já descritas. Exemplos:
SISTEMA ESQUELÉTICO
PRINCIPAIS TERMOS RELACIONADOS AO SISTEMA ESQUELÉTICO
• Osteoporose – uma condição de ossos porosos. A reabsorção supera a deposição
óssea. Perda de cálcio. Massa ósse torna-se tão enfraquecida que os ossos se
quebram.
• Raquitismo e Osteomalácia - os ossos não se calcificam, tornando-se moles e
facilmente deformados. O raquitismo afeta ossos em crescimento de crianças; são
comuns pernas arqueadas, deformidades do crânio, caixa torácica, pelve.
• Osteoartrite - degeneração da cartilagem articular, de modo que as extremidades
osseas se toquem; o atrito ósseo resultante piora a condição.
• Osteomielite - infecção óssea caracterizada por febre alta, sudorese, calafrios, dor e
náusea, pus, edema e calor sobre o osso afetado e músculos rígidos sobrejacentes.
SISTEMA ESQUELÉTICO
PRINCIPAIS TERMOS RELACIONADOS AO SISTEMA ESQUELÉTICO
• Hénia de disco - compressão dos discos intervertebrais; lesão e enfraquecimento dos
ligamentos anterior e posterior aos discos, consequente herniação (protusão anormal) do
núcleo pulposo devido a pressão desenvolvida. Há maior ocorrência na região lombar.
• Curvaturas anormais da coluna vertebral - Varias condições podem exagerar as
curvaturas normais da coluna vertebral:
• Escoliose – curvatura lateral da coluna vertebral que ocorre geralmente na região
torácica.mal formação congenita, dor isquiática crônica, má postura.
• Cifose - é um exagero da curvatura torácica da coluna vertebral. Raquitismo, má postura,
degeneração dos discos intervertebrais.
• Lordose - é um exagero da curvatura lombar da coluna vertebral. Aumento de peso do
abdomen. Má postura, osteoporose.
ARTICULAÇÕES
Uma articulação ou uma juntura é um ponto de contato entre dois ossos, entre
osso e cartilagem, ou entre osso e dente.
Quando um osso artucula-se com o outrom queremos dizer que os ossos formam
uma articulação.
O estudo das articulações é chamado de artrologia.
ARTICULAÇÕES
CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES
São classificadas estruturalmente com base nas características anatômicas, e funcionalmente com
base no tipo de movimento que permitem.
Classificação estrutural:
• Articulações fibrosas - os ossos são unidos por tecido conjuntivo, e não existe cavidade
articular.
• Articulações cartilagíneas - os ossos são unidos por cartilagem e não há cavidade articular.
• Articulações sinoviais – os ossos que formam a articulação te uma cavidade articular, são
unidos pelo tecido conjuntivo de capsular articular e, frequentemente, por ligamentos.
Classificação funcional:
• Sinartrose – uma articulação fixa.
• Anfiartrose – uma articulação ligeiramente móvel.
• Diartrose – uma articulação com liberdade de movimentos.
ARTICULAÇÕES
• PLANA
• GÍNGLIMO
• ELIPSÓIDEA
• SELAR
• ESFERÓIDEA
ARTICULAÇÕES
TIPOS DE MOVIMENTOS NAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS
Os movimentos nas articulações sinoviais são agrupados em quatro categorias principais:
• Deslizamento – as faces planas do osso se movem para frente e para trás e de um lado para o outro,
uma em relação a outra. São de amplitude limitada; sem alteração significativa do ângulo do osso.
• Movimento angular - há aumento ou redução no ângulo entre os ossos da articulação. Os principais
são: flexão, extensão, extensão lateral, hiperextensão, abdução, adução e circundação.
• Rotação - o osso gira em torno do seu próprio eixo longitudinal.
• Movimentos especiais - ocorrem apenas em determinadas articulações e incluem elevação,
abaixamento, protração, retração, inversão, eversão, dorsiflexão, flexão plantar, supinação,
pronação e oposição.
ARTICULAÇÕES
PRINCIPAIS TERMOS RELACIONADOS AS ARTUCULAÇÕES
• Reumatismo e Artrite - é qualquer distúrbio doloroso das estruturas de sustentação do corpo
– ossos, ligamentos, tendões ou musculos – que não é provocado por infecção ou por lesão. A
artrite é uma forma de reumatismo no qual as articulações se tornam intumecidas, rígidas e
dolorosas.
• Artrite Reumatóide - doença auto-imune na qual o sistema imunológico do corpo ataca
os seus prórpios tecidos – nesse caso, os revestimentos das próprias cartilagens e
articulações. Caracterizada por inflamação da articulação, que provoca dor e perda da função.
• Osteoartrite - doença articular degenerativa, na qual, a cartilagem é perdida gradualmente,
resultando de combinação de envelhecimento, irritação das articulações, desgaste e abrasão.
• Artrite Gotosa (Gota) – o ácido úrico, produzido durante o metabolismo de ácido nucleico
(DNA, RNA), é produzido em excesso ou não é eliminado normalmente, resultando em seu
acumulo no sangue. Esse ácido reage com sódio formando um sal, o urato de sódio, que
acumulan-se nos tecidos moles, como, nos rins e nacartilagem das orelhas e articulações.
ARTICULAÇÕES
SISTEMA MUSCULAR
SISTEMA MUSCULAR
O movimento resulta da alternância entre contração e relaxamento dos
músculos, que constituem 40 a 50% do peso total do corpo.
A força muscular reflete a função principal do músculo - transformar
energia química em energia mecânica para gerar força, realizar trabalho
e produzir movimento.
SISTEMA MUSCULAR
Tipos de tecido muscular:
Tecido muscular esquelético - é assim chamado porque a função da maioria dos
músculos esqueléticos é movimentar os ossos do esqueleto. É denominado estriado,
porque faixas escuras e claras (estriações) são visíveis quando ele é examinado ao
microscópio. Atua, primariamente, de forma voluntária, isto é, sua atividade pode ser
conscientemente controlada.
Tecido muscular cardíaco - é encontrado apenas no coração. É tambem estriado, mas
sua ação é involuntária. Possui um marcapasso que inicia cada contração; esse ritmo
intrínseco é chamado autoritmicidade.
Tecido muscular liso - está localizado nas paredes das estruturas internas ocas, como
vasos sanguineos, as vias aeríferas e a maioria dos orgãos situados na cavidade
abdominopélvicas. Sua ação normalmente é involuntária. Tanto o musculo cardíaco
SISTEMA MUSCULAR
Funções dos musculos
Por meio de contrações sustentadas ou contrações alternadas e relaxamento, o tecido muscular
possui quatro funções principais:
Produção dos movimentos do corpo - movimentos globais do corpo, como caminhar, correr;
Estabilização das posições do corpo – as contrações dos musculos esqueléticos estabilizam as
articulações e ajudam a manter as posições do corpo. Os musculos posturais contraem-se
continuamente quando uma pessoa esta em alerta.
Armazenamento e movimentação de substâncias dentro do corpo - contrações circulares de
m.m. lisos, chamadas de esfincteres, podem evitar o efluxo de conteúdos de um orgão oco.
Produção de calor – conforme se contrai, produz igualmente calor.
SISTEMA MUSCULAR
Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular
Contrações anormais do musculo esquelético -
• Espasmo - é uma contração involuntária súbita de um único musculo, em um grande grupo de
m.m.. Uma contração espasmódica dolorosa é conhecida como Cãimbra.
• Tique - é uma contração espasmódica involuntária, realizada por m.m. que estão sobre comsob
controle voluntário.
• Tremor - é uma contração, despropositada, involuntária e rítmica, que produz um
estremecimento.
• Fasciculação - é uma contração curta, involuntária, de toda unidade mpotora, que é visível
sobre a pele, ocorrendo de forma irregular, não estando associada a movimento do mm.
Afetado.
• Fibrilação - é uma contração espontânea de uma fibra muscular, não sendo visível sobre a
pele.
Mialgia – dor muscular ou associada
SISTEMA MUSCULAR
Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular
Administração de medicamentos por via intramuscular -
A administração de medicamentos por via intramuscular (IM) é procedimento frequentemente
realizado na prática de enfermagem, envolve uma série de decisões complexas relacionadas ao
volume a ser injetado, medicação a ser administrada, técnica de administração seleção do local e
dispositivos.
É caracterizada pela introdução da medicação dentro da fáscia muscular, onde medicamentos são
rapidamente absorvidos. Adicionalmente requer outras considerações a respeito da idade do
paciente, constituição corpórea, irritabilidade da medicação e condições pré existentes, tais como
o distúrbio de coagulação.
As injeções intramusculares são contra-indicadas em pacientes com mecanismo de coagulação
prejudicados, em pacientes com doença vascular periférica oclusiva, edema e choque, porque
estas patologias prejudicam a absorção periférica.
SISTEMA MUSCULAR
Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular
Administração de medicações por via intramuscular –
Locais de aplicação:
A seleção do local da injeção é especialmente importante, pois a escolha incorreta pode causar
danos a nervos, vasos sanguíneos ou o próprio tecido muscular. Portanto, o profissional deve
considerar a distância em relação a vasos e nervos importantes, volume do medicamento e
musculatura suficiente para absorver o medicamento, espessura do tecido adiposo, idade do
paciente, irritabilidade da droga e atividade do paciente.
Os principais locais para administração de medicamentos por via intramuscular são:
• 1ª opção: região ventroglútea (Hochstetter).
• 2ª opção: região vasto lateral da coxa.
• 3ª opção: região deltoidiana.
• 4ª opção: região dorso glútea.
SISTEMA MUSCULAR
Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular
Administração de medicações por via intramuscular –
É preciso evitar áreas com lesões de pele, inflamações ou irritações, edemas, atrofias,
nódulos, manchas de nascença, tecidos cicatrizados, paresias e/ou parestesias.
O ângulo de aplicação, o posicionamento de forma confortável do paciente e o
relaxamento da musculatura, contribuem para a redução da dor na hora da injeção.
As aplicações devem ser realizadas em um ângulo de 45° a 90°, sendo pertinente
identificar o local correto da injeção usando as proeminências ósseas que servem como
referências.
O volume máximo a ser injetado tem sido baseado no tamanho do músculo, volumes
menores auxiliam a absorção e diminuem as reações adversas ao medicamento.
Em adultos, recomenda-se dividir em duas injeções a dose de medicação que exceda a
3,0 mL. Em tratamentos mais prolongados com injeções a cada doze ou vinte e quatro
horas é preconizado o rodízio dos sítios de injeção.
SISTEMA MUSCULAR
Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular
Administração de medicações por via intramuscular –
Locais de aplicação:
• 1ª opção: região ventroglútea (Hochstetter).
SISTEMA MUSCULAR
Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular
Administração de medicações por via intramuscular –
Locais de aplicação:
• 2ª opção: região vasto lateral da coxa.
SISTEMA MUSCULAR
Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular
Administração de medicações por via intramuscular –
Locais de aplicação:
• 3ª opção: região deltoidiana.
SISTEMA MUSCULAR
Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular
Administração de medicações por via intramuscular –
Locais de aplicação:
• 4ª opção: região dorso glútea.
SISTEMA MUSCULAR
Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular
Administração de medicações por via intramuscular –
Locais de aplicação:
Orientações sobre a utilização da técnica em Z
SISTEMA MUSCULAR
Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular
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  • 1. ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS HABILITAÇÃO: TÉCNICO EM ENFERMAGEM PROFESSOR: BRUNO NOGUEIRA (ENFERMEIRO)
  • 2. ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS CONCEITOS: ANATOMIA (ana- de alto a baixo; tomia- corte) é o estudo da estrutura e das relações entre as estruturas. FISIOLOGIA (fisio- natureza; logia- estudo de) ocupa-se das funções das partes do corpo - istoé, como elas atuam.
  • 3. ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS NIVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO Seis níveis de organização são relevantes para a compreensão da anatomia: o químico, o celular, o tecidual, o orgânico, o sistêmico e o organicístico.
  • 4. NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL DO CORPO HUMANO
  • 5. ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS NIVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO Nível Químico: inclui átomos, os menores componentes de um elemento quimico que preservam propriedades do elemento, e moléculas, dois ou mais átomos ligados entre sí. Certos átomos como o carbono ©, o hidrogênio (H), o oxigênio (O), o nitrogênio (N), o fosforo (P), e o cálcio (Ca), são essenciais para a vida. Exemplos de moléculas são as de ácido desoxirribonucléico (DNA); as de hemoglobina; as de glicose.
  • 6. ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS NIVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO Nível Celular : Células são as unidades funcionais e estruturais básicas de um organismo e as menores unidades vivas no corpo humano. Exemplos: células musculares, células nervosas, células sanguineas.
  • 7. ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS NIVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO Nível Tecidual: tecidos são grupos de células e os materiais em torno deles, que atuam em conjunto para executar uma função específica. Tecido Epitelial: recobre as superfícies do corpo e reveste os orgãos ocos, as cavidades do corpo e os ductos. Também formam as glândulas. Tecido Conjuntivo: protégé e sustenta o corpo e seus orgãos. Mantem os orgãos unidos, armazenam reservas de energia como gordura, e ajudam a fornecer imunidade. Tecido Muscular: geera a força física necessaria para fazer as estruturas do corpo se moverem. Tecido Nervoso: detecta alterações em uma variedade de condições dentro e fora do corpo, e responde gerando impulsos nervosos.
  • 8. ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO Nível Orgânico: orgãos são são estruturas compostas de dois ou mais tipos diferentes de tecidos; desempenham funções específicas e, normalmente, possuem formas reconhecíveis. Exemplos: os estomago,, o coração, o fígado, os pulmões, o encéfalo.
  • 9. ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS NIVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO Nível Sistêmico: um sistema consiste em órgãos relacionados que possuem uma função em comum.
  • 21. ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANAS NIVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO CORPO Nível Organizacional: um organismo é qualquer ser vivo, humano ou não. Com relação ao ser humano, todas as partes do corpo que atuam em conjunto formam o organismo completo-uma pessoa viva.
  • 22. TERMINOLOGIA ANATÔMICA BÁSICA C I E N T I S TA S E P R O F I S S I O N A I S D A S A Ú D E U S A M U M A L I N G U A G E M C O M U M D E T E R M O S E S P E C Í F I C O S Q U A N D O S E R E F E R E M À S E S T R U T U R A S D O C O R P O E S U A S F U N Ç Õ E S .
  • 24. TERMINOLOGIA ANATÔMICA BÁSICA Termos Direcionais Cavidades do Corpo Quadrantes e Regiões Abdominopélvicos
  • 25.
  • 26.
  • 27. TERMINOLOGIA ANATÔMICA BÁSICA TÚNICAS DA CAVIDADE TORÁCICA E ABDOMINIAL Uma túnica serosa fina e escorregadia que recobre as víceras no interior das cavidades abdominal e torácica. Partes de uma túnica serosa: Lâmina Parietal - reveste as paredes das cavidades; Lâmina Visceral - recobre e adere às vísceras no interior das cavidades. Pleura – Percárdio - Peritônio -
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 32. TERMINOLOGIA ANATÔMICA BÁSICA QUADRANTES E REGIÕES ABDOMINOPÉLVICOS
  • 33.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 41. TEGUMENTO COMUM RESUMO DOS ESTRATOS DA EPIDERME
  • 44. TEGUMENTO COMUM FUNÇÕES DA PELE Regulação da temperatura corporal Reservatório para o sangue Proteção contra o ambiente externo Sensações cutâneas Excreção e absorção Síntese de vitamina D
  • 45. TEGUMENTO COMUM ADMINISTRAÇÃO TRANSDÉRMICA DE MEDICAMENTOS Permite que o medicamento contido em adesivo através da epiderme e entre os vasos sanguíneos da derme. Absorção é mais rápida em regiões da pele onde a estrato córneo é mais fino, como no escroto, face e couro cabeludo. EXEMPLOS : nitroglicerina; escopolamina; estradiol; nicotina; fentanil.
  • 46. TEGUMENTO COMUM ADMINISTRAÇÃO INTRADÉRMICA DE MEDICAMENTOS Administrada abaixo da epiderme (0,3mm). Usada para fins diagnósticos como testes alérgicos e tuberculina . O volume máximo é 0,5 ml. Utilizada para produzir um efeito local devido a baixa absorção sistêmica. Via de admistração da vacina BCG. Locais de administração: parte ventral do antebraço; Região deltoideana direita para a vacina BCG.
  • 47. TEGUMENTO COMUM ADMINISTRAÇÃO HIPODÉRMICA DE MEDICAMENTOS É ralizada no tecido adiposo e absorvida nos capilares sanguíneos. Via mais rápida que a oral e mais lenta e gradual que a intramuscular. Indicada por causar menos trauma tecidual e por não atingir vasos de grande calibre ou nervos. Soluções aquosas e não irritantes contidas em 0,5 a 2,0 ml de líquido. Locais de aplicação: face postero-lateral do deltóide, flancos, face antero-lateral da coxa, região escapular e glútea. Exemplos: Insulina; Heparina.
  • 48. TEGUMENTO COMUM PRINCIPAIS TERMOS ASSOCIADOS AO TEGUMENTO COMUM Abrasão: área em que a pele foi raspada Calo: Área da pele espessa e endurecida, provocado por atrito e pressão. Cisto: Saco com uma parede de tecido conjuntivo própria, contendo líquido ou outro material. Contusão: Condição na qual o tecido profundo à pele é danificado, mas a epiderme não é rompida. Dermatite: inflamação da pele caracterizada por vermelhidão, inchaço, coceira. Eczema: inflamação da pela caracterizada por áreas vermelhas, vesiculosas, secas e extremamente pruriginosas. Furúnculo: abcesso resultante da infecção de um folículo piloso. Hemangioma: tumor localizado da pele e tela subcutânea, que resulta em aumento anormal dos vasos sanguineos (mancha vinho do porto). Impetigo:infecção superficialç da pele causada por bactérias; mais comum em crianças. Laceração: dilaceração irregular da pele. Pápula: pequena elevação da pele, com menos de 1cm de diâmetro. Exemplo: pustula.
  • 49. TEGUMENTO COMUM PRINCIPAIS TERMOS ASSOCIADOS AO TEGUMENTO COMUM Prurido: coceira, um dos distúrbios dermatológicos mais comuns. Quelóide: área escurecida irregular e elevada de tecido cicatricial excessivo. Urticária: manchas avermelhadas elevadas, com frequencia pruriginosas. Verruga: massa produzida pelo crescimento descontrolado de celulas epiteliais da pele; pruduzida pelo papiloma vírus. Vesícula: coleção de líquido seroso dentro da epiderme, ou entre a epiderme e derme ( com menos de 0,5 de diâmetro). O termo bolha refere-se a uma pápula grande. Nódulo: uma lesão pequena, firme, circunscrita e elevada, com 1 a 2 cm de diâmetro, com possível alteração da coloração da pele. Eritema: vasos sanguíneos dilatados ou congestionados provoicam uma coloração avermelhada da pele. Eritema em asa de borboleta: é um sinal típico do lúpus (LES).
  • 50. TEGUMENTO COMUM PRINCIPAIS TERMOS RELACIONADOS AO TEGUMENTO COMUM Mácula: pequena mancha ou área com alteração da cor, plana, com a mesma textura da pele circundante. Cianose: coloração azulada da pele e das mucosas, produzida por uma concentração excessiva de hemoglobina não oxigenada no sangue. Purpura: extravasamento de hemacias dos vasos san guíneos para a pele, tecido subcutâneo ou mucosas. Lesoes Purpúricas: Petéquias: lesões puntiformes, indolores, redondas, co 1 a 3 mm de diâmetro. Equimoses: são maiores que petequias, em placas. Resultado de traumatismo. Hematomas: são equimoses palpáveis, dolorosas e edemaciadas.
  • 51. SISTEMA ESQUELÉTICO O tecido ósseo é um tecido vivo, dinâmico e complexo, envolvendo-se continuamente em um processo chamado remodelação - construção de tecido ósseo novo e degeneração de tecido ósseo velho. Todo o arcabouço dos ossos e suas cartilagens constitui o sistema esquelético.
  • 52. SISTEMA ESQUELÉTICO FUNÇÕES BÁSICAS • Suporte: atua como arcabouço estrutural para o corpo, sustentando tecidos moles e fornecendo ponto de fixação para os musculos. • Proteção: protege orgãos internos contra lesão • Assistência ao movimento: quando os musculos se contraem, tracionam os osso. • Liberação e armazenamento mineral: armazenamento de cálcio e fósforo que contrubuem para a resistência ossea. • Produção de celulas saguineas: medula ossea vermelha produz eritrocitos, leucócitos e plaquetas – hematopoiese. • Amrmazenamento de triglicerídios: a medula ossea amarela é composta por celulas adiposas que armazenam triglicerídeos, que são reservas de energia.
  • 53. SISTEMA ESQUELÉTICO ANATOMIA DO OSSO A estrutura do osso pode ser analisada considerando-se as partes de um osso longo. Um osso longo típico é constituido pelas seguintes partes: • Diáfise: é a haste ou o corpo do osso – a parte principal longa e cilindrica do osso. • Epífises: são as extremidades proximal e distal do osso. • Metáfises: são as regiões, em um osso maduro, nas quais a diáfise se une as epífises. • Cartilagem articular: é uma fina camada de cartilagem hialina, que recobre a parte da epífise na qual o osso forma uma articulação com outro osso. • Periósteo: é uma bainha dura de tecido conjuntivo, que circunda a superfície do osso em partes não recobertas pela cartilagem articular. • Cavidade medular: espaço dentro da diáfise que contém a medula ossea.
  • 54. SISTEMA ESQUELÉTICO SUPRIMENTO SANGUÍNEO O osso é profusamente irrigado com sangue. Os vasos sanguíneos penetram nos ossos a partir do periósteo.
  • 55. SISTEMA ESQUELÉTICO REMODELAÇÃO ÓSSEA • É a substituição do tecido osseo velho por tecido novo. • Inclui a reabsorção óssea, a remoção de minerais e colageno pelos osteoclastos, e a deposição de minerais e colageno pelos osteoblastos. • Também remove o osso danificado, substituindo-o por tecido osseo novo.
  • 56. SISTEMA ESQUELÉTICO FRATURA E REPARO DO OSSO • Fratura é qualquer ruptura no osso. • São denominadas de acordo com a sua gravidade, com a forma ou a posição na linha de fratura. • Tipos mais comuns: • Fratura exposta: as extremidade fraturadas do osso projetam-se para for a da pele. Ao contrário, uma fratura fechada (simples) não rompe a pele. • Fratura cominutiva: o osso fragmenta-se no local do impacto e fragmentos menores alojam-se entre os dois fragmentos principais. • Fratura em galho verde: fratura parcial, na qual um lado do osso se quebra e o outro se dobra. • Fratura impactada: uma extremidade do osso fraturado é inserida a força no interior de outra.
  • 57. SISTEMA ESQUELÉTICO ENVELHECIMENTO ÓSSEO • Existem dois efeitos principais do envelhecimento sobre o tecido ósseo: perda de massa óssea e fragilidade. • A perda de massa óssea é consequencia da desmineralização. Cálcio e outro minerais da matriz óssea. • A fragilidade é consequencia de uma redução de síntese protéica. A parte ôrganica da matriz óssea, principalmente fibras colágenas, confere resistência à tração.
  • 58. SISTEMA ESQUELÉTICO PRINCIPAIS TERMOS RELACIONADOS AO TECIDO ÓSSEO: • Osteoporose – literalmente, uma condição de ossos porosos. A reabsorção supera a deposição óssea. • Raquitismo e Osteomalácia - distúrbios nos quais os ossos não se calcificam. saias de cálcio não são depositados, e os ossos tornam-se moles e facilmente deformados. O reaquitismo afeta os osso em crescimento nas crianças. • Osteoartrite - degeneração da cartilagem articular, de modo que as extremidades ósseas se toquem; o atrito ósseo resultante piora a condição. • Osteomielite - infecção ossea caracterizada por febre, sudorese, calafrios, dor e náusea, formação de pus, edema e calor na area sobre o osso afetado e dos musculos rígidos sobrejacentes.
  • 59. SISTEMA ESQUELÉTICO DIVISÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO O esqueleto adulto humano consiste em 206 ossos específicos Há duas divisões principais no esqueleto adulto: o esqueleto axial e o esqueleto apendicular. • Esqueleto axial: consiste em ossos situadosem torno do eixo longitudinal ou centro do corpo: ossos do crânio, ossiculos do ouvido, hióide, costelas, esterno e ossos da coluna vertebral. • Esqueleto Apendicular: contém os ossos dos membros superiores e inferiores, mais os ossos que formam o cíngulo.
  • 60. SISTEMA ESQUELÉTICO TIPOS DE OSSOS Classificados em cinco tipos principais, com base na forma: longo, curto, plano, irregular e sesamóide. • Ossos longos – tem cumprimento maior do que a largura. Exemplos: fêmur, fíbula, falanges, úmero. • Ossos curtos - são um tanto cúbicos e seu cumprimento e largura são quase iguais. Exemplos: ossos carpaise ossos tarsais. • Ossos planos – geralmente são finos e compostos por duas laminas de osso. Exemplos: ossos do crânio, esterno, costelas, escápulas. • Ossos irregulares – possuem formas complexas e não são agrupados em nenhuma das categorias já descritas. Exemplos:
  • 61.
  • 62. SISTEMA ESQUELÉTICO PRINCIPAIS TERMOS RELACIONADOS AO SISTEMA ESQUELÉTICO • Osteoporose – uma condição de ossos porosos. A reabsorção supera a deposição óssea. Perda de cálcio. Massa ósse torna-se tão enfraquecida que os ossos se quebram. • Raquitismo e Osteomalácia - os ossos não se calcificam, tornando-se moles e facilmente deformados. O raquitismo afeta ossos em crescimento de crianças; são comuns pernas arqueadas, deformidades do crânio, caixa torácica, pelve. • Osteoartrite - degeneração da cartilagem articular, de modo que as extremidades osseas se toquem; o atrito ósseo resultante piora a condição. • Osteomielite - infecção óssea caracterizada por febre alta, sudorese, calafrios, dor e náusea, pus, edema e calor sobre o osso afetado e músculos rígidos sobrejacentes.
  • 63. SISTEMA ESQUELÉTICO PRINCIPAIS TERMOS RELACIONADOS AO SISTEMA ESQUELÉTICO • Hénia de disco - compressão dos discos intervertebrais; lesão e enfraquecimento dos ligamentos anterior e posterior aos discos, consequente herniação (protusão anormal) do núcleo pulposo devido a pressão desenvolvida. Há maior ocorrência na região lombar. • Curvaturas anormais da coluna vertebral - Varias condições podem exagerar as curvaturas normais da coluna vertebral: • Escoliose – curvatura lateral da coluna vertebral que ocorre geralmente na região torácica.mal formação congenita, dor isquiática crônica, má postura. • Cifose - é um exagero da curvatura torácica da coluna vertebral. Raquitismo, má postura, degeneração dos discos intervertebrais. • Lordose - é um exagero da curvatura lombar da coluna vertebral. Aumento de peso do abdomen. Má postura, osteoporose.
  • 64.
  • 65. ARTICULAÇÕES Uma articulação ou uma juntura é um ponto de contato entre dois ossos, entre osso e cartilagem, ou entre osso e dente. Quando um osso artucula-se com o outrom queremos dizer que os ossos formam uma articulação. O estudo das articulações é chamado de artrologia.
  • 66. ARTICULAÇÕES CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES São classificadas estruturalmente com base nas características anatômicas, e funcionalmente com base no tipo de movimento que permitem. Classificação estrutural: • Articulações fibrosas - os ossos são unidos por tecido conjuntivo, e não existe cavidade articular. • Articulações cartilagíneas - os ossos são unidos por cartilagem e não há cavidade articular. • Articulações sinoviais – os ossos que formam a articulação te uma cavidade articular, são unidos pelo tecido conjuntivo de capsular articular e, frequentemente, por ligamentos. Classificação funcional: • Sinartrose – uma articulação fixa. • Anfiartrose – uma articulação ligeiramente móvel. • Diartrose – uma articulação com liberdade de movimentos.
  • 67.
  • 68. ARTICULAÇÕES • PLANA • GÍNGLIMO • ELIPSÓIDEA • SELAR • ESFERÓIDEA
  • 69. ARTICULAÇÕES TIPOS DE MOVIMENTOS NAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS Os movimentos nas articulações sinoviais são agrupados em quatro categorias principais: • Deslizamento – as faces planas do osso se movem para frente e para trás e de um lado para o outro, uma em relação a outra. São de amplitude limitada; sem alteração significativa do ângulo do osso. • Movimento angular - há aumento ou redução no ângulo entre os ossos da articulação. Os principais são: flexão, extensão, extensão lateral, hiperextensão, abdução, adução e circundação. • Rotação - o osso gira em torno do seu próprio eixo longitudinal. • Movimentos especiais - ocorrem apenas em determinadas articulações e incluem elevação, abaixamento, protração, retração, inversão, eversão, dorsiflexão, flexão plantar, supinação, pronação e oposição.
  • 70. ARTICULAÇÕES PRINCIPAIS TERMOS RELACIONADOS AS ARTUCULAÇÕES • Reumatismo e Artrite - é qualquer distúrbio doloroso das estruturas de sustentação do corpo – ossos, ligamentos, tendões ou musculos – que não é provocado por infecção ou por lesão. A artrite é uma forma de reumatismo no qual as articulações se tornam intumecidas, rígidas e dolorosas. • Artrite Reumatóide - doença auto-imune na qual o sistema imunológico do corpo ataca os seus prórpios tecidos – nesse caso, os revestimentos das próprias cartilagens e articulações. Caracterizada por inflamação da articulação, que provoca dor e perda da função. • Osteoartrite - doença articular degenerativa, na qual, a cartilagem é perdida gradualmente, resultando de combinação de envelhecimento, irritação das articulações, desgaste e abrasão. • Artrite Gotosa (Gota) – o ácido úrico, produzido durante o metabolismo de ácido nucleico (DNA, RNA), é produzido em excesso ou não é eliminado normalmente, resultando em seu acumulo no sangue. Esse ácido reage com sódio formando um sal, o urato de sódio, que acumulan-se nos tecidos moles, como, nos rins e nacartilagem das orelhas e articulações.
  • 72.
  • 73.
  • 74.
  • 76. SISTEMA MUSCULAR O movimento resulta da alternância entre contração e relaxamento dos músculos, que constituem 40 a 50% do peso total do corpo. A força muscular reflete a função principal do músculo - transformar energia química em energia mecânica para gerar força, realizar trabalho e produzir movimento.
  • 77. SISTEMA MUSCULAR Tipos de tecido muscular: Tecido muscular esquelético - é assim chamado porque a função da maioria dos músculos esqueléticos é movimentar os ossos do esqueleto. É denominado estriado, porque faixas escuras e claras (estriações) são visíveis quando ele é examinado ao microscópio. Atua, primariamente, de forma voluntária, isto é, sua atividade pode ser conscientemente controlada. Tecido muscular cardíaco - é encontrado apenas no coração. É tambem estriado, mas sua ação é involuntária. Possui um marcapasso que inicia cada contração; esse ritmo intrínseco é chamado autoritmicidade. Tecido muscular liso - está localizado nas paredes das estruturas internas ocas, como vasos sanguineos, as vias aeríferas e a maioria dos orgãos situados na cavidade abdominopélvicas. Sua ação normalmente é involuntária. Tanto o musculo cardíaco
  • 78. SISTEMA MUSCULAR Funções dos musculos Por meio de contrações sustentadas ou contrações alternadas e relaxamento, o tecido muscular possui quatro funções principais: Produção dos movimentos do corpo - movimentos globais do corpo, como caminhar, correr; Estabilização das posições do corpo – as contrações dos musculos esqueléticos estabilizam as articulações e ajudam a manter as posições do corpo. Os musculos posturais contraem-se continuamente quando uma pessoa esta em alerta. Armazenamento e movimentação de substâncias dentro do corpo - contrações circulares de m.m. lisos, chamadas de esfincteres, podem evitar o efluxo de conteúdos de um orgão oco. Produção de calor – conforme se contrai, produz igualmente calor.
  • 79. SISTEMA MUSCULAR Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular Contrações anormais do musculo esquelético - • Espasmo - é uma contração involuntária súbita de um único musculo, em um grande grupo de m.m.. Uma contração espasmódica dolorosa é conhecida como Cãimbra. • Tique - é uma contração espasmódica involuntária, realizada por m.m. que estão sobre comsob controle voluntário. • Tremor - é uma contração, despropositada, involuntária e rítmica, que produz um estremecimento. • Fasciculação - é uma contração curta, involuntária, de toda unidade mpotora, que é visível sobre a pele, ocorrendo de forma irregular, não estando associada a movimento do mm. Afetado. • Fibrilação - é uma contração espontânea de uma fibra muscular, não sendo visível sobre a pele. Mialgia – dor muscular ou associada
  • 80. SISTEMA MUSCULAR Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular Administração de medicamentos por via intramuscular - A administração de medicamentos por via intramuscular (IM) é procedimento frequentemente realizado na prática de enfermagem, envolve uma série de decisões complexas relacionadas ao volume a ser injetado, medicação a ser administrada, técnica de administração seleção do local e dispositivos. É caracterizada pela introdução da medicação dentro da fáscia muscular, onde medicamentos são rapidamente absorvidos. Adicionalmente requer outras considerações a respeito da idade do paciente, constituição corpórea, irritabilidade da medicação e condições pré existentes, tais como o distúrbio de coagulação. As injeções intramusculares são contra-indicadas em pacientes com mecanismo de coagulação prejudicados, em pacientes com doença vascular periférica oclusiva, edema e choque, porque estas patologias prejudicam a absorção periférica.
  • 81. SISTEMA MUSCULAR Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular Administração de medicações por via intramuscular – Locais de aplicação: A seleção do local da injeção é especialmente importante, pois a escolha incorreta pode causar danos a nervos, vasos sanguíneos ou o próprio tecido muscular. Portanto, o profissional deve considerar a distância em relação a vasos e nervos importantes, volume do medicamento e musculatura suficiente para absorver o medicamento, espessura do tecido adiposo, idade do paciente, irritabilidade da droga e atividade do paciente. Os principais locais para administração de medicamentos por via intramuscular são: • 1ª opção: região ventroglútea (Hochstetter). • 2ª opção: região vasto lateral da coxa. • 3ª opção: região deltoidiana. • 4ª opção: região dorso glútea.
  • 82. SISTEMA MUSCULAR Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular Administração de medicações por via intramuscular – É preciso evitar áreas com lesões de pele, inflamações ou irritações, edemas, atrofias, nódulos, manchas de nascença, tecidos cicatrizados, paresias e/ou parestesias. O ângulo de aplicação, o posicionamento de forma confortável do paciente e o relaxamento da musculatura, contribuem para a redução da dor na hora da injeção. As aplicações devem ser realizadas em um ângulo de 45° a 90°, sendo pertinente identificar o local correto da injeção usando as proeminências ósseas que servem como referências. O volume máximo a ser injetado tem sido baseado no tamanho do músculo, volumes menores auxiliam a absorção e diminuem as reações adversas ao medicamento. Em adultos, recomenda-se dividir em duas injeções a dose de medicação que exceda a 3,0 mL. Em tratamentos mais prolongados com injeções a cada doze ou vinte e quatro horas é preconizado o rodízio dos sítios de injeção.
  • 83. SISTEMA MUSCULAR Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular Administração de medicações por via intramuscular – Locais de aplicação: • 1ª opção: região ventroglútea (Hochstetter).
  • 84. SISTEMA MUSCULAR Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular Administração de medicações por via intramuscular – Locais de aplicação: • 2ª opção: região vasto lateral da coxa.
  • 85. SISTEMA MUSCULAR Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular Administração de medicações por via intramuscular – Locais de aplicação: • 3ª opção: região deltoidiana.
  • 86. SISTEMA MUSCULAR Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular Administração de medicações por via intramuscular – Locais de aplicação: • 4ª opção: região dorso glútea.
  • 87. SISTEMA MUSCULAR Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular Administração de medicações por via intramuscular – Locais de aplicação: Orientações sobre a utilização da técnica em Z
  • 88. SISTEMA MUSCULAR Aplicações na saúde e Termos associados ao sistema muscular