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Elementos de Controle
Medição de Temperatura
Aula 06 - 07
Medição de Temperatura em Processos Industriais
Variáveis de Processo
• A temperatura é a variável física mais
importante que é medida nas indústrias de
processo. É muitas vezes um fator crítico para o
processamento industrial.
• Se a medição da temperatura não for precisa ou
confiável, por qualquer motivo, ela pode ter um
efeito negativo sobre a eficiência do processo,
consumo de energia e perda na qualidade dos
produtos manufaturados.
● Os medidores de temperatura de instrumentação
industrial, oferecem uma leitura com alto grau de
confiabilidade, e se combinados com transmissores,
amplificam a transmissão de dados precisos da
temperatura em determinado meio, oferecendo
uma confiabilidade ainda maior para leitura exata.
Introdução
• As medições são feitas tipicamente utilizando um
sensor (geralmente um termopar ou uma
termorresistência) e um circuito de condicionamento
de sinal (um transmissor ou um canal de um cartão
de entrada para um DCS ou PLC) para amplificar o
baixo nível de sinal do sensor (mV ou ohm) para um
sinal de corrente mais robusto de 4 a 20 mA.
Introdução
• Exemplos de operações importantes realizadas
com medições de temperatura precisas e confiáveis
incluem:
• Biorreatores farmacêuticos e fomentadores
• Vários reatores químicos
• Colunas de destilação
• Amortecedores
• Cristalizadores
• Fabricação de componentes de estado sólido
• Transferência de custódia
Introdução
Componentes Biorreatores
Biorreatores são compostos
por dorna, módulo de controle,
sensores e equipamentos
auxiliares
Colunas de Destilação
No refino de petróleo, o óleo
cru passa por um tratamento
para retirar impurezas antes de
entrar em uma coluna
destiladora.
Colunas de Destilação
16
36
44
80
Coluna de destilação
Caldeira
Petróleo
bruto
Termômetros
● O estado térmico de um corpo é expresso pela sua
temperatura. Quando aplicamos calor a um corpo sua
temperatura aumenta.
● Ao aproximarmos dois corpos distintos com temperaturas
diferentes os mesmos estarão em equilibrio térmico quando
as temperaturas ficarem iguais, ou seja, quando não houver
mais passagem de calor entre um e outro.
Medição de Temperatura
● Entre os instrumentos baseados nesse princípio,
incluem-se instrumentos que utilizam:
a) Alterações físicas, tais como volume, pressão,
etc. que incluem termômetros de haste de vidro, de
sistema termal, bimetálicos e outros.
b) Alterações elétricas, incluindo termopares,
bulbos de resistência e outros.
● Alguns instrumentos, com por exemplo, os pirômetros
ópticos, utilizam a radiação emitida por um corpo.
● Nesse caso, o elemento de medição assumirá uma
temperatura diferente daquela do corpo cuja
temperatura se deseja determinar.
Medição de Temperatura
Medição de Temperatura - Termopares
O termopar é o dispositivo de medição de temperatura com
maior gama de aplicações e versatilidade usado atualmente na
indústria. A faixa de temperaturas que pode ser medida
estende-se desde - 200°C a +1700°C para os tipos usuais.
Efeitos Termoelétricos
A medição de temperatura com termopares se baseia no “Efeito
Seebeck”, que por sua vez é conseqüência dos efeitos Peltier e
Thomson.
Termopares - Industriais
Termopares - Tipos Industriais
A junta de medição de um termopar pode ser obtida por qualquer
método que dê a solidez necessária e um bom contato elétrico
entre os dois fios. Os fios podem ser torcidos um ao redor do
outro antes da solda, para obter uma maior superfície de contato.
Termopar - Junta de Medição
Os fios do termopar são
normalmente isolados
um do outro por
isoladores de cerâmica
refratária, com 2 furos, e
com comprimento de 0,5
cm (missangas) a cerca
de 5 cm
Termopares - Montagem
O conjunto assim montado é em seguida encaixado
num “cabeçote de montagem” de ferro ou alumínio com
uma tampa de acesso e vedação rosqueada ou
aparafusada
Termopares - Montagem
O novo conversor de
temperatura da Sense, foi
projetado com circuitos
microprocessados e conversor
analógico/ digital de 24 bits para
proporcionar o máximo de
precisão e estabilidade
Conversor Microprocessado de Temperatura
Este equipamento tem por finalidade converter o sinal
do termoelemento, seja ele termopar ou
termoresistência, em sinal analógico de corrente,
permitindo que o termoelemento possa ser instalado em
áreas potêncialmente explosivas livrando-as do risco de
explosão, quer por efeito térmico ou faísca elétrica.
Conversor Microprocessado de Temperatura
O software de
configuração do KD-50 é
fornecido gratuitamente
via download, possui uma
interface simples e
permite configurar todos
os parâmetros
necessários para a
interconexão do elemento
de campo com o
conversor.
Calibração de dispositivos medidores de temperatura
usados em fábricas.
São cinco dispositivos comuns em processos de
fabricação:
Calibração
Calibração
• Termômetros bimetálicos ou de mola. Apesar da
resposta lenta e da falta de exatidão, são
amplamente utilizados por serem baratos e fáceis de
ajustar.
• Termopares. O sensor industrial mais utilizado,
consistindo de dois fios de metal diferentes unidos
em uma das pontas, produzindo uma tensão
proporcional à temperatura.
Calibração
• Detectores de temperatura de resistência (RTDs).
Geralmente, possuem fio enrolado de platina e são
caros, mas oferecem uma resposta rápida e boa
exatidão na medição.
• Termistores. Estes dispositivos à base de
semicondutores medem a temperatura em uma faixa
limitada e costumam ser usados em aplicações
médicas.
Calibração
• Detectores de radiação infravermelha. Estes
sensores sem contato medem a temperatura
superficial e podem ser de um dos dois tipos:
• pirômetros infravermelhos e
• câmeras de imagem térmica.
O uso de ambos está crescendo rapidamente à
medida que muitos outros produtos chegam ao
Calibração
Pirometro infravermelho
Vazão e a Pressão
Todo dispositivo usado para medições críticas de processo deve
ser checado periodicamente para verificar se continua a mostrar a
exatidão necessária.
Quando é possível fazer ajustes, um dispositivo que faz medições
fora dos limites esperados deve ser reajustado conforme um nível
de desempenho aceitável
No caso de equipamentos não ajustáveis, o desvio ou o
desempenho da medição devem ser registrados e deve-se decidir
se o equipamento continua adequado para sua finalidade
Por que os dispositivos precisam ser calibrados?
• Os procedimentos estabelecidos documentam os
métodos utilizados para o trabalho de calibração,
garantindo que os métodos sejam eficientes e que
ofereçam um nível adequado de rastreabilidade NIST.
A importância de um laboratório com certificação
AS17025
Aula 07 - Válulas
Industriais
As válvulas industriais são responsáveis pelo controle
de fluxos líquidos ou gasosos de um determinado
sistema ou equipamento.
Isso envolve a capacidade de liberar ou interromper
fluxos provenientes de óleos, minérios, gases, água,
entre outros tipos de fluido.
Válulas Industriais
Estão presentes em diversos setores como mineração,
siderurgia, automotivo, petroquímica, alimentício,
construção civil, pintura, estações de tratamento e/ou
distribuição de água, energia, produção de óleo e gás,
pipelines etc.
Válulas Industriais
Estes são componentes essenciais
a qualquer segmento da indústria, já
que possuem a importante função
de atuar e controlar todo tipo de
fluxo, como no caso dos modelos
pneumáticos, solenoides, hidráulicos e manuais,
monitorando e controlando variações de pressão.
Válulas Industriais
Estabelecer ou interromper fluxos de fluídos. Por isso,
só devem funcionar completamente abertas ou
completamente fechadas.
Costumam ser do mesmo diâmetro nominal da
tubulação, com uma abertura de passagem de fluido
com secção transversal comparável com a da própria
tubulação.
Válulas de bloqueio
Gaveta: uma das mais utilizadas, permite fluxo nos dois
sentidos e vedação para qualquer tipo de fluido. Tem utilização
em processo de liberação e interrupção nos quais os fluxos são
mais lentos.
Válulas de bloqueio
Macho: é utilizada em aplicações de grande importância, mais
especificamente quando se trata de fluidos que não podem ficar
retidos internamente nelas, com o intuito de evitar a
contaminação, solidificação, cristalização ou mesmo sua
deterioração.
Válulas de bloqueio
Esfera: a válvula esfera é um dispositivo mecânico utilizado
para controlar o fluxo de fluido em tubulações, também adequado
para aplicações corrosivas.
Estes modelos de válvulas industriais são usados nos setores
farmacêuticos, químico, borracha, papel e celulose, sistemas de
tratamento de água, tecelagens e fábricas de processamento de
alimentos.
Sua aplicação pode ser em isolamento de óleo combustível,
fechamento de linha para manutenção, retirada de amostra etc.
Válulas de bloqueio
Guilhotina ou de comporta: as válvulas guilhotina são
usadas no bloqueio ou controle de pastas, polpas,
líquidos, entre outros, nos principais segmentos
industriais. São usadas em petroquímica, saneamento,
alimentício, celulose e papel e mineração.
Válulas de bloqueio
Válvulas de controle são destinadas especificamente
para regular o fluxo. Para isso, são capazes de trabalhar
com fechamento parcial, variando de acordo com a
funcionalidade. Esse modelo é muitas vezes de
diâmetro nominal menor do que a tubulação.
São elas
VÁLVULA DE CONTROLE
Globo: é um tipo de válvula usada geralmente em gasodutos
para controlar o fluxo de fluidos mais viscosos como o óleo e tem
um corpo esférico. A válvula globo angular é indicada para o
bloqueio, comando, dosagem e controle de fluidos líquidos ou
gasosos.
VÁLVULA DE CONTROLE
Agulha: o objetivo deste tipo de válvula é o de controlar o fluxo
por meio de um sistema de regulagem
Embora a função principal do projeto é o controle de fluxo,
algumas válvulas também fornecem o controle on-off. Exemplo:
controle de entrada de fluido para cromatógrafos gasosos e
líquidos, isolar ou drenar fluidos, painéis de controle, amostragem
de gases, bancadas de teste e linhas de gases.
VÁLVULA DE CONTROLE
Controle: tem como principal função estabelecer e
controlar a pressão e escoamento de fluido em
tubulações.
VÁLVULA DE CONTROLE
Borboleta*: com funcionamento parecido ao da válvula
esfera, o tipo borboleta geralmente é usado em
sistemas de pressão, pois possui bom desempenho em
equipamentos de combate a incêndios.
Seu dispositivo de desligamento age de maneira rápida
e eficaz. Pode ser empregada em controle de fluidos ou
isolamento total da passagem de fluxos.
VÁLVULA DE CONTROLE
Diafragma*: as válvulas diafragma podem ser manuais
ou automatizadas. Suas aplicações, em geral, são como
válvulas de corte em sistemas de processo de alimentos,
bebidas, farmacêuticos e biotecnológicos.
VÁLVULA DE CONTROLE
O sentido de ação das válvulas também determina suas
funções. O sentido em que o fluido é direcionado está
relacionado com sua ação
Válvula direcional de sentido único: uma vazão
controlada em sentido único tem o objetivo de garantir
que o fluxo seja unidirecional e impeça o retorno.
Exemplo: válvulas de retenção, válvulas de retenção e
fechamento e válvulas de pé.
Válvulas industriais que direcionam o fluido
Válvulas que controlam a pressão de montante:
estas válvulas visam o controle de pressão do ponto
mais baixo para o mais alto.
Exemplo: válvulas de segurança e de alívio, válvulas de
excesso de vazão e válvulas de contrapressão.
Válvulas industriais que direcionam o fluido
Válvulas que controlam a pressão de jusante: o
objetivo também é garantir que a pressão esteja
controlada, mas especificamente de um ponto mais alto
para um ponto mais baixo.
Exemplo: válvulas redutoras e reguladoras de pressão;
válvula de quebra-vácuo ou ventosas.
Válvulas industriais que direcionam o fluido

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  • 1. Elementos de Controle Medição de Temperatura Aula 06 - 07
  • 2. Medição de Temperatura em Processos Industriais
  • 3.
  • 4. Variáveis de Processo • A temperatura é a variável física mais importante que é medida nas indústrias de processo. É muitas vezes um fator crítico para o processamento industrial. • Se a medição da temperatura não for precisa ou confiável, por qualquer motivo, ela pode ter um efeito negativo sobre a eficiência do processo, consumo de energia e perda na qualidade dos produtos manufaturados.
  • 5. ● Os medidores de temperatura de instrumentação industrial, oferecem uma leitura com alto grau de confiabilidade, e se combinados com transmissores, amplificam a transmissão de dados precisos da temperatura em determinado meio, oferecendo uma confiabilidade ainda maior para leitura exata. Introdução
  • 6. • As medições são feitas tipicamente utilizando um sensor (geralmente um termopar ou uma termorresistência) e um circuito de condicionamento de sinal (um transmissor ou um canal de um cartão de entrada para um DCS ou PLC) para amplificar o baixo nível de sinal do sensor (mV ou ohm) para um sinal de corrente mais robusto de 4 a 20 mA. Introdução
  • 7. • Exemplos de operações importantes realizadas com medições de temperatura precisas e confiáveis incluem: • Biorreatores farmacêuticos e fomentadores • Vários reatores químicos • Colunas de destilação • Amortecedores • Cristalizadores • Fabricação de componentes de estado sólido • Transferência de custódia Introdução
  • 8. Componentes Biorreatores Biorreatores são compostos por dorna, módulo de controle, sensores e equipamentos auxiliares
  • 9. Colunas de Destilação No refino de petróleo, o óleo cru passa por um tratamento para retirar impurezas antes de entrar em uma coluna destiladora.
  • 10. Colunas de Destilação 16 36 44 80 Coluna de destilação Caldeira Petróleo bruto
  • 11. Termômetros ● O estado térmico de um corpo é expresso pela sua temperatura. Quando aplicamos calor a um corpo sua temperatura aumenta. ● Ao aproximarmos dois corpos distintos com temperaturas diferentes os mesmos estarão em equilibrio térmico quando as temperaturas ficarem iguais, ou seja, quando não houver mais passagem de calor entre um e outro. Medição de Temperatura ● Entre os instrumentos baseados nesse princípio, incluem-se instrumentos que utilizam: a) Alterações físicas, tais como volume, pressão, etc. que incluem termômetros de haste de vidro, de sistema termal, bimetálicos e outros. b) Alterações elétricas, incluindo termopares, bulbos de resistência e outros.
  • 12. ● Alguns instrumentos, com por exemplo, os pirômetros ópticos, utilizam a radiação emitida por um corpo. ● Nesse caso, o elemento de medição assumirá uma temperatura diferente daquela do corpo cuja temperatura se deseja determinar. Medição de Temperatura
  • 13. Medição de Temperatura - Termopares O termopar é o dispositivo de medição de temperatura com maior gama de aplicações e versatilidade usado atualmente na indústria. A faixa de temperaturas que pode ser medida estende-se desde - 200°C a +1700°C para os tipos usuais. Efeitos Termoelétricos A medição de temperatura com termopares se baseia no “Efeito Seebeck”, que por sua vez é conseqüência dos efeitos Peltier e Thomson.
  • 15. Termopares - Tipos Industriais
  • 16. A junta de medição de um termopar pode ser obtida por qualquer método que dê a solidez necessária e um bom contato elétrico entre os dois fios. Os fios podem ser torcidos um ao redor do outro antes da solda, para obter uma maior superfície de contato. Termopar - Junta de Medição
  • 17. Os fios do termopar são normalmente isolados um do outro por isoladores de cerâmica refratária, com 2 furos, e com comprimento de 0,5 cm (missangas) a cerca de 5 cm Termopares - Montagem
  • 18. O conjunto assim montado é em seguida encaixado num “cabeçote de montagem” de ferro ou alumínio com uma tampa de acesso e vedação rosqueada ou aparafusada Termopares - Montagem
  • 19. O novo conversor de temperatura da Sense, foi projetado com circuitos microprocessados e conversor analógico/ digital de 24 bits para proporcionar o máximo de precisão e estabilidade Conversor Microprocessado de Temperatura
  • 20. Este equipamento tem por finalidade converter o sinal do termoelemento, seja ele termopar ou termoresistência, em sinal analógico de corrente, permitindo que o termoelemento possa ser instalado em áreas potêncialmente explosivas livrando-as do risco de explosão, quer por efeito térmico ou faísca elétrica. Conversor Microprocessado de Temperatura
  • 21. O software de configuração do KD-50 é fornecido gratuitamente via download, possui uma interface simples e permite configurar todos os parâmetros necessários para a interconexão do elemento de campo com o conversor.
  • 22. Calibração de dispositivos medidores de temperatura usados em fábricas. São cinco dispositivos comuns em processos de fabricação: Calibração
  • 24. • Termômetros bimetálicos ou de mola. Apesar da resposta lenta e da falta de exatidão, são amplamente utilizados por serem baratos e fáceis de ajustar. • Termopares. O sensor industrial mais utilizado, consistindo de dois fios de metal diferentes unidos em uma das pontas, produzindo uma tensão proporcional à temperatura. Calibração
  • 25. • Detectores de temperatura de resistência (RTDs). Geralmente, possuem fio enrolado de platina e são caros, mas oferecem uma resposta rápida e boa exatidão na medição. • Termistores. Estes dispositivos à base de semicondutores medem a temperatura em uma faixa limitada e costumam ser usados em aplicações médicas. Calibração
  • 26. • Detectores de radiação infravermelha. Estes sensores sem contato medem a temperatura superficial e podem ser de um dos dois tipos: • pirômetros infravermelhos e • câmeras de imagem térmica. O uso de ambos está crescendo rapidamente à medida que muitos outros produtos chegam ao Calibração
  • 28. Vazão e a Pressão
  • 29. Todo dispositivo usado para medições críticas de processo deve ser checado periodicamente para verificar se continua a mostrar a exatidão necessária. Quando é possível fazer ajustes, um dispositivo que faz medições fora dos limites esperados deve ser reajustado conforme um nível de desempenho aceitável No caso de equipamentos não ajustáveis, o desvio ou o desempenho da medição devem ser registrados e deve-se decidir se o equipamento continua adequado para sua finalidade Por que os dispositivos precisam ser calibrados?
  • 30. • Os procedimentos estabelecidos documentam os métodos utilizados para o trabalho de calibração, garantindo que os métodos sejam eficientes e que ofereçam um nível adequado de rastreabilidade NIST. A importância de um laboratório com certificação AS17025
  • 31. Aula 07 - Válulas Industriais
  • 32. As válvulas industriais são responsáveis pelo controle de fluxos líquidos ou gasosos de um determinado sistema ou equipamento. Isso envolve a capacidade de liberar ou interromper fluxos provenientes de óleos, minérios, gases, água, entre outros tipos de fluido. Válulas Industriais
  • 33. Estão presentes em diversos setores como mineração, siderurgia, automotivo, petroquímica, alimentício, construção civil, pintura, estações de tratamento e/ou distribuição de água, energia, produção de óleo e gás, pipelines etc. Válulas Industriais
  • 34. Estes são componentes essenciais a qualquer segmento da indústria, já que possuem a importante função de atuar e controlar todo tipo de fluxo, como no caso dos modelos pneumáticos, solenoides, hidráulicos e manuais, monitorando e controlando variações de pressão. Válulas Industriais
  • 35. Estabelecer ou interromper fluxos de fluídos. Por isso, só devem funcionar completamente abertas ou completamente fechadas. Costumam ser do mesmo diâmetro nominal da tubulação, com uma abertura de passagem de fluido com secção transversal comparável com a da própria tubulação. Válulas de bloqueio
  • 36. Gaveta: uma das mais utilizadas, permite fluxo nos dois sentidos e vedação para qualquer tipo de fluido. Tem utilização em processo de liberação e interrupção nos quais os fluxos são mais lentos. Válulas de bloqueio
  • 37.
  • 38. Macho: é utilizada em aplicações de grande importância, mais especificamente quando se trata de fluidos que não podem ficar retidos internamente nelas, com o intuito de evitar a contaminação, solidificação, cristalização ou mesmo sua deterioração. Válulas de bloqueio
  • 39.
  • 40. Esfera: a válvula esfera é um dispositivo mecânico utilizado para controlar o fluxo de fluido em tubulações, também adequado para aplicações corrosivas. Estes modelos de válvulas industriais são usados nos setores farmacêuticos, químico, borracha, papel e celulose, sistemas de tratamento de água, tecelagens e fábricas de processamento de alimentos. Sua aplicação pode ser em isolamento de óleo combustível, fechamento de linha para manutenção, retirada de amostra etc. Válulas de bloqueio
  • 41.
  • 42. Guilhotina ou de comporta: as válvulas guilhotina são usadas no bloqueio ou controle de pastas, polpas, líquidos, entre outros, nos principais segmentos industriais. São usadas em petroquímica, saneamento, alimentício, celulose e papel e mineração. Válulas de bloqueio
  • 43.
  • 44. Válvulas de controle são destinadas especificamente para regular o fluxo. Para isso, são capazes de trabalhar com fechamento parcial, variando de acordo com a funcionalidade. Esse modelo é muitas vezes de diâmetro nominal menor do que a tubulação. São elas VÁLVULA DE CONTROLE
  • 45. Globo: é um tipo de válvula usada geralmente em gasodutos para controlar o fluxo de fluidos mais viscosos como o óleo e tem um corpo esférico. A válvula globo angular é indicada para o bloqueio, comando, dosagem e controle de fluidos líquidos ou gasosos. VÁLVULA DE CONTROLE
  • 46.
  • 47. Agulha: o objetivo deste tipo de válvula é o de controlar o fluxo por meio de um sistema de regulagem Embora a função principal do projeto é o controle de fluxo, algumas válvulas também fornecem o controle on-off. Exemplo: controle de entrada de fluido para cromatógrafos gasosos e líquidos, isolar ou drenar fluidos, painéis de controle, amostragem de gases, bancadas de teste e linhas de gases. VÁLVULA DE CONTROLE
  • 48.
  • 49. Controle: tem como principal função estabelecer e controlar a pressão e escoamento de fluido em tubulações. VÁLVULA DE CONTROLE
  • 50.
  • 51. Borboleta*: com funcionamento parecido ao da válvula esfera, o tipo borboleta geralmente é usado em sistemas de pressão, pois possui bom desempenho em equipamentos de combate a incêndios. Seu dispositivo de desligamento age de maneira rápida e eficaz. Pode ser empregada em controle de fluidos ou isolamento total da passagem de fluxos. VÁLVULA DE CONTROLE
  • 52.
  • 53. Diafragma*: as válvulas diafragma podem ser manuais ou automatizadas. Suas aplicações, em geral, são como válvulas de corte em sistemas de processo de alimentos, bebidas, farmacêuticos e biotecnológicos. VÁLVULA DE CONTROLE
  • 54.
  • 55. O sentido de ação das válvulas também determina suas funções. O sentido em que o fluido é direcionado está relacionado com sua ação Válvula direcional de sentido único: uma vazão controlada em sentido único tem o objetivo de garantir que o fluxo seja unidirecional e impeça o retorno. Exemplo: válvulas de retenção, válvulas de retenção e fechamento e válvulas de pé. Válvulas industriais que direcionam o fluido
  • 56. Válvulas que controlam a pressão de montante: estas válvulas visam o controle de pressão do ponto mais baixo para o mais alto. Exemplo: válvulas de segurança e de alívio, válvulas de excesso de vazão e válvulas de contrapressão. Válvulas industriais que direcionam o fluido
  • 57. Válvulas que controlam a pressão de jusante: o objetivo também é garantir que a pressão esteja controlada, mas especificamente de um ponto mais alto para um ponto mais baixo. Exemplo: válvulas redutoras e reguladoras de pressão; válvula de quebra-vácuo ou ventosas. Válvulas industriais que direcionam o fluido