2. Atuação da Química na Sociedade
Estudar Química possibilita-nos compreender não só os fenômenos naturais,
mas também entender o complexo mundo social em que vivemos. A Química
tem garantido ao ser humano uma vida mais longa e confortável. O seu
desenvolvimento permite a busca para solução de problemas ambientais, o
tratamento de doenças antes incuráveis, o aumento da produção agrícola
(consumo), a construção de prédios mais resistentes, a produção de materiais
que possibilitam a confecção de novos equipamentos (tecnologia) etc
A utilização da parafina aumenta a
aderência do surfista à sua prancha, o
que favorece
suas manobras
3. Atuação da Química na Sociedade
Um cidadão participativo e capaz de tomar as melhores decisões para
si e para sua comunidade precisa, entre outras coisas, ter noções
claras sobre Ciência e Tecnologia. Assim, dominar os conceitos
científicos e compreender os fenômenos que nos rodeiam são
importantes condições para o exercício da cidadania
4. Vamos começar o estudo de Química
fazendo algumas perguntas ...
1. O que é matéria e como os
químicos a classificam?
2. o que é Substância?
3. É possível uma substância
estar em mais de um
estado físico ao mesmo
tempo?
Mas antes de responder, precisaremos conhecer alguns
conceitos fundamentais da Química e Física ...
Ciências, 9º Ano do Ensino Fundamental
Estados físicos da matéria e fatores que
influenciam na mudança dos estados físicos
5. O que é matéria.
1. Uma primeira definição:
Matéria pode ser definida de forma
Tudo aquilo que forma o material físico do universo, ou
seja, tudo que tem massa e ocupa um lugar no espaço.
Obs. Na natureza maior parte da matéria existente não é um
material puro quimicamente, significa que dela ainda é possível
separar em outros materiais. Ex. Água do mar é formada por
água e outros materiais como os sais
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influenciam na mudança dos estados físicos
6. O que é matéria.
Massa em uma primeira definição (clássica) é uma
propriedade física da matéria (mensurável)
relacionada com a inércia de um corpo, ou seja a sua
resistência a mudança no seu estado de movimento
(repouso ou rapidez em linha reta).
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7. O que é matéria.
Ocupar lugar no espaço é uma característica da
matéria associada à grandeza denominada volume. Em
outras palavras, o volume de uma porção de matéria
expressa o quanto de espaço é ocupado por ela.
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Estados físicos da matéria e fatores que
influenciam na mudança dos estados físicos
8. O que é substância...
1. Uma primeira definição:
Pela IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry)
substância é “Matéria de composição constante (puro
quimicamente) melhor identificada por determinados
constituintes (moléculas, íons, átomos) de que é
composta (IUPAC, 2014)...
Pureza significa que esse tipo particular de matéria
passou por métodos de purificação química e foi obtido
um material isolado de composição única. Na natureza
maior parte do que existe está na forma de mistura
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influenciam na mudança dos estados físicos
9. Como matéria se classifica?
Matéria do ponto de vista químico, portanto,
classifica-se como: Substância e Mistura
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10. O que é substância...
“Na Química o termo puro indica, por exemplo que a água, por
exemplo, é isenta de outros materiais (como
sais dissolvidos), ou seja, a água pura é constituída de
uma única substância, a água (H2O), diferentemente da água de
torneira e da água mineral, que têm em sua composição água,
sais e gases dissolvidos”
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Estados físicos da matéria e fatores que
influenciam na mudança dos estados físicos
11. Entender o conceito permite
compreender as transformações
químicas a composição da matéria
formas corretas de utilizar essa
propriedade da matéria o significado de
substância e de como podemos
manipula-la para fins úteis
O que é energia...
12. Corretamente, podemos pensar em energia
como aquilo que faz os carros se movimentarem
ou que nos fornece luz e calor. Teríamos uma
definição melhor de energia se pensássemos
nela como a capacidade que alguns materiais
tem, sob certas condições, de realizar
tarefas/objetivos uteis
A etimologia tem suas raízes na palavra grega
ἐνέργεια, (enérgea), que significa “atividade".
O que é energia...
15. “A energia é uma propriedade ou atributo de todo corpo ou sistema
material em virtude da qual este pode transformar-se, modificando
sua situação ou estado, assim como atuar sobre outros originando
neles processos de transformação”.
Hierrezuelo e Molina (1990, p.23)
16. Princípios da Energia
Energia é uma magnitude Física que se
apresenta sob diversas formas, está
envolvida em todos os processos de
mudanças de estado, se transforma e se
transmite, depende do sistema de
referência e, fixado este, se conserva.
Michinel y D´Alessandro (1994, p.370)
17.
18. 1. A energia é uma propriedade ou atributo de toda a matéria.
2. Demonstra mudanças do estado (conjunto de propriedades) desse
sistema material (corpo/partículas) devido a processos de transferência1
e transformações (químicas e físicas)
3. Mudanças estão diretamente ligadas com as interações (4 forças
fundamentais da natureza2)
1. calor: Q = m.c.Δt (calor sensível ) Q =mL (calor latente) , trabalho: W = F.d.cosθ )
2. Força: ação exercida sobre um sistema material capaz de modificar o seu estado, seja de repouso, seja de movimento uniforme em uma linha
reta. Forças têm origens diferentes: Pode agir em um corpos em contato direto e não permanece no corpo quando termina a ação. Forças podem
atuar à certa distância para todos os corpos – para todas as partículas inclusive átomos e partículas subatômicas. Tais forças poderiam ser de
atração, e também de repulsão. Reações químicas poderiam ser explicadas por meio da atração e repulsão no nível microscópico. As Forças
mecânicas (de contato) são manifestações macroscópicas da força eletromagnética. “Força” é uma construção matemática abstrata a partir dos
fenômenos (propriedades) observados
Definições (síntese)
19. 4.É uma propriedade (de um corpo/partícula) medida de forma
relacionada a alguma interação a outro corpo/partícula ou referência e só
podemos medi-la quando ocorre alguma variação em seu valor
5. Há duas formas básicas de energia: energia cinética (movimento) e
energia potencial (configuração/disposição espacial entre os corpos)
6 Energia pode se manifestar sob diversas formas (elétrica, mecânica,
térmica, radiante, nuclear, solar...), sendo que estas estão diretamente
associadas ao tipo de interação existente no sistema.
Definições da Energia (síntese)
20. Estados Físicos da Matéria
Estados físicos da matéria ou fases são as diferentes formas de
como uma substância pode se apresentar no espaço.
Sólido Líquido Gasoso
Os principais são:
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público.
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Imagem:
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Saff
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2.0
Generic.
21. É quando os átomos das moléculas
constituintes da matéria estão em um
estado de agitação baixo, podendo ser
concentrados mais átomos em um
mesmo espaço físico. Possui forma e
volume fixos.
Ex.: Bola de bilhar.
Por exemplo, a bola de bilhar, pode ser
colocada em qualquer tipo de recipiente
que ela não tomará a forma do recipiente, e
o seu volume não vai aumentar ou diminuir.
A força de atração é
maior que a força de
repulsão entre suas
moléculas
Sólido
Sólido
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Benjah-bmm27
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22. CARACTERÍSTICAS
SÓLIDO
Forças de coesão (atração) são maiores do que as de repulsão
Moléculas muito próximas
Apresenta retículo cristalino - forma geométrica constante
Moléculas sem mobilidade
Vibram em torno de posições praticamente fixas
O movimento das partículas ocorre somente no retículo cristalino
Volume constante
São muito pouco compressíveis
Pouca energia térmica
A água pura congela à temperatura de 0ºC, ao nível do mar
A água existe sobre a forma de gelo, granizo, geada e neve
Figura
7:
http://sommelierwine.co
m.br/wp-
content/uploads/2012/12
/forma-de-gelo2.jpg
23. Líquido
Ocorre quando as moléculas já estão
um pouco mais dispersas em relação
à mesma matéria no estado sólido.
Substâncias no estado líquido têm
volume fixo, porém a sua forma pode
variar.
A força de atração é
aproximadamente
igual à força de
repulsão entre suas
moléculas
Por exemplo, a água, se estiver em um
copo, toma a forma do copo, se estiver
na jarra, fica na forma da jarra.
Ex.: Água.
Líquido
Imagem:
P99am
/
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Imagem:
Walter
J.
Pilsak
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24. LÍQUIDO
As forças de coesão e repulsão se igualam
Moléculas mais distantes
Não apresenta retículo cristalino - forma geométrica não é constante
Moléculas com maior mobilidade
Vibram com mais intensidade e movimentam-se mais livremente
Volume constante
Os líquidos podem ser comprimidos
Pouca energia térmica
A água ocorre no estado líquido entre os 1ºC e os 99ºC
Quando observamos a água parada podemos notar que
a superfície dela parece estar coberta de uma película oferecendo
uma resistência
Figura 9: http://pt.static.z-
dn.net/files/d59/e6a5cdda0b43c96f6a
fb13c8bf0d08d0.jpg
Figura
8:
http://4.bp.blogspot.com/-
W9tfk-
1kWow/UopKo7J_-
iI/AAAAAAAASsw/oIVvg
T4Nesg/s1600/meio+cop
o+caindo+%C3%A1gua.
gif
TENSÃO SUPERFICIAL.
25. Gás
Acontece quando as partículas que
formam a matéria estão bastante
afastadas, dispersas no espaço. Por isso,
elas podem ter a forma e o volume
variáveis.
A força de atração
é menor que a
força de repulsão
entre suas
moléculas
Por exemplo, o oxigênio pode ser comprimido
dentro de um cilindro e tomar a forma desse
cilindro.
Ex.: Oxigênio.
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Jlpons
/
domínio
público.
Imagem: Vantey / GNU Free
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26. GASOSO
Forças de repulsão maiores do que as de coesão
Moléculas muito distantes
Forma não é constante
Há grande expansibilidade
Constituintes da substância com total mobilidade
Movimentos desordenados
Há grande compressibilidade
Volume não é constante
As partículas movimentam-se com grande velocidade
Muita energia térmica
A água está condensada em forma de nuvens ou vapor de água
Observação: Vapor é diferente de gás!
Vapor : estado gasoso capaz de estar em equilíbrio com os outros estados
Gás: estado gasoso que por natureza de seu constituinte já é encontrando na natureza na forma gasosa
Para obter um vapor basta aquecer um liquido
Figura 10:
http://userscontent2.emaze.com/images/02fc0d90-
b5d8-4b48-ba7b-1081e39a4e44/779142c2-679a-
40b7-a36f-11343a5728e0.jpg
27. Mudanças de Estado Físico
A influência de fatores
externos como Pressão e
Temperatura fazem a matéria
se apresentar ora em um, ora
em outro estado físico.
As mudanças de um estado
físico para outro recebem
denominações específicas...
Ex.: Água coexistindo nos três
estados físicos.
Imagem:
Uwe
Kils
e
Wiska
Bodo
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28. Mudanças de Estado Físico
Absorvem calor
(transformações endotérmicas)
Liberam calor
(transformações exotérmicas)
Solidificação
Condensação
(Liquefação)
Sólido (ordem) Líquido
Fusão Vaporização
Sublimação
Vapor ou gás (desordem)
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Tysto
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29. Características Importantes nas Mudanças
de Estado Físico
Ponto de Fusão/Solidificação
• Ponto de Fusão (PF) é a temperatura em que
uma substância muda do estado sólido para o
estado líquido.
• Ponto de Solidificação (PS) corresponde ao
processo inverso, embora as temperaturas
sejam equivalentes.
Obs. O PF e o PS são obtidos em uma dada pressão. Quando esta não
é citada, considera-se a pressão atmosférica
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30. Características Importantes nas Mudanças
de Estado Físico
Ponto de Ebulição/Liquefação
• Ponto de Ebulição (PE) a temperatura em que
uma substância muda do estado líquido para o
estado de vapor.
• Ponto de Liquefação (PL) ou de Condensação
(PC) corresponde ao processo inverso, embora
as temperaturas sejam equivalentes.
Obs. O PE e o PL ou PC são obtidos em uma dada pressão. Quando
esta não é citada, considera-se a pressão atmosférica
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influenciam na mudança dos estados físicos
31. ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA
A água pode mudar de estado físico para outro
aumento ou diminuição
TEMPERATURA E PRESSÃO
ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA
LÍQUIDO
SÓLIDO GASOSO
Figura 5:
http://www.soq.com.br/conteudos/ef/materia
/index_clip_image010.jpg
Figura 4:
http://www.brasilescola.com/upload/e/mudancas%20
de%20estado%20fisico%20na%20materia.jpg
32. MUDANÇAS DE ESTADO FÍSICO DA ÁGUA
Figura 11: http://www.aulas-fisica-quimica.com/imagens/7q_10_04.png
33. FUSÃO
Mudança do estado sólido para o estado líquido da água, provocada por
aquecimento
"Ponto de Fusão" (PF) temperatura que a água pura passa do estado
sólido para o líquido. Água 0ºC
A temperatura não aumenta enquanto está acontecendo a fusão
Figura 12: http://www.sobiologia.com.br/figuras/Agua/fusao.jpg
34. SOLIDIFICAÇÃO
Passagem do estado líquido para o estado sólido, através de resfriamento
"Ponto de Solidificação" (PS) temperatura que a água pura passa do
estado líquido para o sólido. Água 0ºC
A temperatura não diminui enquanto está acontecendo a solidificação
Figura 13: http://www.sobiologia.com.br/figuras/Agua/solidificacao.jpg
35. VAPORIZAÇÃO
Passagem do estado líquido para o estado gasoso, por aquecimento
“Ponto de Ebulição" (PE) temperatura que a água pura passa do
estado líquido para o gasoso. Água 100ºC
A temperatura não aumenta enquanto está acontecendo a vaporização
Figura 14: http://www.sobiologia.com.br/figuras/Agua/ebulicao.jpg
Ebulição é diferente de evaporação!
A evaporação é a passagem do estado líquido para o estado
gasoso que se verifica APENAS NA SUPERFÍCIE de separação
do líquido com o gás. Condição:
pressão de vapor (saturado) maior do que a pressão (parcial) de
vapor já presente no ambiente gasoso em contato com o líquido.
A ebulição se caracteriza pela passagem para o estado gasoso
NO INTERIOR do líquido e, em consequência, ocorre a
formação de bolhas de vapor no interior do líquido. Condição:
pressão de vapor (saturado) da substância igual ou maior do que
a pressão externa ao líquido.
Gasoso
36. Figura 17: http://www.mundoeducacao.com/upload/conteudo/images/vaporizacao.jpg
EVAPORAÇÃO
Quando a vaporização
ocorre à temperatura
ambiente de forma bem
lenta
sem o aparecimento de
bolhas ou agitação do
líquido.
EBULIÇÃO
Quando a vaporização ocorre de
forma mais rápida
bem perceptível, pois ocorre em
toda a extensão do líquido, com
agitação e formação de bolhas
convecção
CALEFAÇÃO
Quando a vaporização
ocorre de forma muito
rápida (abrupta)
quando o líquido se
aproxima de uma superfície
muito quente
vemos as gotas “pulando” e
passando rapidamente
para o estado de vapor
Figura 18:
https://calefacao.files.wordpress.com/2010/
07/calefacaoii_3.jpg
Figura 15:
https://d2zfkpu1r6ym98.cloudfront.net/sites/guide
posts.org/files/blog_post/blog_laundry_900.jpg
Figura 16:
http://www.mundoeducacao.com/upload/co
nteudo/images/ebulicao.jpg
37. ALTITUDE X PRESSÃO ATMOSFÉRICA X EBULIÇÃO
Com o aumento da altitude, diminui...
... A pressão atmosférica e o ponto de ebulição da água
Figura 19: http://www.mundoeducacao.com/upload/conteudo/images/altitude-
e-pressao.jpg
38. CONDENSAÇÃO / LIQUEFAÇÃO
Passagem do estado gasoso para o estado líquido, através de um
resfriamento
A temperatura não diminui enquanto está acontecendo a condensação
As pequenas gotas de água se
formam porque o vapor de água
que existe no ar entra em
contato com a superfície fria e
se condensa, isto é, passa para
o estado líquido.
Figura 20: http://www.sobiologia.com.br/figuras/Agua/condensacao.jpg
Gasoso
39. SUBLIMAÇÃO
Passagem do estado sólido diretamente para o gasoso e vice-versa,
através de aquecimento
“Ponto de Sublimação" (PSb) temperatura que a água pura passa
do estado sólido para o gasoso.
Gelo seco
é o ponto no qual a pressão de vapor
da substância é igual à pressão
externa.
Figura 25:http://www.infoescola.com/wp-
content/uploads/2009/10/gelo-seco-sublimacao-300x450.jpg
40. ÁGUA PURA
Temperatura (°C) a 1 atm
Tempo
Sólido
Sólido
+
Líquido
Líquido
+
Vapor
Vapor
PF = 0°C
PE = 100°C
Líquido
– 10°C
Diagrama de Mudança de Estado Físico
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41. ÁGUA + AÇÚCAR
Temperatura (°C) a 1 atm
Tempo
Sólido
Sólido
+
Líquido
Líquido
+
Vapor
∆TE
– 15°C
∆TF
Vapor
Líquido
Diagrama de Mudança de Estado Físico
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influenciam na mudança dos estados físicos
42. Temperatura (°C) a 1 atm
Tempo
Sólido
+
Líquido
Líquido
+
Vapor
MISTURAS EUTÉTICAS
∆TE
– 15°C
TF
Sólido
Vapor
Líquido
Misturas Eutéticas são
misturas que mantêm sua
temperatura constante
durante a
fusão/solidificação.
Diagrama de Mudança de Estado Físico
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influenciam na mudança dos estados físicos
43. Temperatura (°C) a 1 atm
Tempo
Sólido
e
Líquido
Líquido
+
Gasoso
TE
– 15°C
∆TF
Sólido
Vapor
Líquido Misturas Azeotrópicas são
misturas que mantêm sua
temperatura constante
durante a
vaporização/condensação.
Diagrama de Mudança de Estado Físico
MISTURAS AZEOTRÓPICAS
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44. Influência da Pressão
Pressão e Temperatura são grandezas diretamente proporcionais,
assim, quanto MAIOR A PRESSÃO, MAIOR A TEMPERATURA DE
EBULIÇÃO.
Temperatura T Temperatura 3T
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Egmason
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Unported.
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influenciam na mudança dos estados físicos
45. O Diagrama de Fases
Mapa de Pressões e
Temperaturas que
indica os Estados
Físicos em que uma
substância pura pode se
apresentar e suas
possíveis mudanças de
Estado Físico.
O Diagrama de
Fases é composto
por três curvas que
delimitam tais
Estados Físicos.
Pressão
Temperatura
0
pT
pC
Imagem produzida pelo Prof. Leandro Lima
Sólido
Líquido
Vapor
Gás
1
Pc
PT 2
3
TT TC
46. O que representa cada curva?
CURVA 1 - CURVA DE FUSÃO - SOLIDIFICAÇÃO: fronteira entre os
estados SÓLIDO-LÍQUIDO. Ou seja, sobre essa curva (com os respectivos
valores de temperatura e pressão) a substância coexiste naqueles Estados
Físicos sofrendo FUSÃO ou SOLIDIFICAÇÃO.
Pressão
Temperatura
0
pT
pC
Imagem produzida pelo Prof. Leandro Lima
Sólido Líquido
Vapor
Gás
1
Pc
PT 2
3
TT TC
Ex.: O gelo derretendo ou a água
congelando
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Darren
Hester
/
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2.5
Generic.
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influenciam na mudança dos estados físicos
47. CURVA 2 - CURVA DE VAPORIZAÇÃO - CONDENSAÇÃO: fronteira
entre os estados LÍQUIDO-VAPOR. Ou seja, sobre essa curva a
substância coexiste naqueles Estados Físicos, sofrendo VAPORIZAÇÃO ou
CONDENSAÇÃO.
Pressão Temperatura
0
pT
pC
Imagem produzida pelo Prof. Leandro Lima
Sólido Líquido
Vapor
Gás
1
Pc
PT 2
3
TT TC
Ex.: A água evaporando ou a
precipitação da chuva.
Imagem:
John
M.
Evans/USGS-USA
Gov
/
domínio
público.
O que representa cada curva?
48. CURVA 3: CURVA DE SUBLIMAÇÃO - RESSUBLIMAÇÃO: Fronteira
entre os estados VAPOR-SÓLIDO. Ou seja, sobre essa curva, a substância
coexiste naqueles Estados Físicos, sofrendo Sublimação ou Ressublimação
(Sublimação Reversa).
Pressão
Temperatura
0
pT
pC
Imagem produzida pelo Prof. Leandro Lima
Sólido Líquido
Vapor
Gás
1
Pc
PT 2
3
TT TC
Ex.: O gelo seco virando “fumaça”
ou o CO2 sendo transformado em
gelo seco.
Imagem:
Nevit
/
Creative
Commons
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Alike
3.0
Unported.
O que representa cada curva?
49. Pontos-Conceitos Importantes
PT: PONTO TRIPLO:
Indica os valores de pressão
e temperatura nos quais a
substância coexiste nos
TRÊS ESTADOS FÍSICOS
(Sólido, Líquido e Vapor). É
o ponto em que as três
curvas se interceptam.
Pressão
Temperatura
0
pT
Imagem produzida pelo Prof. Leandro Lima
Sólido Líquido
Vapor
Gás
TT
PT
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50. Pc: PONTO CRÍTICO: Indica o
limite que determina se a
substância é um vapor ou um
GÁS. Ele mostra a temperatura
crítica a partir da qual a
substância passa a ser um GÁS.
Afinal, existe diferença entre VAPOR e GÁS?
Pressão
Temperatura
0
pC
Imagem produzida pelo Prof. Leandro Lima
Sólido
Líquido
Vapor
Gás
TC
PC
Pontos-Conceitos Importantes
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51. Qual a diferença entre VAPOR
e GÁS?
VAPOR: Estado Físico que
é capaz de estar em
equilíbrio com o Estado
Líquido ou Sólido, ou
transformar-se nesses
estados a partir da variação
da Pressão ou Temperatura.
Ex.: Quando colocamos água para
ferver numa chaleira, obtemos
água no estado de vapor.
Imagem:
Erich
Ferdinand
/
Creative
Commons
Attribution
2.0
Generic.
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influenciam na mudança dos estados físicos
52. GÁS: Estado Físico que não
pode ser alterado apenas pela da
variação da Temperatura. Para que
haja mudanças no Estado Físico de
um gás, é necessário que se varie a
sua Pressão.
Ex.: O gás de cozinha (GLP – Gás Liquefeito de Petróleo).
Dentro do botijão, ele se encontra no estado líquido por
estar a altas pressões.
Imagem:
Krish
Dulal
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License.
Qual a diferença entre VAPOR
e GÁS?
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53. Diagrama de Fases da
Água
No Ponto Triplo, temos:
TT = 0,01ºC e
pT = 4,579 mmHg (0,006 atm).
Com esses valores de
temperatura e pressão,
poderemos observar a água
simultaneamente nos três
estados: sólido (gelo), líquido
(água) e vapor (vapor d’água).
Imagem:
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Kils
e
Wiska
Bodo
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760
4,579
0 0,01 100
P(mmHg)
t(ºC)
Água
líquida
Água
sólida
Água
vapor
Ponto triplo
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54. Estrutura da matéria – fundamentos da teoria
atômica
O que compete à Química?
Podemos definir Química como
uma área das Ciências Naturais
que estuda as substâncias: sua
constituição, suas propriedades
e as suas transformações
55. O trabalho do químico em relação às
substâncias ocorre de quatro formas:
1. Extraindo da natureza substâncias
úteis;
2. Utilizando as substâncias
extraídas para produção de novos
materiais;
3.Sintetizando substâncias que
ocorrem na natureza mas que
existem em quantidades muito
pequenas;
4. Sintetizando substâncias que não
existem na natureza.
56. O nível macroscópico refere-se àquilo que é
observável: os fenômenos da natureza. É de
onde surgem os problemas sobre os quais os
cientistas se debruçam para compreender
O nível submicroscópico compreende as
interações em nível de átomos e moléculas. Não
é possível visualizá-los a olho nu, nem com a
ajuda de algum aparelho.
Por isso, esse nível compreende os modelos
teóricos construídos sobre a constituição da
matéria.
Níveis de representação em Química
57. 1. Modelo científico “idealização da realidade e não a própria realidade:
representação (concreta, simbólica ou abstrata/matemático) de alguns
aspectos de uma determinada realidade fato ou fenômeno
2. Sempre existirão elementos da realidade que escapam ao modelo e
suas bases teóricas
3. Modelos apresentam limites de representatividade, seja concretos ou
abstratos. O que define bons modelos ou maus modelos são as teorias
científicas que carregam (afirmação passíveis de confirmação ou
refutação).
Modelo químico da (composição da) matéria
58. No(s) modelo(s) científico(s) elaborado(s) para retratar a
composição da matéria:
1. A matéria é formada por átomos que podem estar ligados
quimicamente ou não formando um tipo de constituinte
(espécie química).
2. Materiais diferentes são formados de diferentes
constituintes por isso apresentam propriedades diferentes.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS IMPORTANTES
59. 3. Materiais que podem ser descritos/representados por um único
tipo de constituinte são denominados substâncias.
4. Substância é a amostra da matéria de composição constante
(definida) em mudanças de estado físico, com propriedades físicas
(ex. Ponto de ebulição e fusão) com valores definidos sob certas
condições e cuja representação é feita por sua fórmula química1
5. Materiais formados por mais de um tipo de constituinte são
denominados misturas (misturas não têm fórmula química) nem
composição definida.
Obs. 1. Fórmula química é a justaposição dos símbolos atômicos com subíndices apropriados (inteiros) para
dar a fórmula mais simples possível que expresse a composição, ex. substância água H2O
60. Com relação às substâncias segundo o modelo de composição da
matéria:
1. Os átomos na matéria podem estar ligados ou não;
2. Quando os átomos são ligados e formam uma estrutura discreta
(independente) de dois ou mais átomos do mesmo elemento ou
elementos químicos distintos o constituinte se denomina
exclusivamente de molécula (constituinte molecular) e a substância
é denominada substância molecular.
Sua fórmula química é conhecida também como fórmula molecular.
Ela indica um número limitado de átomos informados em forma de
números subscritos ao lado dos símbolos, ex. H2O (dois átomos
61. 3. Quando os átomos estão ligados na forma de partículas carregadas
eletricamente (íons) formam um constituinte iônico e a substância é
denominada substância iônica. Íons podem ser positivos ou negativos.
Em toda substância cujas partículas formadoras são íons, estão presentes
os dois tipos e a proporção entre eles é tal que a matéria é neutra. Ex.
Na+Cl- (cloreto de sódio)
4. Quando os constituintes da substância são ligados em um padrão
geométrico ordenado e regular de átomos, moléculas ou íons a
substância é formada por um arranjo cristalino. Cada unidade constituinte
da substância formada por um arranjo no espaço tridimensional é
dependente uma da outra, diferentemente da molécula.
62. Nas substância formadas por arranjos cristalinos o
movimento e a posição de cada constituinte (átomo,
molécula ou íon) afeta a posição dos outros. Na natureza
apresentam-se em substâncias no estado sólido.
Sua fórmula química é denominada fórmula unitária e esta
indica a proporção entre as partículas constituintes da
substância. A letra n subscrita na fórmula informa que a
substância trata-se de um retículo cristalino de um número
indeterminado de átomos, moléculas ou íons.
63. Exemplo 1. No cloreto de magnésio (Mg2+Cl2
-)n a fórmula química
indica que é uma substância de arranjo cristalino formado por um
número indeterminado (n) na proporção de 1 íon de magnésio para
cada dois de íon cloro.
Exemplo 2. Na substância diamante Cn a fórmula química informa
que se trata de uma estrutura cristalina formada por um número
indeterminado (n) de átomos de carbono ligados (ligação covalente,
estrutura tetraédrica)
Exemplo 3. Na substância prata Agn a fórmula indica uma substância
de estrutura cristalina formada por um número indeterminado (n) de
átomos de prata ligados quimicamente (ligação metálica)
Exemplo 4. Na substância grafite Cn a fórmula indica uma substância
de estrutura cristalina formada por um número indeterminado de
átomos de C ligados quimicamente (interação intermolecular,
64. Moléculas e redes cristalinas de substâncias
Moléculas: Ex. Arranjos (retículos) cristalinos:
67. Obs. Nem toda substância no estado sólido possui um
arranjo regular de partículas constituintes
Quando a substância que possui átomos, moléculas ou íons
ligados apresentam uma estrutura desordenada e sem
simetria distinta no estado sólido a substância é classificada
como amorfa.
Exemplos. Borracha (C5H8)n, plástico PET, (C2H4)n, enxofre amorfo
(S8)n encontrado em depósitos vulcânicos, fósforo amorfo (P)
encontrado em minérios de fósforo, Alumínio amorfo, encontrado em
minérios de alumínio, óxido de ferro amorfo encontrado em rochas e
solos etc.
Vale ressaltar que muitas substâncias amorfas são
68.
69. 3. Esse limite seriam partículas bastante pequenas que não
poderiam mais ser divididas, os ÁTOMOS - INDIVISÍVEIS.
Evolução dos Modelos Atômicos
1. A matéria NÃO pode ser dividida infinitamente1.
2. A matéria tem um limite com as características do todo.
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Retrato
de
Leucipo
séc.
V
a.
C
/
Autor
Desconhecido
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Demócrito
(470-360
a.C.)
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Domínio
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Demócrito e a ideia de Átomo
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Leucipo (séc. V a.C.)
Demócrito (470-360 a.C.)
70. Imagem: Ar / Autolykos /
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Aristóteles rejeita o modelo de Demócrito
Aristóteles acreditava que toda matéria era contínua e
composta por quatro elementos: AR, ÁGUA, TERRA e
FOGO.
AR
ÁGUA
TERRA
FOGO
O Modelo de Demócrito
permaneceu na sombra
durante mais de 20 séculos...
Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.)
Imagem:
Aristóteles
(384
a.C.
-
322
a.C.
/
Ambroise
Tardieu
/
United
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71. Evolução dos modelos atômicos
71
Leucipo e Demócrito John Dalton (1808)
Joseph J. Thomson
(1903)
Ernest Rutherford
(1911)
Niels Bohr (1913)
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(a)Autor
desconhecido
/
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(b)Agostino
Carracci
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(c)Charles
Turner
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(d)Autor
desconhecido
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(e)AB
Lagrelius
&
Westphal
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(f)Nobel
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QUÍMICA - 1º Ano
Evolução dos Modelos Atômicos
72. Os Quatro Elementos
72
Losango dos elementos de
Empédocles
Os quatro elementos de
Empédocles
FOGO
AR TERRA
AGUA
úmido frio
quente seco
Imagem: Heron / Public Domain
Imagem: Ratomir Wilkowski / Creative
Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
QUÍMICA - 1º Ano
Evolução dos Modelos Atômicos
73. MODELOS ATÔMICOS
• Filósofos gregos se preocupavam em encontrar uma
explicação sobre a constituição da matéria.
• Aristóteles e Empédocles (Continuidade da
matéria): a matéria não tem um limite, sempre uma
forma se transforma em outra.
• Quatro elementos Fogo, Água, Terra e Ar (Losango
dos elementos)
• Leucipo e Demócrito (Matéria descontínua): Há um
limite para a divisão da matéria.
• A matéria é formada por minúsculas partículas
indivisíveis e não contínuas (átomos). 73
QUÍMICA - 1º Ano
Evolução dos Modelos Atômicos
74. Modelo Atômico de Dalton (Modelo da Bola de Bilhar)
As ideias de Demócrito permaneceram inalteradas por aproximadamente 2200 anos. Em
1808, Dalton retomou-as sob uma nova perspectiva: A EXPERIMENTAÇÃO2.
Não explicou a Eletricidade nem a Radioatividade.
1. Os átomos são esféricos, maciços,
indivisíveis e indestrutíveis.
2. Os átomos de elementos diferentes têm
massas diferentes.
3. Os diferentes átomos combinam-se em várias proporções,
formando novas substâncias.
4. Os átomos não são criados nem destruídos, apenas trocam de
parceiros para produzirem novas substâncias.
PROBLEMAS DO MODELO
John Dalton
(1766 - 1844)
Imagem:
John
Dalton
/
Scewing
/
United
States
public
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75. Modelo de Dalton (1808)
• A matéria é formada por átomos, que são
partículas esféricas, maciças e indestrutíveis;
• Átomos de elementos químicos diferentes
apresentam-se com massa, tamanho e
propriedades químicas e físicas diferentes.
75
Saiba que:
O modelo de Dalton é
conhecido como “Modelo da
Bola de Bilhar”.
Como Dalton
representava os
elementos
químicos
Imagem:
John
Dalton
/
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Imagem: Executive Billiards / Public Domain
QUÍMICA - 1º Ano
Evolução dos Modelos Atômicos
76. Fique atento
De acordo com Dalton...
• as substâncias são formadas pela combinação de
elementos, numa proporção de números inteiros;
• um composto é formado pela combinação de átomos
de dois ou mais elementos que se unem entre si,
originando novas substâncias.
76
John Dalton estudou
a deficiência visual (de
que ele mesmo sofria)
chamada daltonismo.
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Charles
Turner
/
Public
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QUÍMICA - 1º Ano
Evolução dos Modelos Atômicos
77. Atividade Experimental – Natureza elétrica da
matéria
77
Atrite uma bexiga em sua
camiseta e depois
aproxime do cabelo de
um colega ou de
pedacinhos de papel.
Utilize um fio de
cabelo ou uma linha
para amarrar...
... Pequenos
pedaços de papel
alumínio de
bombons
Imagem: JJ Harrison / GNU
Free Documentation License
Imagem: KayEss / GNU
Free Documentation License
Imagem: Lauri Rantala / Creative
Commons Attribution 2.0 Generic
QUÍMICA - 1º Ano
Evolução dos Modelos Atômicos
78. Thomson propôs que o átomo seria uma espécie de bolha
gelatinosa, completamente maciça, onde haveria a totalidade da
carga POSITIVA homogeneamente distribuída3.
Modelo Atômico de Thomson
(Modelo do Pudim de Passas)
J. J. Thomson
(1856-1909)
O Modelo Atômico de
Thomson foi derrubado em
1908 por Ernerst Rutherford.
Incrustada nessa gelatina estariam os Elétrons de carga
NEGATIVA3.
A Carga total do átomo seria igual a zero3.
Imagem:
J.J.
Thomson
/
QWerk
/
Domínio
Públi
o
Imagem: Modelo
do Pudim de
Paças / Fastfission
/ Domínio Público
79. A Radioatividade e a derrubada do Modelo de Thomson
W. K. Röntgen (1845 - 1923)
Henri Becquerel (1852-1908)
Röntgen estudava raios emitidos pela ampola de Crookes.
Repentinamente, notou que raios desconhecidos saíam dessa
ampola, atravessavam corpos e impressionavam chapas
fotográficas.
Becquerel tentava relacionar fosforescência de minerais à base
de urânio com os raios-X. Pensou que dependiam da luz solar.
Num dia nublado, guardou uma amostra de urânio numa
gaveta embrulhada em papel preto e espesso. Mesmo assim,
revelou uma chapa fotográfica.
Como os raios eram
desconhecidos,
chamou-os de RAIOS-X.
Iniciam-se, portanto, os estudos relacionados à RADIOATIVIDADE.
Imagem:
W.
K.
Röntgen
/
Fotogravyr
General
Stabens
Litografiska
Anstalt
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United
States
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Imagem:
Richard
Huber
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Creative
Commons
Attribution-Share
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3.0
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Imagem:
Henri
Becquerel
/Jean-Jacques
MILAN
/Unites
States
public
Domain
80. Natureza elétrica da matéria - Discussão
O que acontece ao aproximar a bexiga
atritada do cabelo?
Antes de atritar, qual era a condição elétrica
da bexiga?
Descreva o que aconteceu após a
aproximação da bexiga atritada do papel
alumínio.
Se você aproximar a bexiga do fio de cabelo,
o que acontece? 80
QUÍMICA - 1º Ano
Evolução dos Modelos Atômicos
81. Modelo de Thomson (1903)
• Primeiro modelo atômico divisível e elétrico.
• Estudando descargas em tubos de raios catódicos, Thomson percebeu a existência
de partículas carregadas negativamente nos átomos.
81
Conhecido
como
"Pudim de
Passas"
Todos os gases
utilizados
emitiram tais
raios.
Tubo de
raios
catódicos
Imagem: Kurzon / Public Domain
Imagem: Fastfission / Public Domain
QUÍMICA - 1º Ano
Evolução dos Modelos Atômicos
82. Casal Curie e a Radioatividade
Pierre Curie
(1859 – 1906)
Marie Curie
(1867 – 1934)
Ernest Rutherford, convencido por J. J. Thomson,
começa a pesquisar material radioativo e, aos 26
anos de idade, notou que havia dois tipos de
radiação: uma positiva (alfa) e outra negativa
(beta). Assim, inicia-se o processo para
determinação do NOVO MODELO ATÔMICO...
O casal Curie formou uma notável parceria e fez
grandes descobertas como o polônio, em
homenagem à terra natal de Marie, e o rádio, de
“radioatividade”, ambos de importância
fundamental no grande avanço que seus estudos
imprimiram ao conhecimento da estrutura da
matéria. http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=2748
Imagem:
Pierre
Curie
/
Nobel
Foundation
/
Domínio
Público
Imagem:
Maria
Curie
/
Nobel
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/
Domínio
Público
Sarang
/
Domínio
Público
83. Ernest Rutherford (1871 - 1937)
Experimento de Rutherford
Caso o Modelo de Thomson
estivesse CORRETO...
Como o átomo, segundo Thomson, era uma espécie de bolha
gelatinosa, completamente neutra, no momento em que as
partículas Alfa (numa velocidade muito grande) colidissem com
esses átomos, passariam direto, podendo sofrer pequeníssimos
desvios de sua trajetória.
Rutherford propõe a dois de seus alunos - Johannes Hans
Wilhelm Geiger e Ernerst Marsden - que bombardeassem finas
folhas de metais com as partículas alfa, a fim de comprovar, ou
não, a validade do modelo atômico de Thomson.
Imagem:
Ernest
Rutherford
/
Bain
News
Service,
publisher
/
United
States
Public
Domain
Imagem:
SEE-PE
84. Ernest Rutherford (1871 - 1937)
A maioria das partículas alfa atravessaram a
lâmina de ouro sem sofrer desvios.
Algumas partículas alfa sofreram desvios de
até 90º ao atravessar a lâmina de ouro.
Algumas partículas alfa RETORNARAM.
O que Rutherford observou
Então, como explicar esse fato?
Imagem:
Ernest
Rutherford
/
Bain
News
Service,
publisher
/
United
States
Public
Domain
Imagem:
SEE-PE
85. Modelo de Rutherford (1911)
85
1
2
3
A maioria das
partículas
atravessou.
Algumas
poucas
partículas eram
desviadas.
Algumas eram
ricocheteadas.
Cargas positivas
Manchas fotográficas
Imagem: Diego Grez / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
QUÍMICA - 1º Ano
Evolução dos Modelos Atômicos
86. Proposta de Rutherford para explicar as observações do laboratório
Para que uma partícula alfa pudesse inverter sua
trajetória, deveria encontrar uma carga positiva
bastante concentrada na região central (o NÚCLEO),
com massa bastante pronunciada.
Rutherford propôs que o NÚCLEO conteria toda a
massa do átomo, assim como a totalidade da carga
positiva (chamadas de PRÓTONS).
Os elétrons estariam girando circularmente ao
redor desse núcleo, numa região chamada de
ELETROSFERA.
Sistema Solar
Surge assim, o ÁTOMO NUCLEAR!
Modelo Planetário
Imagem:
Modelo
Planetário
Jean
Jacques
Milan
/
Creative
Commons
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3.0
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Imagem: Harman Smith and Laura
Generosa / Nasa / Domínio Público
87. O problema do Modelo Atômico de Rutherford
Para os físicos, toda carga elétrica
em movimento, como os elétrons,
perde energia na forma de luz,
diminuindo sua energia cinética e a
consequente atração entre prótons e
elétrons faria haver uma colisão
entre eles, destruindo o átomo.
ALGO QUE NÃO OCORRE.
Portanto, o Modelo Atômico de
Rutherford, mesmo explicando o que
foi observado no laboratório,
apresenta uma INCORREÇÃO.
+
Energia
Perdida -
LUZ
-
88. Modelo de Rutherford – Conclusões
• (1) A maioria das partículas alfa () passava livremente através da placa de
ouro.
O átomo é um imenso vazio.
Eletrosfera (abriga elétrons) e núcleo (abriga prótons e nêutrons);
• (2) Poucas partículas alfa não atravessavam a lâmina de ouro.
Núcleo pequeno e denso;
• (3) Poucas partículas alfa passavam e sofriam desvios.
Núcleo positivo.
88
QUÍMICA - 1º Ano
Evolução dos Modelos Atômicos
89. Se o núcleo é formado de partículas
positivas, os prótons, por que elas não
se repelem?
90. Em 1932, James Chadwick descobriu a partícula do núcleo atômico responsável pela
sua ESTABILIDADE, que passou a ser conhecida por NÊUTRON, pelo fato de não ter
carga elétrica. Por essa descoberta, ganhou o Prêmio Nobel de Física em 1935.
James Chadwick
(1891 - 1974)
A descoberta do Nêutron
Imagem: Esquema atômico / Helix84 / Creative
Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
Imagem:
Kenosis
/
Nobel
Foundation
/
United
States
Public
Domain
91. Nome
Região do
átomo
Símbolo Carga (C)
Massa
relativa
ao
próton
Massa (g)
Elétron Eletrosfera e -1,6x10-19 1/1840 9,11x10-28
Próton Núcleo p 1,6x10-19 1 1,67x10-24
Nêutron Núcleo n 0 1 1,67x10-24
Principais características das
partículas elementares do átomo
Imagem: SEE-PE
92. Estudava espectros de emissão do gás hidrogênio. O gás
hidrogênio aprisionado numa ampola submetida à alta
diferença de potencial emitia luz vermelha.
Modelo Atômico de Bohr Niels Bohr
(1885-1962)
Ao passar por um prisma, essa luz se subdividia em
diferentes comprimentos de onda e frequência,
caracterizando um ESPECTRO LUMINOSO DESCONTÍNUO.
Imagem:
Niels
Bohr
/
Nobel
Prize
/
Domínio
Publico
Imagem:
SEE-PE
Imagem:
SEE-PE
93. Modelo de Bohr
• Os elétrons estão em órbitas circulares, ao redor de um
núcleo central, sem absorver nem emitir energia
espontaneamente;
• O átomo possui um número limitado de órbitas, níveis
ou camadas eletrônicas, que varia de um elemento
químico para outro;
• Cada uma dessas órbitas múltiplo inteiro do quantum (E
= h.ν), possui uma quantidade fixa de energia:
Daí o termo Energia Quantizada.
93
E = energia
h = constante de Planck
c = velocidade da luz
= frequência
= comprimento de onda
QUÍMICA - 1º Ano
Evolução dos Modelos Atômicos
94. Transições Eletrônicas - Absorção
• Ao absorver um quantum de energia, o elétron “salta” para
um nível mais energético (2);
Ocorre a excitação eletrônica;
94
QUÍMICA - 1º Ano
Evolução dos Modelos Atômicos
Imagem:
SEE-PE,
redesenhado
a
partir
de
ilustração
de
Autor
Desconhecido.
95. Transições Eletrônicas - Emissão
• No estado excitado, o elétron é instável;
• Ao retornar ao nível fundamental, emitirá um quantum de eneria na
forma de luz:
95
Imagem:
SEE-PE,
redesenhado
a
partir
de
ilustração
de
Autor
Desconhecido.
96. Saiba que:
• Os saltos eletrônicos de qualquer nível mais externo para o
“nível L” correspondem a radiações visíveis do espectro
eletromagnético, que vão do vermelho ao violeta.
96
Os espectros dos elementos químicos são descontínuos.
Imagem: Horst Frank / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
98. Postulados de Bohr
1. A ELETROSFERA está dividida em
CAMADAS ou NÍVEIS DE ENERGIA (K, L,
M, N, O, P e Q), e os elétrons, nessas
camadas, apresentam energia constante.
2. Em sua camada de origem (camada
estacionária), a energia é constante, mas o
elétron pode saltar para uma camada mais
externa e, para tal, é necessário que ele
ganhe energia externa.
3. Um elétron que saltou para uma camada de
maior energia fica instável e tende a voltar
a sua camada de origem. Nessa volta, ele
devolve a mesma quantidade de energia que
havia ganhado para o salto e emite um
FÓTON DE LUZ.
Imagem:
SEE-PE
Imagem:
SEE-PE
Imagem:
SEE-PE
99. A. J. W. Sommerfeld
(1868 — 1951)
Modelo Atômico de Sommerfeld
Descobriu que os níveis energéticos são compostos por SUBNÍVEIS DE
ENERGIA (s, p, d, f) e que os elétrons percorrem ÓRBITAS
ELÍPTICAS na eletrosfera, em vez de circulares.
Imagem:
Arnold
Sommerfeld
/
Autor
desconhecido
/
Domínio
Publico
Imagem: Esquema atômico / Helix84 / GNU Free
Documentaoin License.
100. Diagrama de Linus Pauling
Linus Pauling
(1901 — 1994)
Linus Pauling criou um diagrama para auxiliar na dis-
tribuição dos elétrons pelos subníveis da eletrosfera.
Subnível Número máximo
de elétrons
s 2
p 6
d 10
f 14
𝟏𝒔𝟐
𝟐𝒔𝟐
𝟐𝒑𝟔
𝟑𝒔𝟐
𝟑𝒑𝟔
𝟒𝒔𝟐
𝟑𝒅𝟏𝟎
𝟒𝒑𝟔
𝟓𝒔𝟐
𝟒𝒅𝟏𝟎
𝟓𝒑𝟔
𝟔𝒔𝟐
𝟒𝒇𝟏𝟒
𝟓𝒅𝟏𝟎
𝟔𝒑𝟔
𝟕𝒔𝟐
𝟓𝒇𝟏𝟒
𝟔𝒅𝟏𝟎
𝟕𝒑𝟔
3𝒔𝟐
Nesse caso, o “3” representa o NÍVEL ENERGÉTICO (CAMADA ELETRÔNICA). O “s” repre-
senta o SUBNÍVEL ENERGÉTICO. O “2” representa o NÚMERO DE ELÉTRONS na camada.
O que representa cada um desses números?
Por exemplo:
Imagem:
Diagrama
de
Linus
Pauling
/
Patricia.fidi
/
Domínio
Público
Imagem:
Linus
Pauling
/
National
Library
of
Medicine
/
United
States
Public
Domain
101. Louis de Broglie - DUALIDADE DA MATÉRIA:
Toda e qualquer massa pode se comportar como
onda.
Louis de Broglie (1892 — 1987)
Schrödinger – ORBITAIS: Desenvolve o "MODELO
QUÂNTICO DO ÁTOMO" ou "MODELO
PROBABILÍSTICO", colocando uma equação
matemática (EQUAÇÃO DE ONDA) para o cálculo
da probabilidade de encontrar um elétron girando
em uma região do espaço denominada "ORBITAL
ATÔMICO".
Erwin Schrödinger (1887 — 1961)
Heisenberg - PRINCÍPIO DA INCERTEZA: É
impossível determinar, ao mesmo tempo, a posição
e a velocidade do elétron. Se determinarmos sua
posição, não saberemos a medida da sua velocidade
e vice-versa.
Werner Heisenberg (1901-1976)
Modelo Atômico Atual
Louis
de
Broglie
/
Autor
desconhecido
/
United
States
Public
Domain.
Imagem:
Erwin
Schrödinger
/
Orugullomoore
/
United
States
Public
Domain
Imagem:
Werner
Heisenberg
/
Autor
Desconhecido
/
United
States
Public
Domain
102. Modelo atual
• É constituído pela combinação de contribuições de
muitos cientistas, destacando-se:
Sommerfeld (1916) Elétrons, além de
descreverem órbitas circulares, também descrevem
órbitas elípticas:
102
Imagem: Pieter Kuiper / Public Domain
103. Modelo atual – de Broglie
L. V. de Broglie (1923) Baseando-se no
experimento da fenda dupla, descreve o
elétron como uma onda-partícula:
103
O experimento da fenda dupla pode ser visualizado no Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=gAKGCtOi_4o
104. Modelo atual – Heisenberg
• Werner Heisenberg (1927) Para tentar localizar o
elétron, alteramos sua velocidade ou sua posição.
• Princípio da Incerteza: é impossível determinar ao mesmo
tempo a posição (x) e o momento do elétron (p).
104
Expressão matemática do
Princípio da Incerteza
xp ≥ h/2
105. Modelo atual – Schrödinger
• Erwin Schrödinger (1926) utilização de cálculos estatísticos
para determinar a posição do elétron.
• Equação de Schrödinger - mostra o cálculo da região de
máxima probabilidade de se encontrar o elétron
105
E
V
z
y
x
m
h
2
2
2
2
2
2
2
2
8
106. Fique atento
• Na equação de Schrödinger, a região de máxima
probabilidade de encontrar os elétrons é
representada pela letra grega , chamada função de
onda.
• O quadrado da função de onda (2) é chamado
de orbital atômico.
106
107. Orbitais atômicos
107
Plano nodal é a região onde é nula a
probabilidade de encontrar o elétron.
Orbitais tipo d
no plano
cartesiano
Imagem: Sven / GNU Free Documentation License
108. Contribuições ao Modelo Atual
108
Arnold Sommerfeld
(1868-1951)
Louis-Victor-Pierre-
Raymond, duque
de Broglie
(1892-1987)
Werner
Heisenberg
(1901-1976)
Erwin Rudolf
Josef Alexander
Schrödinger
(1887-1961)
Imagem: Autor desconhecido / United States Public Domain Imagem: Autor desconhecido / United States Public Domain
Imagem: Autor desconhecido / United States Public Domain Imagem: Nobel foundation / Public Domain
109. Próton Nêutron Elétron
Número de prótons: ________
Nome do elemento: ___________
5
BORO
4
BERÍLIO
2
HÉLIO
Os diferentes tipos de átomos
(elementos químicos)
são identificados pela quantidade de
prótons (P) que possuem.
Identificando o átomo
Ao conjunto de átomos com o mesmo número
atômico,damos o nome de ELEMENTO QUÍMICO.
Esta quantidade de prótons recebe
o nome de
NÚMERO ATÔMICO
e é representado pela letra “ Z ”.’
110. Número de Massa (A)
É a SOMA do número de PRÓTONS
(p), ou NÚMERO ATÔMICO (z), e o
número de NÊUTRONS (n).
𝐴 = 𝑝 + 𝑛 𝐴 = 𝑧 + 𝑛
ou
Próton
Nêutron
Elétron
A Massa atômica está praticamente toda concentrada
no núcleo, visto que a massa do elétron é desprezível
se comparada com a do próton ou a do nêutron.
No nosso exemplo, temos:
p = 4 e n = 5. Então:
𝐴 = 𝑝 + 𝑛 ⇒ 𝐴 = 4 + 5
Logo: 𝐴 = 9
111. Os Elementos
Elemento Químico
Conjunto de átomos que possuem mesmo número de
prótons em seu núcleo, ou seja, o mesmo número
atômico (Z).
Dessa forma, o número atômico é
característica de cada elemento
químico, sendo como seu número de
identificação.
112. X
Z
A
X
Z
A
ou
C
6
12
Cl
17
35
Representação de um Elemento Químico
De acordo com a IUPAC (União Internacional de
Química Pura e Aplicada), devemos indicar o número
atômico (Z) e o número de massa (A) junto ao símbolo
de um elemento químico ao representá-lo.
EXEMPLOS
NOME DO ELEMENTO Carbono Ferro Cloro
NÚMERO DE MASSA (A) 12 56 35
NÚMERO ATÔMICO (z) 6 26 17
NÚMERO DE PRÓTONS (p) 6 26 17
NÚMERO DE ELÉTRONS (e) 6 26 17
NÚMERO DE NÊUTRONS (n) 6 30 18
Fe
26
56
113. Próton
+
Nêutron
0
Elétron
–
+
+
+
+
–
–
Be
4
8 2+
íon CÁTION –
PERDEU dois
elétrons – ficou
POSITIVO
–
–
+
+
+
+
+
++
+
–
–
–
–
–
–
–
–
íon ÂNION –
GANHOU dois
elétrons – ficou
NEGATIVO
Íons
Elementos químicos que possuem números diferentes
de prótons e elétrons, perderam ou ganharam
elétrons, gerando uma diferença de cargas.
O
8
16 2–
114. Elementos ISÓTOPOS
Elementos químicos com os MESMOS NÚMEROS ATÔMICOS, porém
com NÚMEROS DE MASSA DIFERENTES (pois possuem diferentes
números de nêutrons).
NOME DO ELEMENTO Cloro Cloro
NÚMERO DE MASSA (A) 35 37
NÚMERO ATÔMICO (z) 17 17
NÚMERO DE PRÓTONS (p) 17 17
NÚMERO DE ELÉTRONS (e) 17 17
NÚMERO DE NÊUTRONS (n) 18 20
Cl
17
35
Cl
17
37
EXEMPLO
115. Alguns isótopos recebem nomes diferentes
entre si.
EXEMPLO
NOME DO ELEMENTO Hidrogênio 1 Hidrogênio 2 Hidrogênio 3
NOME ESPECIAL
MONOTÉRIO DEUTÉRIO TRITÉRIO
Hidrogênio leve Hidrogênio pesado Trítio
NÚMERO DE MASSA (A) 1 2 3
NÚMERO ATÔMICO (z) 1 1 1
NÚMERO DE PRÓTONS (p) 1 1 1
NÚMERO DE ELÉTRONS (e) 1 1 1
NÚMERO DE NÊUTRONS (n) 0 1 2
H
1
1
H
1
2
H
1
3
116. Elementos ISÓBAROS
Elementos químicos com os MESMOS NÚMEROS DE MASSA,
porém com NÚMEROS ATÔMICOS DIFERENTES.
NOME DO ELEMENTO Cálcio Potássio
NÚMERO DE MASSA (A) 40 40
NÚMERO ATÔMICO (z) 20 19
NÚMERO DE PRÓTONS (p) 20 19
NÚMERO DE ELÉTRONS (e) 20 19
NÚMERO DE NÊUTRONS (n) 20 21
Ca
20
40
K
19
40
EXEMPLO
117. Elementos ISÓTONOS
Elementos químicos com os MESMOS NÚMEROS DE NÊUTRONS,
porém com NÚMEROS ATÔMICOS e NÚMEROS DE MASSA
DIFERENTES.
NOME DO ELEMENTO Cálcio Potássio
NÚMERO DE MASSA (A) 40 39
NÚMERO ATÔMICO (z) 20 19
NÚMERO DE PRÓTONS (p) 20 19
NÚMERO DE ELÉTRONS (e) 20 19
NÚMERO DE NÊUTRONS (n) 20 20
Ca
20
40
K
19
39
EXEMPLO
118. Elementos ISOELETRÔNICOS
Elementos químicos com os MESMOS NÚMEROS DE ELÉTRONS.
NOME DO ELEMENTO Sódio Oxigênio Neônio
NÚMERO DE MASSA (A) 23 16 20
NÚMERO ATÔMICO (z) 11 8 10
NÚMERO DE PRÓTONS (p) 11 8 10
NÚMERO DE ELÉTRONS (e) 10 10 10
NÚMERO DE NÊUTRONS (n) 12 8 10
EXEMPLO
Ne
10
20
Na
11
23 +
O
8
16 2-
Notas do Editor
Identificado similaridade com a seguinte página web: http://www.scribd.com/doc/2974684/Quimica-Teoria01-Estrutura-Atomica. Contudo, o texto não deve ser considerado plágio já que não há muitas formas diferentes de serem ditos os mesmos conceitos apresentados.
FORTE INDICATIVO DE PLÁGIO. MATERIAL DISPONÍVEL NA INTERNET É EXTREMAMENTE SIMILAR AO MATERIAL APRESENTADO. http://search.4s.io/postDownload/-kUf3mbd/Modelos_atmicos.html. AUTOR: Alexsandro Cavalcanti (UFPE/ELRAJ)