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VERDADES SOBRE A CONSULTA ELEITORAL
              NA UFPB - Parte I
1—Por que a eleição ainda não acabou?
O 2º turno foi realizado por imposição judicial, a partir de liminar concedida à candidata da chapa 1. O
mérito da ação ainda não foi julgado e a Advocacia Geral da União (AGU) recorreu da decisão junto ao
Superior Tribunal de Justiça (STF) em defesa da autonomia da UFPB!

2—Por que a autonomia da UFPB foi rasgada?
Ao entrar na justiça pedindo anulação de uma decisão legal e legítima do Conselho Universitário
(CONSUNI), a candidata da chapa 1 feriu a autonomia universitária, uma vez que a decisão do CONSU-
NI não desrespeitou nenhum preceito legal interno ou externo à universidade, estando respaldada no
Art. 52 de Resolução nº. 001/2012, de 29.02.12. Este artigo prevê a possibilidade de alteração das
datas da consulta eleitoral em casos de anormalidade no funcionamento da instituição.


 3—A greve dos professores configura uma
 situação de anormalidade?
 A greve dos professores é nacional e legíti-
 ma, foi iniciada na UFPB, um dia depois da
 consulta eleitoral do 1º turno. Com a adesão
 massiva do corpo docente à greve, as aulas
 estão suspensas, o que provoca uma redu-
 ção significativa da presença dos estudantes,
 tendo em vista o elevado percentual de alu-
 nos que são de municípios diferentes do
 campus onde estudam. Realizar uma consul-
 ta em plena greve dos professores exclui o
 segmento estudantil do processo, compro-
 metendo a sua legitimidade!


 4—Tem representatividade e legitimidade a consulta realizada no dia 6 de junho por imposição
 judicial?
 Apenas 11% da comunidade universitária compareceu à consulta eleitoral no dia 06.06.12, caracte-
 rizando uma alta taxa de abstenção nos três segmentos da comunidade universitária. No caso do
 segmento estudantil, a abstenção atingiu a marca histórica de 94,2%!
 Em relação à consulta do 1º turno, o número de votantes no dia 06.06.12 diminuiu significativamen-
 te, sobretudo no segmento estudantil, cuja redução foi de 78%.


                                                                                     Os 94,61% de vo-
                                                                                      tos obtidos pela
                                                                                    candidata da chapa
                                                                                     1 dizem respeito a
                                                                                    apenas 11% da co-
                                                                                    munidade universi-
                                                                                            tária




                                                                             Do total de
                                                                           44.069 alunos-
                                                                          eleitores, 41.506
                                                                            deixaram de
                                                                          votar no 2º turno


 5—Um Reitor biônico para UFPB?
 MENTIRA, o mandato do atual reitor termina em 30.10.12 e o envio da lista tríplice pode ocorrer em
 até 60 dias antes do término do mandato atual, conforme Decreto Presidencial nº 1.916/1996.
 Caso as greves se prolonguem inviabilizando o envio da lista tríplice no prazo, conforme o Art. 7º do
 decreto acima citado, não existe possibilidade da nomeação de um Reitor biônico para a próxima ges-
 tão na UFPB:

            Art. 7º O Presidente da República designará pro tempore o Reitor ou
            o Vice-Reitor de universidade e o Diretor ou o Vice-Diretor de estabe-
            lecimento isolado de ensino superior quando, por qualquer motivo,
            estiverem vagos os cargos respectivos e não houver condições para
            provimento regular imediato.

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  • 1. VERDADES SOBRE A CONSULTA ELEITORAL NA UFPB - Parte I 1—Por que a eleição ainda não acabou? O 2º turno foi realizado por imposição judicial, a partir de liminar concedida à candidata da chapa 1. O mérito da ação ainda não foi julgado e a Advocacia Geral da União (AGU) recorreu da decisão junto ao Superior Tribunal de Justiça (STF) em defesa da autonomia da UFPB! 2—Por que a autonomia da UFPB foi rasgada? Ao entrar na justiça pedindo anulação de uma decisão legal e legítima do Conselho Universitário (CONSUNI), a candidata da chapa 1 feriu a autonomia universitária, uma vez que a decisão do CONSU- NI não desrespeitou nenhum preceito legal interno ou externo à universidade, estando respaldada no Art. 52 de Resolução nº. 001/2012, de 29.02.12. Este artigo prevê a possibilidade de alteração das datas da consulta eleitoral em casos de anormalidade no funcionamento da instituição. 3—A greve dos professores configura uma situação de anormalidade? A greve dos professores é nacional e legíti- ma, foi iniciada na UFPB, um dia depois da consulta eleitoral do 1º turno. Com a adesão massiva do corpo docente à greve, as aulas estão suspensas, o que provoca uma redu- ção significativa da presença dos estudantes, tendo em vista o elevado percentual de alu- nos que são de municípios diferentes do campus onde estudam. Realizar uma consul- ta em plena greve dos professores exclui o segmento estudantil do processo, compro- metendo a sua legitimidade! 4—Tem representatividade e legitimidade a consulta realizada no dia 6 de junho por imposição judicial? Apenas 11% da comunidade universitária compareceu à consulta eleitoral no dia 06.06.12, caracte- rizando uma alta taxa de abstenção nos três segmentos da comunidade universitária. No caso do segmento estudantil, a abstenção atingiu a marca histórica de 94,2%! Em relação à consulta do 1º turno, o número de votantes no dia 06.06.12 diminuiu significativamen- te, sobretudo no segmento estudantil, cuja redução foi de 78%. Os 94,61% de vo- tos obtidos pela candidata da chapa 1 dizem respeito a apenas 11% da co- munidade universi- tária Do total de 44.069 alunos- eleitores, 41.506 deixaram de votar no 2º turno 5—Um Reitor biônico para UFPB? MENTIRA, o mandato do atual reitor termina em 30.10.12 e o envio da lista tríplice pode ocorrer em até 60 dias antes do término do mandato atual, conforme Decreto Presidencial nº 1.916/1996. Caso as greves se prolonguem inviabilizando o envio da lista tríplice no prazo, conforme o Art. 7º do decreto acima citado, não existe possibilidade da nomeação de um Reitor biônico para a próxima ges- tão na UFPB: Art. 7º O Presidente da República designará pro tempore o Reitor ou o Vice-Reitor de universidade e o Diretor ou o Vice-Diretor de estabe- lecimento isolado de ensino superior quando, por qualquer motivo, estiverem vagos os cargos respectivos e não houver condições para provimento regular imediato.