O documento discute as tecnologias de TV digital, incluindo redes de fibra óptica, TV 3D com diferentes técnicas como óculos polarizados, e rádio digital com padrões diferentes entre países e atrasos na transmissão.
Anotações aula tv digital e convergência de mídias
1. Televisão digital e convergência de mídias
Josemar Cruz – Central Globo de Engenharia / 04-05-12
Gpon (Gigabit Passive Optical Network); as operadoras de telefonia é que investem nesse tipo
de rede, que é um sistema o qual beneficia a fibra individual, isto é, por residência. As
economias com maior penetração de fibra em casa estão na Ásia.
Televisão em três dimensões (3DTV); existem quatro tipos de técnicas para composição de
imagem 3D:
- Anaglífico (tradicional): imagens trabalhadas em camadas e com cores cromaticamente
opostas, simulando o efeito de estereoscopia através da utilização dos óculos com lentes
verdes/vermelha. Tecnologia existe desde os 50 anos, é considerada obsoleta e pode ser vista
no equipamento de TV normal.
- Ture 3D: Idêntico ao que é utilizado atualmente no cinema (ex.: Avatar) com óculos
polarizados. Trata-se da emissão de duas imagens em simultâneo na qual os óculos filtram de
forma a criar a ilusão de três dimensões.
- Alternate-frame secquencing: imagens alternadas em conjunto com óculos especiais (com
lentes que abrem e fecham sucessivamente), normalmente utilizados em jogos de
computador.
- Autostereoscopia: visualização de imagens de três dimensões em uma tela plana, sem óculos.
Esta tecnologia ainda está em fase de desenvolvimento e será aplicada fundamentalmente
para fins publicitários.
Rádio digital: existem quatro padrões, o americano, o europeu, o coreano e o japonês. Cada
um com diferenças incompatíveis, e, por isso, ainda não se sabe qual é o melhor. Para cobrir a
mesma área do analógico, o rádio digital precisa de apenas 10% da potência total. No entanto,
há um atraso de 10 segundos em sua transmissão, o que impossibilita, eventualmente, que se
trabalhe de forma interativa com o ouvinte – principalmente em programas ao vivo (padrão
americano). O padrão europeu não tem esse atraso todo. Como o Brasil não desenvolveu o seu
próprio sistema, o país acabou testando os de padrão americano e europeu. A maior parte da
audiência das rádios, atualmente, está vinculada às equipes de reportagem, e não mais às
músicas, já que o conteúdo musical ficou facilmente acessível pelos ouvintes.
Por Carlos Vogt