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Mestrado Integrado em Psicologia
4º Ano PSO
2017 / 2018
Plano de Melhoria de Desempenho
Caso real de construção e facilitação de um PMD
4T8PSO
Docentes:
Doutor Miguel Faro Viana
Doutora Margarida Barreto
Discente:
Carla Coelho - 23279
ii
ÍNDICE
Introdução.............................................................................................................................. 1
Plano de Melhoria de Desempenho....................................................................................... 2
Enquadramento da função ................................................................................................. 2
Análise de Competências Críticas..................................................................................... 3
Processo de Assessment, Identificação e Caraterização dos KSO..................................... 4
Métodos e Técnicas do Desenvolvimento das Competências........................................... 4
Horizontes Temporais / Calendarização / Priorização ...................................................... 6
Reflexão e Análise Crítica do PMD ...................................................................................... 6
Anexos................................................................................................................................. 10
Anexo 1 - Organograma .................................................................................................. 10
Anexo 2 - Perfil da Função.............................................................................................. 10
Anexo 3 -Avaliação de Desempenho 2017 ..................................................................... 13
Anexo 4 - Descritivo de Competências Críticas.............................................................. 14
Anexo 5 - Plano de Melhoria de Desempenho................................................................ 15
Índice de Tabelas
Tabela 1- Meta competências da função de team manager .................................................. 3
Índice de Figuras
Figura 1 - GAPs competências críticas............................................................................................................... 3
Figura 2 - Timeline do PMD ............................................................................................................................... 6
Índice de Abreviaturas
DGB - Diretor Geral da Bélgica
DP - Diretor de Publicação
PF - Perfil de Função
PMD - Plano de Melhoria de Desempenho
SGM - Service Group Manager
TC - Team Coordinator
TP - Técnico de Paginação
1
INTRODUÇÃO
Para o objetivo deste trabalho foi selecionada por conveniência a Deco Proteste,
empresa portuguesa da defesa dos direitos dos consumidores, fundada em 1971 e integrada
na Associação Internacional para a defesa dos consumidores CONSUMARE desde o ano
2000, do qual fazem parte 114 países.
Recentemente o Conselho Administrativo da CONSUMARE sentiu necessidade
de criar o cargo de Service Group Manager (SGM) para supervisionar as delegações das
empresas do Grupo que apresentam problemas nas suas avaliações de desempenho. Para as
delegações de França, Itália, Espanha, Brasil e Bélgica foi nomeada a Diretora de Produção
de Portugal. Neste momento, verificam-se algumas necessidades de melhorias na
delegação da Bélgica, a organização Test-Achats, mais particularmente no que concerne à
Team Coordinator (TC) do departamento de produção e edição das revistas.
A TC belga tem tido nos últimos 3 anos uma avaliação de desempenho
preocupante no que concerne ao feedback avaliativo dos seus pares, os Diretores de
Publicação (DP); dos seus subordinados, a equipe de 3 técnicos de edição/paginação das
revistas; a sua chefia de primeira linha: a SGM (desde o Setembro 2017 com a criação do
novo cargo) e da linha hierarquicamente acima desta: o Diretor Geral da Bélgica (DGB)
conforme o organograma organizacional da Test-Achats (ver anexo 1).
Neste momento, a Administração da Test-Achats já deliberou que só terá mais
uma oportunidade de alterar a sua avaliação de desempenho ou terão que partir para a sua
substituição.
Com o objetivo de evitar o despedimento da TC da Test-Achats, a SGM considera
que ainda é possível alterar este quadro avaliativo até ao momento da nova avaliação de
desempenho anual, em meados de Janeiro de 2019, apesar de só dispor de 6 meses para o
fazer. Assim, o meu trabalho será desenvolver um Plano de Melhoria de Desempenho
(PMD) conjuntamente com a SGM numa metodologia de coaching para que esta possa
planificar a ação a desenvolver com a colaboradora em questão.
2
PLANO DE MELHORIA DE DESEMPENHO
Enquadramento da função
Estruturalmente a função de TC enquadra-se verticalmente abaixo da linha dos 7
Diretores de Departamento na qual se incluí a SGM a quem reporta. Horizontalmente tem
como pares os 5 Diretores de Publicação, cada um responsável por uma revista. Como
subordinados diretos tem 3 técnicos de paginação que constituem a sua equipe.
A missão da sua função é a de coordenar e supervisionar a equipe técnica de
paginação/edição das revistas de forma a obter resultados criativos e apelativos dos artigos
dos DPs com vista a angariar novos subscritores e a manter os subscritores atuais
fidelizados, dando a conhecer as decisões criativas aos responsáveis da publicação e
garantindo o prazo de impressão para a distribuição das revistas.
No âmbito da sua função contata com os fornecedores de brindes publicitários
para adquirir produtos promocionais que incentivem os clientes a subscreverem as revistas
e a tornarem-se associados com o pagamento de uma quota mensal com a contrapartida de
poderem receber as revistas e usufruírem de aconselhamento do departamento jurídico.
Contata as agências de publicidade para a produção de imagens e vídeos. A contratação
das editoras e a supervisão da impressão das revistas também está a seu cargo. Estas
relações externas requerem a negociação de preços, modos de pagamento e prazos de
entrega, fundamentais para os objetivos financeiros da organização.
Internamente, de modo ascendente, estabelece relações com a SGM no report de
resultados de sucesso e necessidades do seu departamento, com o DGB no que concerne
aos resultados globais do desempenho da sua equipe e do impacto que esta tem nos
resultados das vendas e custos da organização assim como no objetivo anual de quota de
mercado a alcançar. Em linha com os seus pares DPs, desenvolve ações criativas de modo
a tornar as campanhas promocionais de angariação de novos subscritores apelativas assim
como manter as ilustrações convidativas ao interesse dos atuais subscritores de modo a
contribuir para a sua fidelização.
A sua função exige que tenha disponibilidade de horários para se deslocar às
editoras quando saí a primeira prova, o que pode ocorrer durante a noite e por esse motivo
tem isenção de horário de trabalho e necessidade de ter viatura própria. Uma vez por ano
tem que se deslocar ao estrangeiro para participar na reunião anual do Departamento de
Produção do grupo das 5 empresas que a sua SGM supervisiona, sendo que ocorrem
rotativamente num dos países da sede de cada uma delas (Bélgica, França, Itália, Espanha
e Brasil).O seu grau académico é a licenciatura em Gestão de Empresas e já tinha 3 anos de
3
experiência na área quando ingressou na Test-Achats. Antes de ser promovida para o atual
cargo, esteve como TP neste departamento 7 anos, sendo que desses, os últimos 2 foram
como braço direito do anterior TC, razão pela qual foi promovida quando este se retirou.
Nas últimas 3 avaliações de desempenho, os seus resultados têm demonstrado
estar abaixo do requerido para a função ao nível da orientação para a equipe, para os
clientes e para os resultados. Os seus comportamentos têm sido alvo de queixa pelo trato
pouco cordial com que lida com os seus subordinados e com os seus pares.
Assim, iremos fazer uma avaliação da situação atual para identificar quais os
GAPs a melhorar e traçar um plano de ação que seja adequado a esta colaboradora.
Análise de Competências Críticas
O conjunto de conhecimentos, atitudes e capacidades que afetam a função de TC
ao nível do seu desempenho foram identificadas com base no conhecimento que a SGM
possuí do PF (ver anexo 2) e da Avaliação de Desempenho anterior (ver anexo 3). Assim
as meta competências identificadas consideradas como críticas para a função (tabela 1)
foram analisadas e identificados os GAPs que têm necessidade de desenvolvimento ou
melhoria, conforme observação da figura 1 extraída da última avaliação de desempenho.
Tabela 1- Meta competências da Função de Team Manager
Figura 1 - GAPs Competências Críticas
As competências críticas podem ser observadas através de comportamentos e por
isso podem ser medidas e posteriormente avaliadas, neste caso foram avaliadas numa
escala de 6 pontos com a seguinte atribuição de pontuação: 0=Não sabe ou não aplica a
competência; 1= Aplica a competência raramente ou comete erros; 2=Aplica
esporadicamente a competência; 3=Aplica a competência frequentemente; 4=Aplica a
4
competência frequentemente e dá apoio supervisionando; 5=É reconhecida por dominar a
competência.
Processo de Assessment, Identificação e Caraterização dos KSO
Esta análise permitiu avaliar quais as áreas de competências que obtiveram scores
abaixo do perfil requerido, nomeadamente: Orientação para o cliente; Orientação para os
resultados; Orientação para a equipe e as Competências sociais nomeadamente:
Autoconfiança; Adaptabilidade / Flexibilidade; Assertividade e Bom relacionamento
interpessoal. Seguidamente recorremos ao descritivo das competências para identificar as
competências a desenvolver perante os scores obtidos, construindo-se uma tabela que
permitirá avaliar as competências críticas que têm que ser melhoradas e/ou desenvolvidas
(ver anexo 4).
O quadro demonstra que a TC tem que desenvolver conhecimentos (K) na área de
orientação para o cliente e para os resultados, tais como conhecer as tendências da
publicidade e a opinião dos seus clientes para poder desenvolver ações mais criativas. Tem
também que ter um domínio maior das técnicas de negociação e saber gerir a
calendarização das tarefas e do budget que lhe está atribuído.
Na orientação para a equipe as competências a desenvolver são habilidade (S) e
atitudes (A) que ajudem a equipe a organizar-se, desenvolver-se e a elevar o desempenho,
motivação e satisfação para com o trabalho e a organização. As competências socias
revelaram
componentes deficitárias sobretudo no Saber-Estar o que nos leva a concluir que é
sobretudo ao nível das Soft Skills que o PMD deve incidir e não tanto nas Hard Skills.
Métodos e Técnicas do Desenvolvimento das Competências
Como estratégia, foi definido que o melhor método para desenvolver as Soft
Skills, isto é, comportamentos não técnicos de tipo mais comportamental, deveria assentar
sobretudo num acompanhamento de Coaching. Adicionalmente, porque a TC demonstra
resultados abaixo dos requeridos em várias áreas do foro mais psicoemocional, como falta
de simpatia e baixa autoestima, recomenda-se uma terapia psicológica para despiste de
problemas de outra ordem que não a laboral.
Para este plano poder ser implementado, uma vez que será a minha Coachy que se
irá transformar em Coach, este exercício conjunto serviu de orientação para a metodologia.
Os elementos essenciais para elaborar o PMD já estão identificados neste assessment feito
com a SGM. As áreas críticas a desenvolver são sobretudo ao nível das skills e atitudes o
5
que requer uma mudança essencialmente intrínseca da TC que deverá iniciar por um
confronto factual da sua situação e respetivas consequências caso não altere os
comportamentos. Deve ser elaborado um contrato psicológico entre a SGM e a TC para
garantir que existe um compromisso de alcançar as metas pretendidas.
O pretendido é que a TC, confrontada com a realidade da avaliação, seja ela
própria capaz de identificar as áreas a melhorar, com a orientação da sua SGM que a irá
conduzir e motivar a alcançar essas metas.
O primeiro passo será o da SGM reunir com a TC para celebrar um contrato
psicológico para a realização do PMD. A abordagem será no sentido de a confrontar com a
realidade da sua avaliação mostrando-lhe os resultados obtidos pela avaliação 360º do
último ano (anexo 3) e consciencializa-la para as consequências do seu despedimento caso
o quadro avaliativo não mude. Seguidamente irá explicar-lhe o que pretende fazer para a
auxiliar nessa melhoria, numa metodologia de Coaching. Está reunião irá ocorrer logo nos
primeiros dias de Junho e será dado um mês à TC para ela própria fazer um plano do que
tem que ser melhorado e de como acha que o pode fazer. Adicionalmente, a SGM informa-
a de como será avaliada no final de Setembro, sensivelmente a meio do plano, pelos seus
pares e subordinados para verificar se houve evolução nas áreas a melhorar. Na avaliação
de desempenho anual, em conjunto com o seu relatório será decidido se permanece ou não
na organização. É ainda sugerido o acompanhamento psicológico por um Psicólogo à sua
escolha, com sessões semanais pagas pela empresa.
Na primeira semana de Julho, iniciam então o programa de coaching, começando
por analisar o que a TC identificou a melhorar e como. Conjuntamente irão estabelecer os
objetivos e metas de cada ação a desenvolver, ficando já estabelecido que para a primeira
quinzena de Julho terá que elaborar um quadro visível para toda a equipa da calendarização
de tarefas e plano de cumprimento de prazos com os DPs e as editoras.
As sessões de coaching irão realizar-se uma vez por semana, sendo que em cada
mês apenas uma é presencial aquando a deslocação da SGM à Bélgica e as restantes por
via skype. A partir da 2ª sessão de coaching com o PMD detalhado (anexo 4) irão então
desenvolver as ações concretas ao desenvolvimento das áreas identificadas. Entre elas será
agendada uma formação de técnicas de negociação de 6 horas com a SGM na primeira
semana de Agosto.
É esperado que na próxima avaliação não obtenha scores abaixo do perfil
requerido em nenhuma área ou que se tenha aproximado consideravelmente do score
requerido (ver anexo 3).
6
Horizontes Temporais / Calendarização / Priorização
A prioridade são os resultados e a orientação para o cliente, pelo que a aquisição
dos conhecimentos e execução de tarefas que facilitem este desempenho serão as primeiras
metas que tem que alcançar. Agilizar as tarefas e a forma como as controla é crucial para
conseguir cumprir os prazos inerentes à sua função e que constituem uma das principais
queixas dos pares (DPs) e das hierarquias superiores. Por esse motivo, a orientação do
PMD terá como priorização o desenvolvimento das competências técnicas. Em paralelo
mas de forma mais alargada no tempo, as ações a desenvolver estão mais centradas nas
competências sociais de modo a que os seus comportamentos se tornem mais adaptados às
circunstâncias, que motive pelo exemplo a sua equipe e que de modo geral se torne uma
pessoa mais simpática e cordial.
A calendarização é apresentada abaixo numa timeline definida com o acordo da
coach e da coachy (figura 2).
Figura 2 - Timeline do PMD
REFLEXÃO E ANÁLISE CRÍTICA DO PMD
A reflexão deste trabalho remete sobretudo para as boas práticas de GRH e para a
pertinência das organizações terem uma gestão por competências e não por funções. A
gestão por funções limita as competências a uma linha vertical associada a níveis de
competências no desempenho das tarefas do nível e só permite ascender verticalmente,
causando desmotivação e inercia da carreira. A gestão de competências valoriza o
desenvolvimento do capital humano e permite a adaptação dos colaboradores à função
assim como a sua mobilidade quer vertical, horizontal e diagonalmente. Esta característica
permite não só um planeamento de desenvolvimento pessoal como o ajustamento às
7
necessidades da organização, investindo na “prata da casa” mais do que recorrendo a
contratações externas. Para além disso, o compromisso para com a organização e o
engagement são geralmente mais elevados quando os colaboradores sentem que podem
crescer em diversos sentidos dentro da organização.
As competências são um conjunto de conhecimentos (K), capacidades (S) e
comportamentos (A), observáveis, possíveis de avaliar e orientados para a obtenção de
resultados. As suas caraterísticas são dinâmicas, manifestam-se na ação, não existem
isoladamente e podem ser passivas de autoavaliação.
A gestão dos RH’s com base em competências tem que poder mensurar os
comportamentos para os poder avaliar, pois as competências são traços de personalidade,
motivações, auto competência (atitudes e valores) e conhecimentos e habilidades capazes
de desempenhar uma tarefa física ou mental (Spencer & Spencer, 1993). São um conjunto
de conhecimentos, atitudes e capacidades que afetam uma função, correlacionam-se com o
desempenho e como se podem medir, logo podem ser desenvolvidas e melhoradas (Parry,
1998). São o resultado de 3 fatores: o saber-fazer que implica combinar e mobilizar
recursos, querer-fazer que se refere à motivação e implicação do indivíduo (compromisso)
e o poder-fazer que remete para a existência de condições e recursos (Le Boterf, 1999).
Segundo o modelo CEGOC de Ceitil, para fazer uma gestão por competências é
necessário; a) Identificar as competências chave de determinada função; b) Definir e
descrever detalhadamente as competências chave; c) Mensurar as competências para
poderem ser medidas; d) Definir planos de ação para o desenvolvimento de competências;
e) Fazer a avaliação do desenvolvimento de competências.
As metodologias mais frequentes para poder desenvolver competências são a
formação, rotação funcional, coaching, mentoring, shadowing. As organizações que
recorrem a este tipo de gestão dos RH’s têm maior desempenho versus resultados mais
elevados e podem ter um programa de Pool de Talentos elaborado de forma a ter sempre
um recurso interno em caso de necessidade de uma substituição, diminuindo os custos de
recrutamento externo.
No caso deste estudo, se a organização despusesse deste tido de gestão por
competências, a TC não teria uma avaliação de desempenho negativa durante 3 anos sem
que se tivesse atuado. A ação poderia de ser de mobilidade para outra função e não de
desenvolvimento das competências para a atual função. A possibilidade que agora se
coloca de despedimento, poderia ser evitada pois denote-se que a mudança dos seus
8
comportamentos surgiram com a promoção para este cargo, sendo que nos 7 anos
anteriores teve sempre bom desempenho.
Neste projeto para a recolha de dados na primeira abordagem foi utilizado o
processo G.R.O.W. uma vez que este modelo permite uma abordagem única ou a longo
prazo e permite identificar os objetivos / metas (Goals) que se pretendem alcançar no
processo; identifica a situação atual (Reality) permitindo fazer uma avaliação realista com
base nos factos relatados; para chegar às metas é necessário perceber a situação atual e
definir para onde se quer ir, para isso é preciso avaliar as opções (Options) disponíveis e
perceber o que está ao alcance para lá chegar; tem de haver um compromisso do que se vai
fazer para atingir o fim desejado (What Next?).
Este modelo foi utilizado com a SGM para obter a informação necessária sobre a
sua TC mas também lhe foi explicado de como o podia aplicar para orientar a sua
colaboradora.
A opção de um programa de Coaching é uma escolha adequada a esta situação
porque permite ao coachy a possibilidade de construir a capacidade de alcançar os seus
objetivos a curto prazo e em prazos mais longos. Para ser possível implementar o
programa, a líder da Bélgica tem que ter o desejo e a capacidade de aprender, tem que ter a
capacidade de confiar suficientemente na SGM para poder falar abertamente dos seus erros
e dos seus desafios pessoais e tem que ter uma mente aberta à mudança.
Nesta situação em particular, seria recomendável que o programa fosse feito por
um profissional credenciado mas devido à urgência e responsabilidade que a SGM tem na
decisão do seu despedimento, para uma primeira abordagem, para que a TC perceba que
está em risco de ser dispensada e demonstre a capacidade de mudança, parece-me
aceitável, no entanto, após a avaliação de desempenho do final do ano, caso lhe seja
permitido continuar, dependendo da avaliação, seria recomendado que continua-se o PMD
por mais 6 a 12 meses mas com um Coach independente e credenciado.
Foi também explicado à minha coachy que enquanto coach deveria cumprir o
ciclo de coaching e feedback na ação que iria ter com a colaboradora. Reformular o
Diagnóstico de Desempenho com informação mais precisa do RH do que aquela que me
disponibilizou verbalmente (não foram facultados documentos devido à sua
confidencialidade); agendar uma reunião de planeamento com a sua coachy para definir o
processo GROW e os agendamentos necessários; iniciar a formação, terapia psicológica e
coaching nas datas acordadas; criar metodologias de observação e mensuração das metas
que vão sendo alcançadas; recolher o feedback dos envolvidos no seu desempenho de
9
forma regular; estabelecer como irá verificar a sua autonomia quando às skills que espera
que alcance; analisar a próxima avaliação de desempenho e elaborar o relatório de
resultados do PMD.
Foi também reforçada a ideia que todo o processo só terá êxito se conseguir
conquistar a sua confiança e se deixar que seja a TC a fazer um esforço real para concluir
quais os pontos que tem que melhorar. A sua orientação tem que ser do ponto de vista de
alguém que auxilia a sua reflexão e não de quem ordena o que fazer, pois o trabalho
conjunto é para uma verdadeira mudança intrínseca.
Criticamente, este plano tem pouca sustentabilidade empírica, quer pela
inexperiência coaching (ambas) quer pela falta de documentos reais da avaliação em causa.
Serve apenas o propósito académico de uma iniciação aos conceitos inerentes destas boas
práticas mas provavelmente contém lacunas da inexperiência na abordagem.
Positivamente, salienta-se o contato com a SGM e a constatação de que estas
questões são reais nas organizações mas que tal como muitas outras, a Test-Achats tal
como a Deco Proteste não estão preparadas para atuar nestas situações de forma planeada e
prevista, pois o plano da SGM era de tentar abordar a colaboradora em conversas
informais, levando-a a jantar fora quando fosse à Bélgica. Ironicamente fica a possibilidade
de os psicólogos organizacionais terem mais oportunidades de empregabilidade.
Acrescente-se que a tanto a Test-Achats como a Deco Proteste encontram-se
numa restruturação interna há três anos, com mudanças na repartição de departamentos e
distribuição de cargos de chefia. O processo tem sido complexo e moroso pela dependência
que tem à CONSUMARE.
10
ANEXOS
Anexo 1 - Organograma
Anexo 2 - Perfil da Função
PERFIL DA FUNÇÃO
Team Coordinator – Test-Achats (Grupo CONSUMARE)
Função Team Coordinator
Estrutura Diretora de Produção
ÂMBITO DE ATUAÇÃO E INDICADORES DA ORGANIZAÇÃO
FINANCEIROS:
Volume de faturação em M Euros - 50
Outros Indicadores Relevantes
NÃO FINANCEIROS:
Nº Total de Colaboradores: 625
Subordinados Diretos: 3
Subordinados Indiretos: N/A
MISSÃO
Coordenar e supervisionar a equipa técnica de paginação/edição das revistas de forma a obter resultados criativos
e apelativos dos artigos dos Diretores de Publicações com vista a angariar novos subscritores e a manter os
subscritores atuais fidelizados, dando a conhecer as decisões criativas aos responsáveis da publicação e
garantindo o prazo de impressão para a distribuição das revistas.
11
Nível Hierárquico da Função:
Diretor/Gestor __X
Quadro Técnico __
Chefia Intermédia __
Técnico Especialista __
Outro __
COM QUEM CONTATA NO ÂMBITO DA FUNÇÃO
Relações Externas Relações Internas
Fornecedores Brindes Publicitários
Editoras
Agências de Publicidade
Chefia:
 Service Group Manager
 Diretor Geral da Test-Achats
Pares:
 5 Diretores de Publicação
Subordinados:
 3 Técnicos de Edição / Paginação
RESPONSABILIDADES
Responsabilidades/Atribuições Natureza
%
Avaliação
Critérios de
medida
Liderar, afetar recursos, desenvolver e
motivar a sua equipa de forma a criar um
clima de elevada moral e produtividade.
Contributiva 10  Clima
Organizacional e
satisfação
 Imagem
Planear, coordenar, dirigir e supervisionar a
edição das revistas de modo a criar
publicações aplativas para os subscritores
(Clientes).
Diretiva 35  Feedback
Clientes
 Eficiência
Negociar preços e prazos de entrega e
pagamento com fornecedores de artigos
publicitários, agências de publicidade e
editoras.
Diretiva 30  Custos
Desenvolver ações criativas de acordo com
os pares de modo a atingir a respetiva quota
de clientes com a subscrição das revistas.
Partilhada:
 Departamento de
Marketing
 Diretores de Publicação
20  Resultados de
vendas
 Quota de
mercado
Cooperar com o Dep. de Marketing no
desenvolvimento de técnicas de modo a
permitir o desenvolvimento de
metodologias de programas de marketing
eficazes.
Partilhada:
 Departamento de
Marketing
5  Cooperação
interna
12
COMPETÊNCIAS PESSOAIS E SOCIAIS
CARACTERISTICAS E EXIGÊNCIAS DA FUNÇÃO
REGIMES TRABALHO E MOBILIDADE
Horários e regimes de trabalho necessaries: Isenção de Horário.
Mobilidade geográfica: Disponibilidade para deslocações anuais ao estrangeiro.
Outras Exigências: Viatura Própria.
FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA
Habilitações Literárias: Licenciatura/Mestrado em Gestão de Empresas ou Marketing.
Experiência Profissional: 2 a 3 anos de experiência em funções de gestão.
Formação Profissional: Técnicas de Edição.
COMPETÊNCIAS TÉCNICAS E FUNCIONAIS
Competências Técnicas Específicas: Técnicas de Gestão de Equipas.
Técnicas de Edição e Paginação.
Técnicas de Marketing Promocional.
Conhecimentos de Informática: Domínio do Microsoft Office Avançado.
Domínio do Quark-Express.
Conhecimentos de Línguas: Inglês nível 4.
Francês nível 5.
Competências de Gestão: Capacidade de comunicação ideias e tarefas.
Negociação com fornecedores.
Avaliação e Planificação de projetos.
Organização e metodologias de trabalho.
Autoconfiança.
Orientação para o cliente.
Orientação para os resultados.
Orientação para a equipa.
Adaptabilidade / Flexibilidade.
Criatividade.
Cumprimento de prazos.
Assertividade.
Resiliência.
Bom relacionamento interpessoal.
13
Anexo 3 -Avaliação de Desempenho 2017
14
Anexo 4 - Descritivo de Competências Críticas
15
Anexo 5 - Plano de Melhoria de Desempenho

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Plano de Melhoria de Desempenho.pdf

  • 1. Mestrado Integrado em Psicologia 4º Ano PSO 2017 / 2018 Plano de Melhoria de Desempenho Caso real de construção e facilitação de um PMD 4T8PSO Docentes: Doutor Miguel Faro Viana Doutora Margarida Barreto Discente: Carla Coelho - 23279
  • 2. ii ÍNDICE Introdução.............................................................................................................................. 1 Plano de Melhoria de Desempenho....................................................................................... 2 Enquadramento da função ................................................................................................. 2 Análise de Competências Críticas..................................................................................... 3 Processo de Assessment, Identificação e Caraterização dos KSO..................................... 4 Métodos e Técnicas do Desenvolvimento das Competências........................................... 4 Horizontes Temporais / Calendarização / Priorização ...................................................... 6 Reflexão e Análise Crítica do PMD ...................................................................................... 6 Anexos................................................................................................................................. 10 Anexo 1 - Organograma .................................................................................................. 10 Anexo 2 - Perfil da Função.............................................................................................. 10 Anexo 3 -Avaliação de Desempenho 2017 ..................................................................... 13 Anexo 4 - Descritivo de Competências Críticas.............................................................. 14 Anexo 5 - Plano de Melhoria de Desempenho................................................................ 15 Índice de Tabelas Tabela 1- Meta competências da função de team manager .................................................. 3 Índice de Figuras Figura 1 - GAPs competências críticas............................................................................................................... 3 Figura 2 - Timeline do PMD ............................................................................................................................... 6 Índice de Abreviaturas DGB - Diretor Geral da Bélgica DP - Diretor de Publicação PF - Perfil de Função PMD - Plano de Melhoria de Desempenho SGM - Service Group Manager TC - Team Coordinator TP - Técnico de Paginação
  • 3. 1 INTRODUÇÃO Para o objetivo deste trabalho foi selecionada por conveniência a Deco Proteste, empresa portuguesa da defesa dos direitos dos consumidores, fundada em 1971 e integrada na Associação Internacional para a defesa dos consumidores CONSUMARE desde o ano 2000, do qual fazem parte 114 países. Recentemente o Conselho Administrativo da CONSUMARE sentiu necessidade de criar o cargo de Service Group Manager (SGM) para supervisionar as delegações das empresas do Grupo que apresentam problemas nas suas avaliações de desempenho. Para as delegações de França, Itália, Espanha, Brasil e Bélgica foi nomeada a Diretora de Produção de Portugal. Neste momento, verificam-se algumas necessidades de melhorias na delegação da Bélgica, a organização Test-Achats, mais particularmente no que concerne à Team Coordinator (TC) do departamento de produção e edição das revistas. A TC belga tem tido nos últimos 3 anos uma avaliação de desempenho preocupante no que concerne ao feedback avaliativo dos seus pares, os Diretores de Publicação (DP); dos seus subordinados, a equipe de 3 técnicos de edição/paginação das revistas; a sua chefia de primeira linha: a SGM (desde o Setembro 2017 com a criação do novo cargo) e da linha hierarquicamente acima desta: o Diretor Geral da Bélgica (DGB) conforme o organograma organizacional da Test-Achats (ver anexo 1). Neste momento, a Administração da Test-Achats já deliberou que só terá mais uma oportunidade de alterar a sua avaliação de desempenho ou terão que partir para a sua substituição. Com o objetivo de evitar o despedimento da TC da Test-Achats, a SGM considera que ainda é possível alterar este quadro avaliativo até ao momento da nova avaliação de desempenho anual, em meados de Janeiro de 2019, apesar de só dispor de 6 meses para o fazer. Assim, o meu trabalho será desenvolver um Plano de Melhoria de Desempenho (PMD) conjuntamente com a SGM numa metodologia de coaching para que esta possa planificar a ação a desenvolver com a colaboradora em questão.
  • 4. 2 PLANO DE MELHORIA DE DESEMPENHO Enquadramento da função Estruturalmente a função de TC enquadra-se verticalmente abaixo da linha dos 7 Diretores de Departamento na qual se incluí a SGM a quem reporta. Horizontalmente tem como pares os 5 Diretores de Publicação, cada um responsável por uma revista. Como subordinados diretos tem 3 técnicos de paginação que constituem a sua equipe. A missão da sua função é a de coordenar e supervisionar a equipe técnica de paginação/edição das revistas de forma a obter resultados criativos e apelativos dos artigos dos DPs com vista a angariar novos subscritores e a manter os subscritores atuais fidelizados, dando a conhecer as decisões criativas aos responsáveis da publicação e garantindo o prazo de impressão para a distribuição das revistas. No âmbito da sua função contata com os fornecedores de brindes publicitários para adquirir produtos promocionais que incentivem os clientes a subscreverem as revistas e a tornarem-se associados com o pagamento de uma quota mensal com a contrapartida de poderem receber as revistas e usufruírem de aconselhamento do departamento jurídico. Contata as agências de publicidade para a produção de imagens e vídeos. A contratação das editoras e a supervisão da impressão das revistas também está a seu cargo. Estas relações externas requerem a negociação de preços, modos de pagamento e prazos de entrega, fundamentais para os objetivos financeiros da organização. Internamente, de modo ascendente, estabelece relações com a SGM no report de resultados de sucesso e necessidades do seu departamento, com o DGB no que concerne aos resultados globais do desempenho da sua equipe e do impacto que esta tem nos resultados das vendas e custos da organização assim como no objetivo anual de quota de mercado a alcançar. Em linha com os seus pares DPs, desenvolve ações criativas de modo a tornar as campanhas promocionais de angariação de novos subscritores apelativas assim como manter as ilustrações convidativas ao interesse dos atuais subscritores de modo a contribuir para a sua fidelização. A sua função exige que tenha disponibilidade de horários para se deslocar às editoras quando saí a primeira prova, o que pode ocorrer durante a noite e por esse motivo tem isenção de horário de trabalho e necessidade de ter viatura própria. Uma vez por ano tem que se deslocar ao estrangeiro para participar na reunião anual do Departamento de Produção do grupo das 5 empresas que a sua SGM supervisiona, sendo que ocorrem rotativamente num dos países da sede de cada uma delas (Bélgica, França, Itália, Espanha e Brasil).O seu grau académico é a licenciatura em Gestão de Empresas e já tinha 3 anos de
  • 5. 3 experiência na área quando ingressou na Test-Achats. Antes de ser promovida para o atual cargo, esteve como TP neste departamento 7 anos, sendo que desses, os últimos 2 foram como braço direito do anterior TC, razão pela qual foi promovida quando este se retirou. Nas últimas 3 avaliações de desempenho, os seus resultados têm demonstrado estar abaixo do requerido para a função ao nível da orientação para a equipe, para os clientes e para os resultados. Os seus comportamentos têm sido alvo de queixa pelo trato pouco cordial com que lida com os seus subordinados e com os seus pares. Assim, iremos fazer uma avaliação da situação atual para identificar quais os GAPs a melhorar e traçar um plano de ação que seja adequado a esta colaboradora. Análise de Competências Críticas O conjunto de conhecimentos, atitudes e capacidades que afetam a função de TC ao nível do seu desempenho foram identificadas com base no conhecimento que a SGM possuí do PF (ver anexo 2) e da Avaliação de Desempenho anterior (ver anexo 3). Assim as meta competências identificadas consideradas como críticas para a função (tabela 1) foram analisadas e identificados os GAPs que têm necessidade de desenvolvimento ou melhoria, conforme observação da figura 1 extraída da última avaliação de desempenho. Tabela 1- Meta competências da Função de Team Manager Figura 1 - GAPs Competências Críticas As competências críticas podem ser observadas através de comportamentos e por isso podem ser medidas e posteriormente avaliadas, neste caso foram avaliadas numa escala de 6 pontos com a seguinte atribuição de pontuação: 0=Não sabe ou não aplica a competência; 1= Aplica a competência raramente ou comete erros; 2=Aplica esporadicamente a competência; 3=Aplica a competência frequentemente; 4=Aplica a
  • 6. 4 competência frequentemente e dá apoio supervisionando; 5=É reconhecida por dominar a competência. Processo de Assessment, Identificação e Caraterização dos KSO Esta análise permitiu avaliar quais as áreas de competências que obtiveram scores abaixo do perfil requerido, nomeadamente: Orientação para o cliente; Orientação para os resultados; Orientação para a equipe e as Competências sociais nomeadamente: Autoconfiança; Adaptabilidade / Flexibilidade; Assertividade e Bom relacionamento interpessoal. Seguidamente recorremos ao descritivo das competências para identificar as competências a desenvolver perante os scores obtidos, construindo-se uma tabela que permitirá avaliar as competências críticas que têm que ser melhoradas e/ou desenvolvidas (ver anexo 4). O quadro demonstra que a TC tem que desenvolver conhecimentos (K) na área de orientação para o cliente e para os resultados, tais como conhecer as tendências da publicidade e a opinião dos seus clientes para poder desenvolver ações mais criativas. Tem também que ter um domínio maior das técnicas de negociação e saber gerir a calendarização das tarefas e do budget que lhe está atribuído. Na orientação para a equipe as competências a desenvolver são habilidade (S) e atitudes (A) que ajudem a equipe a organizar-se, desenvolver-se e a elevar o desempenho, motivação e satisfação para com o trabalho e a organização. As competências socias revelaram componentes deficitárias sobretudo no Saber-Estar o que nos leva a concluir que é sobretudo ao nível das Soft Skills que o PMD deve incidir e não tanto nas Hard Skills. Métodos e Técnicas do Desenvolvimento das Competências Como estratégia, foi definido que o melhor método para desenvolver as Soft Skills, isto é, comportamentos não técnicos de tipo mais comportamental, deveria assentar sobretudo num acompanhamento de Coaching. Adicionalmente, porque a TC demonstra resultados abaixo dos requeridos em várias áreas do foro mais psicoemocional, como falta de simpatia e baixa autoestima, recomenda-se uma terapia psicológica para despiste de problemas de outra ordem que não a laboral. Para este plano poder ser implementado, uma vez que será a minha Coachy que se irá transformar em Coach, este exercício conjunto serviu de orientação para a metodologia. Os elementos essenciais para elaborar o PMD já estão identificados neste assessment feito com a SGM. As áreas críticas a desenvolver são sobretudo ao nível das skills e atitudes o
  • 7. 5 que requer uma mudança essencialmente intrínseca da TC que deverá iniciar por um confronto factual da sua situação e respetivas consequências caso não altere os comportamentos. Deve ser elaborado um contrato psicológico entre a SGM e a TC para garantir que existe um compromisso de alcançar as metas pretendidas. O pretendido é que a TC, confrontada com a realidade da avaliação, seja ela própria capaz de identificar as áreas a melhorar, com a orientação da sua SGM que a irá conduzir e motivar a alcançar essas metas. O primeiro passo será o da SGM reunir com a TC para celebrar um contrato psicológico para a realização do PMD. A abordagem será no sentido de a confrontar com a realidade da sua avaliação mostrando-lhe os resultados obtidos pela avaliação 360º do último ano (anexo 3) e consciencializa-la para as consequências do seu despedimento caso o quadro avaliativo não mude. Seguidamente irá explicar-lhe o que pretende fazer para a auxiliar nessa melhoria, numa metodologia de Coaching. Está reunião irá ocorrer logo nos primeiros dias de Junho e será dado um mês à TC para ela própria fazer um plano do que tem que ser melhorado e de como acha que o pode fazer. Adicionalmente, a SGM informa- a de como será avaliada no final de Setembro, sensivelmente a meio do plano, pelos seus pares e subordinados para verificar se houve evolução nas áreas a melhorar. Na avaliação de desempenho anual, em conjunto com o seu relatório será decidido se permanece ou não na organização. É ainda sugerido o acompanhamento psicológico por um Psicólogo à sua escolha, com sessões semanais pagas pela empresa. Na primeira semana de Julho, iniciam então o programa de coaching, começando por analisar o que a TC identificou a melhorar e como. Conjuntamente irão estabelecer os objetivos e metas de cada ação a desenvolver, ficando já estabelecido que para a primeira quinzena de Julho terá que elaborar um quadro visível para toda a equipa da calendarização de tarefas e plano de cumprimento de prazos com os DPs e as editoras. As sessões de coaching irão realizar-se uma vez por semana, sendo que em cada mês apenas uma é presencial aquando a deslocação da SGM à Bélgica e as restantes por via skype. A partir da 2ª sessão de coaching com o PMD detalhado (anexo 4) irão então desenvolver as ações concretas ao desenvolvimento das áreas identificadas. Entre elas será agendada uma formação de técnicas de negociação de 6 horas com a SGM na primeira semana de Agosto. É esperado que na próxima avaliação não obtenha scores abaixo do perfil requerido em nenhuma área ou que se tenha aproximado consideravelmente do score requerido (ver anexo 3).
  • 8. 6 Horizontes Temporais / Calendarização / Priorização A prioridade são os resultados e a orientação para o cliente, pelo que a aquisição dos conhecimentos e execução de tarefas que facilitem este desempenho serão as primeiras metas que tem que alcançar. Agilizar as tarefas e a forma como as controla é crucial para conseguir cumprir os prazos inerentes à sua função e que constituem uma das principais queixas dos pares (DPs) e das hierarquias superiores. Por esse motivo, a orientação do PMD terá como priorização o desenvolvimento das competências técnicas. Em paralelo mas de forma mais alargada no tempo, as ações a desenvolver estão mais centradas nas competências sociais de modo a que os seus comportamentos se tornem mais adaptados às circunstâncias, que motive pelo exemplo a sua equipe e que de modo geral se torne uma pessoa mais simpática e cordial. A calendarização é apresentada abaixo numa timeline definida com o acordo da coach e da coachy (figura 2). Figura 2 - Timeline do PMD REFLEXÃO E ANÁLISE CRÍTICA DO PMD A reflexão deste trabalho remete sobretudo para as boas práticas de GRH e para a pertinência das organizações terem uma gestão por competências e não por funções. A gestão por funções limita as competências a uma linha vertical associada a níveis de competências no desempenho das tarefas do nível e só permite ascender verticalmente, causando desmotivação e inercia da carreira. A gestão de competências valoriza o desenvolvimento do capital humano e permite a adaptação dos colaboradores à função assim como a sua mobilidade quer vertical, horizontal e diagonalmente. Esta característica permite não só um planeamento de desenvolvimento pessoal como o ajustamento às
  • 9. 7 necessidades da organização, investindo na “prata da casa” mais do que recorrendo a contratações externas. Para além disso, o compromisso para com a organização e o engagement são geralmente mais elevados quando os colaboradores sentem que podem crescer em diversos sentidos dentro da organização. As competências são um conjunto de conhecimentos (K), capacidades (S) e comportamentos (A), observáveis, possíveis de avaliar e orientados para a obtenção de resultados. As suas caraterísticas são dinâmicas, manifestam-se na ação, não existem isoladamente e podem ser passivas de autoavaliação. A gestão dos RH’s com base em competências tem que poder mensurar os comportamentos para os poder avaliar, pois as competências são traços de personalidade, motivações, auto competência (atitudes e valores) e conhecimentos e habilidades capazes de desempenhar uma tarefa física ou mental (Spencer & Spencer, 1993). São um conjunto de conhecimentos, atitudes e capacidades que afetam uma função, correlacionam-se com o desempenho e como se podem medir, logo podem ser desenvolvidas e melhoradas (Parry, 1998). São o resultado de 3 fatores: o saber-fazer que implica combinar e mobilizar recursos, querer-fazer que se refere à motivação e implicação do indivíduo (compromisso) e o poder-fazer que remete para a existência de condições e recursos (Le Boterf, 1999). Segundo o modelo CEGOC de Ceitil, para fazer uma gestão por competências é necessário; a) Identificar as competências chave de determinada função; b) Definir e descrever detalhadamente as competências chave; c) Mensurar as competências para poderem ser medidas; d) Definir planos de ação para o desenvolvimento de competências; e) Fazer a avaliação do desenvolvimento de competências. As metodologias mais frequentes para poder desenvolver competências são a formação, rotação funcional, coaching, mentoring, shadowing. As organizações que recorrem a este tipo de gestão dos RH’s têm maior desempenho versus resultados mais elevados e podem ter um programa de Pool de Talentos elaborado de forma a ter sempre um recurso interno em caso de necessidade de uma substituição, diminuindo os custos de recrutamento externo. No caso deste estudo, se a organização despusesse deste tido de gestão por competências, a TC não teria uma avaliação de desempenho negativa durante 3 anos sem que se tivesse atuado. A ação poderia de ser de mobilidade para outra função e não de desenvolvimento das competências para a atual função. A possibilidade que agora se coloca de despedimento, poderia ser evitada pois denote-se que a mudança dos seus
  • 10. 8 comportamentos surgiram com a promoção para este cargo, sendo que nos 7 anos anteriores teve sempre bom desempenho. Neste projeto para a recolha de dados na primeira abordagem foi utilizado o processo G.R.O.W. uma vez que este modelo permite uma abordagem única ou a longo prazo e permite identificar os objetivos / metas (Goals) que se pretendem alcançar no processo; identifica a situação atual (Reality) permitindo fazer uma avaliação realista com base nos factos relatados; para chegar às metas é necessário perceber a situação atual e definir para onde se quer ir, para isso é preciso avaliar as opções (Options) disponíveis e perceber o que está ao alcance para lá chegar; tem de haver um compromisso do que se vai fazer para atingir o fim desejado (What Next?). Este modelo foi utilizado com a SGM para obter a informação necessária sobre a sua TC mas também lhe foi explicado de como o podia aplicar para orientar a sua colaboradora. A opção de um programa de Coaching é uma escolha adequada a esta situação porque permite ao coachy a possibilidade de construir a capacidade de alcançar os seus objetivos a curto prazo e em prazos mais longos. Para ser possível implementar o programa, a líder da Bélgica tem que ter o desejo e a capacidade de aprender, tem que ter a capacidade de confiar suficientemente na SGM para poder falar abertamente dos seus erros e dos seus desafios pessoais e tem que ter uma mente aberta à mudança. Nesta situação em particular, seria recomendável que o programa fosse feito por um profissional credenciado mas devido à urgência e responsabilidade que a SGM tem na decisão do seu despedimento, para uma primeira abordagem, para que a TC perceba que está em risco de ser dispensada e demonstre a capacidade de mudança, parece-me aceitável, no entanto, após a avaliação de desempenho do final do ano, caso lhe seja permitido continuar, dependendo da avaliação, seria recomendado que continua-se o PMD por mais 6 a 12 meses mas com um Coach independente e credenciado. Foi também explicado à minha coachy que enquanto coach deveria cumprir o ciclo de coaching e feedback na ação que iria ter com a colaboradora. Reformular o Diagnóstico de Desempenho com informação mais precisa do RH do que aquela que me disponibilizou verbalmente (não foram facultados documentos devido à sua confidencialidade); agendar uma reunião de planeamento com a sua coachy para definir o processo GROW e os agendamentos necessários; iniciar a formação, terapia psicológica e coaching nas datas acordadas; criar metodologias de observação e mensuração das metas que vão sendo alcançadas; recolher o feedback dos envolvidos no seu desempenho de
  • 11. 9 forma regular; estabelecer como irá verificar a sua autonomia quando às skills que espera que alcance; analisar a próxima avaliação de desempenho e elaborar o relatório de resultados do PMD. Foi também reforçada a ideia que todo o processo só terá êxito se conseguir conquistar a sua confiança e se deixar que seja a TC a fazer um esforço real para concluir quais os pontos que tem que melhorar. A sua orientação tem que ser do ponto de vista de alguém que auxilia a sua reflexão e não de quem ordena o que fazer, pois o trabalho conjunto é para uma verdadeira mudança intrínseca. Criticamente, este plano tem pouca sustentabilidade empírica, quer pela inexperiência coaching (ambas) quer pela falta de documentos reais da avaliação em causa. Serve apenas o propósito académico de uma iniciação aos conceitos inerentes destas boas práticas mas provavelmente contém lacunas da inexperiência na abordagem. Positivamente, salienta-se o contato com a SGM e a constatação de que estas questões são reais nas organizações mas que tal como muitas outras, a Test-Achats tal como a Deco Proteste não estão preparadas para atuar nestas situações de forma planeada e prevista, pois o plano da SGM era de tentar abordar a colaboradora em conversas informais, levando-a a jantar fora quando fosse à Bélgica. Ironicamente fica a possibilidade de os psicólogos organizacionais terem mais oportunidades de empregabilidade. Acrescente-se que a tanto a Test-Achats como a Deco Proteste encontram-se numa restruturação interna há três anos, com mudanças na repartição de departamentos e distribuição de cargos de chefia. O processo tem sido complexo e moroso pela dependência que tem à CONSUMARE.
  • 12. 10 ANEXOS Anexo 1 - Organograma Anexo 2 - Perfil da Função PERFIL DA FUNÇÃO Team Coordinator – Test-Achats (Grupo CONSUMARE) Função Team Coordinator Estrutura Diretora de Produção ÂMBITO DE ATUAÇÃO E INDICADORES DA ORGANIZAÇÃO FINANCEIROS: Volume de faturação em M Euros - 50 Outros Indicadores Relevantes NÃO FINANCEIROS: Nº Total de Colaboradores: 625 Subordinados Diretos: 3 Subordinados Indiretos: N/A MISSÃO Coordenar e supervisionar a equipa técnica de paginação/edição das revistas de forma a obter resultados criativos e apelativos dos artigos dos Diretores de Publicações com vista a angariar novos subscritores e a manter os subscritores atuais fidelizados, dando a conhecer as decisões criativas aos responsáveis da publicação e garantindo o prazo de impressão para a distribuição das revistas.
  • 13. 11 Nível Hierárquico da Função: Diretor/Gestor __X Quadro Técnico __ Chefia Intermédia __ Técnico Especialista __ Outro __ COM QUEM CONTATA NO ÂMBITO DA FUNÇÃO Relações Externas Relações Internas Fornecedores Brindes Publicitários Editoras Agências de Publicidade Chefia:  Service Group Manager  Diretor Geral da Test-Achats Pares:  5 Diretores de Publicação Subordinados:  3 Técnicos de Edição / Paginação RESPONSABILIDADES Responsabilidades/Atribuições Natureza % Avaliação Critérios de medida Liderar, afetar recursos, desenvolver e motivar a sua equipa de forma a criar um clima de elevada moral e produtividade. Contributiva 10  Clima Organizacional e satisfação  Imagem Planear, coordenar, dirigir e supervisionar a edição das revistas de modo a criar publicações aplativas para os subscritores (Clientes). Diretiva 35  Feedback Clientes  Eficiência Negociar preços e prazos de entrega e pagamento com fornecedores de artigos publicitários, agências de publicidade e editoras. Diretiva 30  Custos Desenvolver ações criativas de acordo com os pares de modo a atingir a respetiva quota de clientes com a subscrição das revistas. Partilhada:  Departamento de Marketing  Diretores de Publicação 20  Resultados de vendas  Quota de mercado Cooperar com o Dep. de Marketing no desenvolvimento de técnicas de modo a permitir o desenvolvimento de metodologias de programas de marketing eficazes. Partilhada:  Departamento de Marketing 5  Cooperação interna
  • 14. 12 COMPETÊNCIAS PESSOAIS E SOCIAIS CARACTERISTICAS E EXIGÊNCIAS DA FUNÇÃO REGIMES TRABALHO E MOBILIDADE Horários e regimes de trabalho necessaries: Isenção de Horário. Mobilidade geográfica: Disponibilidade para deslocações anuais ao estrangeiro. Outras Exigências: Viatura Própria. FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA Habilitações Literárias: Licenciatura/Mestrado em Gestão de Empresas ou Marketing. Experiência Profissional: 2 a 3 anos de experiência em funções de gestão. Formação Profissional: Técnicas de Edição. COMPETÊNCIAS TÉCNICAS E FUNCIONAIS Competências Técnicas Específicas: Técnicas de Gestão de Equipas. Técnicas de Edição e Paginação. Técnicas de Marketing Promocional. Conhecimentos de Informática: Domínio do Microsoft Office Avançado. Domínio do Quark-Express. Conhecimentos de Línguas: Inglês nível 4. Francês nível 5. Competências de Gestão: Capacidade de comunicação ideias e tarefas. Negociação com fornecedores. Avaliação e Planificação de projetos. Organização e metodologias de trabalho. Autoconfiança. Orientação para o cliente. Orientação para os resultados. Orientação para a equipa. Adaptabilidade / Flexibilidade. Criatividade. Cumprimento de prazos. Assertividade. Resiliência. Bom relacionamento interpessoal.
  • 15. 13 Anexo 3 -Avaliação de Desempenho 2017
  • 16. 14 Anexo 4 - Descritivo de Competências Críticas
  • 17. 15 Anexo 5 - Plano de Melhoria de Desempenho