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Planificação Anual
Fichas de Leitura e Gramática
Questões de Aula
Testes de Avaliação
Guiões de Visionamento de Filmes
Novos PORTUGUÊS 1
3URȃVVLRQDLV
GUIADO PROFESSOR
Ana Catarino
Isabel Castiajo
Maria José Peixoto
Índice 1. Planificação Anual .................................... 3
4.
Questões de Aula ..................................... 33
1. Poesia trovadoresca .................................... 34
2. Crónica de D. João I, de Fernão Lopes ................... 37
3. Gil Vicente .............................................. 39
4. Luís de Camões ......................................... 41
5. Os Lusíadas, de Luís de Camões ......................... 45
6. História trágico-marítima ............................... 47
2.
Fichas de Leitura ...................................... 11
1. Relato de viagem ....................................... 12
2. Artigo de divulgação científica ........................... 14
3. Exposição sobre um tema ............................... 16
4. Apreciação crítica ....................................... 18
3.
Fichas de Gramática .................................. 21
1. O português: génese, variação e mudança ............... 22
2. Fonética e fonologia .................................... 23
3. Funções sintáticas ...................................... 24
4. Frase complexa – coordenação .......................... 27
5. Frase complexa – subordinação ......................... 28
6. Arcaísmos, neologismos e processos irregulares
de formação de palavras ................................ 29
7. Campo lexical e campo semântico ...................... 32
5.
Testes de Avaliação ................................... 51
1. Poesia trovadoresca .................................... 53
2. Crónica de D. João I, de Fernão Lopes ................... 57
3. Poesia trovadoresca / Crónica de D. João I ............... 61
4. Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente ..................... 65
5. Rimas, de Luís de Camões .............................. 68
6. Farsa de Inês Pereira / Rimas ............................ 72
7. Os Lusíadas, de Luís de Camões ......................... 76
8. História trágico-marítima ............................... 79
9. Os Lusíadas / História trágico-marítima .................. 82
7. Cenários de Resposta ................................ 89
6. Guiões de Visionamento de Filmes ................. 85
1. Robin Hood ............................................. 86
2. Reino dos ceús (e/ou) O físico ............................ 87
NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA
PLANIFICAÇÃO
ANUAL
1.
Materiais disponíveis em formato editável em
4
1. PLANIFICAÇÃO ANUAL
E D I T Á V E L
FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA
MÓDULO
1
Poesia
trovadoresca;
Fernão
Lopes,
Crónica
de
D.
João
I
Domínios
/
Tópicos
de
conteúdo
Objetivos
Horas
/
Tempos
Educação
Literária
Poesia
trovadoresca
•
Cantigas
de
amigo:
“Ai
flores,
ai
flores
do
verde
pino”,
Dom
Dinis;
“Nom
chegou,
madr’,
o
meu
amigo”,
Dom
Dinis;
“Bailemos
nós
já
todas
tres,
ai
amigas”,
Airas
Nunes;
“Ondas
do
mar
de
Vigo”,
Martim
Codax;
“Poys
nossas
madres
van
a
San
Simon”,
Pero
Viviaez;
“Sedia-m’eu
na
ermida
de
San
Simión”,
Mendinho
(escolher
4);
•
Cantigas
de
amor:
“Quer’eu
em
maneira
de
proençal”,
Dom
Dinis;
“Se
eu
pudesse
desamar”,
Pero
da
Ponte;
“Que
soidade
de
mha
senhor
ei”,
Dom
Dinis
(escolher
2);
•
Cantigas
de
escárnio
e
maldizer:
“Roi
Queimado
morreu
com
amor”,
Pero
Garcia
Burgalês;
“Ai,
dona
fea,
fostes-vos
queixar”,
Joam
Garcia
de
Guilhade;
“Foi
um
dia
Lopo
jograr”,
Martim
Soares
(escolher
2).
–
Contextualização
histórico-literária.
–
Representações
de
afetos
e
emoções:
>
variedade
do
sentimento
amoroso
(cantiga
de
amigo);
>
confidência
amorosa
(cantiga
de
amigo);
>
relação
com
a
Natureza
(cantiga
de
amigo);
>
a
coita
de
amor
e
o
elogio
cortês
(cantiga
de
amor);
>
a
dimensão
satírica:
a
paródia
do
amor
cortês
e
a
crítica
de
costumes
(cantigas
de
escárnio
e
maldizer).
–
Espaços
medievais,
protagonistas
e
circunstâncias.
–
Linguagem,
estilo
e
estrutura:
>
caracterização
temática
e
formal
–
paralelismo
e
refrão
(cantiga
de
amigo);
>
caracterização
temática
(cantiga
de
amor);
>
caracterização
temática
(cantiga
de
escárnio
e
maldizer);
>
recursos
expressivos:
a
comparação,
a
ironia,
a
personificação,
a
apóstrofe
e
a
hipérbole.
Fernão
Lopes,
Crónica
de
D.
João
I
•
Capítulos
11,
115,
148
(excertos
de
2
destes
capítulos).
–
Contextualização
histórica.
–
Afirmação
da
consciência
coletiva.
–
Atores
(individuais
e
coletivos).
14.
Ler
e
interpretar
textos
literários.
15.
Apreciar
textos
literários.
16.
Situar
obras
literárias
em
função
de
grandes
marcos
históricos
e
culturais.
33
horas
44
tempos
letivos
de
45
minutos
Leitura
–
Exposição
sobre
um
tema.
–
Apreciação
crítica.
–
Artigo
de
divulgação
científica.
7.
Ler
e
interpretar
textos
de
diferentes
géneros
e
graus
de
complexidade.
8.
Utilizar
procedimentos
adequados
ao
registo
e
ao
tratamento
da
informação.
9.
Ler
para
apreciar
criticamente
textos
variados.
PLANIFICAÇÃO
ANUAL
•
ANO
1
5
1. PLANIFICAÇÃO ANUAL
E D I T Á V E L
FOTOCOPIÁVEL
NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA
Escrita
–
Exposição
sobre
um
tema.
–
Síntese.
10.
Planificar
a
escrita
de
textos.
11.
Escrever
textos
de
diferentes
géneros
e
finalidades.
12.
Redigir
textos
com
coerência
e
correção
linguística.
13.
Rever
os
textos
escritos.
Oralidade
Compreensão
do
Oral
1.
Interpretar
textos
orais
de
diferentes
géneros.
2.
Registar
e
tratar
a
informação.
3.
Planificar
intervenções
orais.
4.
Participar
oportuna
e
construtivamente
em
situações
de
interação
oral.
5.
Produzir
textos
orais
com
correção
e
pertinência.
6.
Produzir
textos
orais
de
diferentes
géneros
e
com
diferentes
finalidades.
–
Reportagem.
–
Documentário.
Expressão
Oral
–
Síntese.
Gramática
–
Evolução
do
português.
–
Formação
de
palavras.
–
Conectores.
–
Subordinação.
–
Funções
sintáticas.
–
Classes
de
palavras.
–
Referente.
–
Processos
fonológicos.
–
Étimo.
–
Pronome
pessoal
em
adjacência
verbal.
17.
Conhecer
a
origem
e
a
evolução
do
português.
18.
Explicitar
aspetos
essenciais
da
sintaxe
do
português.
19.
Explicitar
aspetos
essenciais
da
lexicologia
do
português.
Avaliação
–
Diagnose
oral
e
escrita.
–
Observação
direta
(atenção/concentração;
participação
nas
atividades
da
aula;
compreensão
e
expressão
escrita
e
oral).
–
Oralidade
planificada.
–
Trabalhos
de
casa.
–
Testes
de
avaliação.
–
Questões
de
aula.
–
Auto
e
heteroavaliação.
6
1. PLANIFICAÇÃO ANUAL
E D I T Á V E L
FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA
MÓDULO
2
Gil
Vicente,
Farsa
de
Inês
Pereira
;
Luís
de
Camões,
Rimas
Domínios
/
Tópicos
de
conteúdo
Objetivos
Horas
/
Tempos
Educação
Literária
Gil
Vicente,
Farsa
de
Inês
Pereira
•
Leitura
integral.
–
Caracterização
de
personagens.
–
Relações
entre
as
personagens.
–
A
representação
do
quotidiano.
–
A
dimensão
satírica.
–
Linguagem,
estilo
e
estrutura:
>
características
do
texto
dramático;
>
a
farsa:
natureza
e
estrutura
da
obra;
>
recursos
expressivos:
a
comparação,
a
interrogação
retórica,
a
ironia
e
a
metáfora.
Luís
de
Camões,
Rimas
•
Redondilhas:
“Descalça
vai
para
a
fonte”;
“Endechas”;
“Quem
ora
soubesse”;
“Os
bons
vi
sempre
passar”;
•
Sonetos:
“Ondados
fios
d’ouro
reluzente”;
“Um
mover
d’olhos,
brando
e
piadoso”;
“Tanto
de
meu
estado
me
acho
incerto”;
“Alegres
campos,
verdes
arvoredos”;
“Aquela
triste
e
leda
madrugada”;
“O
dia
em
que
eu
nasci,
moura
e
pereça”;
“Correm
turvas
as
águas
deste
rio”;
“Mudam-se
os
tempos,
mudam-se
as
vontades”;
“Que
me
quereis,
perpétuas
saüdades?”
(escolher
8).
–
Contextualização
histórico-literária.
–
A
representação
da
amada.
–
A
representação
da
Natureza.
–
A
experiência
amorosa
e
a
reflexão
sobre
o
Amor.
–
A
reflexão
sobre
a
vida
pessoal.
–
O
tema
da
mudança
e
do
desconcerto.
–
Linguagem,
estilo
e
estrutura:
>
a
lírica
tradicional;
>
a
inspiração
clássica;
>
discurso
pessoal
e
marcas
de
subjetividade;
>
soneto:
características;
>
métrica
(redondilha
e
decassílabo,
rima
e
esquema
rimático);
>
recursos
expressivos:
a
anáfora,
a
antítese,
a
apóstrofe,
a
personificação
e
a
metáfora.
14.
Ler
e
interpretar
textos
literários.
15.
Apreciar
textos
literários.
16.
Situar
obras
literárias
em
função
de
grandes
marcos
históricos
e
culturais.
34
horas
46
tempos
letivos
de
45
minutos
Leitura
–
Exposição
sobre
um
tema.
–
Apreciação
crítica.
7.
Ler
e
interpretar
textos
de
diferentes
géneros
e
graus
de
complexidade.
8.
Utilizar
procedimentos
adequados
ao
registo
e
ao
tratamento
da
informação.
9.
Ler
para
apreciar
criticamente
textos
variados.
7
1. PLANIFICAÇÃO ANUAL
E D I T Á V E L
FOTOCOPIÁVEL
NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA
Escrita
–
Síntese.
–
Apreciação
crítica.
–
Exposição
sobre
um
tema.
10.
Planificar
a
escrita
de
textos.
11.
Escrever
textos
de
diferentes
géneros
e
finalidades.
12.
Redigir
textos
com
coerência
e
correção
linguística.
13.
Rever
os
textos
escritos.
Oralidade
Compreensão
do
Oral
1.
Interpretar
textos
orais
de
diferentes
géneros.
2.
Registar
e
tratar
a
informação.
3.
Planificar
intervenções
orais.
4.
Participar
oportuna
e
construtivamente
em
situações
de
interação
oral.
5.
Produzir
textos
orais
com
correção
e
pertinência.
6.
Produzir
textos
orais
de
diferentes
géneros
e
com
diferentes
finalidades.
–
Documentário.
–
Apreciação
crítica.
–
Anúncio
publicitário.
Expressão
Oral
–
Documentário.
–
Síntese.
–
Apreciação
crítica.
Gramática
–
Campo
semântico
e
campo
lexical.
–
Arcaísmos
e
neologismos.
–
Processos
irregulares
de
formação
de
palavras.
–
Conectores.
–
Processos
fonológicos.
–
Funções
sintáticas.
–
Classes
de
palavras.
–
Subordinação.
–
Referente.
17.
Conhecer
a
origem
e
a
evolução
do
português.
18.
Explicitar
aspetos
essenciais
da
sintaxe
do
português.
19.
Explicitar
aspetos
essenciais
da
lexicologia
do
português.
Avaliação
–
Diagnose
oral
e
escrita.
–
Observação
direta
(atenção/concentração;
participação
nas
atividades
da
aula;
compreensão
e
expressão
escrita
e
oral).
–
Oralidade
planificada.
–
Trabalhos
de
casa.
–
Testes
de
avaliação.
–
Questões
de
aula.
–
Auto
e
heteroavaliação.
8
1. PLANIFICAÇÃO ANUAL
E D I T Á V E L
FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA
MÓDULO
3
Luís
de
Camões,
Os
Lusíadas
;
História
trágico-marítima
Domínios
/
Tópicos
de
conteúdo
Objetivos
Horas
/
Tempos
Educação
Literária
Luís
de
Camões,
Os
Lusíadas
•
Imaginário
épico
(canto
I,
ests.
1
a
18;
canto
IX,
ests.
52
a
53,
66
a
70,
88
a
95;
canto
X,
ests.
75
a
91);
•
Reflexões
do
poeta
(canto
I,
ests.
105
a
106;
canto
V,
ests.
92
a
100;
canto
VII,
ests.
78
a
87;
canto
VIII,
ests.
96
a
99;
canto
IX,
ests.
88
a
95;
canto
X,
ests.
145
a
156).
–
Imaginário
épico:
>
matéria
épica:
feitos
históricos
e
viagem;
>
sublimidade
do
canto;
>
mitificação
do
herói.
–
Reflexões
do
poeta.
–
Linguagem,
estilo
e
estrutura:
>
a
epopeia:
natureza
e
estrutura
da
obra;
>
conteúdo
de
cada
canto;
>
os
quatro
planos
e
sua
interdependência;
>
estrofe
e
métrica;
>
recursos
expressivos:
a
anáfora,
a
anástrofe,
a
apóstrofe,
a
comparação,
a
enumeração,
a
hipérbole,
a
interrogação
retórica,
a
metonímia
e
a
personificação.
História
trágico-marítima
•
Capítulo
V:
“As
terríveis
aventuras
de
Jorge
de
Albuquerque
Coelho”
(excertos).
14.
Ler
e
interpretar
textos
literários.
15.
Apreciar
textos
literários.
16.
Situar
obras
literárias
em
função
de
grandes
marcos
históricos
e
culturais.
33
horas
44
tempos
letivos
de
45
minutos
Leitura
–
Artigo
de
divulgação
científica.
–
Exposição
sobre
um
tema.
–
Apreciação
crítica.
–
Relato
de
viagem.
7.
Ler
e
interpretar
textos
de
diferentes
géneros
e
graus
de
complexidade.
8.
Utilizar
procedimentos
adequados
ao
registo
e
ao
tratamento
da
informação.
9.
Ler
para
apreciar
criticamente
textos
variados.
9
1. PLANIFICAÇÃO ANUAL
E D I T Á V E L
FOTOCOPIÁVEL
NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA
Escrita
–
Exposição
sobre
um
tema.
–
Síntese.
–
Apreciação
crítica.
10.
Planificar
a
escrita
de
textos.
11.
Escrever
textos
de
diferentes
géneros
e
finalidades.
12.
Redigir
textos
com
coerência
e
correção
linguística.
13.
Rever
os
textos
escritos.
Oralidade
Compreensão
do
Oral
1.
Interpretar
textos
orais
de
diferentes
géneros.
2.
Registar
e
tratar
a
informação.
3.
Planificar
intervenções
orais.
4.
Participar
oportuna
e
construtivamente
em
situações
de
interação
oral.
5.
Produzir
textos
orais
com
correção
e
pertinência.
6.
Produzir
textos
orais
de
diferentes
géneros
e
com
diferentes
finalidades.
–
Documentário.
–
Apreciação
crítica.
–
Reportagem.
Expressão
Oral
–
Apreciação
crítica.
Gramática
–
Funções
sintáticas.
–
Campo
semântico
e
campo
lexical.
–
Coordenação.
–
Subordinação.
–
Processos
fonológicos.
–
Referente.
–
Tempos
e
modos
verbais.
–
Conector.
–
Classes
de
palavras.
–
Relações
semânticas.
–
Geografia
do
português
no
mundo.
17.
Conhecer
a
origem
e
a
evolução
do
português.
18.
Explicitar
aspetos
essenciais
da
sintaxe
do
português.
19.
Explicitar
aspetos
essenciais
da
lexicologia
do
português.
Avaliação
–
Diagnose
oral
e
escrita.
–
Observação
direta
(atenção/concentração;
participação
nas
atividades
da
aula;
compreensão
e
expressão
escrita
e
oral).
–
Oralidade
planificada.
–
Trabalhos
de
casa.
–
Testes
de
avaliação.
–
Questões
de
aula.
–
Auto
e
heteroavaliação.
NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA
FICHAS DE
LEITURA
2.
Materiais disponíveis em formato editável em
2. FICHAS DE LEITURA
12
E D I T Á V E L
FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA
Nome: _______________________________________________________________ N.O
: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
RELATODEVIAGEM
Nome: _______________________________________________________________ N.O
: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
1.
Leia o relato da responsabilidade de Gonçalo Cadilhe e responda, de seguida, às questões. Na res-
posta aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.
Como pronunciar “cabo Agulhas”
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
A pergunta era se eu não sentia orgulho quando
chegava ao cabo da Boa Esperança. Orgulho de ser
português.
Hesitei. Vou ser franco ou não? Dou uma resposta
de circunstância e vaga, ou entro na questão a
fundo? Viajar por muito tempo tem esta conse-
quência: adquire-se um certo relativismo.
Fica difícil aceitar os dogmas e os mitos propa-
gados na pátria ao longo de gerações.
Visitamos outros países e ficamos a saber que
os nossos dogmas e mitos valem tanto como os
deles.
Esse formidável promontório, no fundo de África,
é um ponto de referência impressionante quer para
os que o alcançam por terra quer para os que o
contornam por mar. Aliás, recordo a minha desilusão
quando o visitei pela primeira vez, por encontrar um
dia de mar calmo e translúcido, de céu cristalino e
brisa suave, que nada fazia supor ser ali o lugar do
mito do Adamastor. Mas em visitas seguintes, as
coisas cósmicas alinharam-se de maneira a poder
assistir a tempestades brutais de mar e vento sobre
o cabo que por nós foi pela primeira vez dobrado.
A pergunta era se eu sentia orgulho. De ser
português no cabo da Boa Esperança.
Não. Passaram muitos séculos. O que eu não
consigo deixar de sentir é uma perplexidade inco-
modada. Onde foram parar esses homens que
estavam na vanguarda do seu tempo? Onde foram
parar o arrojo e a antevidência da raça que soube
dar novos mundos ao mundo? O meu incómodo é
ainda maior, se viro as costas ao cabo e regresso
à cidade, talvez a mais cenográfica e apetecível de
todas as cidades fora da Europa, e penso que podia
ser uma cidade de ascendência portuguesa, mas
que simplesmente deixámos que os holandeses
ficassem com ela. A Cidade do Cabo, Cape Town,
a “Taverna dos Mares”.
Na realidade, para contornar África, não basta
dobrar o cape of Good Hope, há outro mais a sul
e que marca, esse sim, o final do continente, o cabo
Agulhas. Não é impressionante.
Não tem uma falésia a pique sobre o mar, nem
um miradouro preparado para rasgar o infinito nem
sequer um posto de turismo com os gadgets e
souvenirs da ocasião, apenas um acidente de relevo
lacónico e definitivo, no litoral. Extraordinária, pelo
contrário, é a estrada de aproximação ao cabo
Agulhas, que atravessa dezenas de quilómetros de
terra desolada e premonitória, como se nenhuma
outra paisagem fosse digna de anunciar esse imi-
nente fim de mundo que é o cabo Agulhas.
Uma placa rasa informa que, neste ponto,
se encontram os dois oceanos: Atlântico e Índico.
As rochas são recortadas e pontiagudas, vagamente
como agulhas, e pareceu-me estar explicada
a razão do nome do cabo. Mas não era nada disso.
Os navegadores portugueses descobriram que
o norte geográfico, aquele indicado pela Estrela
Polar, e o norte magnético, indicado pelas agulhas
das bússolas, coincidiam na passagem deste cabo.
Daí o nome Agulhas.
Ao contrário do cabo da Boa Esperança, cujo
nome foi traduzido em todas as línguas, o cabo
Agulhas mantém a grafia original do batismo por-
tuguês. É esse, talvez, o meu motivo de orgulho,
não pelo que fomos e deixámos de ser, mas pelo
que encontrámos e demos a conhecer. E deixámos
nomeado.
Neste caso, nada de “cape Needles”, antes,
qualquer coisa como “cape Agâolas”.
Gonçalo Cadilhe, “Qualquer coisa nos lugares”, in Visão, edição online, 19 de junho de 2013 (consultado em maio de 2017).
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2. FICHAS DE LEITURA
1. Viajar durante muito tempo tem consequências como
(A) o esquecimento de locais que deveriam ficar na memória.
(B) a relativização da importância de certos locais.
(C) a perceção de que afinal valeu a pena fazer aquela viagem.
(D) a valorização da terra ou do país que deixamos para trás.
2. Considerando o conteúdo das linhas 13 a 23, o viajante terá visto
(A) o gigante Adamastor no local visitado.
(B) o promontório como um local de visita obrigatória.
(C) situações climáticas e atmosféricas distintas.
(D) vários portugueses a visitar o cabo da Boa Esperança.
3. Uma certa revolta apoderou-se do viajante quando ele
(A) percebeu que o promontório nada tinha de perigoso.
(B) passou pela cidade do Cabo e se consciencializou da sua beleza.
(C) refletiu acerca da perda da cidade do Cabo para os ingleses.
(D) interiorizou a falta de iniciativa dos portugueses.
4. O "fim de mundo", segundo o autor, poderia associar-se
(A) ao cabo da Boa Esperança. (C) à localização da cidade do Cabo.
(B) ao cabo Agulhas. (D) à região envolvente do cabo Agulhas.
5. Justifique a descrença do autor nos mitos e nos dogmas.
6. O autor revela a sua perplexidade relativamente à situação dos portugueses.
Comprove de que modo ele a manifesta.
7. Indique o único motivo de orgulho de ser português registado por este viajante.
8. Explique, por palavras suas, a designação atribuída ao segundo cabo descrito pelo autor.
9. Identifique e exemplifique duas marcas típicas do relato de viagem presentes neste texto.
2. FICHAS DE LEITURA
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Nome: _______________________________________________________________ N.O
: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
ARTIGODEDIVULGAÇÃOCIENTÍFICA
Nome: _______________________________________________________________ N.O
: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
2.
Leia o texto e responda, de seguida, às questões.
Descoberto dinossauro herbívoro mais pequeno de Portugal
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Paleontólogosportugueseseespanhóisanun-
ciam […], em Torres Vedras, a descoberta a nível
mundialdeumanovaespécieedeumnovogénero
dedinossauro,queétambémentreessesanimais
o herbívoro mais pequeno de Portugal.
“No registo português, é um dos mais pequenos
que se conhece e provavelmente é o mais pequeno
dos dinossauros herbívoros, porque pertence a um
grupo dos mais pequenos a nível mundial e porque
ainda não devia ser adulto. Se fosse adulto, prova-
velmente seria maior”, disse à agência Lusa Fernando
Escaso.
O investigador subscreve o artigo científico que
acaba de ser publicado no Journal of Vertebrate
Paleontology, em conjunto com Pedro Dantas,
Elisabete Malafaia, Bruno Camilo Silva, Pedro
Mocho, Fernando Escaso, Francisco Ortega, José
Gasulla, Ivan Navaez e José Sanz, ligados à Socie-
dade de História Natural de Torres Vedras, à Uni-
versidade de Lisboa e à Universidade Nacional de
Educação à Distância de Madrid (Espanha).
Depois de estudarem os achados feitos em 1999
e de viajarem para o continente norte-americano
para observar fósseis de dinossauros semelhantes,
os cientistas concluíram que havia diferenças entre
eles, que os levaram a identificar uma nova espécie
de um novo género de dinossauro.
“Os fósseis da pata que descobrimos possuem
um dedo mais pequeno. Havia estudos que apon-
tavam que esse dedo estava muito reduzido ou era
pequeno, mas não tínhamos esse dedo completo.
O achado permitiu-nos corroborar a hipótese de
que efetivamente é um dedo pequeno nesta espé-
cie e provavelmente em todo o grupo”, explicou à
agência Lusa Fernando Escaso.
Os fósseis, compostos pelo esqueleto parcial
da cauda, da cintura pélvica e das patas posteriores
deste dinossauro, pertencem à Sociedade de His-
tória Natural de Torres Vedras.
“O mais extraordinário é que o material foi
descoberto articulado e muito bem conservado.
As vértebras estavam uma atrás da outra como
em posição de vida e isso é menos comum”, subli-
nhou o paleontólogo.
Os paleontólogos apontam ainda características
particulares nas vértebras caudais e nos ossos da
perna, que não existem em espécies deste grupo
já identificadas na Europa e na América.
O dinossauro foi apelidado de Eousdryosaurus
nanohallucis. Trata-se de um herbívoro dryossauro
ornitópode, que caminharia de forma muito ágil e
veloz com apenas duas patas (tinha os braços mais
curtos do que as patas e teria a cauda comprida,
meio metro de altura e 1,60 metros de comprimento).
Os cientistas pensam tratar-se de um animal
jovem (os adultos teriam 2 a 2,5 metros de com-
primento) que viveu há 152 milhões de anos, no fim
do Jurássico Superior, o período a que pertence
também grande parte dos achados de dinossauros
feitos na região Oeste.
O achado foi feito em 1999, na praia de Porto
das Barcas (Lourinhã), por um amador. José Joaquim
dos Santos, carpinteiro de profissão, dedicou os
seus tempos livres, durante 27 anos, a procurar
fósseis nas arribas e foi colecionando em casa.
A coleção veio a ser adquirida pela Câmara
Municipal de Torres Vedras, em 1999, e foi doada
à Sociedade de História Natural, para ser estudada.
30
35
Reconstituição de Eousdryosaurus
nanohallucis (crédito: Raúl Martin).
DN (Ciência), edição online, 16 de setembro de 2014 (consultado em maio de 2017).
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2. FICHAS DE LEITURA
1. Selecione as opções corretas, circundando-as, tendo em conta o género textual em análise.
Este texto tem como objetivo dar a conhecer a. uma descoberta científica / uma história da
atualidade sobre b. paleontólogos / dinossauros. O conteúdo do texto reveste-se de interesse
c. nacional / mundial porque constitui d. uma novidade / um assunto controverso na área
da e. biologia / paleontologia.
2. Identifique o assunto retratado no artigo.
3. Explique a importância de que se revestem os testemunhos de Fernando Escaso.
4. Exponha as evidências que conduziram às conclusões expressas no texto.
5. Identifique os elementos que serviram de base à investigação.
6. Faça a reconstituição do animal representado no fóssil, baseando-se nas conclusões a que
chegaram os investigadores.
7. Refira por que razão o carpinteiro, José Joaquim dos Santos, assume um papel de relevo face
aos factos retratados.
2. FICHAS DE LEITURA
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Nome: _______________________________________________________________ N.O
: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
EXPOSIÇÃOSOBREUMTEMA
Nome: _______________________________________________________________ N.O
: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
3.
Leia o texto e responda, de seguida, às questões. Na resposta aos itens de escolha múltipla,
selecione a opção correta.
Os pintores descobrem a realidade
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25
30
35
Na Antiguidade, a pintura era vista como um ofício,
o que era comum a todas as artes. Os mestres-pintores
recebiam encomendas de personalidades importantes
ou mesmo de instituições, e tinham de executar quadros
num tempo limitado, com conteúdos predefinidos
e destinados a um fim predeterminado. Somente há cerca
de 700 anos é que os pintores começaram a lutar pela
liberdade (criativa) de dar uma finalidade própria aos
quadros – ou seja, de lhes emprestar um conteúdo que
não se limitasse somente ao motivo principal.
Nessa época, por volta da viragem do século XIII-XIV,
os artistas superaram as formas pictóricas medievais
e desenvolveram uma forma de representação em pers-
petiva que ainda hoje influencia os nossos hábitos de ver imagens. O leque de temas de arte, outrora redu-
zido às representações de teor sacro, foi-se alargando à medida que aumentava o interesse pelo mundo
profano, levando a que novos temas fossem introduzidos nas Belas Artes. Lentamente, os artistas come-
çaram a libertar-se da sua condição de artesãos, de modo a poderem exprimir as suas ideias como artistas
livres.
Esta nova conceção, que se anunciava, teve origem nas numerosas mudanças de todos os domínios da
vida, que, ao fim da Idade Média, contribuíram para modificar a visão do mundo e a postura intelectual.
As inúmeras relações comerciais e a intensa troca de mercadorias – sobretudo no Norte de Itália – trouxe-
ram riqueza, prosperidade e crescimento às cidades. O crescimento económico leva a que a burguesia, que
se começava a formar nas cidades, se aperceba das suas capacidades. Artesãos e comerciantes, orgulho-
sos dos seus ofícios, começavam a dar valor aos seus próprios méritos, reconhecendo que era possível
extrair lucros do seu trabalho.
As pessoas deixavam pouco a pouco de se ver como parte de um todo, começando a dar mais impor-
tância ao indivíduo. Continuava a acreditar-se que o mundo era plano, porém esta crença, tal como
o próprio mundo, tornara-se num desafio. As pessoas deixavam de confiar somente na religião e na sabe-
doria controlada pelo clero. Levantavam questões, querendo investigar tudo. Audazes navegadores partiam
para o desconhecido com o intuito de conhecer as lacunas dos mapas e de encontrar tesouros em países
estranhos, contribuindo para aumentar a prosperidade e a riqueza das suas pátrias. Para levar a cabo
as suas viagens, necessitavam de ciências e técnicas mais orientadas para o mundo profano. Muitas das
invenções da época, como por exemplo o relógio, os mapas e uma série de aparelhos mecânicos, deixam
transparecer claramente essa necessidade.
À medida que os homens se iam interessando cada vez mais pelo mundo que os rodeava, começava-se
a recorrer a um realismo até aí pouco usual na pintura. Esta nova visão do mundo encontra-se documentada
pela primeira vez nos quadros do pintor italiano Giotto do Bondone.
Anna-Carola Kraube, História da pintura, Do Renascimento aos nossos dias,
Colónia, Konemann, 2001 (edição portuguesa).
Os franciscanos, s/d, Giotto do Bondone.
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2. FICHAS DE LEITURA
1. Na Antiguidade, a pintura era vista como
(A) uma forma de expressão dos sentimentos dos mestres-pintores.
(B) uma maneira de imortalizar a liberdade criativa do autor.
(C) um trabalho como outro qualquer.
(D) uma ocupação destinada só a senhores ricos.
2. A evolução no modo de encarar a arte deveu-se essencialmente à
(A) mudança de mentalidades ocorrida nos inícios do século XIV.
(B) revolta dos mestres-pintores.
(C) necessidade de alargar o âmbito e os temas dos quadros produzidos.
(D) influência do clero na educação da burguesia.
3. O progresso que se verificou nos finais da Idade Média refletiu-se também na arte da pintura,
(A) que passou a representar temas sagrados.
(B) cujo teor se tornou progressivamente mais realista.
(C) que passou a ser associada a comerciantes e artesãos ricos.
(D) o que não foi bem aceite pelo clero.
4. No contexto em que surge, o termo “Audazes” (l. 29) pode ser substituído por
(A) “receosos”.
(B) “perigosos”.
(C) “nervosos”.
(D) “corajosos”.
5. Enuncie duas diferenças entre a pintura da Antiguidade e a do Renascimento.
6. Explicite as mudanças que permitiram a evolução da pintura.
7. Clarifique a importância das navegações para o desenvolvimento das sociedades.
8. Comente a seguinte afirmação: “[…] os artistas começaram […] [a poder] exprimir as suas
ideias como artistas livres.” (ll. 16-18).
2. FICHAS DE LEITURA
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Nome: _______________________________________________________________ N.O
: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
APRECIAÇÃOCRÍTICA
Nome: _______________________________________________________________ N.O
: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
4.
Leia o texto e responda, de seguida, às questões. Na resposta aos itens de escolha múltipla,
selecione a opção correta.
5
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As oito montanhas, de Paolo Cognetti
Quando um livro traz uma aura de “grande sensação”,
por ter sido disputado furiosamente por agentes e edito-
ras na Feira de Frankfurt, o crítico desconfia. Na maior
parte dos casos, chega-se depressa à conclusão de que
foi muito barulho por nada. De futuros “clássicos” e livros
“de que toda a gente fala”, mas que rapidamente são
esquecidos, está o inferno da literatura cheio.
As oito montanhas, de Paolo Cognetti, um escritor
milanês de 39 anos, até agora apenas relativamente
conhecido em Itália, poderia ser um exemplo perfeito do
que acabámos de referir, porque nos chega com o selo
de grande “fenómeno” da Feira de Frankfurt em 2016,
onde os seus direitos foram vendidos para mais de 30
países, ainda antes de a edição original ter visto a luz do
dia. Mas cedo compreendemos que a desconfiança, neste
caso, não se justifica. Sem ser genial, longe disso, é um
belo livro sobre a amizade masculina, a complexidade
das relações familiares e o espírito de montanha. Há dois
eixos principais nesta história. O primeiro é vertical:
a relação de Pietro, o protagonista e narrador, com o pai,
um homem que se sentia mortificado pela vida citadina, em Milão, mas se libertava ao chegar à montanha,
não resistindo ao apelo de subir sempre mais, até aos picos lá no alto. Seguindo atrás, o filho aprende a ler
a Natureza, a conhecer os caminhos no bosque, a arte da escalada, as armadilhas da neve, o esplendor dos
glaciares, mas recebe sobretudo lições intensivas de solidão. Cognetti mergulha-nos com infinita delicadeza
nos meandros desse amor impalpável, quase sempre feito de silêncios, à semelhança do que fará depois
com o segundo eixo, horizontal: o da amizade entre Pietro e Bruno, um rapaz da aldeia, incapaz de aban-
donar a montanha, de trocá-la pela incerteza da vida abaixo dos 2000 metros de altitude.
Pietro vai e vem, apaixona-se, desilude-se, parte em viagem, reflete sobre as perdas, regressa às origens.
Bruno, pelo contrário, está sempre ali, primeiro a pastorear as vacas, depois trabalhando nas obras, ou
investindo numa produção de queijos que corre mal. Ele é verdadeiro “montanhês”. Entre os dois, o vínculo
criado na infância nunca se dissolve. E é por isso que cumprem a vontade do pai de Pietro, que deixa em
herança ao filho uma casa em ruínas, com a condição de serem os dois a pô-la de pé, reconstruindo-se
a eles mesmos no processo.
A prosa de Cognetti é rica em pormenores, mostra-nos a montanha como lugar vivo, recupera a dimen-
são telúrica dos grandes escritores da Natureza, como Henry David Thoreau. Os dias lá em cima são por
vezes duríssimos, de tão isolados e gélidos, mas não é difícil perceber o apego de Pietro àquelas paisagens.
Paolo Cognetti, As oito montanhas
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2. FICHAS DE LEITURA
1. A obra em apreço chegou ao conhecimento do crítico
(A) através do próprio autor, de quem é amigo.
(B) durante uma viagem a Itália, onde o autor é muito conhecido.
(C) na Feira de Frankfurt.
(D) porque se trata de um livro de que toda a gente fala.
2. O narrador do romance é
(A) Pietro, que é também protagonista.
(B) o pai de Pietro.
(C) Bruno, o amigo de Pietro.
(D) um “montanhês” de quem se desconhece o nome.
3. Complete o seguinte texto, selecionando e circundando os termos adequados.
Neste texto, faz-se uma a. exposição / apreciação crítica da obra As oito montanhas. Procede-se
a uma apresentação b. sucinta / pormenorizada do livro, assim como dos c. argumentos / exemplos
que fundamentam a posição do crítico. A linguagem utilizada é clara e d. objetiva / valorativa.
4. Enuncie os dois eixos temáticos da obra As oito montanhas.
5. Refira os dois universos espaciais onde se movem as personagens da obra, explicitando
o modo como se sentem em cada um.
6. Explique a função das citações presentes no penúltimo parágrafo.
40
Quando chove água misturada com neve, sob um céu “indeciso entre o inverno e a primavera”, eis o que
assinala o narrador: “As nuvens ocultavam as montanhas e roubavam volume às coisas, mas mesmo numa
manhã deste género conseguia perceber a beleza daquele lugar. Uma beleza sombria, ácida, que não
infundia paz mas essencialmente força e alguma angústia.”
É esta beleza difícil e agreste que as páginas de As oito montanhas exaltam, sem falsas nostalgias.
Pietro, o nosso guia melancólico, conduz-nos pelas veredas de um mundo que sentimos ser verdadeiro
e, por isso mesmo, fatalmente inapreensível.
José Mário Silva, in E, A Revista do Expresso, n.
o
2325, 20 de maio de 2017, p. 74.
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FICHAS DE
GRAMÁTICA
3.
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OPORTUGUÊS:GÉNESE,VARIAÇÃOEMUDANÇA
3. FICHAS DE GRAMÁTICA
1.
1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações que se seguem sobre
as principais etapas da formação e da evolução do português.
a. O latim clássico possui características marcadamente populares.
b. A imposição do latim como língua oficial foi uma das marcas da romanização da Península
Ibérica.
c. O latim foi a primeira língua falada pelos povos da Península Ibérica.
d. Entende-se por substrato uma língua indígena anterior à implantação de uma nova língua,
transportada por povos vencedores, mas que, de alguma forma, deixa marcas nesse novo
idioma.
e. Superstrato é a língua de um povo invasor que se sobrepõe à autóctone.
f. A diferente natureza das línguas românicas deve-se, entre outros fatores, à atuação de
diferentes idiomas de substrato e de superstrato em cada uma delas.
g. Com o aparecimento das línguas românicas, o latim desapareceu completamente.
h. Os primeiros documentos redigidos em português datam do século XIII.
i. A fase mais remota do português corresponde à fase do galego-português.
j. Os únicos registos existentes em português antigo são os que dizem respeito à poesia trova-
doresca.
k. No século XIII, o português separa-se definitivamente do galego.
l. Os Descobrimentos tiveram um grande impacto no desenvolvimento da língua portuguesa,
na medida em que foi necessário criar palavras para designar novas realidades.
m. Os meios de comunicação tiveram e têm um papel de relevo na uniformização e divulgação
da língua.
1.1. Corrija as afirmações que classificou como falsas.
2. Apresente três palavras provenientes de cada um dos étimos abaixo indicados.
a. HYDRA (água)
b. LITTERA- (letra)
c. DOMU- (casa)
d. RHINÓS (nariz)
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FONÉTICAEFONOLOGIA
3. FICHAS DE GRAMÁTICA
2.
1. Identifique os processos fonológicos operados na evolução das palavras apresentadas.
a. GLATTIRE > latir
b. BLATTA- > batta > barta > barata
c. MACULA- > macla > malha
d. ROTUNDU- > rodondo > redondo
e. PERLA- > pérola
f. SIBI > sii > si
g. STELLA- > estella > esterla > estrela
h. CRUDELE- > crudel > cruel
i. CLAVE- > chave
j. OPERA- > opra > obra
k. ABSENTE- > ausente
l. DOLORE- > doore > door > dor
m. REGE- > ree > rei
n. NOSTRU- > nosto > nosso
o. FERIA- > feira
p. CLAMARE > clamar > chamar
q. DELICATU- > delicado
r. REGNU- > reino
s. PLORARE > chorare > chorar
t. STARE > estar
2. Identifique o processo fonológico que a comparação das palavras “dedo”/“dedal” e
“saco”/“sacola” evidencia.
3. Associe corretamente as palavras indicadas aos étimos latinos.
íntegro obra pleno cátedra ópera cheio cadeira inteiro
3.1. Classifique cada par de palavras, tendo em conta o étimo de que derivam.
a. INTEGRU- b. CATHEDRA- c. OPERA- d. PLENU-
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FUNÇÕESSINTÁTICAS
3. FICHAS DE GRAMÁTICA
3.
1. Atente nas frases que se seguem.
(A) Dói-me a cabeça.
(B) Infelizmente, um e outro são culpados.
(C) O lançamento do livro e o local do evento foram um enorme sucesso.
(D) Já se sabe hoje!
(E) Eles foram à praia.
(F) César Augusto, imperador de Roma, promoveu uma época de paz.
(G) Tanto os adultos como as crianças ficaram estupefactos.
(H) Pareces um fantasma.
(I) É inacreditável a força da Natureza.
(J) Quem não arrisca não petisca.
1.1. Identifique, em cada uma delas, o sujeito e proceda à sua classificação.
1.2. Explique a diferença existente entre os sujeitos das frases (A) e (B).
2. Identifique as frases do exercício 1. com predicativo do sujeito.
2.1. Classifique, quanto à subclasse, os verbos presentes nessas mesmas frases.
3. Preencha o quadro abaixo apresentado, retirando das frases do exercício 1. os constituintes
que desempenham as funções sintáticas solicitadas.
a. Modificador b. Modificador do nome apositivo c. Modificador do nome restritivo
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3. FICHAS DE GRAMÁTICA
4. Assinale com um X a função sintática dos constituintes sublinhados em cada frase.
Complemento
direto
Complemento
indireto
Complemento
oblíquo
Modificador
Predicativo
do sujeito
a. Os rapazes atiraram
pedras à janela.
b. As portas continuam
fechadas.
c. Àquela hora, não se via
ninguém.
d. Telefonei à minha mãe.
e. Os arqueólogos fizeram
novas escavações.
f. Todo o ser humano
precisa de amor.
g. Tudo permanece
em silêncio.
5. Atente nas frases abaixo apresentadas.
(A) O estudante cantou entusiasticamente uma serenata à namorada.
(B) Ontem, o jantar foi feito por mim.
(C) O meu pai e a minha mãe compraram maçãs à minha tia, aqui.
(D) Nas férias, a Teresa falava de ti constantemente.
(E) Darei o prémio a quem provar que merece.
(F) No sábado, os ladrões foram apanhados pela polícia.
(G) Ele colocou os livros na estante cuidadosamente.
(H) Afirmei que eras meu amigo.
5.1. Preencha o quadro, transcrevendo todos os constituintes presentes nas frases que desempenham
as funções abaixo elencadas.
a. Complemento
direto
b. Complemento
indireto
c. Complemento
oblíquo
d. Complemento
agente da passiva
5.2. Substitua, nos casos possíveis, os complementos por um pronome, reescrevendo as frases.
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3. FICHAS DE GRAMÁTICA
6. Considere as frases seguintes.
(A) A remodelação da sala foi surpreendente.
(B) Considero a Ana mais competente para o cargo.
(C) Foi do João a ideia de organizar um evento para
angariar fundos.
(D) Estou encantada com a simplicidade da Inês.
(E) Já não tenho a certeza de nada.
(F) O pai do Pedro comprou um quadro de José Malhoa.
(G) A Maria ficou satisfeita com o resultado.
(H) Comprei um livro de Mia Couto; todos os meus colegas o acham fantástico.
(I) Fiquei enervada com o que aconteceu ao meu irmão.
(J) Apesar de tudo, sempre julguei o João inocente.
(K) Ficámos desesperados por não termos conseguido terminar o jogo no tempo estipulado.
6.1. Identifique as alíneas cujas frases apresentam as seguintes funções sintáticas:
a. predicativo do complemento direto.
b. complemento do nome.
c. complemento do adjetivo.
6.1.1. Transcreva, de cada uma delas, o constituinte correspondente a cada uma das funções
sintáticas apresentadas em 6.1.
6.2. Selecione a(s) frase(s) que comporta(m) um complemento do nome e um complemento do
adjetivo.
6.2.1. Transcreva os constituintes correspondentes a essas funções sintáticas.
6.3. Identifique os exemplos que contêm um complemento do nome requerido por um nome:
a. deverbal.
b. epistémico.
c. de grau de parentesco.
d. icónico.
e. relacionado com um atributo.
6.4. Indique a frase que integra um complemento do adjetivo sob a forma oracional.
Figura sentada a ler (1917), José Malhoa.
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3. FICHAS DE GRAMÁTICA
Nome: _______________________________________________________________ N.O
: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
FRASECOMPLEXA–COORDENAÇÃO
4.
1. Complete as orações, selecionando a conjunção/locução coordenativa mais adequada.
ou … ou não … nem por isso e mas logo pois
a. Li as estâncias do canto VI de Os Lusíadas, não percebi o conteúdo da primeira.
b. Estamos indecisos: vamos visitar o Mosteiro dos Jerónimos
subiremos à Torre de Belém.
c. A professora esclareceu as dúvidas sobre Camões, os alunos devem estar prepa-
rados para o teste.
d. fiz a segunda ficha consegui acabar a primeira.
e. Estive com a Internet ligada tive de fazer uma pesquisa.
f. Eles leram o texto responderam às questões.
g. Ele estudou o dia todo, deve estar cansado.
1.1. Classifique, agora, as orações de cada alínea.
2. Leia o seguinte conselho.
Evite os produtos industriais e faça lanches originais com receitas saudáveis para os seus filhos.
Proteste, n.
o
141, novembro de 2014, p. 6.
2.1. Assinale, agora, como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes.
a. A frase apresenta três orações.
b. A frase é simples, pois integra apenas uma oração.
c. A frase é complexa e foi obtida pelo recurso à coordenação.
d. A frase é constituída por duas orações coordenadas copulativas assindéticas.
e. A frase integra duas orações coordenadas copulativas sindéticas.
f. A frase apresenta duas orações coordenadas e uma oração subordinada.
3. Una os pares de frases de modo a obter frases complexas, recorrendo à coordenação indicada.
a. (explicativa)
(1) No século XIV, todos os grupos sociais procuravam expandir-se em busca de uma nova vida.
(2) Quer a Europa quer Portugal atravessavam uma grave crise.
b. (adversativa)
(1) A Europa interessou-se pela descoberta do mar.
(2) Portugal foi pioneiro na política expansionista.
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FRASECOMPLEXA–SUBORDINAÇÃO
3. FICHAS DE GRAMÁTICA
5.
1. Associe cada frase da coluna A à sua correta constituição, na coluna B.
Coluna A
[A] Se ler atentamente, vai perceber.
[B] Ainda que seja difícil, acabarei o trabalho
no prazo estipulado.
[C] Ele garantiu-me que falaria com
os colegas que desobedeceram.
[D] Ele fez o trabalho, que todos elogiaram,
para que fosse exposto no átrio.
[E] Como esperei tempo demais, decidi
que já não sairia com eles.
[F] Mal terminou a sessão de cinema,
fomos imediatamente para casa.
[G] Ele esforçou-se tanto que acabou
por perceber.
[H] Eles convidaram quem quiseram.
[I] O professor estava convicto de que
os alunos perceberam.
[J] O professor elogiou os alunos que
pesquisaram sobre a obra de Camões.
[A]−___;[B]−___;[C]−___;[D]−___;[E]−___;[F]−___;[G]−___;[H]−___;[I]−___;[J]−___.
2. Divida e classifique as orações presentes em cada uma das frases seguintes.
a. Atendendo a que nem todos perceberam, a diretora decidiu que repetiria o assunto.
b. Assim que cheguei a casa, fui para o computador, a fim de que o trabalho ficasse pronto.
c. Os estudantes que faziam parte da lista A reuniram-se na cantina.
d. Enquanto preparavam as estratégias de campanha, faltaram às aulas diversas vezes.
e. Os jovens, que já estavam cansados, juntaram-se para reclamarem contra a situação.
f. Dedicaram mais tempo à propaganda eleitoral do que dedicaram ao estudo.
g. A diretora deu instruções precisas para que não perturbassem as aulas.
h. A lista B, cujo presidente é de uma turma de 11.° ano, sagrou-se vencedora.
i. Ontem choveu tanto que o recinto da campanha ficou inundado.
Coluna B
[1] Oração subordinada adverbial concessiva +
+ oração subordinante
[2] Oração subordinante + oração subordinada
adjetiva relativa restritiva
[3] Oração subordinante + oração subordinada
substantiva completiva
[4] Oração subordinante + oração subordinada
adverbial consecutiva
[5] Oração subordinante + oração subordinada adjetiva
relativa explicativa + oração subordinada adverbial final
[6] Oração subordinante + oração subordinada
substantiva relativa
[7] Oração subordinada adverbial condicional +
+ oração subordinante
[8] Oração subordinada adverbial causal +
+ oração subordinante + oração subordinada
substantiva completiva
[9] Oração subordinada adverbial temporal +
+ oração subordinante
[10] Oração subordinante + oração subordinada
substantiva completiva + oração subordinada
adjetiva relativa restritiva
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ARCAÍSMOS,NEOLOGISMOSEPROCESSOSIRREGULARESDEFORMAÇÃODEPALAVRAS
3. FICHAS DE GRAMÁTICA
6.
1. Faça corresponder a cada um dos elementos da coluna A um elemento da coluna B, de modo
a obter afirmações verdadeiras.
Coluna A
[A] Neologismos são termos
[B] A formação dos novos
vocábulos
[C] Arcaísmos são termos
[A] − ___; [B] − ___; [C] − ___.
2. Classifique cada uma das afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F).
a. Uma sigla é uma palavra formada pelas iniciais de um grupo de palavras, pronunciada
de acordo com a designação de cada letra.
b. Um acrónimo é uma palavra formada através da junção de duas ou mais palavras.
c. Truncação é um processo que consiste na criação de uma palavra a partir da eliminação
de parte da palavra de que deriva.
d. Empréstimo é um processo através do qual uma palavra já existente adquire um novo signi-
ficado sem, contudo, perder o(s) significado(s) anterior(es).
e. Extensão semântica é o processo de transferência de uma palavra de uma língua para outra.
f. Amálgama refere-se à criação de um vocábulo através da junção de letras ou sílabas de um
grupo de palavras, que se pronunciam como uma só palavra.
2.1. Indique a que processo se refere cada uma das definições que assinalou como falsas.
Coluna B
[1] acontece exclusivamente a nível literário, pela mão dos escritores.
[2] para designar novas realidades tecnológicas surgidas
por via da evolução.
[3] cujo significado sofreu evolução, ao longo dos tempos.
[4] ocorre através dos processos regulares (derivação e composição)
ou através de processos irregulares.
[5] cuja utilização era usual noutros estádios da língua, mas que caíram
em desuso.
[6] que designam novas realidades ou novos usos reclamados pela
evolução científica, tecnológica ou outra.
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3. FICHAS DE GRAMÁTICA
3. Leia o seguinte excerto textual e responda às questões.
Atravessar o planeta a pedalar
[…] Por esta altura, os globonautas, como se apresentam, já fizeram grande parte de uma
viagem que iniciaram há dois anos e meio; […] milhares e milhares de quilómetros percorridos
sobre os selins das biclas que levaram de Portugal. […]
No meio de tanto admirável mundo novo, a Joana e o Nuno encontram maneira de manter
atualizado o diário sobre todo o percurso efetuado até agora. É no site globonautas.net que publi-
cam pequenos contos de aventureiros bem reais e que, uma vez de volta a casa, serão o próximo
desafio de Joana, que pretende transformá-los num livro.
Joana Oliveira, in Visão, edição online, 16 de setembro de 2014 (acedido em maio de 2017).
3.1. Transcreva os termos que configuram processos irregulares de formação de palavras, indicando
como se designam.
3.2. Refira que nome se dá, em termos de renovação do léxico, ao termo “globonautas”.
3.2.1. Indique os termos que estão na origem da nova palavra.
3.2.2.Avance um significado para o novo vocábulo, atendendo aos termos que o compõem.
4. Leia o texto e responda às questões.
Chuvisco
Chuvisco é isco da chuva? Enquanto se espera resposta, vale a pena resguardar a pergunta.
O chuvisco, adolescente atrevido, molha tudo sem respeito. Ao tempo que vai lençolando as poei-
ras, o chuvisco abraça a terra mais terna […].
Às vezes é um rio de pé, verticaindo. Gotas gordas aprisionam os homens e os bichos nos seus
abrigos. Até os pássaros vão peixando, humiudinhos.
Mia Couto, “Pingo e vírgula”, in Cronicando, 10.
a
ed., Lisboa, Editorial Caminho, 2002, p. 98.
4.1. Transcreva os vocábulos que configuram novos termos, indicando como se designam.
4.1.1. Decomponha-os nos seus constituintes, indicando as classes de palavras a que pertencem.
4.1.2. Integre cada nova palavra numa classe gramatical, referindo o seu significado.
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3. FICHAS DE GRAMÁTICA
5. Atente nas palavras sublinhadas no texto apresentado de seguida.
Problemas de acesso à plataforma
O último dia da primeira fase de candidaturas às bolsas de ação social no ensino superior ter-
minou na terça-feira. […] O MEC confirma que houve um “pico de acessos” nestes últimos dias que
tornam “natural” as dificuldades de acesso à plataforma. Um dos administradores dos Serviços de
Ação Social [sugere]: “Faria sentido que se alargasse o prazo por uns dias, tal como aconteceu
com a entrega das declarações de IRS.”.
Samuel Siva, in Público, edição online, 1 de outubro de 2014 (acedido em maio de 2017, adaptado).
5.1. Classifique-as quanto ao processo de formação.
5.2. Explique por que não configuram os termos “MEC” e “IRS” o mesmo processo de formação.
5.3. Construa uma frase em que o termo “plataforma” surja com outro significado.
6. Leia os seguintes excertos de duas composições trovadorescas.
A
Amigo, pois me leixades
E vos ides alhur morar,
[…]
João Peres de Aboim, B 673/V 275,
in Cantigas medievais galego-portuguesas
(www.cantigas.fcsh.unl.pt).
B
A dona que eu am’e tenho por senhor
amostrade-me-a, Deus, se vos en prazer for,
senon, dade-mi a morte.
[…]
Bernal de Bonaval, B 1066/V 657,
in Cantigas medievais galego-portuguesas
(www.cantigas.fcsh.unl.pt).
6.1. Os termos sublinhados configuram formas linguísticas pertencentes a um estádio anterior
da realização da língua. Indique como se designam.
6.2. Indique os processos fonológicos que ocorreram nas seguintes palavras:
a. amostrade (texto B, v. 2) > mostrai
b. dade (texto B, v. 3) > dai
6.3. Proponha uma reescrita dos dois excertos textuais, substituindo as formas arcaicas sublinhadas
por termos atuais.
A
B
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3. FICHAS DE GRAMÁTICA
1. Selecione a opção que completa corretamente cada um dos itens seguintes.
1.1. O campo lexical de uma dada palavra corresponde ao conjunto de palavras
(A) que se podem formar a partir dela, pelos processos de derivação ou de composição.
(B) que se podem formar a partir dela, não importa por que processo.
(C) associadas, pelo seu significado, a um determinado domínio conceptual.
1.2. O campo semântico de uma dada palavra corresponde ao conjunto de
(A) significados ou aceções que uma palavra assume, em função do contexto em que ocorre,
quer surja isolada ou integrada numa expressão.
(B) significados dessa palavra, desde que surja integrada numa expressão.
(C) sinónimos dessa palavra.
2. Leia as frases seguintes.
(A) Ontem foi a festa da escola; as salas de aula estavam graciosamente decoradas; no quadro
viam-se desenhos feitos por alunos e professores.
(B) O Pedro não convive com ninguém; aquele miúdo é uma ilha!
(C) As férias em plena Natureza são muito agradáveis e repousantes. Gosto muito de passear pelo
campo, molhar-me nos regatos, colher flores, observar os animais.
(D) Por alturas do Natal, há um mar de gente a fazer compras nos centros comerciais.
(E) A ilha açoriana de que mais gosto é São Miguel.
(F) Em criança tudo é simples; quando crescemos, percebemos que a vida não é um mar de rosas.
(G) Passear junto ao mar é um dos meus hobbies.
(H) Hoje fui observar como se processa a pesca: barcos, pescadores, isco, rede, anzol, tudo é prepa-
rado minuciosamente.
(I) O Parque da Cidade é uma ilha de oxigénio para os habitantes do Porto.
2.1. Selecione as frases em que ocorrem palavras pertencentes ao mesmo campo lexical.
2.2. Identifique dois campos semânticos diferentes, registando as frases em que ocorrem.
2.3. Registe as alíneas em que os vocábulos “mar” e “ilha” surgem em sentido metafórico.
2.4. Reescreva as frases indicadas em 2.3., substituindo os vocábulos “mar” e “ilha” por outras pala-
vras ou expressões com significado equivalente.
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CAMPOLEXICALECAMPOSEMÂNTICO
7.
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QUESTÕES
DE AULA
4.
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1.
GRUPO I
1. Classifique cada uma das afirmações acerca da poesia trovadoresca como verdadeira (V) ou
falsa (F). [15 itens x 2 pontos = 30 pontos]
a. Durante a Idade Média, a cultura estava espalhada por todos os grupos sociais.
b. A poesia trovadoresca designa a produção poética entre os séculos XII e XIV.
c. O galaico-português diz respeito à língua utilizada na Península Ibérica até ao século XVI.
d. A produção poética da era medieval encontra-se compilada em três grandes cancioneiros:
o da Biblioteca Nacional, o da Vaticana e o da Ajuda.
e. Os jograis eram populares que atuavam em espaços públicos, nas cortes ou em casas
senhoriais.
f. Os trovadores pertenciam à nobreza, compunham e tocavam os seus poemas, fazendo-se
acompanhar exclusivamente por jogralesas.
g. As cantigas de amor estão associadas a um ambiente cortês e à temática do amor não cor-
respondido.
h. O ambiente rural, de romaria ou doméstico surge nas cantigas de amigo.
i. Na cantiga de amigo, o poeta assume uma atitude de vassalagem perante a sua “senhor”.
j. As cantigas de amigo têm origem provençal.
k. Tematicamente, as cantigas de amigo enunciam o amor, a saudade e a dor provocadas pela
ausência do amado.
l. O paralelismo e o refrão são marcas formais associadas às cantigas de amigo.
m. A Natureza serve única e exclusivamente de cenário à manifestação da dor da donzela.
n. As cantigas de amor exprimem, pela voz de uma donzela, o amor não correspondido.
o. Há afinidades entre as cantigas de amigo e as cantigas de amor, uma vez que em ambas
se assiste à temática do sofrimento amoroso.
1.1. Corrija as afirmações que classificou como falsas. [70 pontos]
QUESTÃODEAULA–POESIATROVADORESCA
4. QUESTÕES DE AULA
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4. QUESTÕES DE AULA
2. Selecione a opção que completa corretamente cada um dos itens relacionados com a poesia
trovadoresca. [10 itens x 5 pontos = 50 pontos]
2.1. A lírica galaico-portuguesa integra
(A) três géneros.
(B) dois géneros.
(C) vários subgéneros.
2.2. Na cantiga de amor, o sujeito poético dá conta
(A) da ausência da amada.
(B) da frieza do trovador.
(C) do amor não correspondido.
2.3. A cantiga de amigo tem origem
(A) provençal.
(B) peninsular.
(C) castelhana.
2.4. O sujeito da enunciação na cantiga de amigo é
(A) uma donzela.
(B) um trovador.
(C) um jogral.
2.5. O enunciador feminino, típico da cantiga de amigo,
(A) confidencia à Natureza, à mãe ou às amigas a saudade do amado.
(B) expressa o seu pesar pela morte do amado na guerra.
(C) manifesta o seu contentamento face à ausência do amado.
2.6. As cantigas de escárnio e maldizer
(A) exemplificam o amor cortês e não correspondido.
(B) expressam as saudades da donzela pelo amigo ausente.
(C) satirizam, direta ou indiretamente, algo ou alguém.
2.7. As cantigas de escárnio e maldizer apresentam
(A) elogios a determinadas categorias profissionais.
(B) insultos diretos a trovadores ou a jograis.
(C) críticas aos hábitos ou vícios de personagens.
2.8. O processo de Romanização refere-se à
(A) implementação das civilização e cultura romanas.
(B) adoção do latim como língua oficial.
(C) apropriação do latim clássico pelos povos ibéricos.
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4. QUESTÕES DE AULA
2.9. Os substratos, na Península Ibérica, correspondem às línguas
(A) impostas pelos povos vencedores.
(B) utilizadas antes da dominação romana.
(C) dos iberos, dos celtas e dos cartagineses.
2.10. O galego-português surge a partir dos séculos
(A) XII e XIII, na Península Ibérica já fragmentada.
(B) VI e VII, e resulta da ação dos substratos e superestratos.
(C) VII e VIII, sob a influência da língua árabe.
GRUPO II
1. Identifique a função sintática dos elementos sublinhados em cada uma das frases.
[10 itens x 5 pontos = 50 pontos]
a. A coita amorosa do trovador é intensa.
b. A donzela desabafa com a mãe.
c. A donzela considera a mãe uma boa confidente.
d. A mãe, as amigas e a Natureza escutam atentamente os desabafos da donzela.
e. O trovador pede a Deus que lhe mostre a sua “senhor”.
f. A donzela fica desesperada e impaciente com a ausência do amado.
g. As cantigas de escárnio satirizam ironicamente as convenções do amor cortês.
h. Infelizmente, os jograis cantavam para sobreviverem.
i. Os jograis eram acompanhados pelas jogralesas.
j. Felizmente, o trovador comunicou à donzela a sua dor.
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QUESTÃODEAULA–CRÓNICADED.JOÃOI,DEFERNÃOLOPES
2.
GRUPO I
1. Recorde o estudo da Crónica de D. João I e identifique cada uma das personagens descritas.
[7 itens x 8 pontos = 56 pontos]
a. Personagem que revela um cariz dramático, é determinada, persistente, dominadora, indomável,
astuciosa e adúltera.
b. Personagem que representa a ameaça castelhana sobre a integridade nacional, acabando por
funcionar como “bode expiatório” no desencadear da revolução.
c. Personagem que encarna a força e o poder de Castela, mostrando-se orgulhosa, ambiciosa
e calculista.
d. Personagem que se apresenta como chefe da insurreição de 1383 e mentora do assassinato do
Conde Andeiro. Revela-se astuta, determinada e destemida.
e. Personagem que aparenta ser uma pessoa vulgar, com as suas dúvidas e hesitações, chegando
a cometer erros. No entanto, revela-se líder das multidões, assumindo a responsabilidade da sua
missão e revelando toda a sua ambição, demonstrando, por isso, um cariz realista.
f. Personagem que se destaca enquanto herói com forte pendor místico. A par da sua faceta espiri-
tual e do virtuosismo, distingue-se também pela determinação, coragem, perspicácia e lealdade.
g. Personagem que se apresenta como a força gregária, animada de uma vontade definida e coletiva.
Expressões como “todos postos sob um mesmo cuidado”, “todos animados de uma só vontade”,
“enquanto a cidade soube” tornam-se emblemáticas. Apesar de ignorante, supersticiosa e, por
vezes, até cruel, revela-se como a força motora da revolução e, por isso, trata-se da personagem
que mais padece, resiste e se afirma.
4. QUESTÕES DE AULA
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4. QUESTÕES DE AULA
2. Complete o texto, convocando conhecimentos acerca da Crónica de D. João I.
[12 itens x 6 pontos = 72 pontos]
Fernão Lopes, autor da Crónica de D. João I, que foi aclamado a. de
Portugal depois da morte de b. e durante a crise de 1383-1385, relata,
nessa mesma crónica, episódios como o do c. de Lisboa, levado a cabo
pelos d. , bem como o da Batalha de e. , na qual se
destaca a figura de D. Nuno Álvares Pereira, mentor da estratégia que conduziu os portugueses à
f. e que, durante toda a crise, esteve ao lado de g. ,
mestre de Avis.
A Crónica de D. João I apresenta duas partes: na primeira parte – Pré-Aljubarrota – são narrados
acontecimentos desde a h. do rei D. Fernando até à aclamação de D. João
como rei; na segunda parte – Pós-Aljubarrota – registam-se acontecimentos ocorridos durante o
reinado de D. João I.
É uma crónica em que se verifica, pela primeira vez, a afirmação da consciência coletiva.
A insurreição que se opera em Portugal em 1383, ainda que tenha sido encabeçada por
i. , um dos burgueses mais influentes do reino, só vinga porque foi apoiada
pelo povo.
É, efetivamente, a plebe que, colocando em causa a validade da sucessão dinástica por não reco-
nhecer legitimidade ao rei j. para assumir a regência de Portugal, empurra
o Mestre de Avis para a revolução.
É, pois, esta consciência da identidade k. , este sentimento patriótico gene-
roso e esta ligação à terra, em detrimento da eleição régia, que faz do povo o l.
da insurreição, que culminou com o triunfo da vontade popular.
GRUPO II
1. Indique o tempo, o modo e a pessoa gramatical das formas verbais sublinhadas em cada frase.
[18 itens x 4 pontos = 72 pontos]
Tempo Modo Pessoa
a. Sabe-se que a obra de Fernão Lopes
tem um caráter histórico.
b. Quando souberam que o Mestre
corria perigo, muitos populares
correram para o paço.
c. “Salva o Mestre”, pedia o povo
a Álvaro Paes.
d. D. Duarte solicitou ao historiador que
recuperasse o bom nome de seu pai.
e. Quando tiver tempo, lerei todos os
capítulos da Crónica de D. João I.
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QUESTÃODEAULA–GILVICENTE
3.
GRUPO I
1. Complete o texto expositivo sobre a obra vicentina com os segmentos linguísticos fornecidos
abaixo. [15 itens x 8 pontos = 120 pontos]
1. a segunda 9. ao contrário do que muitos pensam
2. e o facto de conhecer bem o seu público 10. autos de moralidade e farsas
3. no entanto 11. às suas personagens-tipo
4. popularmente conhecido como o “pai” do teatro português 12. para a sátira social
5. quinhentista 13. o primeiro
6. a essa última atividade 14. em suma
7. de facto 15. Idade Média
8. um período de quase trinta e cinco anos
Gil Vicente, a. , foi, para além de poeta, um dramaturgo muito importante.
A sua “carreira” iniciou-se em 1502, terminando em 1536, b. em que produziu cerca
de 50 peças teatrais dispersas (c. ), cujos temas estão relacionados com a natureza
humana: a astúcia, a honestidade, os ideais, a vida e a morte. d. , só vinte e seis anos
após a sua morte todas essas peças seriam compiladas numa só obra pelos seus filhos.
e. , este dramaturgo não ficava apenas pela produção escrita. f. ,
Gil Vicente também encenava, representava alguns dos papéis que criava e, posteriormente, rees-
crevia as suas peças teatrais, tornando-as mais perfeitas. Efetivamente, a sua longa e diversificada
experiência g. – a corte onde vivia – fizeram com que pudesse dedicar-se com sucesso
h. .
Animador dos serões da corte, encontrava nesta também os modelos que dariam origem
i. , “julgando” as suas vidas aparentemente honestas. Predominantemente voltadas
j. , as suas obras também exploravam os vários processos de cómico (de linguagem, de
caráter, de situação), que contribuíam, pelo riso, para denunciar vícios, costumes e grupos sociais,
através das personagens que construía.
Existem diferenças entre o simples cómico e a sátira: k. tem como objetivo apenas
provocar o riso, e fá-lo de forma evasiva; já l. procura provocar o riso, mas com o in-
tuito de fazer pensar, servindo-se assim da caricatura. Por isso se diz que o teatro vicentino assenta
sobretudo na sátira, pois é caricatura do século XVI e as suas figuras funcionam como reflexo num
espelho distorcido dos tipos de homens reais, como no caso do fidalgo no Auto da Barca do Inferno,
personagem que denuncia os maus costumes e os defeitos da alta nobreza.
m. , existe uma relação próxima entre o teatro de Gil Vicente e a sociedade
n. , pois o escritor, através das suas obras, expõe e critica os diferentes grupos e estra-
tos sociais da época, deixando assim testemunho de um período de transição importante da história
portuguesa – a passagem da o. para a Época Clássica.
4. QUESTÕES DE AULA
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4. QUESTÕES DE AULA
GRUPO II
1. Faça corresponder a cada oração sublinhada nas frases da coluna A a sua correta classifica-
ção, na coluna B. [8 itens x 10 pontos = 80 pontos]
Coluna A
[A] Ainda que fosse jovem, Inês queria casar
rapidamente.
[B] O pretendente que foi escolhido era pouco
cordial.
[C] Como era pouco culto, o camponês foi
preterido.
[D] Quem encontrou Brás da Mata foram
os judeus.
[E] Inês perguntou a Pero Marques se podia
visitar o Ermitão.
[F] Se Brás da Mata não morresse, Inês nunca
seria livre.
[G] Lianor Vaz, que fingiu ser assediada,
visitou Inês.
[H] Pero Marques era tão ingénuo
que não percebeu a traição de Inês.
[A] − ___; [B] − ___; [C] − ___; [D] − ___; [E] − ___; [F] − ___; [G] − ___; [H] − ___.
Coluna B
[1] Oração subordinada adjetiva relativa explicativa
[2] Oração subordinada substantiva relativa
[3] Oração subordinada substantiva completiva
[4] Oração subordinada adverbial comparativa
[5] Oração subordinada adverbial causal
[6] Oração subordinada adjetiva relativa restritiva
[7] Oração subordinada adverbial consecutiva
[8] Oração subordinada adverbial condicional
[9] Oração subordinada adverbial final
[10] Oração subordinada adverbial concessiva
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QUESTÃODEAULA–LUÍSDECAMÕES
4.
GRUPO I
1. Selecione a opção que completa corretamente cada um dos itens relacionados com a temática
do Renascimento. [5 itens x 5 pontos = 25 pontos]
1.1. No século XVI assiste-se à
(A) ascensão da nobreza.
(B) implantação do sistema feudal.
(C) condenação de Luís de Camões.
(D) desintegração do feudalismo.
1.2. A invenção da imprensa, por Gutenberg, veio facilitar
(A) a troca de informação e a divulgação de novas ideias.
(B) o aparecimento de novos instrumentos de navegação.
(C) os métodos de investigação experimentais.
(D) o surgimento da observação como novo método científico.
1.3. Os Descobrimentos promoveram
(A) a idade das trevas e o culto do desconhecido.
(B) o contacto com novas culturas e civilizações.
(C) o catolicismo, através das ações das cruzadas.
(D) o empobrecimento linguístico dos portugueses.
1.4. O Renascimento é um fenómeno sociocultural da segunda metade do século XV que
(A) colocou o Homem sob dependência divina.
(B) desmistificou o poder dos deuses pagãos.
(C) recuperou e imitou a cultura greco-latina.
(D) desvalorizou a arte e a literatura clássicas.
1.5. O Humanismo consiste na
(A) sobrevalorização da dimensão emocional do Homem.
(B) adoção das tradições escolásticas e dos valores religiosos.
(C) valorização da espiritualidade e da religião católica.
(D) valorização do Homem enquanto ser único e pensante.
4. QUESTÕES DE AULA
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2. Selecione a opção que completa corretamente cada um dos itens acerca de Luís de Camões
e a sua produção lírica. [6 itens x 5 pontos = 30 pontos]
2.1. A biografia de Luís de Camões
(A) está documentada em textos oficiais.
(B) é incerta, inclusivamente no que diz respeito ao ano do seu nascimento.
(C) é hoje perfeitamente fiável e segura.
(D) dá conta dos cargos diplomáticos que ele exerceu.
2.2. A poesia lírica camoniana
(A) surge em medida velha e em medida nova.
(B) comprova o seu apego exclusivo à lírica tradicional.
(C) privilegia o dolce stil nuovo.
(D) está bem exemplificada na obra Os Lusíadas.
2.3. A designação “medida velha” reporta-se
(A) ao estilo introduzido por Sá de Miranda e que pressupunha as formas fixas e vários
subgéneros.
(B) aos textos poéticos escritos em versos decassilábicos e trazidos até nós através de
Sá de Miranda.
(C) aos poemas de caráter autobiográfico, onde se regista as contradições do amor.
(D) à poesia tradicional, integrada nos cancioneiros peninsulares dos séculos XV e XVI.
2.4. A construção da imagem da mulher amada presente na lírica em medida nova
(A) baseia-se no ideal de mulher petrarquista.
(B) reflete a influência de Dante.
(C) ecoa o Realismo, dada a exatidão do retrato.
(D) é real, de natureza física e concreta.
2.5. A Natureza, na lírica camoniana, é frequentemente representada
(A) como cenário infernal e propenso ao castigo.
(B) como algo horrendo, medonho, sombrio e artificial.
(C) enquanto local ameno e suave, conducente ao amor.
(D) como palco das reflexões sobre a vida pessoal.
2.6. As temáticas desenvolvidas por Luís de Camões incluem, por exemplo,
(A) a crítica dos valores quinhentistas.
(B) a reflexão sobre a vida pessoal e sobre o amor.
(C) a vida do poeta na infância.
(D) o elogio do Homem medieval.
4. QUESTÕES DE AULA
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4. QUESTÕES DE AULA
GRUPO II
1. Indique a designação atribuída às palavras sublinhadas nas frases abaixo apresentadas, tendo
em consideração que vêm ambas de SOLITARIU-. [5 pontos]
• O poeta foi um homem solitário.
• Um dos amigos de Camões foi muito solidário com ele.
2. Identifique os processos fonológicos ocorridos nas seguintes palavras.
[5 itens x 5 pontos = 25 pontos]
a. MARE- > mar
b. IPSE > esse
c. CICONIA- > cegonha
d. ACUME- > gume
e. magro > magrinho
3. Faça corresponder a cada oração sublinhada nas frases da coluna A a sua correta classifica-
ção, na coluna B. [10 itens x 6 pontos = 60 pontos]
Coluna A
[A] O poeta quinhentista escreveu em redondilha
mas privilegiou o decassílabo.
[B] Assim que leram as primeiras estâncias de Os Lusíadas,
acharam-nas difíceis.
[C] Ainda que preferissem a poesia amorosa, a temática
da Natureza também os entusiasmou.
[D] Camões foi tão arruaceiro que acabou embarcado
para a Índia.
[E] Quem gosta de poesia tem de ler Camões.
[F] Como Camões viveu no século XVI, sofreu a influência
dos humanistas.
[G] Não só estudamos os sonetos como também lemos
várias redondilhas.
[H] Perceberão melhor desde que leiam expressivamente
os textos.
[I] A mulher petrarquista, que é normalmente inacessível,
tem traços físicos específicos.
[J] É inevitável que os poetas exponham a sua visão.
[A] − ___; [B] − ___; [C] − ___; [D] − ___; [E] − ___;
[F] − ___; [G] − ___; [H] − ___; [I] − ___; [J] − ___.
Coluna B
[1] Oração subordinada substantiva
completiva
[2] Oração subordinada adverbial
condicional
[3] Oração coordenada copulativa
[4] Oração subordinada adjetiva
relativa explicativa
[5] Oração coordenada adversativa
[6] Oração subordinada adverbial
concessiva
[7] Oração subordinada substantiva
relativa
[8] Oração subordinada adverbial
consecutiva
[9] Oração subordinada adverbial
temporal
[10] Oração subordinada adverbial
causal
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4. QUESTÕES DE AULA
4. Identifique a função sintática dos elementos sublinhados em cada uma das frases.
[11 itens x 5 pontos = 55 pontos]
a. O desafio dos renascentistas era imitar os antigos.
b. Muitos leitores acham a poesia lírica de Camões superior à de outros poetas da sua época.
c. Alguns críticos duvidam da originalidade de Camões.
d. Sentimos vontade de conhecer melhor Camões.
e. Os alunos ficaram perplexos perante a ausência de dados sobre o nosso poeta maior.
f. Muitos jovens foram interrogados pelo professor acerca das temáticas camonianas.
g. Os professores registaram as principais temáticas da poesia camoniana.
h. O vilancete que demos ontem salientava a beleza de Bárbora.
i. Este soneto está em vários manuais.
j. Os alunos ficaram apreensivos com a epopeia camoniana.
k. O talento de Camões, como o de muitos outros poetas, não foi reconhecido na sua época.
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: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
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QUESTÃODEAULA–OSLUSÍADAS,DELUÍSDECAMÕES
5.
GRUPO I
1. Selecione a opção que completa corretamente cada um dos itens sobre Os Lusíadas.
[7 itens x 6 pontos = 42 pontos]
1.1. Camões terá tido como fonte(s) inspiradora(s)
(A) as epopeias da Antiguidade e outros textos históricos anteriores.
(B) a sua experiência pessoal, adquirida na viagem de Vasco da Gama.
(C) os relatos das experiências dos navegadores seus contemporâneos.
1.2. Na epopeia camoniana Os Lusíadas verifica-se a existência de
(A) vários planos narrativos, com destaque para o dos deuses ou mitológico.
(B) três planos narrativos e as reflexões do poeta, no final de alguns cantos.
(C) uma ação central (a da História de Portugal) e uma ação secundária (a do Poeta).
1.3. Ao nível da estrutura externa, a obra apresenta
(A) catorze cantos e estrofes de sete versos decassilábicos.
(B) dez cantos, com oitavas de dez sílabas métricas.
(C) quatro partes: Proposição, Invocação, Dedicatória e Reflexões.
1.4. No canto I surgem
(A) o relato da viagem ao rei de Melinde e a intervenção dos deuses.
(B) a Proposição, a Invocação, a Dedicatória e o início da Narração.
(C) a descrição da chegada a Calecute e a receção do rei de Melinde.
1.5. Os planos narrativos encontram-se organizados da seguinte forma:
(A) Plano dos deuses (plano da viagem encaixado), seguido do plano da História de Portugal.
(B) Plano da História de Portugal, onde se encaixam os planos da viagem e dos deuses.
(C) Plano da História de Portugal, encaixado no plano da viagem, em paralelo com o plano
mitológico.
1.6. Em Melinde, os portugueses são
(A) bem recebidos, mas posteriormente traídos.
(B) expulsos e obrigados a recorrer às armas.
(C) bem recebidos, sendo Gama convidado a contar a História de Portugal.
1.7. No canto IX encontra-se
(A) o episódio histórico da batalha de Aljubarrota.
(B) o episódio simbólico da Ilha dos Amores.
(C) o episódio da morte de Inês de Castro.
4. QUESTÕES DE AULA
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4. QUESTÕES DE AULA
2. Complete as seguintes frases em que se revela o assunto/tema das diferentes reflexões produ-
zidas por Camões ao longo da epopeia. [10 itens x 6 pontos = 60 pontos]
• Reflexões acerca do a. com que os portugueses tratam a arte, em particular
a poesia.
• Considerações acerca da b. do ser humano e dos c.
a que este está sujeito.
• d. do poeta por estar submetido a vários infortúnios e não ser reconhecido.
• Comentários acerca da(s) forma(s) de obter a verdadeira e. e a fama, real-
çando o que não deve ser usado para as conseguir.
• Lamentos do poeta por cantar a f. “surda e endurecida”, dado não ser reco-
nhecido, e exortação ao rei g. para que erga de novo a h. ,
concretizando novos feitos.
• Considerações sobre a forma de os humanos alcançarem a i. , exortando à
j. aqueles que querem ver os seus nomes imortalizados.
GRUPO II
1. Atenta nas seguintes frases.
(A) O poeta pediu para D. Sebastião aceitar o seu poema.
(B) Quem cantou os feitos dos portugueses merece todo o respeito.
(C) Camões procurou informação em várias fontes, para que a sua obra épica respeitasse as con-
venções literárias.
(D) O poeta lamentou que os portugueses não valorizassem as artes.
(E) As suas críticas são tão atuais que ainda hoje se podem aplicar à nossa realidade.
(F) Sabe-se que Camões embarcou para a Índia.
(G) Os conselheiros do rei declararam Camões inocente.
1.1. Classifique as orações sublinhadas nas frases das alíneas (A) a (F), inclusive.
[6 itens x 8 pontos = 48 pontos]
1.2. Identifique as funções sintáticas desempenhadas pelos constituintes que se encontram subli-
nhados nas alíneas (A), (B), (D), (F) e (G). [5 itens x 7 pontos = 35 pontos]
1.3. Indique a classe e a subclasse dos conectores presentes nas frases (A), (C) e (E).
[3 itens x 5 pontos = 15 pontos]
Nome: _______________________________________________________________ N.O
: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
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QUESTÃODEAULA–HISTÓRIATRÁGICO-MARÍTIMA
6.
GRUPO I
1. Complete o seguinte texto, fazendo apelo aos seus conhecimentos acerca do capítulo V da
História trágico-marítima, “As terríveis aventuras de Jorge de Albuquerque Coelho (1565)”,
e evitando repetições de termos. [20 itens x 4 pontos = 80 pontos]
A História trágico-marítima é uma antologia de a. , uma espécie de
antiepopeia dos b. , publicada em Lisboa por Bernardo Gomes de Brito, em
1735-1736. A recolha e ordenação de relatos de naufrágios ocorridos sobretudo na longa e difícil
“carreira da c. ” vem demonstrar o interesse histórico-literário de um género
que é um misto de d. e de e. jornalística, dotado de
uma forte vertente realista e testemunhal.
No capítulo f. dessa coletânea, dedicado ao naufrágio por que passou
Jorge de Albuquerque Coelho, são narrados os acontecimentos que envolveram a figura que deu
título a este capítulo.
Começando pelos g. da viagem, são narradas as lutas travadas com
os inimigos (gentios) das terras de Pernambuco, ocorridas antes de Jorge de Albuquerque Coelho
partir para a metrópole. Seguidamente, vem o momento da h. , em que se
relata a primeira tentativa de embarque rumo a Portugal, destacando-se as lutas contra ventos
contrários e os consequentes estragos na nau i. , que atrasaram a viagem.
Já no decorrer desta, tomamos conhecimento de mais atribulações, que puseram em risco
a vida da tripulação: a destruição de partes da nau; o alagamento da j. ;
a falta de alimentos; as k. entre os sobreviventes; a tentativa de saque/
pilhagem por l. franceses; a traição de uma parte da tripulação; a
m. (ventos fortes, relâmpagos impetuosos, vagas enormes), que causou
a perda/destruição do n. , do mastro, de vergas, de enxárcias, de amarras,
de âncoras e de mantimentos.
Depois da tempestade veio a bonança, isto é, a calmaria. No entanto, com os equipamentos
o. , Jorge de Albuquerque Coelho e os seus homens seguem viagem à de-
riva, ao sabor do vento e do p. . Até que, por fim, avistam a costa portu-
guesa. Porém, ainda enfrentam a indiferença e a q. da tripulação de uma
r. que se negou a auxiliá-los. Mas, com a ajuda de uma pequena embarca-
ção, conseguem chegar salvos a Lisboa, onde fazem uma s. a Nossa Senhora
da Luz, em agradecimento pela sua t. .
4. QUESTÕES DE AULA
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4. QUESTÕES DE AULA
2. Faça corresponder cada elemento da coluna A a um segmento da coluna B, de modo a obter
afirmações verdadeiras. [13 itens x 2 pontos = 26 pontos]
Coluna A
[A] Podemos constatar a dimensão
heroica do relato
[B] O protagonista começou por assumir
as funções típicas
[C] O Herói, com aval da regente
Dona Catarina,
[D] Pacificou a capitania de Pernambuco
[E] Enfrentou, com disciplina,
fé e espírito de sacrifício,
[F] Também mostrou a sua coragem
e determinação
[G] Jorge de Albuquerque Coelho
revelou características
[H] A dimensão religiosa deste relato
está presente
[I] O espírito cristão também se verifica,
durante a viagem,
[J] A viagem culmina na chegada
à metrópole,
[K] Perante o terror vivido a bordo
da nau
[L] Os que foram receber
os sobreviventes
[M] A bravura e a ousadia de
Jorge de Albuquerque Coelho
[A] − ___; [B] − ___; [C] − ___; [D] − ___; [E] − ___; [F] − ___; [G] − ___;
[H] − ___; [I] − ___; [J] − ___; [K] − ___; [L] − ___; [M] − ___.
Coluna B
[1] em cinco anos, com determinação, coragem e espírito
de solidariedade.
[2] ao enfrentar tantos obstáculos representa o caminho
para a imortalidade.
[3] na descrição de Jorge de Albuquerque Coelho.
[4] organizou as lutas contra os índios.
[5] organizou as lutas contra os portugueses.
[6] de um verdadeiro líder, que nunca abandona aqueles
que dependem de si.
[7] mostraram o seu espanto ao verem o estado em que
estes se apresentavam.
[8] ao recusar render-se às tropas brasileiras.
[9] de um chefe militar na capitania de Pernambuco.
[10] nos apelos constantes à ajuda divina, por parte
da tripulação.
[11] a tempestade em alto mar e as trágicas consequências.
[12] Jorge de Albuquerque Coelho mostrou-se sempre
calmo e bondoso.
[13] nos momentos passados em Pernambuco, aquando
da morte do pai de Jorge de Albuquerque Coelho.
[14] nas constantes palavras de fé e de encorajamento
proferidas pelo protagonista e nas orações.
[15] com a ajuda dos frades que vinham na caravela
que os socorreu.
[16] ao recusar render-se aos corsários franceses.
[17] com a ida em romaria à capela de Nossa Senhora da Luz.
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GRUPO II
1. Complete as frases, de modo a identificar as relações semânticas existentes entre os termos
linguísticos propostos. [8 itens x 4 pontos = 32 pontos]
• As palavras “partida”, “destino”, “percurso”, “rota” e “transporte” fazem parte do campo
a. de “viagem”.
• Entre “percalços” e “contratempos” existe uma relação de b. .
• As expressões “mar irado”, “mar de gente” e “mar de rosas” formam um campo c. .
• Os termos “nau”, “caravela”, “batel”, “bote” e “barca” são d. do e. “embar-
cação”.
• Entre as formas verbais “apertavam” e “soltavam” existe uma relação semântica de f. .
• Os vocábulos “leme”, “mastro”, “vergas”, “enxárcias”, “amarras” e “âncoras” são g.
do h. “nau”.
2. Atente nas seguintes frases.
(A) O início da viagem foi marcado por alguns contratempos, tendo sido Jorge de Albuquerque
aconselhado por alguns dos seus amigos a desistir da mesma.
(B) Devido às enormes dificuldades climatéricas, que assolaram a nau à partida, houve necessidade
de se aliviar a carga da embarcação Santo António, alijando mercadoria ao mar.
(C) Quando a fome e a sede apertavam, Jorge de Albuquerque Coelho consolava a tripulação
e partilhava com os outros os mantimentos que ainda possuía.
2.1. Identifique os referentes de: [2 itens x 4 pontos = 8 pontos]
a. “[d]a mesma” (A)
b. “que” (B)
2.2. Retire das frases acima uma: [3 itens x 5 pontos = 15 pontos]
a. oração subordinada adjetiva relativa restritiva
b. oração subordinada adverbial temporal
c. oração subordinada adjetiva relativa explicativa
2.3. Indique o valor lógico do conector sublinhado na frase (B). [6 pontos]
2.4. Identifique o processo de formação das seguintes palavras: [3 itens x 6 pontos = 18 pontos]
a. climatéricas
b. embarcar
c. tripulação
2.5. Indique as funções sintáticas desempenhadas por: [3 itens x 5 pontos = 15 pontos]
a. “O início da viagem” (A)
b. “por alguns dos seus amigos” (A)
c. “com os outros” (C)
4. QUESTÕES DE AULA
51
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TESTES DE
AVALIAÇÃO
5.
Materiais disponíveis em formato editável em
52
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MATRIZESDOSTESTESDEAVALIAÇÃO
5. TESTES DE AVALIAÇÃO
TESTES DE AVALIAÇÃO N.OS
1, 2, 4, 5, 7, 8 — Testes de Unidade
Domínios e
Conteúdos
Tipologia
de itens
GRUPOS
Cotação /
Pontos
I II III
EDUCAÇÃO
LITERÁRIA
Excerto da obra
lecionada
LEITURA
E GRAMÁTICA
Conteúdos gramaticais
lecionados
EXPRESSÃO
ESCRITA
Géneros textuais
do Programa
Resposta restrita 1. a 5.
(5 itens x 20 pontos)
100
Escolha múltipla 1. a 7.
(7 itens x 5 pontos)
35
Resposta curta 8. a 12.
(5 itens x 3 pontos)
15
Resposta extensa
Tema e tipologia – 15
Estrutura e coesão – 10
Léxico e adequação do
discurso – 5
Correção linguística – 20
(30 + 20 pontos)
50
COTAÇÃO 100 50 50 200
TESTES DE AVALIAÇÃO N.OS
3, 6, 9 — Testes Finais de Módulo
Domínios e
Conteúdos
Tipologia
de itens
GRUPOS
Cotação /
Pontos
I II III
EDUCAÇÃO
LITERÁRIA
Itens A e B
Excertos das obras
de cada uma das
unidades do módulo
LEITURA
E GRAMÁTICA
Conteúdos gramaticais
lecionados
EXPRESSÃO
ESCRITA
Géneros textuais
do Programa
Associação 1.
(10 itens x 2 pontos)
20
Completamento
2.
(20 itens x 1 ponto)
ou
(10 itens x 2 pontos)
20
Resposta restrita 3. a 7.
(5 itens x 12 pontos)
60
Resposta curta
1.
(5 itens x 4 pontos)
2. a 4.
(6 itens x 5 pontos)
50
Resposta extensa
Tema e tipologia – 15
Estrutura e coesão – 10
Léxico e adequação do
discurso – 5
Correção linguística – 20
(30 + 20 pontos)
50
COTAÇÃO 100 50 50 200
Nome: _______________________________________________________________ N.O
: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
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TESTEDEAVALIAÇÃO–POESIATROVADORESCA
1.
5. TESTES DE AVALIAÇÃO
GRUPO I
Apresente as suas respostas de forma bem estruturada.
Leia com atenção o texto.
Ora nom moiro, nem vivo, nem sei
como me vai, nem rem1
de mi, se nom
atanto que2
ei3
no meu coraçom
coita d’amor qual vos ora direi:
tam grande que me faz perder o sém4
,
e mia senhor sol nom sab’ende rem.5
Nom sei que faço, nem ei de fazer,
nem em que ando, nem sei rem de mi,
se nom atanto que sofr’e sofri
coita d’amor qual vos quero dizer:
tam grande que me faz perder o sém,
e mia senhor sol nom sab’ende rem.
Nom sei que é de mim, nem que sera,
meus amigos, nem sei de mi rem al
se nom atanto que eu sofr’atal
coita d’amor qual vos eu direi ja:
tam grande que me faz perder o sém,
e mia senhor sol nom sab’ende rem.
Bonifácio Calvo, A 266/B 450, in Elsa Gonçalves e Maria Ana Ramos,
A lírica galego-portuguesa, Lisboa, Editorial Comunicação, 1983, p. 232.
1
coisa, algo; 2
se nom / atanto que: a não ser que; 3
tenho; 4
juízo; 5
sol nom sab’ende rem: nem sequer sabe nada.
1. Identifique o género e o tema desta composição lírica, justificando com expressões do texto.
2. Demonstre que o sujeito poético tem dificuldades em clarificar o seu estado de espírito.
3. A causa da infelicidade do “eu” poético é referida no refrão. Explicite-a.
4. Identifique o recurso expressivo, e o seu valor semântico, em “Ora nom moiro, nem vivo” (v. 1).
5. Faça a análise formal da composição em termos estróficos e rimáticos.
5
10
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5. TESTES DE AVALIAÇÃO
GRUPO II
Responda às questões. Na resposta aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.
Leia atentamente o texto.
Após ter conquistado milhares de espetadores em França, A gaiola dourada prepara-se agora
para ser um grande sucesso comercial em Portugal, onde já foi visto por mais de catorze mil espe-
tadores durante as suas primeiras vinte e quatro horas em cartaz. Esta imediata atração do público
português por esta obra luso-francesa compreende-se perfeitamente, não só por causa da impres-
sionante onda de publicidade positiva que o filme tem recebido por parte da imprensa, mas também
por causa do contagiante estilo corriqueiro desta agradável comédia familiar de Ruben Alves, onde
somos apresentados à simpática família Ribeiro, que vive, há cerca de trinta anos, na portaria de
um prédio de luxo que está situado num dos principais bairros de classe média-alta da capital fran-
cesa. Os pilares desta afável família são Maria e José Ribeiro (Rita Blanco e Joaquim de Almeida),
um simpático casal de emigrantes portugueses que se tornou, com o passar dos anos, numa parte
indispensável do quotidiano da pequena comunidade que os acolheu e que agora os poderá perder,
já que Maria e José poderão em breve concretizar o seu grande sonho de regressarem permanente-
mente a Portugal, onde poderão levar uma vida mais simples, pacífica e próxima das suas tradições.
O problema é que nenhum dos seus amigos, vizinhos e patrões quer deixar partir esta simpática
família, que também está fortemente dividida, já que Maria e José parecem ser os únicos que estão
dispostos a regressar às suas origens e abandonar definitivamente a sua preciosa comunidade que,
durante três décadas, lhes deu tudo aquilo que eles precisavam para levar uma vida esforçada mas
feliz. Será que Maria e José estão mesmo dispostos a regressar ao nosso país e a virar para sempre
as costas à sua inestimável gaiola dourada?
Esta simples pergunta não tem de todo uma resposta óbvia, já que é a sua procura por parte dos
dois protagonistas que alimenta o caricato desenrolar do prático guião desta simples mas agradá-
vel comédia luso-francesa, que denota todos os seus traços e influências francesas graças à for-
ma requintada e pragmática como os seus criadores construíram e decidiram contar esta simples
história familiar, cujo principal apelo humano deriva da contagiante áurea popular bem portuguesa
que marca presença um pouco por todo o filme, e que acaba por acrescentar um reconfortante e
atrativo elemento de tradição, descontração, diferenciação e diversão a esta honrosa comédia que,
embora não seja abismalmente criativa ou irreverente, aposta numa história com pés e cabeça
que enfatiza os dilemas e os dramas da comunidade emigrante nacional sem nunca esquecer os
estereótipos culturais portugueses, que foram aqui aproveitados da melhor maneira possível para
desenvolver um estupendo ambiente tradicional e familiar, que tanto promove a diversão como a
emoção. Para este atrativo resultado final muito contribuiu a capacidade criativa de Ruben Alves
(realizador/guionista), que soube aproveitar o melhor de dois mundos para criar e evidenciar esta
ligeira mas francamente apelativa comédia familiar, que beneficia ainda de uma ótima prestação do
seu elenco nacional e internacional.
http://www.portal-cinema.com/2013/08/critica-gaiola-dourada-2013.html
(consultado em junho de 2017).
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5. TESTES DE AVALIAÇÃO
1. A imediata adesão do público português ao filme A gaiola dourada justifica-se porque
(A) apresenta como protagonistas Rita Blanco e Joaquim de Almeida.
(B) se trata de uma comédia leve e com muitas críticas positivas.
(C) o filme foi produzido e realizado em Portugal e em França.
2. O filme A gaiola dourada retrata uma família portuguesa que
(A) hesita entre manter-se em França e regressar a Portugal.
(B) não equaciona a possibilidade de regressar a Portugal.
(C) deseja regressar a Portugal por se sentir dispensável em França.
3. Segundo o autor do artigo, o filme A gaiola dourada é uma comédia
(A) extremamente irreverente, agradável e simples.
(B) simples, contagiante e pouco tradicional.
(C) realista, que destaca os problemas vividos pelos emigrantes portugueses.
4. Ao longo do filme,
(A) o ambiente em que se movem as personagens é tipicamente francês.
(B) existe uma tensão entre o casal português e a comunidade que os acolheu.
(C) vários elementos culturais portugueses recriam um ambiente tradicional.
5. O segmento sublinhado em “já foi visto por mais de catorze mil espetadores” (ll. 2-3) desempe-
nha a função sintática de
(A) predicativo do sujeito.
(B) complemento agente da passiva.
(C) complemento oblíquo.
6. O termo “corriqueiro” (l. 6) é antónimo de
(A) lento.
(B) invulgar.
(C) inquietante.
7. O processo fonológico ocorrido na passagem de STILU- para “estilo” (l. 6) designa-se
(A) prótese.
(B) epêntese.
(C) paragoge.
8. Identifique a função sintática desempenhada pela expressão sublinhada em “vive, há cerca de
trinta anos, na portaria de um prédio de luxo” (ll. 7-8).
9. Explique o significado literal do vocábulo “capital” (l. 8), sabendo que a palavra latina CAPITIA
significa “cabeça”.
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5. TESTES DE AVALIAÇÃO
10. Classifique a oração sublinhada em “há cerca de trinta anos, na portaria de um prédio de luxo
que está situado num dos principais bairros de classe média-alta da capital francesa” (ll. 7-9).
11. Indique a classe e a subclasse do termo sublinhado no segmento “Esta simples pergunta não
tem de todo uma resposta óbvia” (l. 20).
12. Refira o tempo e o modo da forma verbal sublinhada em “que beneficia ainda de uma ótima
prestação do seu elenco nacional e internacional” (ll. 33-34).
GRUPO III
Escreva um texto expositivo, de 120 a 150 palavras, no qual apresente as principais diferenças entre
as cantigas de amigo e as cantigas de amor.
Obedeça às seguintes orientações:
• Introdução – apresentação da temática do texto.
• Desenvolvimento – caracterização de cada um dos géneros, referindo:
− origem;
− sujeito de enunciação e destinatário;
− características essenciais das figuras feminina e masculina;
− ambiente.
• Conclusão – síntese geral das ideias e fecho do texto.
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  • 1. Planificação Anual Fichas de Leitura e Gramática Questões de Aula Testes de Avaliação Guiões de Visionamento de Filmes Novos PORTUGUÊS 1 3URȃVVLRQDLV GUIADO PROFESSOR Ana Catarino Isabel Castiajo Maria José Peixoto
  • 2. Índice 1. Planificação Anual .................................... 3 4. Questões de Aula ..................................... 33 1. Poesia trovadoresca .................................... 34 2. Crónica de D. João I, de Fernão Lopes ................... 37 3. Gil Vicente .............................................. 39 4. Luís de Camões ......................................... 41 5. Os Lusíadas, de Luís de Camões ......................... 45 6. História trágico-marítima ............................... 47 2. Fichas de Leitura ...................................... 11 1. Relato de viagem ....................................... 12 2. Artigo de divulgação científica ........................... 14 3. Exposição sobre um tema ............................... 16 4. Apreciação crítica ....................................... 18 3. Fichas de Gramática .................................. 21 1. O português: génese, variação e mudança ............... 22 2. Fonética e fonologia .................................... 23 3. Funções sintáticas ...................................... 24 4. Frase complexa – coordenação .......................... 27 5. Frase complexa – subordinação ......................... 28 6. Arcaísmos, neologismos e processos irregulares de formação de palavras ................................ 29 7. Campo lexical e campo semântico ...................... 32 5. Testes de Avaliação ................................... 51 1. Poesia trovadoresca .................................... 53 2. Crónica de D. João I, de Fernão Lopes ................... 57 3. Poesia trovadoresca / Crónica de D. João I ............... 61 4. Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente ..................... 65 5. Rimas, de Luís de Camões .............................. 68 6. Farsa de Inês Pereira / Rimas ............................ 72 7. Os Lusíadas, de Luís de Camões ......................... 76 8. História trágico-marítima ............................... 79 9. Os Lusíadas / História trágico-marítima .................. 82 7. Cenários de Resposta ................................ 89 6. Guiões de Visionamento de Filmes ................. 85 1. Robin Hood ............................................. 86 2. Reino dos ceús (e/ou) O físico ............................ 87
  • 3. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA PLANIFICAÇÃO ANUAL 1. Materiais disponíveis em formato editável em
  • 4. 4 1. PLANIFICAÇÃO ANUAL E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA MÓDULO 1 Poesia trovadoresca; Fernão Lopes, Crónica de D. João I Domínios / Tópicos de conteúdo Objetivos Horas / Tempos Educação Literária Poesia trovadoresca • Cantigas de amigo: “Ai flores, ai flores do verde pino”, Dom Dinis; “Nom chegou, madr’, o meu amigo”, Dom Dinis; “Bailemos nós já todas tres, ai amigas”, Airas Nunes; “Ondas do mar de Vigo”, Martim Codax; “Poys nossas madres van a San Simon”, Pero Viviaez; “Sedia-m’eu na ermida de San Simión”, Mendinho (escolher 4); • Cantigas de amor: “Quer’eu em maneira de proençal”, Dom Dinis; “Se eu pudesse desamar”, Pero da Ponte; “Que soidade de mha senhor ei”, Dom Dinis (escolher 2); • Cantigas de escárnio e maldizer: “Roi Queimado morreu com amor”, Pero Garcia Burgalês; “Ai, dona fea, fostes-vos queixar”, Joam Garcia de Guilhade; “Foi um dia Lopo jograr”, Martim Soares (escolher 2). – Contextualização histórico-literária. – Representações de afetos e emoções: > variedade do sentimento amoroso (cantiga de amigo); > confidência amorosa (cantiga de amigo); > relação com a Natureza (cantiga de amigo); > a coita de amor e o elogio cortês (cantiga de amor); > a dimensão satírica: a paródia do amor cortês e a crítica de costumes (cantigas de escárnio e maldizer). – Espaços medievais, protagonistas e circunstâncias. – Linguagem, estilo e estrutura: > caracterização temática e formal – paralelismo e refrão (cantiga de amigo); > caracterização temática (cantiga de amor); > caracterização temática (cantiga de escárnio e maldizer); > recursos expressivos: a comparação, a ironia, a personificação, a apóstrofe e a hipérbole. Fernão Lopes, Crónica de D. João I • Capítulos 11, 115, 148 (excertos de 2 destes capítulos). – Contextualização histórica. – Afirmação da consciência coletiva. – Atores (individuais e coletivos). 14. Ler e interpretar textos literários. 15. Apreciar textos literários. 16. Situar obras literárias em função de grandes marcos históricos e culturais. 33 horas 44 tempos letivos de 45 minutos Leitura – Exposição sobre um tema. – Apreciação crítica. – Artigo de divulgação científica. 7. Ler e interpretar textos de diferentes géneros e graus de complexidade. 8. Utilizar procedimentos adequados ao registo e ao tratamento da informação. 9. Ler para apreciar criticamente textos variados. PLANIFICAÇÃO ANUAL • ANO 1
  • 5. 5 1. PLANIFICAÇÃO ANUAL E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA Escrita – Exposição sobre um tema. – Síntese. 10. Planificar a escrita de textos. 11. Escrever textos de diferentes géneros e finalidades. 12. Redigir textos com coerência e correção linguística. 13. Rever os textos escritos. Oralidade Compreensão do Oral 1. Interpretar textos orais de diferentes géneros. 2. Registar e tratar a informação. 3. Planificar intervenções orais. 4. Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. 5. Produzir textos orais com correção e pertinência. 6. Produzir textos orais de diferentes géneros e com diferentes finalidades. – Reportagem. – Documentário. Expressão Oral – Síntese. Gramática – Evolução do português. – Formação de palavras. – Conectores. – Subordinação. – Funções sintáticas. – Classes de palavras. – Referente. – Processos fonológicos. – Étimo. – Pronome pessoal em adjacência verbal. 17. Conhecer a origem e a evolução do português. 18. Explicitar aspetos essenciais da sintaxe do português. 19. Explicitar aspetos essenciais da lexicologia do português. Avaliação – Diagnose oral e escrita. – Observação direta (atenção/concentração; participação nas atividades da aula; compreensão e expressão escrita e oral). – Oralidade planificada. – Trabalhos de casa. – Testes de avaliação. – Questões de aula. – Auto e heteroavaliação.
  • 6. 6 1. PLANIFICAÇÃO ANUAL E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA MÓDULO 2 Gil Vicente, Farsa de Inês Pereira ; Luís de Camões, Rimas Domínios / Tópicos de conteúdo Objetivos Horas / Tempos Educação Literária Gil Vicente, Farsa de Inês Pereira • Leitura integral. – Caracterização de personagens. – Relações entre as personagens. – A representação do quotidiano. – A dimensão satírica. – Linguagem, estilo e estrutura: > características do texto dramático; > a farsa: natureza e estrutura da obra; > recursos expressivos: a comparação, a interrogação retórica, a ironia e a metáfora. Luís de Camões, Rimas • Redondilhas: “Descalça vai para a fonte”; “Endechas”; “Quem ora soubesse”; “Os bons vi sempre passar”; • Sonetos: “Ondados fios d’ouro reluzente”; “Um mover d’olhos, brando e piadoso”; “Tanto de meu estado me acho incerto”; “Alegres campos, verdes arvoredos”; “Aquela triste e leda madrugada”; “O dia em que eu nasci, moura e pereça”; “Correm turvas as águas deste rio”; “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”; “Que me quereis, perpétuas saüdades?” (escolher 8). – Contextualização histórico-literária. – A representação da amada. – A representação da Natureza. – A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor. – A reflexão sobre a vida pessoal. – O tema da mudança e do desconcerto. – Linguagem, estilo e estrutura: > a lírica tradicional; > a inspiração clássica; > discurso pessoal e marcas de subjetividade; > soneto: características; > métrica (redondilha e decassílabo, rima e esquema rimático); > recursos expressivos: a anáfora, a antítese, a apóstrofe, a personificação e a metáfora. 14. Ler e interpretar textos literários. 15. Apreciar textos literários. 16. Situar obras literárias em função de grandes marcos históricos e culturais. 34 horas 46 tempos letivos de 45 minutos Leitura – Exposição sobre um tema. – Apreciação crítica. 7. Ler e interpretar textos de diferentes géneros e graus de complexidade. 8. Utilizar procedimentos adequados ao registo e ao tratamento da informação. 9. Ler para apreciar criticamente textos variados.
  • 7. 7 1. PLANIFICAÇÃO ANUAL E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA Escrita – Síntese. – Apreciação crítica. – Exposição sobre um tema. 10. Planificar a escrita de textos. 11. Escrever textos de diferentes géneros e finalidades. 12. Redigir textos com coerência e correção linguística. 13. Rever os textos escritos. Oralidade Compreensão do Oral 1. Interpretar textos orais de diferentes géneros. 2. Registar e tratar a informação. 3. Planificar intervenções orais. 4. Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. 5. Produzir textos orais com correção e pertinência. 6. Produzir textos orais de diferentes géneros e com diferentes finalidades. – Documentário. – Apreciação crítica. – Anúncio publicitário. Expressão Oral – Documentário. – Síntese. – Apreciação crítica. Gramática – Campo semântico e campo lexical. – Arcaísmos e neologismos. – Processos irregulares de formação de palavras. – Conectores. – Processos fonológicos. – Funções sintáticas. – Classes de palavras. – Subordinação. – Referente. 17. Conhecer a origem e a evolução do português. 18. Explicitar aspetos essenciais da sintaxe do português. 19. Explicitar aspetos essenciais da lexicologia do português. Avaliação – Diagnose oral e escrita. – Observação direta (atenção/concentração; participação nas atividades da aula; compreensão e expressão escrita e oral). – Oralidade planificada. – Trabalhos de casa. – Testes de avaliação. – Questões de aula. – Auto e heteroavaliação.
  • 8. 8 1. PLANIFICAÇÃO ANUAL E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA MÓDULO 3 Luís de Camões, Os Lusíadas ; História trágico-marítima Domínios / Tópicos de conteúdo Objetivos Horas / Tempos Educação Literária Luís de Camões, Os Lusíadas • Imaginário épico (canto I, ests. 1 a 18; canto IX, ests. 52 a 53, 66 a 70, 88 a 95; canto X, ests. 75 a 91); • Reflexões do poeta (canto I, ests. 105 a 106; canto V, ests. 92 a 100; canto VII, ests. 78 a 87; canto VIII, ests. 96 a 99; canto IX, ests. 88 a 95; canto X, ests. 145 a 156). – Imaginário épico: > matéria épica: feitos históricos e viagem; > sublimidade do canto; > mitificação do herói. – Reflexões do poeta. – Linguagem, estilo e estrutura: > a epopeia: natureza e estrutura da obra; > conteúdo de cada canto; > os quatro planos e sua interdependência; > estrofe e métrica; > recursos expressivos: a anáfora, a anástrofe, a apóstrofe, a comparação, a enumeração, a hipérbole, a interrogação retórica, a metonímia e a personificação. História trágico-marítima • Capítulo V: “As terríveis aventuras de Jorge de Albuquerque Coelho” (excertos). 14. Ler e interpretar textos literários. 15. Apreciar textos literários. 16. Situar obras literárias em função de grandes marcos históricos e culturais. 33 horas 44 tempos letivos de 45 minutos Leitura – Artigo de divulgação científica. – Exposição sobre um tema. – Apreciação crítica. – Relato de viagem. 7. Ler e interpretar textos de diferentes géneros e graus de complexidade. 8. Utilizar procedimentos adequados ao registo e ao tratamento da informação. 9. Ler para apreciar criticamente textos variados.
  • 9. 9 1. PLANIFICAÇÃO ANUAL E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA Escrita – Exposição sobre um tema. – Síntese. – Apreciação crítica. 10. Planificar a escrita de textos. 11. Escrever textos de diferentes géneros e finalidades. 12. Redigir textos com coerência e correção linguística. 13. Rever os textos escritos. Oralidade Compreensão do Oral 1. Interpretar textos orais de diferentes géneros. 2. Registar e tratar a informação. 3. Planificar intervenções orais. 4. Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. 5. Produzir textos orais com correção e pertinência. 6. Produzir textos orais de diferentes géneros e com diferentes finalidades. – Documentário. – Apreciação crítica. – Reportagem. Expressão Oral – Apreciação crítica. Gramática – Funções sintáticas. – Campo semântico e campo lexical. – Coordenação. – Subordinação. – Processos fonológicos. – Referente. – Tempos e modos verbais. – Conector. – Classes de palavras. – Relações semânticas. – Geografia do português no mundo. 17. Conhecer a origem e a evolução do português. 18. Explicitar aspetos essenciais da sintaxe do português. 19. Explicitar aspetos essenciais da lexicologia do português. Avaliação – Diagnose oral e escrita. – Observação direta (atenção/concentração; participação nas atividades da aula; compreensão e expressão escrita e oral). – Oralidade planificada. – Trabalhos de casa. – Testes de avaliação. – Questões de aula. – Auto e heteroavaliação.
  • 10.
  • 11. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA FICHAS DE LEITURA 2. Materiais disponíveis em formato editável em
  • 12. 2. FICHAS DE LEITURA 12 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ RELATODEVIAGEM Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ 1. Leia o relato da responsabilidade de Gonçalo Cadilhe e responda, de seguida, às questões. Na res- posta aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Como pronunciar “cabo Agulhas” 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 A pergunta era se eu não sentia orgulho quando chegava ao cabo da Boa Esperança. Orgulho de ser português. Hesitei. Vou ser franco ou não? Dou uma resposta de circunstância e vaga, ou entro na questão a fundo? Viajar por muito tempo tem esta conse- quência: adquire-se um certo relativismo. Fica difícil aceitar os dogmas e os mitos propa- gados na pátria ao longo de gerações. Visitamos outros países e ficamos a saber que os nossos dogmas e mitos valem tanto como os deles. Esse formidável promontório, no fundo de África, é um ponto de referência impressionante quer para os que o alcançam por terra quer para os que o contornam por mar. Aliás, recordo a minha desilusão quando o visitei pela primeira vez, por encontrar um dia de mar calmo e translúcido, de céu cristalino e brisa suave, que nada fazia supor ser ali o lugar do mito do Adamastor. Mas em visitas seguintes, as coisas cósmicas alinharam-se de maneira a poder assistir a tempestades brutais de mar e vento sobre o cabo que por nós foi pela primeira vez dobrado. A pergunta era se eu sentia orgulho. De ser português no cabo da Boa Esperança. Não. Passaram muitos séculos. O que eu não consigo deixar de sentir é uma perplexidade inco- modada. Onde foram parar esses homens que estavam na vanguarda do seu tempo? Onde foram parar o arrojo e a antevidência da raça que soube dar novos mundos ao mundo? O meu incómodo é ainda maior, se viro as costas ao cabo e regresso à cidade, talvez a mais cenográfica e apetecível de todas as cidades fora da Europa, e penso que podia ser uma cidade de ascendência portuguesa, mas que simplesmente deixámos que os holandeses ficassem com ela. A Cidade do Cabo, Cape Town, a “Taverna dos Mares”. Na realidade, para contornar África, não basta dobrar o cape of Good Hope, há outro mais a sul e que marca, esse sim, o final do continente, o cabo Agulhas. Não é impressionante. Não tem uma falésia a pique sobre o mar, nem um miradouro preparado para rasgar o infinito nem sequer um posto de turismo com os gadgets e souvenirs da ocasião, apenas um acidente de relevo lacónico e definitivo, no litoral. Extraordinária, pelo contrário, é a estrada de aproximação ao cabo Agulhas, que atravessa dezenas de quilómetros de terra desolada e premonitória, como se nenhuma outra paisagem fosse digna de anunciar esse imi- nente fim de mundo que é o cabo Agulhas. Uma placa rasa informa que, neste ponto, se encontram os dois oceanos: Atlântico e Índico. As rochas são recortadas e pontiagudas, vagamente como agulhas, e pareceu-me estar explicada a razão do nome do cabo. Mas não era nada disso. Os navegadores portugueses descobriram que o norte geográfico, aquele indicado pela Estrela Polar, e o norte magnético, indicado pelas agulhas das bússolas, coincidiam na passagem deste cabo. Daí o nome Agulhas. Ao contrário do cabo da Boa Esperança, cujo nome foi traduzido em todas as línguas, o cabo Agulhas mantém a grafia original do batismo por- tuguês. É esse, talvez, o meu motivo de orgulho, não pelo que fomos e deixámos de ser, mas pelo que encontrámos e demos a conhecer. E deixámos nomeado. Neste caso, nada de “cape Needles”, antes, qualquer coisa como “cape Agâolas”. Gonçalo Cadilhe, “Qualquer coisa nos lugares”, in Visão, edição online, 19 de junho de 2013 (consultado em maio de 2017).
  • 13. 13 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 2. FICHAS DE LEITURA 1. Viajar durante muito tempo tem consequências como (A) o esquecimento de locais que deveriam ficar na memória. (B) a relativização da importância de certos locais. (C) a perceção de que afinal valeu a pena fazer aquela viagem. (D) a valorização da terra ou do país que deixamos para trás. 2. Considerando o conteúdo das linhas 13 a 23, o viajante terá visto (A) o gigante Adamastor no local visitado. (B) o promontório como um local de visita obrigatória. (C) situações climáticas e atmosféricas distintas. (D) vários portugueses a visitar o cabo da Boa Esperança. 3. Uma certa revolta apoderou-se do viajante quando ele (A) percebeu que o promontório nada tinha de perigoso. (B) passou pela cidade do Cabo e se consciencializou da sua beleza. (C) refletiu acerca da perda da cidade do Cabo para os ingleses. (D) interiorizou a falta de iniciativa dos portugueses. 4. O "fim de mundo", segundo o autor, poderia associar-se (A) ao cabo da Boa Esperança. (C) à localização da cidade do Cabo. (B) ao cabo Agulhas. (D) à região envolvente do cabo Agulhas. 5. Justifique a descrença do autor nos mitos e nos dogmas. 6. O autor revela a sua perplexidade relativamente à situação dos portugueses. Comprove de que modo ele a manifesta. 7. Indique o único motivo de orgulho de ser português registado por este viajante. 8. Explique, por palavras suas, a designação atribuída ao segundo cabo descrito pelo autor. 9. Identifique e exemplifique duas marcas típicas do relato de viagem presentes neste texto.
  • 14. 2. FICHAS DE LEITURA 14 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ ARTIGODEDIVULGAÇÃOCIENTÍFICA Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ 2. Leia o texto e responda, de seguida, às questões. Descoberto dinossauro herbívoro mais pequeno de Portugal 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 Paleontólogosportugueseseespanhóisanun- ciam […], em Torres Vedras, a descoberta a nível mundialdeumanovaespécieedeumnovogénero dedinossauro,queétambémentreessesanimais o herbívoro mais pequeno de Portugal. “No registo português, é um dos mais pequenos que se conhece e provavelmente é o mais pequeno dos dinossauros herbívoros, porque pertence a um grupo dos mais pequenos a nível mundial e porque ainda não devia ser adulto. Se fosse adulto, prova- velmente seria maior”, disse à agência Lusa Fernando Escaso. O investigador subscreve o artigo científico que acaba de ser publicado no Journal of Vertebrate Paleontology, em conjunto com Pedro Dantas, Elisabete Malafaia, Bruno Camilo Silva, Pedro Mocho, Fernando Escaso, Francisco Ortega, José Gasulla, Ivan Navaez e José Sanz, ligados à Socie- dade de História Natural de Torres Vedras, à Uni- versidade de Lisboa e à Universidade Nacional de Educação à Distância de Madrid (Espanha). Depois de estudarem os achados feitos em 1999 e de viajarem para o continente norte-americano para observar fósseis de dinossauros semelhantes, os cientistas concluíram que havia diferenças entre eles, que os levaram a identificar uma nova espécie de um novo género de dinossauro. “Os fósseis da pata que descobrimos possuem um dedo mais pequeno. Havia estudos que apon- tavam que esse dedo estava muito reduzido ou era pequeno, mas não tínhamos esse dedo completo. O achado permitiu-nos corroborar a hipótese de que efetivamente é um dedo pequeno nesta espé- cie e provavelmente em todo o grupo”, explicou à agência Lusa Fernando Escaso. Os fósseis, compostos pelo esqueleto parcial da cauda, da cintura pélvica e das patas posteriores deste dinossauro, pertencem à Sociedade de His- tória Natural de Torres Vedras. “O mais extraordinário é que o material foi descoberto articulado e muito bem conservado. As vértebras estavam uma atrás da outra como em posição de vida e isso é menos comum”, subli- nhou o paleontólogo. Os paleontólogos apontam ainda características particulares nas vértebras caudais e nos ossos da perna, que não existem em espécies deste grupo já identificadas na Europa e na América. O dinossauro foi apelidado de Eousdryosaurus nanohallucis. Trata-se de um herbívoro dryossauro ornitópode, que caminharia de forma muito ágil e veloz com apenas duas patas (tinha os braços mais curtos do que as patas e teria a cauda comprida, meio metro de altura e 1,60 metros de comprimento). Os cientistas pensam tratar-se de um animal jovem (os adultos teriam 2 a 2,5 metros de com- primento) que viveu há 152 milhões de anos, no fim do Jurássico Superior, o período a que pertence também grande parte dos achados de dinossauros feitos na região Oeste. O achado foi feito em 1999, na praia de Porto das Barcas (Lourinhã), por um amador. José Joaquim dos Santos, carpinteiro de profissão, dedicou os seus tempos livres, durante 27 anos, a procurar fósseis nas arribas e foi colecionando em casa. A coleção veio a ser adquirida pela Câmara Municipal de Torres Vedras, em 1999, e foi doada à Sociedade de História Natural, para ser estudada. 30 35 Reconstituição de Eousdryosaurus nanohallucis (crédito: Raúl Martin). DN (Ciência), edição online, 16 de setembro de 2014 (consultado em maio de 2017).
  • 15. 15 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 2. FICHAS DE LEITURA 1. Selecione as opções corretas, circundando-as, tendo em conta o género textual em análise. Este texto tem como objetivo dar a conhecer a. uma descoberta científica / uma história da atualidade sobre b. paleontólogos / dinossauros. O conteúdo do texto reveste-se de interesse c. nacional / mundial porque constitui d. uma novidade / um assunto controverso na área da e. biologia / paleontologia. 2. Identifique o assunto retratado no artigo. 3. Explique a importância de que se revestem os testemunhos de Fernando Escaso. 4. Exponha as evidências que conduziram às conclusões expressas no texto. 5. Identifique os elementos que serviram de base à investigação. 6. Faça a reconstituição do animal representado no fóssil, baseando-se nas conclusões a que chegaram os investigadores. 7. Refira por que razão o carpinteiro, José Joaquim dos Santos, assume um papel de relevo face aos factos retratados.
  • 16. 2. FICHAS DE LEITURA 16 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ EXPOSIÇÃOSOBREUMTEMA Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ 3. Leia o texto e responda, de seguida, às questões. Na resposta aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Os pintores descobrem a realidade 15 20 25 30 35 Na Antiguidade, a pintura era vista como um ofício, o que era comum a todas as artes. Os mestres-pintores recebiam encomendas de personalidades importantes ou mesmo de instituições, e tinham de executar quadros num tempo limitado, com conteúdos predefinidos e destinados a um fim predeterminado. Somente há cerca de 700 anos é que os pintores começaram a lutar pela liberdade (criativa) de dar uma finalidade própria aos quadros – ou seja, de lhes emprestar um conteúdo que não se limitasse somente ao motivo principal. Nessa época, por volta da viragem do século XIII-XIV, os artistas superaram as formas pictóricas medievais e desenvolveram uma forma de representação em pers- petiva que ainda hoje influencia os nossos hábitos de ver imagens. O leque de temas de arte, outrora redu- zido às representações de teor sacro, foi-se alargando à medida que aumentava o interesse pelo mundo profano, levando a que novos temas fossem introduzidos nas Belas Artes. Lentamente, os artistas come- çaram a libertar-se da sua condição de artesãos, de modo a poderem exprimir as suas ideias como artistas livres. Esta nova conceção, que se anunciava, teve origem nas numerosas mudanças de todos os domínios da vida, que, ao fim da Idade Média, contribuíram para modificar a visão do mundo e a postura intelectual. As inúmeras relações comerciais e a intensa troca de mercadorias – sobretudo no Norte de Itália – trouxe- ram riqueza, prosperidade e crescimento às cidades. O crescimento económico leva a que a burguesia, que se começava a formar nas cidades, se aperceba das suas capacidades. Artesãos e comerciantes, orgulho- sos dos seus ofícios, começavam a dar valor aos seus próprios méritos, reconhecendo que era possível extrair lucros do seu trabalho. As pessoas deixavam pouco a pouco de se ver como parte de um todo, começando a dar mais impor- tância ao indivíduo. Continuava a acreditar-se que o mundo era plano, porém esta crença, tal como o próprio mundo, tornara-se num desafio. As pessoas deixavam de confiar somente na religião e na sabe- doria controlada pelo clero. Levantavam questões, querendo investigar tudo. Audazes navegadores partiam para o desconhecido com o intuito de conhecer as lacunas dos mapas e de encontrar tesouros em países estranhos, contribuindo para aumentar a prosperidade e a riqueza das suas pátrias. Para levar a cabo as suas viagens, necessitavam de ciências e técnicas mais orientadas para o mundo profano. Muitas das invenções da época, como por exemplo o relógio, os mapas e uma série de aparelhos mecânicos, deixam transparecer claramente essa necessidade. À medida que os homens se iam interessando cada vez mais pelo mundo que os rodeava, começava-se a recorrer a um realismo até aí pouco usual na pintura. Esta nova visão do mundo encontra-se documentada pela primeira vez nos quadros do pintor italiano Giotto do Bondone. Anna-Carola Kraube, História da pintura, Do Renascimento aos nossos dias, Colónia, Konemann, 2001 (edição portuguesa). Os franciscanos, s/d, Giotto do Bondone. 5 10
  • 17. 17 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 2. FICHAS DE LEITURA 1. Na Antiguidade, a pintura era vista como (A) uma forma de expressão dos sentimentos dos mestres-pintores. (B) uma maneira de imortalizar a liberdade criativa do autor. (C) um trabalho como outro qualquer. (D) uma ocupação destinada só a senhores ricos. 2. A evolução no modo de encarar a arte deveu-se essencialmente à (A) mudança de mentalidades ocorrida nos inícios do século XIV. (B) revolta dos mestres-pintores. (C) necessidade de alargar o âmbito e os temas dos quadros produzidos. (D) influência do clero na educação da burguesia. 3. O progresso que se verificou nos finais da Idade Média refletiu-se também na arte da pintura, (A) que passou a representar temas sagrados. (B) cujo teor se tornou progressivamente mais realista. (C) que passou a ser associada a comerciantes e artesãos ricos. (D) o que não foi bem aceite pelo clero. 4. No contexto em que surge, o termo “Audazes” (l. 29) pode ser substituído por (A) “receosos”. (B) “perigosos”. (C) “nervosos”. (D) “corajosos”. 5. Enuncie duas diferenças entre a pintura da Antiguidade e a do Renascimento. 6. Explicite as mudanças que permitiram a evolução da pintura. 7. Clarifique a importância das navegações para o desenvolvimento das sociedades. 8. Comente a seguinte afirmação: “[…] os artistas começaram […] [a poder] exprimir as suas ideias como artistas livres.” (ll. 16-18).
  • 18. 2. FICHAS DE LEITURA 18 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ APRECIAÇÃOCRÍTICA Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ 4. Leia o texto e responda, de seguida, às questões. Na resposta aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. 5 10 15 20 25 30 35 As oito montanhas, de Paolo Cognetti Quando um livro traz uma aura de “grande sensação”, por ter sido disputado furiosamente por agentes e edito- ras na Feira de Frankfurt, o crítico desconfia. Na maior parte dos casos, chega-se depressa à conclusão de que foi muito barulho por nada. De futuros “clássicos” e livros “de que toda a gente fala”, mas que rapidamente são esquecidos, está o inferno da literatura cheio. As oito montanhas, de Paolo Cognetti, um escritor milanês de 39 anos, até agora apenas relativamente conhecido em Itália, poderia ser um exemplo perfeito do que acabámos de referir, porque nos chega com o selo de grande “fenómeno” da Feira de Frankfurt em 2016, onde os seus direitos foram vendidos para mais de 30 países, ainda antes de a edição original ter visto a luz do dia. Mas cedo compreendemos que a desconfiança, neste caso, não se justifica. Sem ser genial, longe disso, é um belo livro sobre a amizade masculina, a complexidade das relações familiares e o espírito de montanha. Há dois eixos principais nesta história. O primeiro é vertical: a relação de Pietro, o protagonista e narrador, com o pai, um homem que se sentia mortificado pela vida citadina, em Milão, mas se libertava ao chegar à montanha, não resistindo ao apelo de subir sempre mais, até aos picos lá no alto. Seguindo atrás, o filho aprende a ler a Natureza, a conhecer os caminhos no bosque, a arte da escalada, as armadilhas da neve, o esplendor dos glaciares, mas recebe sobretudo lições intensivas de solidão. Cognetti mergulha-nos com infinita delicadeza nos meandros desse amor impalpável, quase sempre feito de silêncios, à semelhança do que fará depois com o segundo eixo, horizontal: o da amizade entre Pietro e Bruno, um rapaz da aldeia, incapaz de aban- donar a montanha, de trocá-la pela incerteza da vida abaixo dos 2000 metros de altitude. Pietro vai e vem, apaixona-se, desilude-se, parte em viagem, reflete sobre as perdas, regressa às origens. Bruno, pelo contrário, está sempre ali, primeiro a pastorear as vacas, depois trabalhando nas obras, ou investindo numa produção de queijos que corre mal. Ele é verdadeiro “montanhês”. Entre os dois, o vínculo criado na infância nunca se dissolve. E é por isso que cumprem a vontade do pai de Pietro, que deixa em herança ao filho uma casa em ruínas, com a condição de serem os dois a pô-la de pé, reconstruindo-se a eles mesmos no processo. A prosa de Cognetti é rica em pormenores, mostra-nos a montanha como lugar vivo, recupera a dimen- são telúrica dos grandes escritores da Natureza, como Henry David Thoreau. Os dias lá em cima são por vezes duríssimos, de tão isolados e gélidos, mas não é difícil perceber o apego de Pietro àquelas paisagens. Paolo Cognetti, As oito montanhas
  • 19. 19 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 2. FICHAS DE LEITURA 1. A obra em apreço chegou ao conhecimento do crítico (A) através do próprio autor, de quem é amigo. (B) durante uma viagem a Itália, onde o autor é muito conhecido. (C) na Feira de Frankfurt. (D) porque se trata de um livro de que toda a gente fala. 2. O narrador do romance é (A) Pietro, que é também protagonista. (B) o pai de Pietro. (C) Bruno, o amigo de Pietro. (D) um “montanhês” de quem se desconhece o nome. 3. Complete o seguinte texto, selecionando e circundando os termos adequados. Neste texto, faz-se uma a. exposição / apreciação crítica da obra As oito montanhas. Procede-se a uma apresentação b. sucinta / pormenorizada do livro, assim como dos c. argumentos / exemplos que fundamentam a posição do crítico. A linguagem utilizada é clara e d. objetiva / valorativa. 4. Enuncie os dois eixos temáticos da obra As oito montanhas. 5. Refira os dois universos espaciais onde se movem as personagens da obra, explicitando o modo como se sentem em cada um. 6. Explique a função das citações presentes no penúltimo parágrafo. 40 Quando chove água misturada com neve, sob um céu “indeciso entre o inverno e a primavera”, eis o que assinala o narrador: “As nuvens ocultavam as montanhas e roubavam volume às coisas, mas mesmo numa manhã deste género conseguia perceber a beleza daquele lugar. Uma beleza sombria, ácida, que não infundia paz mas essencialmente força e alguma angústia.” É esta beleza difícil e agreste que as páginas de As oito montanhas exaltam, sem falsas nostalgias. Pietro, o nosso guia melancólico, conduz-nos pelas veredas de um mundo que sentimos ser verdadeiro e, por isso mesmo, fatalmente inapreensível. José Mário Silva, in E, A Revista do Expresso, n. o 2325, 20 de maio de 2017, p. 74.
  • 20.
  • 21. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA FICHAS DE GRAMÁTICA 3. Materiais disponíveis em formato editável em
  • 22. Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ 22 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA OPORTUGUÊS:GÉNESE,VARIAÇÃOEMUDANÇA 3. FICHAS DE GRAMÁTICA 1. 1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações que se seguem sobre as principais etapas da formação e da evolução do português. a. O latim clássico possui características marcadamente populares. b. A imposição do latim como língua oficial foi uma das marcas da romanização da Península Ibérica. c. O latim foi a primeira língua falada pelos povos da Península Ibérica. d. Entende-se por substrato uma língua indígena anterior à implantação de uma nova língua, transportada por povos vencedores, mas que, de alguma forma, deixa marcas nesse novo idioma. e. Superstrato é a língua de um povo invasor que se sobrepõe à autóctone. f. A diferente natureza das línguas românicas deve-se, entre outros fatores, à atuação de diferentes idiomas de substrato e de superstrato em cada uma delas. g. Com o aparecimento das línguas românicas, o latim desapareceu completamente. h. Os primeiros documentos redigidos em português datam do século XIII. i. A fase mais remota do português corresponde à fase do galego-português. j. Os únicos registos existentes em português antigo são os que dizem respeito à poesia trova- doresca. k. No século XIII, o português separa-se definitivamente do galego. l. Os Descobrimentos tiveram um grande impacto no desenvolvimento da língua portuguesa, na medida em que foi necessário criar palavras para designar novas realidades. m. Os meios de comunicação tiveram e têm um papel de relevo na uniformização e divulgação da língua. 1.1. Corrija as afirmações que classificou como falsas. 2. Apresente três palavras provenientes de cada um dos étimos abaixo indicados. a. HYDRA (água) b. LITTERA- (letra) c. DOMU- (casa) d. RHINÓS (nariz)
  • 23. Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ 23 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA FONÉTICAEFONOLOGIA 3. FICHAS DE GRAMÁTICA 2. 1. Identifique os processos fonológicos operados na evolução das palavras apresentadas. a. GLATTIRE > latir b. BLATTA- > batta > barta > barata c. MACULA- > macla > malha d. ROTUNDU- > rodondo > redondo e. PERLA- > pérola f. SIBI > sii > si g. STELLA- > estella > esterla > estrela h. CRUDELE- > crudel > cruel i. CLAVE- > chave j. OPERA- > opra > obra k. ABSENTE- > ausente l. DOLORE- > doore > door > dor m. REGE- > ree > rei n. NOSTRU- > nosto > nosso o. FERIA- > feira p. CLAMARE > clamar > chamar q. DELICATU- > delicado r. REGNU- > reino s. PLORARE > chorare > chorar t. STARE > estar 2. Identifique o processo fonológico que a comparação das palavras “dedo”/“dedal” e “saco”/“sacola” evidencia. 3. Associe corretamente as palavras indicadas aos étimos latinos. íntegro obra pleno cátedra ópera cheio cadeira inteiro 3.1. Classifique cada par de palavras, tendo em conta o étimo de que derivam. a. INTEGRU- b. CATHEDRA- c. OPERA- d. PLENU-
  • 24. Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ 24 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA FUNÇÕESSINTÁTICAS 3. FICHAS DE GRAMÁTICA 3. 1. Atente nas frases que se seguem. (A) Dói-me a cabeça. (B) Infelizmente, um e outro são culpados. (C) O lançamento do livro e o local do evento foram um enorme sucesso. (D) Já se sabe hoje! (E) Eles foram à praia. (F) César Augusto, imperador de Roma, promoveu uma época de paz. (G) Tanto os adultos como as crianças ficaram estupefactos. (H) Pareces um fantasma. (I) É inacreditável a força da Natureza. (J) Quem não arrisca não petisca. 1.1. Identifique, em cada uma delas, o sujeito e proceda à sua classificação. 1.2. Explique a diferença existente entre os sujeitos das frases (A) e (B). 2. Identifique as frases do exercício 1. com predicativo do sujeito. 2.1. Classifique, quanto à subclasse, os verbos presentes nessas mesmas frases. 3. Preencha o quadro abaixo apresentado, retirando das frases do exercício 1. os constituintes que desempenham as funções sintáticas solicitadas. a. Modificador b. Modificador do nome apositivo c. Modificador do nome restritivo
  • 25. 25 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 3. FICHAS DE GRAMÁTICA 4. Assinale com um X a função sintática dos constituintes sublinhados em cada frase. Complemento direto Complemento indireto Complemento oblíquo Modificador Predicativo do sujeito a. Os rapazes atiraram pedras à janela. b. As portas continuam fechadas. c. Àquela hora, não se via ninguém. d. Telefonei à minha mãe. e. Os arqueólogos fizeram novas escavações. f. Todo o ser humano precisa de amor. g. Tudo permanece em silêncio. 5. Atente nas frases abaixo apresentadas. (A) O estudante cantou entusiasticamente uma serenata à namorada. (B) Ontem, o jantar foi feito por mim. (C) O meu pai e a minha mãe compraram maçãs à minha tia, aqui. (D) Nas férias, a Teresa falava de ti constantemente. (E) Darei o prémio a quem provar que merece. (F) No sábado, os ladrões foram apanhados pela polícia. (G) Ele colocou os livros na estante cuidadosamente. (H) Afirmei que eras meu amigo. 5.1. Preencha o quadro, transcrevendo todos os constituintes presentes nas frases que desempenham as funções abaixo elencadas. a. Complemento direto b. Complemento indireto c. Complemento oblíquo d. Complemento agente da passiva 5.2. Substitua, nos casos possíveis, os complementos por um pronome, reescrevendo as frases.
  • 26. 26 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 3. FICHAS DE GRAMÁTICA 6. Considere as frases seguintes. (A) A remodelação da sala foi surpreendente. (B) Considero a Ana mais competente para o cargo. (C) Foi do João a ideia de organizar um evento para angariar fundos. (D) Estou encantada com a simplicidade da Inês. (E) Já não tenho a certeza de nada. (F) O pai do Pedro comprou um quadro de José Malhoa. (G) A Maria ficou satisfeita com o resultado. (H) Comprei um livro de Mia Couto; todos os meus colegas o acham fantástico. (I) Fiquei enervada com o que aconteceu ao meu irmão. (J) Apesar de tudo, sempre julguei o João inocente. (K) Ficámos desesperados por não termos conseguido terminar o jogo no tempo estipulado. 6.1. Identifique as alíneas cujas frases apresentam as seguintes funções sintáticas: a. predicativo do complemento direto. b. complemento do nome. c. complemento do adjetivo. 6.1.1. Transcreva, de cada uma delas, o constituinte correspondente a cada uma das funções sintáticas apresentadas em 6.1. 6.2. Selecione a(s) frase(s) que comporta(m) um complemento do nome e um complemento do adjetivo. 6.2.1. Transcreva os constituintes correspondentes a essas funções sintáticas. 6.3. Identifique os exemplos que contêm um complemento do nome requerido por um nome: a. deverbal. b. epistémico. c. de grau de parentesco. d. icónico. e. relacionado com um atributo. 6.4. Indique a frase que integra um complemento do adjetivo sob a forma oracional. Figura sentada a ler (1917), José Malhoa.
  • 27. 27 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 3. FICHAS DE GRAMÁTICA Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ FRASECOMPLEXA–COORDENAÇÃO 4. 1. Complete as orações, selecionando a conjunção/locução coordenativa mais adequada. ou … ou não … nem por isso e mas logo pois a. Li as estâncias do canto VI de Os Lusíadas, não percebi o conteúdo da primeira. b. Estamos indecisos: vamos visitar o Mosteiro dos Jerónimos subiremos à Torre de Belém. c. A professora esclareceu as dúvidas sobre Camões, os alunos devem estar prepa- rados para o teste. d. fiz a segunda ficha consegui acabar a primeira. e. Estive com a Internet ligada tive de fazer uma pesquisa. f. Eles leram o texto responderam às questões. g. Ele estudou o dia todo, deve estar cansado. 1.1. Classifique, agora, as orações de cada alínea. 2. Leia o seguinte conselho. Evite os produtos industriais e faça lanches originais com receitas saudáveis para os seus filhos. Proteste, n. o 141, novembro de 2014, p. 6. 2.1. Assinale, agora, como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes. a. A frase apresenta três orações. b. A frase é simples, pois integra apenas uma oração. c. A frase é complexa e foi obtida pelo recurso à coordenação. d. A frase é constituída por duas orações coordenadas copulativas assindéticas. e. A frase integra duas orações coordenadas copulativas sindéticas. f. A frase apresenta duas orações coordenadas e uma oração subordinada. 3. Una os pares de frases de modo a obter frases complexas, recorrendo à coordenação indicada. a. (explicativa) (1) No século XIV, todos os grupos sociais procuravam expandir-se em busca de uma nova vida. (2) Quer a Europa quer Portugal atravessavam uma grave crise. b. (adversativa) (1) A Europa interessou-se pela descoberta do mar. (2) Portugal foi pioneiro na política expansionista.
  • 28. 28 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ FRASECOMPLEXA–SUBORDINAÇÃO 3. FICHAS DE GRAMÁTICA 5. 1. Associe cada frase da coluna A à sua correta constituição, na coluna B. Coluna A [A] Se ler atentamente, vai perceber. [B] Ainda que seja difícil, acabarei o trabalho no prazo estipulado. [C] Ele garantiu-me que falaria com os colegas que desobedeceram. [D] Ele fez o trabalho, que todos elogiaram, para que fosse exposto no átrio. [E] Como esperei tempo demais, decidi que já não sairia com eles. [F] Mal terminou a sessão de cinema, fomos imediatamente para casa. [G] Ele esforçou-se tanto que acabou por perceber. [H] Eles convidaram quem quiseram. [I] O professor estava convicto de que os alunos perceberam. [J] O professor elogiou os alunos que pesquisaram sobre a obra de Camões. [A]−___;[B]−___;[C]−___;[D]−___;[E]−___;[F]−___;[G]−___;[H]−___;[I]−___;[J]−___. 2. Divida e classifique as orações presentes em cada uma das frases seguintes. a. Atendendo a que nem todos perceberam, a diretora decidiu que repetiria o assunto. b. Assim que cheguei a casa, fui para o computador, a fim de que o trabalho ficasse pronto. c. Os estudantes que faziam parte da lista A reuniram-se na cantina. d. Enquanto preparavam as estratégias de campanha, faltaram às aulas diversas vezes. e. Os jovens, que já estavam cansados, juntaram-se para reclamarem contra a situação. f. Dedicaram mais tempo à propaganda eleitoral do que dedicaram ao estudo. g. A diretora deu instruções precisas para que não perturbassem as aulas. h. A lista B, cujo presidente é de uma turma de 11.° ano, sagrou-se vencedora. i. Ontem choveu tanto que o recinto da campanha ficou inundado. Coluna B [1] Oração subordinada adverbial concessiva + + oração subordinante [2] Oração subordinante + oração subordinada adjetiva relativa restritiva [3] Oração subordinante + oração subordinada substantiva completiva [4] Oração subordinante + oração subordinada adverbial consecutiva [5] Oração subordinante + oração subordinada adjetiva relativa explicativa + oração subordinada adverbial final [6] Oração subordinante + oração subordinada substantiva relativa [7] Oração subordinada adverbial condicional + + oração subordinante [8] Oração subordinada adverbial causal + + oração subordinante + oração subordinada substantiva completiva [9] Oração subordinada adverbial temporal + + oração subordinante [10] Oração subordinante + oração subordinada substantiva completiva + oração subordinada adjetiva relativa restritiva
  • 29. 29 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ ARCAÍSMOS,NEOLOGISMOSEPROCESSOSIRREGULARESDEFORMAÇÃODEPALAVRAS 3. FICHAS DE GRAMÁTICA 6. 1. Faça corresponder a cada um dos elementos da coluna A um elemento da coluna B, de modo a obter afirmações verdadeiras. Coluna A [A] Neologismos são termos [B] A formação dos novos vocábulos [C] Arcaísmos são termos [A] − ___; [B] − ___; [C] − ___. 2. Classifique cada uma das afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F). a. Uma sigla é uma palavra formada pelas iniciais de um grupo de palavras, pronunciada de acordo com a designação de cada letra. b. Um acrónimo é uma palavra formada através da junção de duas ou mais palavras. c. Truncação é um processo que consiste na criação de uma palavra a partir da eliminação de parte da palavra de que deriva. d. Empréstimo é um processo através do qual uma palavra já existente adquire um novo signi- ficado sem, contudo, perder o(s) significado(s) anterior(es). e. Extensão semântica é o processo de transferência de uma palavra de uma língua para outra. f. Amálgama refere-se à criação de um vocábulo através da junção de letras ou sílabas de um grupo de palavras, que se pronunciam como uma só palavra. 2.1. Indique a que processo se refere cada uma das definições que assinalou como falsas. Coluna B [1] acontece exclusivamente a nível literário, pela mão dos escritores. [2] para designar novas realidades tecnológicas surgidas por via da evolução. [3] cujo significado sofreu evolução, ao longo dos tempos. [4] ocorre através dos processos regulares (derivação e composição) ou através de processos irregulares. [5] cuja utilização era usual noutros estádios da língua, mas que caíram em desuso. [6] que designam novas realidades ou novos usos reclamados pela evolução científica, tecnológica ou outra.
  • 30. 30 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 3. FICHAS DE GRAMÁTICA 3. Leia o seguinte excerto textual e responda às questões. Atravessar o planeta a pedalar […] Por esta altura, os globonautas, como se apresentam, já fizeram grande parte de uma viagem que iniciaram há dois anos e meio; […] milhares e milhares de quilómetros percorridos sobre os selins das biclas que levaram de Portugal. […] No meio de tanto admirável mundo novo, a Joana e o Nuno encontram maneira de manter atualizado o diário sobre todo o percurso efetuado até agora. É no site globonautas.net que publi- cam pequenos contos de aventureiros bem reais e que, uma vez de volta a casa, serão o próximo desafio de Joana, que pretende transformá-los num livro. Joana Oliveira, in Visão, edição online, 16 de setembro de 2014 (acedido em maio de 2017). 3.1. Transcreva os termos que configuram processos irregulares de formação de palavras, indicando como se designam. 3.2. Refira que nome se dá, em termos de renovação do léxico, ao termo “globonautas”. 3.2.1. Indique os termos que estão na origem da nova palavra. 3.2.2.Avance um significado para o novo vocábulo, atendendo aos termos que o compõem. 4. Leia o texto e responda às questões. Chuvisco Chuvisco é isco da chuva? Enquanto se espera resposta, vale a pena resguardar a pergunta. O chuvisco, adolescente atrevido, molha tudo sem respeito. Ao tempo que vai lençolando as poei- ras, o chuvisco abraça a terra mais terna […]. Às vezes é um rio de pé, verticaindo. Gotas gordas aprisionam os homens e os bichos nos seus abrigos. Até os pássaros vão peixando, humiudinhos. Mia Couto, “Pingo e vírgula”, in Cronicando, 10. a ed., Lisboa, Editorial Caminho, 2002, p. 98. 4.1. Transcreva os vocábulos que configuram novos termos, indicando como se designam. 4.1.1. Decomponha-os nos seus constituintes, indicando as classes de palavras a que pertencem. 4.1.2. Integre cada nova palavra numa classe gramatical, referindo o seu significado.
  • 31. 31 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 3. FICHAS DE GRAMÁTICA 5. Atente nas palavras sublinhadas no texto apresentado de seguida. Problemas de acesso à plataforma O último dia da primeira fase de candidaturas às bolsas de ação social no ensino superior ter- minou na terça-feira. […] O MEC confirma que houve um “pico de acessos” nestes últimos dias que tornam “natural” as dificuldades de acesso à plataforma. Um dos administradores dos Serviços de Ação Social [sugere]: “Faria sentido que se alargasse o prazo por uns dias, tal como aconteceu com a entrega das declarações de IRS.”. Samuel Siva, in Público, edição online, 1 de outubro de 2014 (acedido em maio de 2017, adaptado). 5.1. Classifique-as quanto ao processo de formação. 5.2. Explique por que não configuram os termos “MEC” e “IRS” o mesmo processo de formação. 5.3. Construa uma frase em que o termo “plataforma” surja com outro significado. 6. Leia os seguintes excertos de duas composições trovadorescas. A Amigo, pois me leixades E vos ides alhur morar, […] João Peres de Aboim, B 673/V 275, in Cantigas medievais galego-portuguesas (www.cantigas.fcsh.unl.pt). B A dona que eu am’e tenho por senhor amostrade-me-a, Deus, se vos en prazer for, senon, dade-mi a morte. […] Bernal de Bonaval, B 1066/V 657, in Cantigas medievais galego-portuguesas (www.cantigas.fcsh.unl.pt). 6.1. Os termos sublinhados configuram formas linguísticas pertencentes a um estádio anterior da realização da língua. Indique como se designam. 6.2. Indique os processos fonológicos que ocorreram nas seguintes palavras: a. amostrade (texto B, v. 2) > mostrai b. dade (texto B, v. 3) > dai 6.3. Proponha uma reescrita dos dois excertos textuais, substituindo as formas arcaicas sublinhadas por termos atuais. A B
  • 32. 32 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 3. FICHAS DE GRAMÁTICA 1. Selecione a opção que completa corretamente cada um dos itens seguintes. 1.1. O campo lexical de uma dada palavra corresponde ao conjunto de palavras (A) que se podem formar a partir dela, pelos processos de derivação ou de composição. (B) que se podem formar a partir dela, não importa por que processo. (C) associadas, pelo seu significado, a um determinado domínio conceptual. 1.2. O campo semântico de uma dada palavra corresponde ao conjunto de (A) significados ou aceções que uma palavra assume, em função do contexto em que ocorre, quer surja isolada ou integrada numa expressão. (B) significados dessa palavra, desde que surja integrada numa expressão. (C) sinónimos dessa palavra. 2. Leia as frases seguintes. (A) Ontem foi a festa da escola; as salas de aula estavam graciosamente decoradas; no quadro viam-se desenhos feitos por alunos e professores. (B) O Pedro não convive com ninguém; aquele miúdo é uma ilha! (C) As férias em plena Natureza são muito agradáveis e repousantes. Gosto muito de passear pelo campo, molhar-me nos regatos, colher flores, observar os animais. (D) Por alturas do Natal, há um mar de gente a fazer compras nos centros comerciais. (E) A ilha açoriana de que mais gosto é São Miguel. (F) Em criança tudo é simples; quando crescemos, percebemos que a vida não é um mar de rosas. (G) Passear junto ao mar é um dos meus hobbies. (H) Hoje fui observar como se processa a pesca: barcos, pescadores, isco, rede, anzol, tudo é prepa- rado minuciosamente. (I) O Parque da Cidade é uma ilha de oxigénio para os habitantes do Porto. 2.1. Selecione as frases em que ocorrem palavras pertencentes ao mesmo campo lexical. 2.2. Identifique dois campos semânticos diferentes, registando as frases em que ocorrem. 2.3. Registe as alíneas em que os vocábulos “mar” e “ilha” surgem em sentido metafórico. 2.4. Reescreva as frases indicadas em 2.3., substituindo os vocábulos “mar” e “ilha” por outras pala- vras ou expressões com significado equivalente. Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ CAMPOLEXICALECAMPOSEMÂNTICO 7.
  • 33. 33 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA QUESTÕES DE AULA 4. Materiais disponíveis em formato editável em
  • 34. Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ 34 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 1. GRUPO I 1. Classifique cada uma das afirmações acerca da poesia trovadoresca como verdadeira (V) ou falsa (F). [15 itens x 2 pontos = 30 pontos] a. Durante a Idade Média, a cultura estava espalhada por todos os grupos sociais. b. A poesia trovadoresca designa a produção poética entre os séculos XII e XIV. c. O galaico-português diz respeito à língua utilizada na Península Ibérica até ao século XVI. d. A produção poética da era medieval encontra-se compilada em três grandes cancioneiros: o da Biblioteca Nacional, o da Vaticana e o da Ajuda. e. Os jograis eram populares que atuavam em espaços públicos, nas cortes ou em casas senhoriais. f. Os trovadores pertenciam à nobreza, compunham e tocavam os seus poemas, fazendo-se acompanhar exclusivamente por jogralesas. g. As cantigas de amor estão associadas a um ambiente cortês e à temática do amor não cor- respondido. h. O ambiente rural, de romaria ou doméstico surge nas cantigas de amigo. i. Na cantiga de amigo, o poeta assume uma atitude de vassalagem perante a sua “senhor”. j. As cantigas de amigo têm origem provençal. k. Tematicamente, as cantigas de amigo enunciam o amor, a saudade e a dor provocadas pela ausência do amado. l. O paralelismo e o refrão são marcas formais associadas às cantigas de amigo. m. A Natureza serve única e exclusivamente de cenário à manifestação da dor da donzela. n. As cantigas de amor exprimem, pela voz de uma donzela, o amor não correspondido. o. Há afinidades entre as cantigas de amigo e as cantigas de amor, uma vez que em ambas se assiste à temática do sofrimento amoroso. 1.1. Corrija as afirmações que classificou como falsas. [70 pontos] QUESTÃODEAULA–POESIATROVADORESCA 4. QUESTÕES DE AULA
  • 35. 35 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 4. QUESTÕES DE AULA 2. Selecione a opção que completa corretamente cada um dos itens relacionados com a poesia trovadoresca. [10 itens x 5 pontos = 50 pontos] 2.1. A lírica galaico-portuguesa integra (A) três géneros. (B) dois géneros. (C) vários subgéneros. 2.2. Na cantiga de amor, o sujeito poético dá conta (A) da ausência da amada. (B) da frieza do trovador. (C) do amor não correspondido. 2.3. A cantiga de amigo tem origem (A) provençal. (B) peninsular. (C) castelhana. 2.4. O sujeito da enunciação na cantiga de amigo é (A) uma donzela. (B) um trovador. (C) um jogral. 2.5. O enunciador feminino, típico da cantiga de amigo, (A) confidencia à Natureza, à mãe ou às amigas a saudade do amado. (B) expressa o seu pesar pela morte do amado na guerra. (C) manifesta o seu contentamento face à ausência do amado. 2.6. As cantigas de escárnio e maldizer (A) exemplificam o amor cortês e não correspondido. (B) expressam as saudades da donzela pelo amigo ausente. (C) satirizam, direta ou indiretamente, algo ou alguém. 2.7. As cantigas de escárnio e maldizer apresentam (A) elogios a determinadas categorias profissionais. (B) insultos diretos a trovadores ou a jograis. (C) críticas aos hábitos ou vícios de personagens. 2.8. O processo de Romanização refere-se à (A) implementação das civilização e cultura romanas. (B) adoção do latim como língua oficial. (C) apropriação do latim clássico pelos povos ibéricos.
  • 36. 36 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 4. QUESTÕES DE AULA 2.9. Os substratos, na Península Ibérica, correspondem às línguas (A) impostas pelos povos vencedores. (B) utilizadas antes da dominação romana. (C) dos iberos, dos celtas e dos cartagineses. 2.10. O galego-português surge a partir dos séculos (A) XII e XIII, na Península Ibérica já fragmentada. (B) VI e VII, e resulta da ação dos substratos e superestratos. (C) VII e VIII, sob a influência da língua árabe. GRUPO II 1. Identifique a função sintática dos elementos sublinhados em cada uma das frases. [10 itens x 5 pontos = 50 pontos] a. A coita amorosa do trovador é intensa. b. A donzela desabafa com a mãe. c. A donzela considera a mãe uma boa confidente. d. A mãe, as amigas e a Natureza escutam atentamente os desabafos da donzela. e. O trovador pede a Deus que lhe mostre a sua “senhor”. f. A donzela fica desesperada e impaciente com a ausência do amado. g. As cantigas de escárnio satirizam ironicamente as convenções do amor cortês. h. Infelizmente, os jograis cantavam para sobreviverem. i. Os jograis eram acompanhados pelas jogralesas. j. Felizmente, o trovador comunicou à donzela a sua dor.
  • 37. Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ 37 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA QUESTÃODEAULA–CRÓNICADED.JOÃOI,DEFERNÃOLOPES 2. GRUPO I 1. Recorde o estudo da Crónica de D. João I e identifique cada uma das personagens descritas. [7 itens x 8 pontos = 56 pontos] a. Personagem que revela um cariz dramático, é determinada, persistente, dominadora, indomável, astuciosa e adúltera. b. Personagem que representa a ameaça castelhana sobre a integridade nacional, acabando por funcionar como “bode expiatório” no desencadear da revolução. c. Personagem que encarna a força e o poder de Castela, mostrando-se orgulhosa, ambiciosa e calculista. d. Personagem que se apresenta como chefe da insurreição de 1383 e mentora do assassinato do Conde Andeiro. Revela-se astuta, determinada e destemida. e. Personagem que aparenta ser uma pessoa vulgar, com as suas dúvidas e hesitações, chegando a cometer erros. No entanto, revela-se líder das multidões, assumindo a responsabilidade da sua missão e revelando toda a sua ambição, demonstrando, por isso, um cariz realista. f. Personagem que se destaca enquanto herói com forte pendor místico. A par da sua faceta espiri- tual e do virtuosismo, distingue-se também pela determinação, coragem, perspicácia e lealdade. g. Personagem que se apresenta como a força gregária, animada de uma vontade definida e coletiva. Expressões como “todos postos sob um mesmo cuidado”, “todos animados de uma só vontade”, “enquanto a cidade soube” tornam-se emblemáticas. Apesar de ignorante, supersticiosa e, por vezes, até cruel, revela-se como a força motora da revolução e, por isso, trata-se da personagem que mais padece, resiste e se afirma. 4. QUESTÕES DE AULA
  • 38. 38 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 4. QUESTÕES DE AULA 2. Complete o texto, convocando conhecimentos acerca da Crónica de D. João I. [12 itens x 6 pontos = 72 pontos] Fernão Lopes, autor da Crónica de D. João I, que foi aclamado a. de Portugal depois da morte de b. e durante a crise de 1383-1385, relata, nessa mesma crónica, episódios como o do c. de Lisboa, levado a cabo pelos d. , bem como o da Batalha de e. , na qual se destaca a figura de D. Nuno Álvares Pereira, mentor da estratégia que conduziu os portugueses à f. e que, durante toda a crise, esteve ao lado de g. , mestre de Avis. A Crónica de D. João I apresenta duas partes: na primeira parte – Pré-Aljubarrota – são narrados acontecimentos desde a h. do rei D. Fernando até à aclamação de D. João como rei; na segunda parte – Pós-Aljubarrota – registam-se acontecimentos ocorridos durante o reinado de D. João I. É uma crónica em que se verifica, pela primeira vez, a afirmação da consciência coletiva. A insurreição que se opera em Portugal em 1383, ainda que tenha sido encabeçada por i. , um dos burgueses mais influentes do reino, só vinga porque foi apoiada pelo povo. É, efetivamente, a plebe que, colocando em causa a validade da sucessão dinástica por não reco- nhecer legitimidade ao rei j. para assumir a regência de Portugal, empurra o Mestre de Avis para a revolução. É, pois, esta consciência da identidade k. , este sentimento patriótico gene- roso e esta ligação à terra, em detrimento da eleição régia, que faz do povo o l. da insurreição, que culminou com o triunfo da vontade popular. GRUPO II 1. Indique o tempo, o modo e a pessoa gramatical das formas verbais sublinhadas em cada frase. [18 itens x 4 pontos = 72 pontos] Tempo Modo Pessoa a. Sabe-se que a obra de Fernão Lopes tem um caráter histórico. b. Quando souberam que o Mestre corria perigo, muitos populares correram para o paço. c. “Salva o Mestre”, pedia o povo a Álvaro Paes. d. D. Duarte solicitou ao historiador que recuperasse o bom nome de seu pai. e. Quando tiver tempo, lerei todos os capítulos da Crónica de D. João I.
  • 39. Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ 39 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA QUESTÃODEAULA–GILVICENTE 3. GRUPO I 1. Complete o texto expositivo sobre a obra vicentina com os segmentos linguísticos fornecidos abaixo. [15 itens x 8 pontos = 120 pontos] 1. a segunda 9. ao contrário do que muitos pensam 2. e o facto de conhecer bem o seu público 10. autos de moralidade e farsas 3. no entanto 11. às suas personagens-tipo 4. popularmente conhecido como o “pai” do teatro português 12. para a sátira social 5. quinhentista 13. o primeiro 6. a essa última atividade 14. em suma 7. de facto 15. Idade Média 8. um período de quase trinta e cinco anos Gil Vicente, a. , foi, para além de poeta, um dramaturgo muito importante. A sua “carreira” iniciou-se em 1502, terminando em 1536, b. em que produziu cerca de 50 peças teatrais dispersas (c. ), cujos temas estão relacionados com a natureza humana: a astúcia, a honestidade, os ideais, a vida e a morte. d. , só vinte e seis anos após a sua morte todas essas peças seriam compiladas numa só obra pelos seus filhos. e. , este dramaturgo não ficava apenas pela produção escrita. f. , Gil Vicente também encenava, representava alguns dos papéis que criava e, posteriormente, rees- crevia as suas peças teatrais, tornando-as mais perfeitas. Efetivamente, a sua longa e diversificada experiência g. – a corte onde vivia – fizeram com que pudesse dedicar-se com sucesso h. . Animador dos serões da corte, encontrava nesta também os modelos que dariam origem i. , “julgando” as suas vidas aparentemente honestas. Predominantemente voltadas j. , as suas obras também exploravam os vários processos de cómico (de linguagem, de caráter, de situação), que contribuíam, pelo riso, para denunciar vícios, costumes e grupos sociais, através das personagens que construía. Existem diferenças entre o simples cómico e a sátira: k. tem como objetivo apenas provocar o riso, e fá-lo de forma evasiva; já l. procura provocar o riso, mas com o in- tuito de fazer pensar, servindo-se assim da caricatura. Por isso se diz que o teatro vicentino assenta sobretudo na sátira, pois é caricatura do século XVI e as suas figuras funcionam como reflexo num espelho distorcido dos tipos de homens reais, como no caso do fidalgo no Auto da Barca do Inferno, personagem que denuncia os maus costumes e os defeitos da alta nobreza. m. , existe uma relação próxima entre o teatro de Gil Vicente e a sociedade n. , pois o escritor, através das suas obras, expõe e critica os diferentes grupos e estra- tos sociais da época, deixando assim testemunho de um período de transição importante da história portuguesa – a passagem da o. para a Época Clássica. 4. QUESTÕES DE AULA
  • 40. 40 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 4. QUESTÕES DE AULA GRUPO II 1. Faça corresponder a cada oração sublinhada nas frases da coluna A a sua correta classifica- ção, na coluna B. [8 itens x 10 pontos = 80 pontos] Coluna A [A] Ainda que fosse jovem, Inês queria casar rapidamente. [B] O pretendente que foi escolhido era pouco cordial. [C] Como era pouco culto, o camponês foi preterido. [D] Quem encontrou Brás da Mata foram os judeus. [E] Inês perguntou a Pero Marques se podia visitar o Ermitão. [F] Se Brás da Mata não morresse, Inês nunca seria livre. [G] Lianor Vaz, que fingiu ser assediada, visitou Inês. [H] Pero Marques era tão ingénuo que não percebeu a traição de Inês. [A] − ___; [B] − ___; [C] − ___; [D] − ___; [E] − ___; [F] − ___; [G] − ___; [H] − ___. Coluna B [1] Oração subordinada adjetiva relativa explicativa [2] Oração subordinada substantiva relativa [3] Oração subordinada substantiva completiva [4] Oração subordinada adverbial comparativa [5] Oração subordinada adverbial causal [6] Oração subordinada adjetiva relativa restritiva [7] Oração subordinada adverbial consecutiva [8] Oração subordinada adverbial condicional [9] Oração subordinada adverbial final [10] Oração subordinada adverbial concessiva
  • 41. Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ 41 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA QUESTÃODEAULA–LUÍSDECAMÕES 4. GRUPO I 1. Selecione a opção que completa corretamente cada um dos itens relacionados com a temática do Renascimento. [5 itens x 5 pontos = 25 pontos] 1.1. No século XVI assiste-se à (A) ascensão da nobreza. (B) implantação do sistema feudal. (C) condenação de Luís de Camões. (D) desintegração do feudalismo. 1.2. A invenção da imprensa, por Gutenberg, veio facilitar (A) a troca de informação e a divulgação de novas ideias. (B) o aparecimento de novos instrumentos de navegação. (C) os métodos de investigação experimentais. (D) o surgimento da observação como novo método científico. 1.3. Os Descobrimentos promoveram (A) a idade das trevas e o culto do desconhecido. (B) o contacto com novas culturas e civilizações. (C) o catolicismo, através das ações das cruzadas. (D) o empobrecimento linguístico dos portugueses. 1.4. O Renascimento é um fenómeno sociocultural da segunda metade do século XV que (A) colocou o Homem sob dependência divina. (B) desmistificou o poder dos deuses pagãos. (C) recuperou e imitou a cultura greco-latina. (D) desvalorizou a arte e a literatura clássicas. 1.5. O Humanismo consiste na (A) sobrevalorização da dimensão emocional do Homem. (B) adoção das tradições escolásticas e dos valores religiosos. (C) valorização da espiritualidade e da religião católica. (D) valorização do Homem enquanto ser único e pensante. 4. QUESTÕES DE AULA
  • 42. 42 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 2. Selecione a opção que completa corretamente cada um dos itens acerca de Luís de Camões e a sua produção lírica. [6 itens x 5 pontos = 30 pontos] 2.1. A biografia de Luís de Camões (A) está documentada em textos oficiais. (B) é incerta, inclusivamente no que diz respeito ao ano do seu nascimento. (C) é hoje perfeitamente fiável e segura. (D) dá conta dos cargos diplomáticos que ele exerceu. 2.2. A poesia lírica camoniana (A) surge em medida velha e em medida nova. (B) comprova o seu apego exclusivo à lírica tradicional. (C) privilegia o dolce stil nuovo. (D) está bem exemplificada na obra Os Lusíadas. 2.3. A designação “medida velha” reporta-se (A) ao estilo introduzido por Sá de Miranda e que pressupunha as formas fixas e vários subgéneros. (B) aos textos poéticos escritos em versos decassilábicos e trazidos até nós através de Sá de Miranda. (C) aos poemas de caráter autobiográfico, onde se regista as contradições do amor. (D) à poesia tradicional, integrada nos cancioneiros peninsulares dos séculos XV e XVI. 2.4. A construção da imagem da mulher amada presente na lírica em medida nova (A) baseia-se no ideal de mulher petrarquista. (B) reflete a influência de Dante. (C) ecoa o Realismo, dada a exatidão do retrato. (D) é real, de natureza física e concreta. 2.5. A Natureza, na lírica camoniana, é frequentemente representada (A) como cenário infernal e propenso ao castigo. (B) como algo horrendo, medonho, sombrio e artificial. (C) enquanto local ameno e suave, conducente ao amor. (D) como palco das reflexões sobre a vida pessoal. 2.6. As temáticas desenvolvidas por Luís de Camões incluem, por exemplo, (A) a crítica dos valores quinhentistas. (B) a reflexão sobre a vida pessoal e sobre o amor. (C) a vida do poeta na infância. (D) o elogio do Homem medieval. 4. QUESTÕES DE AULA
  • 43. 43 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 4. QUESTÕES DE AULA GRUPO II 1. Indique a designação atribuída às palavras sublinhadas nas frases abaixo apresentadas, tendo em consideração que vêm ambas de SOLITARIU-. [5 pontos] • O poeta foi um homem solitário. • Um dos amigos de Camões foi muito solidário com ele. 2. Identifique os processos fonológicos ocorridos nas seguintes palavras. [5 itens x 5 pontos = 25 pontos] a. MARE- > mar b. IPSE > esse c. CICONIA- > cegonha d. ACUME- > gume e. magro > magrinho 3. Faça corresponder a cada oração sublinhada nas frases da coluna A a sua correta classifica- ção, na coluna B. [10 itens x 6 pontos = 60 pontos] Coluna A [A] O poeta quinhentista escreveu em redondilha mas privilegiou o decassílabo. [B] Assim que leram as primeiras estâncias de Os Lusíadas, acharam-nas difíceis. [C] Ainda que preferissem a poesia amorosa, a temática da Natureza também os entusiasmou. [D] Camões foi tão arruaceiro que acabou embarcado para a Índia. [E] Quem gosta de poesia tem de ler Camões. [F] Como Camões viveu no século XVI, sofreu a influência dos humanistas. [G] Não só estudamos os sonetos como também lemos várias redondilhas. [H] Perceberão melhor desde que leiam expressivamente os textos. [I] A mulher petrarquista, que é normalmente inacessível, tem traços físicos específicos. [J] É inevitável que os poetas exponham a sua visão. [A] − ___; [B] − ___; [C] − ___; [D] − ___; [E] − ___; [F] − ___; [G] − ___; [H] − ___; [I] − ___; [J] − ___. Coluna B [1] Oração subordinada substantiva completiva [2] Oração subordinada adverbial condicional [3] Oração coordenada copulativa [4] Oração subordinada adjetiva relativa explicativa [5] Oração coordenada adversativa [6] Oração subordinada adverbial concessiva [7] Oração subordinada substantiva relativa [8] Oração subordinada adverbial consecutiva [9] Oração subordinada adverbial temporal [10] Oração subordinada adverbial causal
  • 44. 44 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 4. QUESTÕES DE AULA 4. Identifique a função sintática dos elementos sublinhados em cada uma das frases. [11 itens x 5 pontos = 55 pontos] a. O desafio dos renascentistas era imitar os antigos. b. Muitos leitores acham a poesia lírica de Camões superior à de outros poetas da sua época. c. Alguns críticos duvidam da originalidade de Camões. d. Sentimos vontade de conhecer melhor Camões. e. Os alunos ficaram perplexos perante a ausência de dados sobre o nosso poeta maior. f. Muitos jovens foram interrogados pelo professor acerca das temáticas camonianas. g. Os professores registaram as principais temáticas da poesia camoniana. h. O vilancete que demos ontem salientava a beleza de Bárbora. i. Este soneto está em vários manuais. j. Os alunos ficaram apreensivos com a epopeia camoniana. k. O talento de Camões, como o de muitos outros poetas, não foi reconhecido na sua época.
  • 45. Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ 45 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA QUESTÃODEAULA–OSLUSÍADAS,DELUÍSDECAMÕES 5. GRUPO I 1. Selecione a opção que completa corretamente cada um dos itens sobre Os Lusíadas. [7 itens x 6 pontos = 42 pontos] 1.1. Camões terá tido como fonte(s) inspiradora(s) (A) as epopeias da Antiguidade e outros textos históricos anteriores. (B) a sua experiência pessoal, adquirida na viagem de Vasco da Gama. (C) os relatos das experiências dos navegadores seus contemporâneos. 1.2. Na epopeia camoniana Os Lusíadas verifica-se a existência de (A) vários planos narrativos, com destaque para o dos deuses ou mitológico. (B) três planos narrativos e as reflexões do poeta, no final de alguns cantos. (C) uma ação central (a da História de Portugal) e uma ação secundária (a do Poeta). 1.3. Ao nível da estrutura externa, a obra apresenta (A) catorze cantos e estrofes de sete versos decassilábicos. (B) dez cantos, com oitavas de dez sílabas métricas. (C) quatro partes: Proposição, Invocação, Dedicatória e Reflexões. 1.4. No canto I surgem (A) o relato da viagem ao rei de Melinde e a intervenção dos deuses. (B) a Proposição, a Invocação, a Dedicatória e o início da Narração. (C) a descrição da chegada a Calecute e a receção do rei de Melinde. 1.5. Os planos narrativos encontram-se organizados da seguinte forma: (A) Plano dos deuses (plano da viagem encaixado), seguido do plano da História de Portugal. (B) Plano da História de Portugal, onde se encaixam os planos da viagem e dos deuses. (C) Plano da História de Portugal, encaixado no plano da viagem, em paralelo com o plano mitológico. 1.6. Em Melinde, os portugueses são (A) bem recebidos, mas posteriormente traídos. (B) expulsos e obrigados a recorrer às armas. (C) bem recebidos, sendo Gama convidado a contar a História de Portugal. 1.7. No canto IX encontra-se (A) o episódio histórico da batalha de Aljubarrota. (B) o episódio simbólico da Ilha dos Amores. (C) o episódio da morte de Inês de Castro. 4. QUESTÕES DE AULA
  • 46. 46 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 4. QUESTÕES DE AULA 2. Complete as seguintes frases em que se revela o assunto/tema das diferentes reflexões produ- zidas por Camões ao longo da epopeia. [10 itens x 6 pontos = 60 pontos] • Reflexões acerca do a. com que os portugueses tratam a arte, em particular a poesia. • Considerações acerca da b. do ser humano e dos c. a que este está sujeito. • d. do poeta por estar submetido a vários infortúnios e não ser reconhecido. • Comentários acerca da(s) forma(s) de obter a verdadeira e. e a fama, real- çando o que não deve ser usado para as conseguir. • Lamentos do poeta por cantar a f. “surda e endurecida”, dado não ser reco- nhecido, e exortação ao rei g. para que erga de novo a h. , concretizando novos feitos. • Considerações sobre a forma de os humanos alcançarem a i. , exortando à j. aqueles que querem ver os seus nomes imortalizados. GRUPO II 1. Atenta nas seguintes frases. (A) O poeta pediu para D. Sebastião aceitar o seu poema. (B) Quem cantou os feitos dos portugueses merece todo o respeito. (C) Camões procurou informação em várias fontes, para que a sua obra épica respeitasse as con- venções literárias. (D) O poeta lamentou que os portugueses não valorizassem as artes. (E) As suas críticas são tão atuais que ainda hoje se podem aplicar à nossa realidade. (F) Sabe-se que Camões embarcou para a Índia. (G) Os conselheiros do rei declararam Camões inocente. 1.1. Classifique as orações sublinhadas nas frases das alíneas (A) a (F), inclusive. [6 itens x 8 pontos = 48 pontos] 1.2. Identifique as funções sintáticas desempenhadas pelos constituintes que se encontram subli- nhados nas alíneas (A), (B), (D), (F) e (G). [5 itens x 7 pontos = 35 pontos] 1.3. Indique a classe e a subclasse dos conectores presentes nas frases (A), (C) e (E). [3 itens x 5 pontos = 15 pontos]
  • 47. Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ 47 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA QUESTÃODEAULA–HISTÓRIATRÁGICO-MARÍTIMA 6. GRUPO I 1. Complete o seguinte texto, fazendo apelo aos seus conhecimentos acerca do capítulo V da História trágico-marítima, “As terríveis aventuras de Jorge de Albuquerque Coelho (1565)”, e evitando repetições de termos. [20 itens x 4 pontos = 80 pontos] A História trágico-marítima é uma antologia de a. , uma espécie de antiepopeia dos b. , publicada em Lisboa por Bernardo Gomes de Brito, em 1735-1736. A recolha e ordenação de relatos de naufrágios ocorridos sobretudo na longa e difícil “carreira da c. ” vem demonstrar o interesse histórico-literário de um género que é um misto de d. e de e. jornalística, dotado de uma forte vertente realista e testemunhal. No capítulo f. dessa coletânea, dedicado ao naufrágio por que passou Jorge de Albuquerque Coelho, são narrados os acontecimentos que envolveram a figura que deu título a este capítulo. Começando pelos g. da viagem, são narradas as lutas travadas com os inimigos (gentios) das terras de Pernambuco, ocorridas antes de Jorge de Albuquerque Coelho partir para a metrópole. Seguidamente, vem o momento da h. , em que se relata a primeira tentativa de embarque rumo a Portugal, destacando-se as lutas contra ventos contrários e os consequentes estragos na nau i. , que atrasaram a viagem. Já no decorrer desta, tomamos conhecimento de mais atribulações, que puseram em risco a vida da tripulação: a destruição de partes da nau; o alagamento da j. ; a falta de alimentos; as k. entre os sobreviventes; a tentativa de saque/ pilhagem por l. franceses; a traição de uma parte da tripulação; a m. (ventos fortes, relâmpagos impetuosos, vagas enormes), que causou a perda/destruição do n. , do mastro, de vergas, de enxárcias, de amarras, de âncoras e de mantimentos. Depois da tempestade veio a bonança, isto é, a calmaria. No entanto, com os equipamentos o. , Jorge de Albuquerque Coelho e os seus homens seguem viagem à de- riva, ao sabor do vento e do p. . Até que, por fim, avistam a costa portu- guesa. Porém, ainda enfrentam a indiferença e a q. da tripulação de uma r. que se negou a auxiliá-los. Mas, com a ajuda de uma pequena embarca- ção, conseguem chegar salvos a Lisboa, onde fazem uma s. a Nossa Senhora da Luz, em agradecimento pela sua t. . 4. QUESTÕES DE AULA
  • 48. 48 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 4. QUESTÕES DE AULA 2. Faça corresponder cada elemento da coluna A a um segmento da coluna B, de modo a obter afirmações verdadeiras. [13 itens x 2 pontos = 26 pontos] Coluna A [A] Podemos constatar a dimensão heroica do relato [B] O protagonista começou por assumir as funções típicas [C] O Herói, com aval da regente Dona Catarina, [D] Pacificou a capitania de Pernambuco [E] Enfrentou, com disciplina, fé e espírito de sacrifício, [F] Também mostrou a sua coragem e determinação [G] Jorge de Albuquerque Coelho revelou características [H] A dimensão religiosa deste relato está presente [I] O espírito cristão também se verifica, durante a viagem, [J] A viagem culmina na chegada à metrópole, [K] Perante o terror vivido a bordo da nau [L] Os que foram receber os sobreviventes [M] A bravura e a ousadia de Jorge de Albuquerque Coelho [A] − ___; [B] − ___; [C] − ___; [D] − ___; [E] − ___; [F] − ___; [G] − ___; [H] − ___; [I] − ___; [J] − ___; [K] − ___; [L] − ___; [M] − ___. Coluna B [1] em cinco anos, com determinação, coragem e espírito de solidariedade. [2] ao enfrentar tantos obstáculos representa o caminho para a imortalidade. [3] na descrição de Jorge de Albuquerque Coelho. [4] organizou as lutas contra os índios. [5] organizou as lutas contra os portugueses. [6] de um verdadeiro líder, que nunca abandona aqueles que dependem de si. [7] mostraram o seu espanto ao verem o estado em que estes se apresentavam. [8] ao recusar render-se às tropas brasileiras. [9] de um chefe militar na capitania de Pernambuco. [10] nos apelos constantes à ajuda divina, por parte da tripulação. [11] a tempestade em alto mar e as trágicas consequências. [12] Jorge de Albuquerque Coelho mostrou-se sempre calmo e bondoso. [13] nos momentos passados em Pernambuco, aquando da morte do pai de Jorge de Albuquerque Coelho. [14] nas constantes palavras de fé e de encorajamento proferidas pelo protagonista e nas orações. [15] com a ajuda dos frades que vinham na caravela que os socorreu. [16] ao recusar render-se aos corsários franceses. [17] com a ida em romaria à capela de Nossa Senhora da Luz.
  • 49. 49 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA GRUPO II 1. Complete as frases, de modo a identificar as relações semânticas existentes entre os termos linguísticos propostos. [8 itens x 4 pontos = 32 pontos] • As palavras “partida”, “destino”, “percurso”, “rota” e “transporte” fazem parte do campo a. de “viagem”. • Entre “percalços” e “contratempos” existe uma relação de b. . • As expressões “mar irado”, “mar de gente” e “mar de rosas” formam um campo c. . • Os termos “nau”, “caravela”, “batel”, “bote” e “barca” são d. do e. “embar- cação”. • Entre as formas verbais “apertavam” e “soltavam” existe uma relação semântica de f. . • Os vocábulos “leme”, “mastro”, “vergas”, “enxárcias”, “amarras” e “âncoras” são g. do h. “nau”. 2. Atente nas seguintes frases. (A) O início da viagem foi marcado por alguns contratempos, tendo sido Jorge de Albuquerque aconselhado por alguns dos seus amigos a desistir da mesma. (B) Devido às enormes dificuldades climatéricas, que assolaram a nau à partida, houve necessidade de se aliviar a carga da embarcação Santo António, alijando mercadoria ao mar. (C) Quando a fome e a sede apertavam, Jorge de Albuquerque Coelho consolava a tripulação e partilhava com os outros os mantimentos que ainda possuía. 2.1. Identifique os referentes de: [2 itens x 4 pontos = 8 pontos] a. “[d]a mesma” (A) b. “que” (B) 2.2. Retire das frases acima uma: [3 itens x 5 pontos = 15 pontos] a. oração subordinada adjetiva relativa restritiva b. oração subordinada adverbial temporal c. oração subordinada adjetiva relativa explicativa 2.3. Indique o valor lógico do conector sublinhado na frase (B). [6 pontos] 2.4. Identifique o processo de formação das seguintes palavras: [3 itens x 6 pontos = 18 pontos] a. climatéricas b. embarcar c. tripulação 2.5. Indique as funções sintáticas desempenhadas por: [3 itens x 5 pontos = 15 pontos] a. “O início da viagem” (A) b. “por alguns dos seus amigos” (A) c. “com os outros” (C) 4. QUESTÕES DE AULA
  • 50.
  • 51. 51 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA TESTES DE AVALIAÇÃO 5. Materiais disponíveis em formato editável em
  • 52. 52 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA MATRIZESDOSTESTESDEAVALIAÇÃO 5. TESTES DE AVALIAÇÃO TESTES DE AVALIAÇÃO N.OS 1, 2, 4, 5, 7, 8 — Testes de Unidade Domínios e Conteúdos Tipologia de itens GRUPOS Cotação / Pontos I II III EDUCAÇÃO LITERÁRIA Excerto da obra lecionada LEITURA E GRAMÁTICA Conteúdos gramaticais lecionados EXPRESSÃO ESCRITA Géneros textuais do Programa Resposta restrita 1. a 5. (5 itens x 20 pontos) 100 Escolha múltipla 1. a 7. (7 itens x 5 pontos) 35 Resposta curta 8. a 12. (5 itens x 3 pontos) 15 Resposta extensa Tema e tipologia – 15 Estrutura e coesão – 10 Léxico e adequação do discurso – 5 Correção linguística – 20 (30 + 20 pontos) 50 COTAÇÃO 100 50 50 200 TESTES DE AVALIAÇÃO N.OS 3, 6, 9 — Testes Finais de Módulo Domínios e Conteúdos Tipologia de itens GRUPOS Cotação / Pontos I II III EDUCAÇÃO LITERÁRIA Itens A e B Excertos das obras de cada uma das unidades do módulo LEITURA E GRAMÁTICA Conteúdos gramaticais lecionados EXPRESSÃO ESCRITA Géneros textuais do Programa Associação 1. (10 itens x 2 pontos) 20 Completamento 2. (20 itens x 1 ponto) ou (10 itens x 2 pontos) 20 Resposta restrita 3. a 7. (5 itens x 12 pontos) 60 Resposta curta 1. (5 itens x 4 pontos) 2. a 4. (6 itens x 5 pontos) 50 Resposta extensa Tema e tipologia – 15 Estrutura e coesão – 10 Léxico e adequação do discurso – 5 Correção linguística – 20 (30 + 20 pontos) 50 COTAÇÃO 100 50 50 200
  • 53. Nome: _______________________________________________________________ N.O : _____________ Turma: _____________ Data: ___________________ 53 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA TESTEDEAVALIAÇÃO–POESIATROVADORESCA 1. 5. TESTES DE AVALIAÇÃO GRUPO I Apresente as suas respostas de forma bem estruturada. Leia com atenção o texto. Ora nom moiro, nem vivo, nem sei como me vai, nem rem1 de mi, se nom atanto que2 ei3 no meu coraçom coita d’amor qual vos ora direi: tam grande que me faz perder o sém4 , e mia senhor sol nom sab’ende rem.5 Nom sei que faço, nem ei de fazer, nem em que ando, nem sei rem de mi, se nom atanto que sofr’e sofri coita d’amor qual vos quero dizer: tam grande que me faz perder o sém, e mia senhor sol nom sab’ende rem. Nom sei que é de mim, nem que sera, meus amigos, nem sei de mi rem al se nom atanto que eu sofr’atal coita d’amor qual vos eu direi ja: tam grande que me faz perder o sém, e mia senhor sol nom sab’ende rem. Bonifácio Calvo, A 266/B 450, in Elsa Gonçalves e Maria Ana Ramos, A lírica galego-portuguesa, Lisboa, Editorial Comunicação, 1983, p. 232. 1 coisa, algo; 2 se nom / atanto que: a não ser que; 3 tenho; 4 juízo; 5 sol nom sab’ende rem: nem sequer sabe nada. 1. Identifique o género e o tema desta composição lírica, justificando com expressões do texto. 2. Demonstre que o sujeito poético tem dificuldades em clarificar o seu estado de espírito. 3. A causa da infelicidade do “eu” poético é referida no refrão. Explicite-a. 4. Identifique o recurso expressivo, e o seu valor semântico, em “Ora nom moiro, nem vivo” (v. 1). 5. Faça a análise formal da composição em termos estróficos e rimáticos. 5 10 15
  • 54. 54 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 5. TESTES DE AVALIAÇÃO GRUPO II Responda às questões. Na resposta aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Leia atentamente o texto. Após ter conquistado milhares de espetadores em França, A gaiola dourada prepara-se agora para ser um grande sucesso comercial em Portugal, onde já foi visto por mais de catorze mil espe- tadores durante as suas primeiras vinte e quatro horas em cartaz. Esta imediata atração do público português por esta obra luso-francesa compreende-se perfeitamente, não só por causa da impres- sionante onda de publicidade positiva que o filme tem recebido por parte da imprensa, mas também por causa do contagiante estilo corriqueiro desta agradável comédia familiar de Ruben Alves, onde somos apresentados à simpática família Ribeiro, que vive, há cerca de trinta anos, na portaria de um prédio de luxo que está situado num dos principais bairros de classe média-alta da capital fran- cesa. Os pilares desta afável família são Maria e José Ribeiro (Rita Blanco e Joaquim de Almeida), um simpático casal de emigrantes portugueses que se tornou, com o passar dos anos, numa parte indispensável do quotidiano da pequena comunidade que os acolheu e que agora os poderá perder, já que Maria e José poderão em breve concretizar o seu grande sonho de regressarem permanente- mente a Portugal, onde poderão levar uma vida mais simples, pacífica e próxima das suas tradições. O problema é que nenhum dos seus amigos, vizinhos e patrões quer deixar partir esta simpática família, que também está fortemente dividida, já que Maria e José parecem ser os únicos que estão dispostos a regressar às suas origens e abandonar definitivamente a sua preciosa comunidade que, durante três décadas, lhes deu tudo aquilo que eles precisavam para levar uma vida esforçada mas feliz. Será que Maria e José estão mesmo dispostos a regressar ao nosso país e a virar para sempre as costas à sua inestimável gaiola dourada? Esta simples pergunta não tem de todo uma resposta óbvia, já que é a sua procura por parte dos dois protagonistas que alimenta o caricato desenrolar do prático guião desta simples mas agradá- vel comédia luso-francesa, que denota todos os seus traços e influências francesas graças à for- ma requintada e pragmática como os seus criadores construíram e decidiram contar esta simples história familiar, cujo principal apelo humano deriva da contagiante áurea popular bem portuguesa que marca presença um pouco por todo o filme, e que acaba por acrescentar um reconfortante e atrativo elemento de tradição, descontração, diferenciação e diversão a esta honrosa comédia que, embora não seja abismalmente criativa ou irreverente, aposta numa história com pés e cabeça que enfatiza os dilemas e os dramas da comunidade emigrante nacional sem nunca esquecer os estereótipos culturais portugueses, que foram aqui aproveitados da melhor maneira possível para desenvolver um estupendo ambiente tradicional e familiar, que tanto promove a diversão como a emoção. Para este atrativo resultado final muito contribuiu a capacidade criativa de Ruben Alves (realizador/guionista), que soube aproveitar o melhor de dois mundos para criar e evidenciar esta ligeira mas francamente apelativa comédia familiar, que beneficia ainda de uma ótima prestação do seu elenco nacional e internacional. http://www.portal-cinema.com/2013/08/critica-gaiola-dourada-2013.html (consultado em junho de 2017). 5 10 15 20 25 30
  • 55. 55 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 5. TESTES DE AVALIAÇÃO 1. A imediata adesão do público português ao filme A gaiola dourada justifica-se porque (A) apresenta como protagonistas Rita Blanco e Joaquim de Almeida. (B) se trata de uma comédia leve e com muitas críticas positivas. (C) o filme foi produzido e realizado em Portugal e em França. 2. O filme A gaiola dourada retrata uma família portuguesa que (A) hesita entre manter-se em França e regressar a Portugal. (B) não equaciona a possibilidade de regressar a Portugal. (C) deseja regressar a Portugal por se sentir dispensável em França. 3. Segundo o autor do artigo, o filme A gaiola dourada é uma comédia (A) extremamente irreverente, agradável e simples. (B) simples, contagiante e pouco tradicional. (C) realista, que destaca os problemas vividos pelos emigrantes portugueses. 4. Ao longo do filme, (A) o ambiente em que se movem as personagens é tipicamente francês. (B) existe uma tensão entre o casal português e a comunidade que os acolheu. (C) vários elementos culturais portugueses recriam um ambiente tradicional. 5. O segmento sublinhado em “já foi visto por mais de catorze mil espetadores” (ll. 2-3) desempe- nha a função sintática de (A) predicativo do sujeito. (B) complemento agente da passiva. (C) complemento oblíquo. 6. O termo “corriqueiro” (l. 6) é antónimo de (A) lento. (B) invulgar. (C) inquietante. 7. O processo fonológico ocorrido na passagem de STILU- para “estilo” (l. 6) designa-se (A) prótese. (B) epêntese. (C) paragoge. 8. Identifique a função sintática desempenhada pela expressão sublinhada em “vive, há cerca de trinta anos, na portaria de um prédio de luxo” (ll. 7-8). 9. Explique o significado literal do vocábulo “capital” (l. 8), sabendo que a palavra latina CAPITIA significa “cabeça”.
  • 56. 56 E D I T Á V E L FOTOCOPIÁVEL NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 1 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 5. TESTES DE AVALIAÇÃO 10. Classifique a oração sublinhada em “há cerca de trinta anos, na portaria de um prédio de luxo que está situado num dos principais bairros de classe média-alta da capital francesa” (ll. 7-9). 11. Indique a classe e a subclasse do termo sublinhado no segmento “Esta simples pergunta não tem de todo uma resposta óbvia” (l. 20). 12. Refira o tempo e o modo da forma verbal sublinhada em “que beneficia ainda de uma ótima prestação do seu elenco nacional e internacional” (ll. 33-34). GRUPO III Escreva um texto expositivo, de 120 a 150 palavras, no qual apresente as principais diferenças entre as cantigas de amigo e as cantigas de amor. Obedeça às seguintes orientações: • Introdução – apresentação da temática do texto. • Desenvolvimento – caracterização de cada um dos géneros, referindo: − origem; − sujeito de enunciação e destinatário; − características essenciais das figuras feminina e masculina; − ambiente. • Conclusão – síntese geral das ideias e fecho do texto.