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1
Manual
de Primeiros Socorros
Para Construção Civil
2
Apresentação
No intuito de proporcionar a segurança do trabalha-
dor da construção civil, o Sinduscon-Ce, através do
Programa Qualidade de Vida na Construção Civil,
apresenta para a sociedade a 5ª edição do Manual
de Primeiros Socorros. A publicação oferece ao tra-
balhador noções de primeiros socorros em casos de
situações emergenciais durante a jornada de trabalho.
O Manual foi elaborado com as principais técnicas e
ferramentas que poderão auxiliar e minimizar o grau
de complicações ou sequelas em casos de acidentes.
Dentre os principais objetivos: promover a prevenção
dos riscos, gerar informação e treinamento dos técni-
cos e operários que ajudarão a reduzir as chances de
acidentes, assim como diminuir as suas conseqüên-
cias quando os mesmos são realizados.
A publicação da 5ª edição está diretamente relacio-
nada ao intenso trabalho do projeto PQVC, do Sin-
duscon-Ce, que há cinco anos vem desenvolvendo
e disseminando métodos de precaução e redução de
acidentes de trabalho no ramo da construção civil.
3
Roberto Sérgio O.Ferreira
Presidente do Sinduscon-CE
Depoimentos
O Sinduscon-Ce manifesta-se honroso em poder
oferecer a sociedade mais um manual de segurança
voltado aos colaboradores da construção civil. Atual-
mente somos mais de 29 mil no setor. Elencamos as
principais informações de atendimento em primeiros
socorros a serem tratadas nas emergências no ambien-
te de trabalho.
O Manual de Primeiros Socorros é a quinta publi-
cação especialmente dirigida aos nossos engenheiros,
técnicos, mestres de obras com o objetivo de pro-
mover a segurança de nossos operários, nos diversos
canteiros de obras. Nos anos anteriores, tratamos dos
seguintes assuntos: Manual de Trabalho em Alturas
(2005), Manual de Prevenção a Choques Elétricos
(2006), Manual sobre uso de EPI’s (2007), Manual de
Prevenção a Incêndios (2008).
Visando o sucesso de mais uma publicação, conta-
mos com importantes parcerias para a elaboração deste
manual, dentre elas destacam-se: da Procuradora Re-
gional do Trabalho no Ceará,
Dra. Hilda Leopoldina, e do
Superintendente Regional do
Trabalho no Ceará, Dr. Papi-
to de Oliveira, além de toda
a equipe de desenvolvimento
sob a coordenação de nossa
vice-presidente, Dra. Paula
Frota.
Tenha uma boa leitura!
4
Depoimentos
Um dos compromissos do Sinduscon-Ce é priori-
zar a segurança do trabalhador. Essa filosofia integra
o Programa Qualidade de Vida na Construção, onde
o Sinduscon-Ce, através do Manual de Primeiros So-
corros, oferece uma significante contribuição para o
segmento da construção civil e a sociedade.
É com muito orgulho que apresentamos este manu-
al. Nossa expectativa é que esta publicação promova
maior segurança para o nosso trabalhador.
Excelente leitura.
Paula Frota
Vice Presidente Social
do Sinduscon-CE
5
Toda iniciativa que tenha como objetivo garantir
a segurança e saúde do trabalhador em sua ativida-
de laboral é digna de apoio. De nossa parte, só resta
parabenizar,mais uma vez o Sinduscon-Ce pela publi-
cação desse manual, que além de exemplo para outras
entidades sindicais, demonstra seu compromisso so-
cial na defesa do trabalho digno e decente para todos.
Papito de Oliveira
Superintendente Regional do
Trabalho e Emprego
no Ceará
Depoimentos
6
Depoimentos
Primeiros socorros são a chegada primeira, muitas
vezes definitiva, do salvamento, da tentativa de mino-
rar os efeitos do mal que acomete alguém. Muitas ve-
zes é um verdadeiro diferencial entre a vida e a morte.
A iniciativa do Sinduscon-Ce ao editar mais esse ma-
nual de segurança tratando do tema, vai além dos limi-
tes da construção civil, porque informa sobre atendi-
mentos que podem auxiliar o cidadão em geral. Lançar
o manual voltado ao trabalhador revela uma preocu-
pação necessária com os que colaboram com os em-
preendimentos da atividade que mais cresce no país.
Congratulo-me com a política de segurança do tra-
balho que vem sendo implementada por meio dos
manuais elaborados, na expectativa do melhor apro-
veitamento por todos nós. Parabéns novamente.
Hilda Leopoldina
Procuradora Regional do
Trabalho no Ceará
7
Francisco das Chagas
Magalhães
Superintendente do Sesi-CE
Depoimentos
A indústria da construção civil, pela natureza de suas
atividades, é o setor econômico onde o risco de aci-
dentes em altura está mais presente. Além disso, cho-
ques elétricos e lesões por objetos perfuro-contunden-
tes figuram entre as ocorrências mais registradas. Essa
realidade tem motivado ações educativas-preventivas
por parte das construtoras, Sinduscon e SESI, visando
garantir a saúde do trabalhador da construção civil.
A Norma Regulamentadora nº 7 do Ministério do Tra-
balho e Emprego prevê que em todo estabelecimento
haja pessoas com treinamento em primeiros socorros,
de acordo com as características da atividade desen-
volvida. Este Manual é, portanto, um valioso comple-
mento a ser utilizado durante o treinamento específico
dos trabalhadores sobre suporte básico de vida.
Dessa forma, esta iniciativa merece aplauso pois, ga-
rante o provimento de informações úteis no manuseio
de acidentados, evitando-se complicações decorren-
tes de ações intempestivas em situações críticas.
8
Apresentação
Depoimentos
Primeiros Socorros: O que é ?
Em caso de acidente, o que fazer?
O acidentado não respira, o que eu faço?
Já fiz as duas respirações e agora,
a vítima continua sem respirar?
Choque elétrico
Desmaio
Convulsão
Ferimentos
Amputação
Hemorragias
Queimadura
Fratura e/ou luxação
Envenenamento
Picada de cobra: O que devo fazer ?
Picadas de insetos ou
mordida de animais: O que devo fazer?
Transporte de Acidentados
Caixa de primeiros socorros
Glossário
Bibliografia
Sumário
02
11
14
16
19
03
11
14
17
20
10
12
15
18
22
10
13
16
18
23
24
9
Primeiros Socorros
Suporte Básico
10
O que é ?
São cuidados imediatos feitos a uma pessoa que sofreu um
acidente ou mal súbito (repentino) enquanto aguarda o aten-
dimento especializado.
Em caso de acidente, o que fazer?
- Observe se o local onde está o acidentado é seguro, ou se
tem risco de: desmoronamento, choque elétrico, explosão etc...
- Se o local não for seguro, não se aproxime, acione os bombeiros.
- Se o local for seguro, vá até o aciden-
tado e veja se o mesmo está acordado ou
desacordado chamando pelo nome, caso
não saiba o nome, chame Sr. ou Sra.
- Se o acidentado estiver desacordado,
o socorrista deverá chamar o socorro es-
pecializado ( SAMU – 192 ou Bombeiros
193 ).
- Ao telefone deverá manter-se calmo e
dar informações como: Local do acidente, tipo de acidente,
numero de acidentados e idade aproximada, se não for pos-
sível saber.
Atenção: Só desligue o telefone quando
forem dadas as orientações.
Depois de chamar o SAMU/ Bombei-
ros, veja se o acidentado está respirando.
Ver figura.
1º passo: Fique de joelhos ao lado do
ombro do acidentado.
2º passo: Levante a camisa do acidentado.
11
3º passo: Coloque uma mão na testa e a outra no queixo do
acidentado, inclinando a cabeça e levantando o queixo.
4º passo: Coloque o ouvido perto da boca do acidentado
olhando para o tórax, observe se o mesmo se movimenta, ou-
vindo o som da respiração e sentindo o ar quente saindo da
boca do acidentado.
Se o tórax não movimentar, posicione a cabeça do aciden-
tado e cheque novamente se não há respiração, se tiver um
pequeno espelho, coloque diante das narinas do acidentado.
03. O acidentado não respira, o que
eu faço ?
- Continue na mesma posição descrita anteriormente, respi-
re normalmente e sopre na boca do acidentado, coloque seus
lábios nos lábios dele para não escapar o ar.
- Feche o nariz do acidentado com a mão que está na testa
dele para que o ar não escape.
- Observe se o tórax do acidentado sobe quando você faz a
respiração boca a boca.
04. Já fiz as duas respirações e agora,
a vítima continua sem respirar ?
- Coloque as mãos entrelaçadas, uma so-
bre a outra no centro do peito do trabalha-
dor, entre os mamilos e comprima 30 vezes.
- Se tiver outra pessoa para ajudar, ela deve
ficar do outro lado do acidentado. Um socor-
rista faz as duas respirações e o outro faz as 30
compressões.
- Se estiver só, você terá que fazer as duas
tarefas sozinho.
12
05. Quando parar de fazer as respira-
ções e as compressões ?
- Quando o acidentado começar a se movimentar.
- Quando os profissionais do SAMU ou os Bombeiros chega-
rem e assumirem o atendimento.
CUIDADO ! Só chegar perto do acidentado se for seguro.
Se houver perigo, aguardar o SAMU ou os bombeiros. Não se
deve movimentar o acidentado.
06.Choque elétrico
É uma alteração de natureza e efeitos diversos no corpo hu-
mano ocasionada pela corrente elétrica.
O choque elétrico resulta da passagem de
uma corrente elétrica, chamada de corrente
de choque, através do organismo humano,
podendo provocar efeitos de importância
e gravidades variáveis, podendo provocar
queimaduras ou ser fatal.
As instalações elétricas nos canteiros de
obras geralmente são realizadas para ligar
as máquinas e iluminar o local da constru-
ção, sendo desfeitas quando a obra termina.
Portanto precisam ser feitas de forma segura evitando assim
os acidentes.
Principais causas do choque elétrico:
- Instalações improvisadas;
- Má conservação e envelhecimento das instalações;
- Instalações elétricas feitas por profissionais não habilitados;
- Desorganização no ambiente de trabalho;
13
Obs:
1. Não faça “gambiarras”, nem tente consertar máquinas
sem estar capacitado.
2. A água é uma condutora de energia, por isso antes de
iniciar o atendimento verifique se os seus pés estão secos e se
você não está pisando em chão molhado.
O que devo fazer ?
- Desligue a chave geral antes de tocar o acidentado.
- Caso não seja possível, separe a vítima do contato (Fio elétri-
co) utilizando um cabo de enxada ou um cabo de vassoura.
- Ligue para o SAMU.
- Quando estiver seguro e não
houver mais perigo (poças de
água ou fios energizados) para
você e para a vítima, fale com a
vítima para ver se ela está acor-
dada ou desacordada, se respi-
ra, se sofreu queimaduras ou fraturas.
- Não se aproxime se estiver molhado, ou descalço.
- Em caso de parada respiratória, faça os primeiros socor-
ros seguindo as orientações contidas nos itens 3, 4 e 5 dessa
cartilha.
07. Desmaio
É a perda de consciência temporária e repentina.
O que devo fazer ?
- Deite o acidentado no chão.
- Eleve as pernas do acidentado para
14
que o sangue retorne com mais facilidade para a cabeça.
- Afrouxe as roupas.
- Não dar nada pra ela beber.
08. Convulsão
São contrações musculares anormais. Podem ser acompa-
nhada ou não por perda de consciência.
Uma das causas comuns de convulsão é a epilepsia, onde o
quadro pode caracterizar-se por movimento intenso dos braços e
pernas, salivação, incontinência urinária, seguida de sonolência
profunda.
O que devo fazer ?
- Deite a vítima no chão e afaste tudo que esteja ao seu redor
e possa machucá-la(móveis, objetos, pedras e outros);
- Não impeça os movimentos da vítima;
- Retire as dentaduras, óculos ou outras coisas que possam
quebrar, machucar ou sufocar a vítima.
- Coloque objetos macios abaixo da cabeça da vítima.
- Não coloque pedaços de pano ou de madeira
entre os dentes da vítima, pois pode sufocá-la.
- Deixe-a dormir, caso queira, transporte
para um hospital.
9. Ferimentos
É quando ocorre o rompimento da pele, a
exemplo dos cortes ou arranhões.
15
O que devo fazer ?
- Lave o ferimento com água limpa por uns 5 minutos.
- Coloque o ferimento debaixo da torneira até não existir
mais sujeira como: areia ou cimento.
- Cubra o ferimento com gazes;
- Leve o acidentado ao posto
de saúde ou hospital mais próximo.
10. Amputação
É o corte de uma parte do corpo.
O que devo fazer ?
- Faça um curativo no local da amputação
(com gazes e atadura);
- Eleve o membro atingido para diminuir o sangramento.
- Envolva a parte amputada em panos limpos.
- Coloque o membro amputado em um saco plástico com
soro fisiológico e amarre o saco, em seguida coloque dentro
de outro saco ou isopor com gelo.
- Leve imediatamente o acidentado e o membro amputado
para o Instituto José Frota - IJF.
Importante:
1. Não troque os panos usados na amputação.
2. Não coloque o membro amputado diretamente no gelo.
16
11. Hemorragias
É a perda de sangue causada pelo
rompimento de um vaso sanguíneo
(veia ou artéria).
O que devo fazer ?
- Faça curativo no local da hemor-
ragia com gazes e atadura.
- Eleve o membro se a hemorragia
for no braço ou perna.
- Coloque a mão enluvada em cima do curativo, apertando
o mesmo para ajudar a parar o sangramento.
- Leve o acidentado ao posto de saúde ou hospital mais pró-
ximo.
12. Queimadura
São lesões causadas por ação de calor, frio, produtos quí-
micos ou outras radiações no organis-
mo, podendo destruir parcial ou total-
mente a pele, chegando algumas vezes
a atingir camadas mais profundas.
O que devo fazer ?
- Lave o local queimado com bastan-
te água limpa por 5 minutos, se possí-
vel coloque o local queimado debaixo
de uma torneira aberta.
- Cubra o local da queimadura com gazes.
- Leve o acidentado para o IJF centro.
17
- Se a queimadura for nas mãos ou braços, retire: anéis, re-
lógio ou pulseiras.
Atenção: Não passe pasta de dente, borra de café, teia de
aranha, gelo, pomada ou manteiga no local da queimadura.
13. Fraturas e/ou luxação
Fraturas é a quebra de qual-
quer osso.
Luxação é a separação dos
ossos de uma articulação.
O que fazer ?
- Ao suspeitar de fratura e/ou luxação imobilize o membro afe-
tado com talas;
- Fixe as talas com ataduras ou tiras de panos em torno do mem-
bro fraturado;
- Remova anéis, pulseiras ou relógios;
- Imobilize(não movimente) o membro afetado com talas ou ti-
póias.
Atenção:
1. O comprimento das talas deve ultrapassar as articulações
acima e abaixo do local da fratura e sustentar o membro atin-
gido. Conforme figura ao lado.
2. Se houver ferimento no local da fratura, proteja o ferimen-
to com gazes ou pano limpo, antes de imobilizar.
3. Em caso de hemorragia , siga as instruções de primeiros
socorros para hemorragias;
18
4. Evite movimentar a vítima;
5. Encaminhe a vítima ao hospital mais próximo.
OBS: Não tente colocar os ossos no lugar.
14. Envenenamento
São intoxicações do organismo por substâncias químicas,
artificiais ou naturais, denominadas venenos que, dependen-
do de sua quantidade ou ação no corpo humano, podem le-
var à morte.
O que devo fazer ?
- Não provoque o vômito.
- Não ofereça líquidos(água ou leite) à vítima
- Leve o acidentado imediatamente para o IJF centro
OBS: Em caso de contato de pro-
dutos químicos (tintas ou solventes)
com a pele ou olhos: lave com bas-
tante água.
15. Picada de cobra: O
que devo fazer ?
- Se for no braço ou na perna, en-
role uma atadura, imobilizando o local atingido.
- Converse com a vítima para que ela fique calma e se mexa
pouco.
- Não dar nada pra ela beber.
- Não use torniquete.
- Não faça cortes no local da picada pra chupar o veneno.
19
- Se matarem ou capturarem a cobra, leve-a junto com a
vítima.
Atenção: Não se deve perder tempo procurando a cobra, o
importante é socorrer a vítima para o hos-
pital IJF.
Em caso de dúvidas ligue para o CEATOX -
IJF: 3255-5050 – Emergência em intoxicação
e picadas de animais peçonhentos.
16. Picadas de insetos ou
mordida de animais: O que devo fazer
?
- Retire o ferrão ( se for picada de inseto )
- Lave com água e sabão;
- Encaminhe a vítima ao hospital IJF.	
A prevenção é sempre mais efetiva que o remédio; nós seres
humanos temos uma capacidade incrível de defesas quando
utilizamos nossa força interior para nos acalmar, e acalmar
aos outros.
Use sempre equipamentos de segurança, mantenha o am-
biente de trabalho sempre limpo, evitando acumular material
desnecessário. Feche todos os ralos, buracos, frestas de portas
e paredes.
Observe com cuidado os panos de limpeza antes de apa-
nhá-los. Tenha cuidado com picadas nas mãos quando mexer
com equipamentos, tijolos, entulhos, folhagens e buracos.
Evite jogar lixos e entulhos ao redor de seu ambiente de tra-
balho. O lixo é um bom ninho para escorpiões e aranhas.
Elimine latas velhas, cacos de telhas, e outros objetos que pos-
sam acumular água. Os escorpiões tem necessidade de água;
acabe com as baratas pois elas são uns dos seus principais
20
alimentos. Vale ressaltar também que as detetizações são ine-
ficazes para acabar com escorpiões.
Observe com cuidado botas, sapatos e roupas, jalecos, sacu-
dindo-os antes de calçar e vestir. Se você for picado, procure
imediatamente a emergência mais próxima.
Após o atendimento médico, comunique ao CIAT - HGF,
pelo telefone (085) 3101-7007.
17.Transporte de Acidentados
O transporte da vítima no local do acidente para o hospital,
é tarefa que requer do socorrista o máximo cuidado.
Para o transporte da vítima, o socorrista pode utilizar:
- Ajuda de pessoas.
- Maca ou prancha.
- Cadeira.
- Tábua.
- Cobertor.
- Porta ou outro material disponível.
- Vítima consciente podendo andar.
- Vítima consciente não podendo andar
Como devo fazer?
- Coloque a vítima sentada numa cadeira:
um dos socorristas ergue a cadeira pelo en-
costo, o outro, de costas, ergue a cadeira pe-
las pernas da frente, na junção com o assento.
21
A cadeira deve ficar inclinada, para que o peso da vítima fi-
que apoiado no encosto.
Como remover acidentadas sem suspeita de fratura de co-
luna vertebral:
- Vítima consciente.
- Levante a vítima do chão com a ajuda de uma ou mais pessoas.
- Vítima inconsciente.
- Remova a vítima , utilizando-se de cobertor ou material
semelhante.
Como remover acidentadas suspeitos de fratura de coluna vertebral ?
Se a vítima estiver inconsciente e há suspeita de lesão na
coluna vertebral, aja com o muita atenção.
Como devo fazer?
- Improvise uma padiola: uma tábua, uma porta, uma chapa
de metal ou qualquer outra superfície dura e lisa.
- Em um único movimento e com a cabeça da vítima bem
apoiada gire-a colocando-a de lado como. Em seguida aproxi-
me a maca e gire-a novamente deitando a vítima sobre a maca.
- Depois que a vítima estiver na maca imobilize-a antes de
iniciar o transporte.
- Coloque almofadas do lado da cabeça e amarre a testa à
tábua, formando um conjunto único, utilize para isso uma fai-
xa, gravata ou qualquer tira de pano. Depois, amarre o corpo
à tábua, fixando-o na altura do peito, dos quadris, dos joelhos
e próximo dos pés.
Obs.: Solicite a assistência especializada (serviço de urgên-
cia 192) na remoção de um acidentado grave;
22
18. Caixa de primeiros socorros:
De acordo com a NR-7, todo estabelecimento deverá estar
equipado com material necessário à prestação de primeiros
socorros. Este material deve ser guardado em local adequa-
do, de fácil acesso e aos cuidados de uma pessoa treinada
para este fim.
A caixa de Primeiros Socorros deve conter:
- Esparadrapo;
- Soro fisiológico;
- Compressas de gaze(s) esterilizadas;
- Atadura de crepe 15cm de largura;
- Luvas;
- Tesoura;
- Álcool etílico;
- Tipóia;
- Talas
Obs:
1. Esta relação não inclui medicamentos. Qualquer tipo de
medicamento somente deverá ser incluído sob a prescrição
do médico do trabalho responsável pela empresa.
2. Deve estar em local de fácil acesso.
19. TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
SAMU: 192
BOMBEIROS: 193
23
19. Glossário
- Consciência: conhecimento das nossas ações.
- Contrações: encurtamentos.
- Lesões: alterações, danos nos órgãos e tecidos do nosso corpo.
- Radiações: emissões de raios de luz ou calor.
- Intoxicações: envenenamentos.
- Torniquete: técnica usada para conter sangramento.
24
19. Bibliografia
• SBV – para provedores de saúde - American Heart asso-
ciation, 2002.
• Currients In Emergency Cardiovascular Care.
• American Heart association – Volume 16. Numero 04
Dez/ 05 – Fev/06.
• Primeiros Socorros – National Safety Counil – 4ª edição
– 2002.
• Manual Básico de Primeiros Socorros – Secretaria do Tra-
balho e Empreendedorismo; 2004.
• Curso de Formação de Socorristas – Módulo VI. Universi-
dade de Fortaleza. Divisão de Qualificação Profissional. 2006
• Manual de Intervenções Básicas de Primeiros Socorros no
Programa Saúde da Família. Associação Brasileira de Enfer-
magem. 2006.
25
Sindicato da Indústria da
Construção Civil do Ceará
Sinduscon-CE
www.sinduscon-ce.org.br
Presidente
Roberto Sérgio O. Ferreira
Coordenação Vice-presidência da
Área Social
Paula Frota
Autor
Lindomagno Pessoa Leite
Coordenador de Saúde
Ocupacional do SESI
Concepção Visual
Gadioli Cipolla Comunicação
www.gadioli.com
Direção de arte
Cassiano Cipolla
Design de fechamento
Samuel Harami
Consultoria Editorial
VSM Comunicação
www.vsmcomunicacao.com.br
Mônika Vieira
Ana Luzia Brito
Impressão
Expressão Gráfica
26
Edições anteriores
Manual sobre
Equipamentos de
Proteção Individual
EPIs
Manual
de Operação
de Combate
a Incêndio

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Manual de Primeiros Socorros

  • 2. 2 Apresentação No intuito de proporcionar a segurança do trabalha- dor da construção civil, o Sinduscon-Ce, através do Programa Qualidade de Vida na Construção Civil, apresenta para a sociedade a 5ª edição do Manual de Primeiros Socorros. A publicação oferece ao tra- balhador noções de primeiros socorros em casos de situações emergenciais durante a jornada de trabalho. O Manual foi elaborado com as principais técnicas e ferramentas que poderão auxiliar e minimizar o grau de complicações ou sequelas em casos de acidentes. Dentre os principais objetivos: promover a prevenção dos riscos, gerar informação e treinamento dos técni- cos e operários que ajudarão a reduzir as chances de acidentes, assim como diminuir as suas conseqüên- cias quando os mesmos são realizados. A publicação da 5ª edição está diretamente relacio- nada ao intenso trabalho do projeto PQVC, do Sin- duscon-Ce, que há cinco anos vem desenvolvendo e disseminando métodos de precaução e redução de acidentes de trabalho no ramo da construção civil.
  • 3. 3 Roberto Sérgio O.Ferreira Presidente do Sinduscon-CE Depoimentos O Sinduscon-Ce manifesta-se honroso em poder oferecer a sociedade mais um manual de segurança voltado aos colaboradores da construção civil. Atual- mente somos mais de 29 mil no setor. Elencamos as principais informações de atendimento em primeiros socorros a serem tratadas nas emergências no ambien- te de trabalho. O Manual de Primeiros Socorros é a quinta publi- cação especialmente dirigida aos nossos engenheiros, técnicos, mestres de obras com o objetivo de pro- mover a segurança de nossos operários, nos diversos canteiros de obras. Nos anos anteriores, tratamos dos seguintes assuntos: Manual de Trabalho em Alturas (2005), Manual de Prevenção a Choques Elétricos (2006), Manual sobre uso de EPI’s (2007), Manual de Prevenção a Incêndios (2008). Visando o sucesso de mais uma publicação, conta- mos com importantes parcerias para a elaboração deste manual, dentre elas destacam-se: da Procuradora Re- gional do Trabalho no Ceará, Dra. Hilda Leopoldina, e do Superintendente Regional do Trabalho no Ceará, Dr. Papi- to de Oliveira, além de toda a equipe de desenvolvimento sob a coordenação de nossa vice-presidente, Dra. Paula Frota. Tenha uma boa leitura!
  • 4. 4 Depoimentos Um dos compromissos do Sinduscon-Ce é priori- zar a segurança do trabalhador. Essa filosofia integra o Programa Qualidade de Vida na Construção, onde o Sinduscon-Ce, através do Manual de Primeiros So- corros, oferece uma significante contribuição para o segmento da construção civil e a sociedade. É com muito orgulho que apresentamos este manu- al. Nossa expectativa é que esta publicação promova maior segurança para o nosso trabalhador. Excelente leitura. Paula Frota Vice Presidente Social do Sinduscon-CE
  • 5. 5 Toda iniciativa que tenha como objetivo garantir a segurança e saúde do trabalhador em sua ativida- de laboral é digna de apoio. De nossa parte, só resta parabenizar,mais uma vez o Sinduscon-Ce pela publi- cação desse manual, que além de exemplo para outras entidades sindicais, demonstra seu compromisso so- cial na defesa do trabalho digno e decente para todos. Papito de Oliveira Superintendente Regional do Trabalho e Emprego no Ceará Depoimentos
  • 6. 6 Depoimentos Primeiros socorros são a chegada primeira, muitas vezes definitiva, do salvamento, da tentativa de mino- rar os efeitos do mal que acomete alguém. Muitas ve- zes é um verdadeiro diferencial entre a vida e a morte. A iniciativa do Sinduscon-Ce ao editar mais esse ma- nual de segurança tratando do tema, vai além dos limi- tes da construção civil, porque informa sobre atendi- mentos que podem auxiliar o cidadão em geral. Lançar o manual voltado ao trabalhador revela uma preocu- pação necessária com os que colaboram com os em- preendimentos da atividade que mais cresce no país. Congratulo-me com a política de segurança do tra- balho que vem sendo implementada por meio dos manuais elaborados, na expectativa do melhor apro- veitamento por todos nós. Parabéns novamente. Hilda Leopoldina Procuradora Regional do Trabalho no Ceará
  • 7. 7 Francisco das Chagas Magalhães Superintendente do Sesi-CE Depoimentos A indústria da construção civil, pela natureza de suas atividades, é o setor econômico onde o risco de aci- dentes em altura está mais presente. Além disso, cho- ques elétricos e lesões por objetos perfuro-contunden- tes figuram entre as ocorrências mais registradas. Essa realidade tem motivado ações educativas-preventivas por parte das construtoras, Sinduscon e SESI, visando garantir a saúde do trabalhador da construção civil. A Norma Regulamentadora nº 7 do Ministério do Tra- balho e Emprego prevê que em todo estabelecimento haja pessoas com treinamento em primeiros socorros, de acordo com as características da atividade desen- volvida. Este Manual é, portanto, um valioso comple- mento a ser utilizado durante o treinamento específico dos trabalhadores sobre suporte básico de vida. Dessa forma, esta iniciativa merece aplauso pois, ga- rante o provimento de informações úteis no manuseio de acidentados, evitando-se complicações decorren- tes de ações intempestivas em situações críticas.
  • 8. 8 Apresentação Depoimentos Primeiros Socorros: O que é ? Em caso de acidente, o que fazer? O acidentado não respira, o que eu faço? Já fiz as duas respirações e agora, a vítima continua sem respirar? Choque elétrico Desmaio Convulsão Ferimentos Amputação Hemorragias Queimadura Fratura e/ou luxação Envenenamento Picada de cobra: O que devo fazer ? Picadas de insetos ou mordida de animais: O que devo fazer? Transporte de Acidentados Caixa de primeiros socorros Glossário Bibliografia Sumário 02 11 14 16 19 03 11 14 17 20 10 12 15 18 22 10 13 16 18 23 24
  • 10. 10 O que é ? São cuidados imediatos feitos a uma pessoa que sofreu um acidente ou mal súbito (repentino) enquanto aguarda o aten- dimento especializado. Em caso de acidente, o que fazer? - Observe se o local onde está o acidentado é seguro, ou se tem risco de: desmoronamento, choque elétrico, explosão etc... - Se o local não for seguro, não se aproxime, acione os bombeiros. - Se o local for seguro, vá até o aciden- tado e veja se o mesmo está acordado ou desacordado chamando pelo nome, caso não saiba o nome, chame Sr. ou Sra. - Se o acidentado estiver desacordado, o socorrista deverá chamar o socorro es- pecializado ( SAMU – 192 ou Bombeiros 193 ). - Ao telefone deverá manter-se calmo e dar informações como: Local do acidente, tipo de acidente, numero de acidentados e idade aproximada, se não for pos- sível saber. Atenção: Só desligue o telefone quando forem dadas as orientações. Depois de chamar o SAMU/ Bombei- ros, veja se o acidentado está respirando. Ver figura. 1º passo: Fique de joelhos ao lado do ombro do acidentado. 2º passo: Levante a camisa do acidentado.
  • 11. 11 3º passo: Coloque uma mão na testa e a outra no queixo do acidentado, inclinando a cabeça e levantando o queixo. 4º passo: Coloque o ouvido perto da boca do acidentado olhando para o tórax, observe se o mesmo se movimenta, ou- vindo o som da respiração e sentindo o ar quente saindo da boca do acidentado. Se o tórax não movimentar, posicione a cabeça do aciden- tado e cheque novamente se não há respiração, se tiver um pequeno espelho, coloque diante das narinas do acidentado. 03. O acidentado não respira, o que eu faço ? - Continue na mesma posição descrita anteriormente, respi- re normalmente e sopre na boca do acidentado, coloque seus lábios nos lábios dele para não escapar o ar. - Feche o nariz do acidentado com a mão que está na testa dele para que o ar não escape. - Observe se o tórax do acidentado sobe quando você faz a respiração boca a boca. 04. Já fiz as duas respirações e agora, a vítima continua sem respirar ? - Coloque as mãos entrelaçadas, uma so- bre a outra no centro do peito do trabalha- dor, entre os mamilos e comprima 30 vezes. - Se tiver outra pessoa para ajudar, ela deve ficar do outro lado do acidentado. Um socor- rista faz as duas respirações e o outro faz as 30 compressões. - Se estiver só, você terá que fazer as duas tarefas sozinho.
  • 12. 12 05. Quando parar de fazer as respira- ções e as compressões ? - Quando o acidentado começar a se movimentar. - Quando os profissionais do SAMU ou os Bombeiros chega- rem e assumirem o atendimento. CUIDADO ! Só chegar perto do acidentado se for seguro. Se houver perigo, aguardar o SAMU ou os bombeiros. Não se deve movimentar o acidentado. 06.Choque elétrico É uma alteração de natureza e efeitos diversos no corpo hu- mano ocasionada pela corrente elétrica. O choque elétrico resulta da passagem de uma corrente elétrica, chamada de corrente de choque, através do organismo humano, podendo provocar efeitos de importância e gravidades variáveis, podendo provocar queimaduras ou ser fatal. As instalações elétricas nos canteiros de obras geralmente são realizadas para ligar as máquinas e iluminar o local da constru- ção, sendo desfeitas quando a obra termina. Portanto precisam ser feitas de forma segura evitando assim os acidentes. Principais causas do choque elétrico: - Instalações improvisadas; - Má conservação e envelhecimento das instalações; - Instalações elétricas feitas por profissionais não habilitados; - Desorganização no ambiente de trabalho;
  • 13. 13 Obs: 1. Não faça “gambiarras”, nem tente consertar máquinas sem estar capacitado. 2. A água é uma condutora de energia, por isso antes de iniciar o atendimento verifique se os seus pés estão secos e se você não está pisando em chão molhado. O que devo fazer ? - Desligue a chave geral antes de tocar o acidentado. - Caso não seja possível, separe a vítima do contato (Fio elétri- co) utilizando um cabo de enxada ou um cabo de vassoura. - Ligue para o SAMU. - Quando estiver seguro e não houver mais perigo (poças de água ou fios energizados) para você e para a vítima, fale com a vítima para ver se ela está acor- dada ou desacordada, se respi- ra, se sofreu queimaduras ou fraturas. - Não se aproxime se estiver molhado, ou descalço. - Em caso de parada respiratória, faça os primeiros socor- ros seguindo as orientações contidas nos itens 3, 4 e 5 dessa cartilha. 07. Desmaio É a perda de consciência temporária e repentina. O que devo fazer ? - Deite o acidentado no chão. - Eleve as pernas do acidentado para
  • 14. 14 que o sangue retorne com mais facilidade para a cabeça. - Afrouxe as roupas. - Não dar nada pra ela beber. 08. Convulsão São contrações musculares anormais. Podem ser acompa- nhada ou não por perda de consciência. Uma das causas comuns de convulsão é a epilepsia, onde o quadro pode caracterizar-se por movimento intenso dos braços e pernas, salivação, incontinência urinária, seguida de sonolência profunda. O que devo fazer ? - Deite a vítima no chão e afaste tudo que esteja ao seu redor e possa machucá-la(móveis, objetos, pedras e outros); - Não impeça os movimentos da vítima; - Retire as dentaduras, óculos ou outras coisas que possam quebrar, machucar ou sufocar a vítima. - Coloque objetos macios abaixo da cabeça da vítima. - Não coloque pedaços de pano ou de madeira entre os dentes da vítima, pois pode sufocá-la. - Deixe-a dormir, caso queira, transporte para um hospital. 9. Ferimentos É quando ocorre o rompimento da pele, a exemplo dos cortes ou arranhões.
  • 15. 15 O que devo fazer ? - Lave o ferimento com água limpa por uns 5 minutos. - Coloque o ferimento debaixo da torneira até não existir mais sujeira como: areia ou cimento. - Cubra o ferimento com gazes; - Leve o acidentado ao posto de saúde ou hospital mais próximo. 10. Amputação É o corte de uma parte do corpo. O que devo fazer ? - Faça um curativo no local da amputação (com gazes e atadura); - Eleve o membro atingido para diminuir o sangramento. - Envolva a parte amputada em panos limpos. - Coloque o membro amputado em um saco plástico com soro fisiológico e amarre o saco, em seguida coloque dentro de outro saco ou isopor com gelo. - Leve imediatamente o acidentado e o membro amputado para o Instituto José Frota - IJF. Importante: 1. Não troque os panos usados na amputação. 2. Não coloque o membro amputado diretamente no gelo.
  • 16. 16 11. Hemorragias É a perda de sangue causada pelo rompimento de um vaso sanguíneo (veia ou artéria). O que devo fazer ? - Faça curativo no local da hemor- ragia com gazes e atadura. - Eleve o membro se a hemorragia for no braço ou perna. - Coloque a mão enluvada em cima do curativo, apertando o mesmo para ajudar a parar o sangramento. - Leve o acidentado ao posto de saúde ou hospital mais pró- ximo. 12. Queimadura São lesões causadas por ação de calor, frio, produtos quí- micos ou outras radiações no organis- mo, podendo destruir parcial ou total- mente a pele, chegando algumas vezes a atingir camadas mais profundas. O que devo fazer ? - Lave o local queimado com bastan- te água limpa por 5 minutos, se possí- vel coloque o local queimado debaixo de uma torneira aberta. - Cubra o local da queimadura com gazes. - Leve o acidentado para o IJF centro.
  • 17. 17 - Se a queimadura for nas mãos ou braços, retire: anéis, re- lógio ou pulseiras. Atenção: Não passe pasta de dente, borra de café, teia de aranha, gelo, pomada ou manteiga no local da queimadura. 13. Fraturas e/ou luxação Fraturas é a quebra de qual- quer osso. Luxação é a separação dos ossos de uma articulação. O que fazer ? - Ao suspeitar de fratura e/ou luxação imobilize o membro afe- tado com talas; - Fixe as talas com ataduras ou tiras de panos em torno do mem- bro fraturado; - Remova anéis, pulseiras ou relógios; - Imobilize(não movimente) o membro afetado com talas ou ti- póias. Atenção: 1. O comprimento das talas deve ultrapassar as articulações acima e abaixo do local da fratura e sustentar o membro atin- gido. Conforme figura ao lado. 2. Se houver ferimento no local da fratura, proteja o ferimen- to com gazes ou pano limpo, antes de imobilizar. 3. Em caso de hemorragia , siga as instruções de primeiros socorros para hemorragias;
  • 18. 18 4. Evite movimentar a vítima; 5. Encaminhe a vítima ao hospital mais próximo. OBS: Não tente colocar os ossos no lugar. 14. Envenenamento São intoxicações do organismo por substâncias químicas, artificiais ou naturais, denominadas venenos que, dependen- do de sua quantidade ou ação no corpo humano, podem le- var à morte. O que devo fazer ? - Não provoque o vômito. - Não ofereça líquidos(água ou leite) à vítima - Leve o acidentado imediatamente para o IJF centro OBS: Em caso de contato de pro- dutos químicos (tintas ou solventes) com a pele ou olhos: lave com bas- tante água. 15. Picada de cobra: O que devo fazer ? - Se for no braço ou na perna, en- role uma atadura, imobilizando o local atingido. - Converse com a vítima para que ela fique calma e se mexa pouco. - Não dar nada pra ela beber. - Não use torniquete. - Não faça cortes no local da picada pra chupar o veneno.
  • 19. 19 - Se matarem ou capturarem a cobra, leve-a junto com a vítima. Atenção: Não se deve perder tempo procurando a cobra, o importante é socorrer a vítima para o hos- pital IJF. Em caso de dúvidas ligue para o CEATOX - IJF: 3255-5050 – Emergência em intoxicação e picadas de animais peçonhentos. 16. Picadas de insetos ou mordida de animais: O que devo fazer ? - Retire o ferrão ( se for picada de inseto ) - Lave com água e sabão; - Encaminhe a vítima ao hospital IJF. A prevenção é sempre mais efetiva que o remédio; nós seres humanos temos uma capacidade incrível de defesas quando utilizamos nossa força interior para nos acalmar, e acalmar aos outros. Use sempre equipamentos de segurança, mantenha o am- biente de trabalho sempre limpo, evitando acumular material desnecessário. Feche todos os ralos, buracos, frestas de portas e paredes. Observe com cuidado os panos de limpeza antes de apa- nhá-los. Tenha cuidado com picadas nas mãos quando mexer com equipamentos, tijolos, entulhos, folhagens e buracos. Evite jogar lixos e entulhos ao redor de seu ambiente de tra- balho. O lixo é um bom ninho para escorpiões e aranhas. Elimine latas velhas, cacos de telhas, e outros objetos que pos- sam acumular água. Os escorpiões tem necessidade de água; acabe com as baratas pois elas são uns dos seus principais
  • 20. 20 alimentos. Vale ressaltar também que as detetizações são ine- ficazes para acabar com escorpiões. Observe com cuidado botas, sapatos e roupas, jalecos, sacu- dindo-os antes de calçar e vestir. Se você for picado, procure imediatamente a emergência mais próxima. Após o atendimento médico, comunique ao CIAT - HGF, pelo telefone (085) 3101-7007. 17.Transporte de Acidentados O transporte da vítima no local do acidente para o hospital, é tarefa que requer do socorrista o máximo cuidado. Para o transporte da vítima, o socorrista pode utilizar: - Ajuda de pessoas. - Maca ou prancha. - Cadeira. - Tábua. - Cobertor. - Porta ou outro material disponível. - Vítima consciente podendo andar. - Vítima consciente não podendo andar Como devo fazer? - Coloque a vítima sentada numa cadeira: um dos socorristas ergue a cadeira pelo en- costo, o outro, de costas, ergue a cadeira pe- las pernas da frente, na junção com o assento.
  • 21. 21 A cadeira deve ficar inclinada, para que o peso da vítima fi- que apoiado no encosto. Como remover acidentadas sem suspeita de fratura de co- luna vertebral: - Vítima consciente. - Levante a vítima do chão com a ajuda de uma ou mais pessoas. - Vítima inconsciente. - Remova a vítima , utilizando-se de cobertor ou material semelhante. Como remover acidentadas suspeitos de fratura de coluna vertebral ? Se a vítima estiver inconsciente e há suspeita de lesão na coluna vertebral, aja com o muita atenção. Como devo fazer? - Improvise uma padiola: uma tábua, uma porta, uma chapa de metal ou qualquer outra superfície dura e lisa. - Em um único movimento e com a cabeça da vítima bem apoiada gire-a colocando-a de lado como. Em seguida aproxi- me a maca e gire-a novamente deitando a vítima sobre a maca. - Depois que a vítima estiver na maca imobilize-a antes de iniciar o transporte. - Coloque almofadas do lado da cabeça e amarre a testa à tábua, formando um conjunto único, utilize para isso uma fai- xa, gravata ou qualquer tira de pano. Depois, amarre o corpo à tábua, fixando-o na altura do peito, dos quadris, dos joelhos e próximo dos pés. Obs.: Solicite a assistência especializada (serviço de urgên- cia 192) na remoção de um acidentado grave;
  • 22. 22 18. Caixa de primeiros socorros: De acordo com a NR-7, todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à prestação de primeiros socorros. Este material deve ser guardado em local adequa- do, de fácil acesso e aos cuidados de uma pessoa treinada para este fim. A caixa de Primeiros Socorros deve conter: - Esparadrapo; - Soro fisiológico; - Compressas de gaze(s) esterilizadas; - Atadura de crepe 15cm de largura; - Luvas; - Tesoura; - Álcool etílico; - Tipóia; - Talas Obs: 1. Esta relação não inclui medicamentos. Qualquer tipo de medicamento somente deverá ser incluído sob a prescrição do médico do trabalho responsável pela empresa. 2. Deve estar em local de fácil acesso. 19. TELEFONES DE EMERGÊNCIA: SAMU: 192 BOMBEIROS: 193
  • 23. 23 19. Glossário - Consciência: conhecimento das nossas ações. - Contrações: encurtamentos. - Lesões: alterações, danos nos órgãos e tecidos do nosso corpo. - Radiações: emissões de raios de luz ou calor. - Intoxicações: envenenamentos. - Torniquete: técnica usada para conter sangramento.
  • 24. 24 19. Bibliografia • SBV – para provedores de saúde - American Heart asso- ciation, 2002. • Currients In Emergency Cardiovascular Care. • American Heart association – Volume 16. Numero 04 Dez/ 05 – Fev/06. • Primeiros Socorros – National Safety Counil – 4ª edição – 2002. • Manual Básico de Primeiros Socorros – Secretaria do Tra- balho e Empreendedorismo; 2004. • Curso de Formação de Socorristas – Módulo VI. Universi- dade de Fortaleza. Divisão de Qualificação Profissional. 2006 • Manual de Intervenções Básicas de Primeiros Socorros no Programa Saúde da Família. Associação Brasileira de Enfer- magem. 2006.
  • 25. 25 Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará Sinduscon-CE www.sinduscon-ce.org.br Presidente Roberto Sérgio O. Ferreira Coordenação Vice-presidência da Área Social Paula Frota Autor Lindomagno Pessoa Leite Coordenador de Saúde Ocupacional do SESI Concepção Visual Gadioli Cipolla Comunicação www.gadioli.com Direção de arte Cassiano Cipolla Design de fechamento Samuel Harami Consultoria Editorial VSM Comunicação www.vsmcomunicacao.com.br Mônika Vieira Ana Luzia Brito Impressão Expressão Gráfica
  • 26. 26 Edições anteriores Manual sobre Equipamentos de Proteção Individual EPIs Manual de Operação de Combate a Incêndio