2. “Não há trabalho tão urgente e nem fazer
tão importante, que não possa ser feito
com segurança”
Dr.JorgeLordello
3. CURSO INTERMEDIÁRIO– NR 20
A NR 20 estabelece requisitos mínimos para gestão de
segurança e saúde no trabalho contra fatores de riscos de
acidentes provenientes das atividades de extração,
produção, armazenamento, transferência, manuseio e
manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis.
4. CONTEUDO PROGRAMÁTICO
1. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;
2. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis;
3. Fontes de ignição e seu controle;
4. Proteção contra incêndio com inflamáveis;
5. Procedimentos em situações de emergência com inflamáveis;
6. Estudo da Norma Regulamentadora n.º 20;
7. Análise Preliminar de Perigos/Riscos: conceitos e exercícios
práticos;
8. Permissão para Trabalho com Inflamáveis.
5. Capacitar os trabalhadores que adentram na área e mantêm
contato direto com o processo ou processamento desses
produtos combustíveis e inflamáveis.
OBJETIVO DO TREINAMENTO
7. Líquidos Combustíveis: São líquidos com ponto de fulgor > 60º C
e ≤ 93º C.
Líquidos Inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor ≤
60º C, as substâncias inflamáveis são de origem orgânica, como por
exemplo hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos e cetonas, entre outros.
Gases Inflamáveis: são gases que se inflamam com o ar a 20°C e a
uma pressão padrão de 101,3 kpa.
DEFINIÇÕES
8. Como é determinada a inflamabilidade das substâncias?
A inflamabilidade é definida levando em conta, a temperatura na
qual o líquido emite vapores capazes de sustentar a combustão.
E esse processo é chamado de “ponto de fulgor” (flash
point).
DEFINIÇÕES
9. Ponto de fulgor : A menor temperatura em que um líquido fornece
vapor suficiente para formar uma mistura inflamável quando uma
fonte de ignição (faísca, chamas abertas, etc.) está presente.
Dois testes são usados para determinar o ponto de fulgor:
Recipiente aberto e recipiente fechado.
A definição de líquido inflamável e líquido combustível depende do
aspecto legal em questão. Sob o ponto de vista legal da
periculosidade vale somente a definição dada pela NR 20, onde o
ponto de fulgor (PF) é a referência principal para caracterizar um
determinado líquido como inflamável ou combustível.
DEFINIÇÕES
10. A quantidade de gás combustível necessário para a queima, varia para cada produto
e está dimensionada através de duas constantes:
LIMITES DE INFLAMABILIDADE
11. Limite Inferior de Inflamabilidade (LII) (ou explosividade), que
é a mínima concentração de gás que, misturada ao ar atmosférico, é
capaz de provocar a combustão do produto, a partir do contato com
uma fonte de ignição. Concentrações de gás abaixo do LII não são
combustíveis pois, nesta condição, tem-se excesso de oxigênio e
pequena quantidade do produto para a queima. Esta condição é
chamada de "mistura pobre".
Limite Superior de Inflamabilidade (LSI), que é a máxima
concentração de gás que misturada ao ar atmosférico é capaz de
provocar a combustão do produto, a partir de uma fonte de ignição.
Concentrações de gás acima do LSI não são combustíveis pois,
nesta condição, tem-se excesso de produto e pequena quantidade de
oxigênio para que a combustão ocorra, é a chamada "mistura
rica“.
LIMITES DE INFLAMABILIDADE
12. Limites de inflamabilidade de gases ou vapores combustíveis
0% LII LSI 100%
CONCENTRAÇÃO
(% EM VOLUME)
MISTURA POBRE
Não ocorre
combustão
MISTURA IDEAL
Pode ocorrer
combustão
MISTURA RICA
Não ocorre
combustão
Exemplos de LII e LSI para alguns produtos
Produto LII (% em volume) LSI (% em volume)
Acetileno 2,5 80,0
Benzeno 1,3 7,9
Etanol 3,3 19,0
Esquematização:
13. A nova NR 20 determina que o “empregador deve elaborar
relatório de investigação e análise dos acidentes com
inflamáveis e combustíveis, contendo as causas básicas e
medidas preventivas adotadas, e mantê-lo no local de trabalho
a disposição da autoridade competente, dos trabalhadores e
seus representantes”.
14. A Pressão de Vapor é função da tendência de escapamento, para a
fase gasosa, das moléculas em estado líquido e portanto variam de
líquido para outro. Quando essa pressão de vapor, em função do
aumento da temperatura se torna igual ou maior do que a pressão
atmosférica o líquido entra em ebulição. Acontece que essa
conceituação era falha por não especificar líquido, já que não se define
um estado (no entendimento físico) sem relacionar temperatura e
pressão a que a substância deve estar sujeita para que possa esse estado
estar perfeitamente definido.
PROPRIEDADES DOS LIQUIDOS
15. Portanto, a introdução do conceito de pressão de vapor, em nossa
legislação trabalhista, deve-se a necessidade de diferenciar gases de
líquidos.
PROPRIEDADES DOS LIQUIDOS
16. A velocidade de evaporação do líquido depende de sua constituição,
da temperatura (do líquido e do ambiente), da pressão da superfície
exposta e da movimentação do ar (ventilação);
A pressão de vapor depende do líquido e da temperatura de
referências; quanto maior a pressão de vapor, maior a capacidade do
líquido em liberar vapores (mais volátil é o líquido).
PROPRIEDADES DOS LIQUIDOS
17. Líquidos inflamáveis constituem um perigo de fogo porque eles
tendem a inflamar e queimar muito facilmente. A capacidade de
facilmente pegar fogo é não de líquidos próprios, mas de vapores
inflamáveis. Materiais comuns como ceras, tintas, combustíveis,
produtos de limpeza, diluentes e solventes são exemplos de líquidos
inflamáveis. São vários os riscos e perigos.
Perigo de incêndio
Riscos de inalação
Perigos de pele
Líquidos inflamáveis apresentam ameaças de perigo para os olhos.
Isso também pode ocorrer através de salpicos acidentais, gotículas de
aerossóis na atmosfera, ou fumos de vapor. Os efeitos de líquidos
inflamáveis no olho incluem queima, irritação e lesões oculares.
PERIGOS E RISCOS
18. Existem equipamentos capazes de medir a porcentagem em volume no
ar de um gás ou vapor combustível. Estes instrumentos são conhecidos
como "explosímetros".
LIMITES DE INFLAMABILIDADE x QUANTIFICAÇÃO
20. Conteúdo do Kit de Emergência para Transporte de Produtos
Perigosos:
01 Capacete de segurança com Carneira.
01 Óculos contra impactos.
01 Bota de borracha - Cano médio.
01 Luva de PVC.
01 Respirador 1/4 facial - Filtro para vapores orgânicos.
02 Calços de madeira Tipo cunha - 170 x 170 x 220 mm.
04 Placas autoportante ‘’Perigo Afaste-se” 340mm x 470mm.
06 Cones de sinalização Preto e Amarelo.
06 Cones de sinalização refletivo laranja e branco.
01 Pá anti faísca.
01 Avental de PVC forrado.
02 Mantas absorventes Para líquidos em geral.
02 Batoques de madeira.
01 Martelo de madeira.
01 Tirante de nylon.
01 Fita zebrada.
01 Lanterna Emborrachada.
01 Lona impermeável.
01 Kit de ferramentas Alicate universal 8`’, chave de fenda combinada 13 mm e chave
de boca 3/16x5`’
01 Bolsa
OBS: É necessário o uso de EPI’s adequados ao líquido manipulado.
TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS
21.
22. Deverão existir letreiros com dizeres “Não Fume”, “Inflamável”,
“Perigo” e etc., em todas as vias de acesso ao local de
armazenagem.
ATENÇÃO!
24. Identificação para transporte terrestre, manuseio, movimentação
e armazenamento de produtos.
Rótulo de Risco
PRODUTOS PERIGOSOS
25. Identificação para transporte terrestre, manuseio, movimentação
e armazenamento de produtos.
Painel de Segurança
PRODUTOS PERIGOSOS
26. Tabela 2 – Significado dos Algarismos dos Números de Risco
Algarismo Significado
2
Desprendimento de gás devido à pressão ou à reação química.
3
Inflamabilidade de líquidos (vapores) e gases ou líquido sujeito a auto-aquecimento.
4
Inflamabilidade de sólidos ou sólido sujeito a auto-aquecimento.
5 Efeito oxidante (intensifica o fogo).
6 Toxicidade ou risco de infecção.
7 Radioatividade.
8 Corrosividade.
9 Risco de violenta reação espontânea.
X
Substância que reage perigosamente com água (utilizado como prefixo do código numérico).
Observações
1. O risco de violenta reação espontânea, representado pelo algarismo 9, inclui a possibilidade, decorrente da natureza
da substância, de um risco de explosão, desintegração ou reação de polimerização, seguindo-se o desprendimento de
quantidade considerável de calor ou de gases inflamáveis e/ou tóxicos;
2. Quando o número de risco for precedido pela letra X, isto significa que não deve ser utilizada água no produto, exceto
com aprovação de um especialista.
3. A repetição de um número indica, em geral, um aumento da intensidade daquele risco específico;
4. Quando o risco associado a uma substância puder ser adequadamente indicado por um único algarismo, este será
seguido por zero.
O número de risco permite determinar imediatamente o risco principal (primeiro algarismo) e os riscos subsidiários do
produto (segundo e terceiro algarismos); as diferentes combinações, que formam os diferentes números de risco, estão
apresentadas na Tabela 3.
27. Transporte de carga a granel de um único produto perigoso, na mesma unidade de
transporte.
28. Transporte de carga a granel de mais de um produto perigoso de mesmo risco
principal, na mesma unidade de transporte.
29. Transporte de carga a granel de mais de um produto perigoso de riscos principais
diferentes, na mesma unidade de transporte.
33. Unidade de transporte a granel com reboque ou semirreboque com dois produtos
perigosos de diferentes classes.
34. Veículo combinado com carga fracionada de um risco e carga a granel de diferentes
riscos.
35. Veículo combinado a granel com um produto de um risco no primeiro tanque e com
riscos diferentes no segundo tanque.
36. Veículos combinado a granel com diferentes riscos no primeiro e no segundo
tanques.
37. Veículo combinado com carga fracionada com diferentes produtos de mesmo risco e
carga a granel de riscos diferentes.
38. Veículo combinado com carga a granel e embalagens/volumes, de diferentes riscos,
no primeiro semirreboque, e carga fracionada com diferentes produtos de riscos
diferentes no outro reboque ou semirreboque.
39. Veículo combinado com carga a granel e embalagens/volumes, de diferentes riscos,
no primeiro semirreboque, e carga granel com diferentes produtos de riscos
diferentes no outro reboque ou semirreboque.
40. Veículo combinado com carga a granel de substância perigosa ao meio ambiente
com produto número ONU 3082.
43. A fonte de ignição, também conhecida por fonte de calor, é o elemento do
tetraedro que vai dar a energia, ou calor, necessário para dar início ao
processo de combustão, à combinação combustível + comburente.
A fonte de ignição necessária para dar início ao processo varia muito, e
vai depender do combustível e comburente. Um simples palito de fósforo,
isqueiro ou um leve atrito podem ser suficientes para dar a energia inicial
necessária para o álcool, gasolina ou pólvora pegarem fogo.
Já algumas reações químicas necessitam de energia elétrica para ocorrer
combustão. Certos tipos de sólidos, como os metais, necessitam de um
maçarico, com uma chama fortíssima, fornecendo altas quantidades de
calor, para entrarem em combustão.
Até mesmo a temperatura ambiente pode ser suficiente para dar início ao
processo de combustão em algumas substâncias, como a gasolina.
Tetraedro
FONTES DE IGNIÇÃO
44. O risco mais significativo diz respeito à possibilidade de
vazamento na presença de fontes de ignição. As fontes de ignição
podem ser as mais variadas possíveis e podem gerar temperaturas
suficientes para iniciar o processo de combustão da maioria das
substâncias inflamáveis conhecidas:
Faíscas;
Brasa de cigarro;
Compressão adiabática.
Toda vez que um gás ou vapor é comprimido em um sistema
fechado, ocorre um aquecimento natural.
FONTES DE IGNIÇÃO
45. Todas as instalações elétricas e equipamentos elétricos fixos,
móveis e portáteis, equipamentos de comunicação, ferramentas e
similares utilizados em áreas classificadas, assim como os
equipamentos de controle de descargas atmosféricas, devem
estar em conformidade com a Norma Regulamentadora n.º 10.
O empregador deve implementar medidas específicas para
controle da geração, acúmulo e descarga de eletricidade estática
em áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis.
CONTROLE DE FONTES DE IGNIÇÃO
46. Os trabalhos envolvendo o uso de equipamentos que possam gerar
chamas, calor ou centelhas, nas áreas sujeitas à existência de
atmosferas inflamáveis, devem ser precedidos de permissão de
trabalho.
O empregador deve sinalizar a proibição do uso de fontes de
ignição nas áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis.
Os veículos que circulem nas áreas sujeitas à existência de
atmosferas inflamáveis devem possuir características apropriadas
ao local e ser mantidos em perfeito estado de conservação.
CONTROLE DE FONTES DE IGNIÇÃO
47. Os tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis deverão ser
equipados com respiradouros de pressão e vácuo ou corta-chamas.
(Fonte: NR20-20.2.8) devem ser instalados enterrados no solo,
deverão obedecer aos seguintes distanciamentos mínimos:
1,00m (um metro) de divisas de outras propriedades; 0,30m (trinta
centímetros) de alicerces de paredes, poços ou porão.
CONTROLE DE FONTES DE IGNIÇÃO
48. Nas situações emergenciais estão presentes, na maioria das vezes,
diversos tipos de fontes que podem ocasionar a ignição de substâncias
inflamáveis. Entre elas merecem destaque: chamas vivas, superfícies
quentes, automóveis, cigarros, faíscas por atrito e eletricidade estática.
Especial atenção deve ser dada à eletricidade estática, uma vez
que esta é uma fonte de ignição de difícil percepção. Trata-se na
realidade do acúmulo de cargas eletrostáticas que, por exemplo,
um caminhão-tanque adquire durante o transporte. Portanto,
sempre que produtos inflamáveis estão envolvidos, deve-se
realizar o aterramento.
FONTES DE IGNIÇÃO
49. Líquidos inflamáveis caracterizam os incêndios de Classe B que
são os que ocorrem nos líquidos inflamáveis, que queimam
somente em superfície, não deixando resíduos, como: gasolina,
tinta, querosene etc. Mais comuns em Postos de Combustíveis.
LIQUIDOS INFLAMÁVEIS – INCÊNDIOS DE
CLASSE B
51. O empregador deve elaborar plano que contemple a prevenção e
controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e explosões e
nos locais sujeitos a atividades de trabalhadores, a identificação das
fontes de emissões fugitivas.
CONTROLE E PREVENÇÃO
53. DESCOBERTA DO FOGO
Os primeiros encontros do HOMEM primitivo com o
fogo devem ter ocorrido naturalmente. Destes encontros
casuais o homem aprendeu quais são as propriedades inerentes
ao fogo: calor e luz, e a capacidade de alguns materiais secos
pegarem fogo, como a madeira, por exemplo.
A partir deste momento, o primeiro passo foi dado para
que o homem levasse o fogo até sua habitação.
54. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
As causas de um incêndio são as mais diversas:
Descargas elétricas,
Atmosféricas,
Sobrecarga nas instalações elétricas dos edifícios,
Falhas humanas (por descuido, desconhecimento ou
irresponsabilidade) etc. Os cuidados básicos para evitar e
combater um incêndio podem salvar vidas e bens
patrimoniais.
55. O primeiro passo é a prevenção, isto é evitar que
ocorra o fogo utilizando medidas básicas:
As causas de incêndios
As características do fogo
Propriedades de riscos dos materiais.
O estudo dos combustíveis.
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
56. Fogo ou Combustão é o resultado de uma reação química
entre três elementos, chamada de Triângulo do Fogo:
TEORIA DO FOGO
CALOR CALOR
57. É todo material que queima.
São sólidos, líquidos e gasosos, sendo que os sólidos e os líquidos se
transformam primeiramente em gás pelo calor e depois inflamam.
Sólidos:
Madeira, papel, tecido, algodão, etc.
COMBUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
58. Líquidos :
Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à temperatura
ambiente.
Ex.:álcool, éter, benzina, etc.
Não Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à temperaturas
maiores do que a do ambiente.
Ex.: óleo, graxa, etc.
COMBUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
59. COMBUSTÍVEL
Gasosos :
Entre os combustíveis gasosos estão o gás natural ou os GLP
(Gases Liquefeitos de Petróleo), representados pelo Propano e
o Butano. As gasolinas e até os gases são utilizados para os motores
de combustão interna.
60. COMBURENTE (OXIGÊNIO)
É todo elemento que, associando-se quimicamente ao combustível, é
capaz de fazê-lo entrar em combustão na presença de uma fonte de
calor inicial (o oxigênio é o principal comburente). Em resumo, é a
substância que alimenta a combustão.Por exemplo: a madeira é um
combustível e na presença de oxigênio (comburente) não reage por si
só, necessita de uma fonte de calor externa para iniciar a combustão.
Desta forma o triângulo do fogo se completa.
61. Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor.
Esse calor provocará o desprendimento de mais gases ou vapores
combustíveis, desenvolvendo uma transformação em cadeia ou
reação em cadeia, que, em resumo, é o produto de uma
transformação gerando outra transformação.
REAÇÃO EM CADEIA
62. Isolamento ou retirada
do material
Abafamento Resfriamento
EXTINÇÃO DO FOGO
CALOR
CALOR CALOR
CALOR CALOR
CALOR
65. Os extintores de incêndio devem ser apropriados para o local a ser
protegido.
Verifique constantemente se:
O acesso aos extintores não está obstruído,
Os manômetros indicam pressurização (faixa verde ou amarela);
O aparelho não apresenta vazamento;
Os bicos e válvulas da tampa estão desentupidos;
E leve qualquer irregularidade observada ao conhecimento do
responsável para que a situação seja rapidamente sanada.
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
EXTINTORES
66. Fixar os requisitos mínimos necessários para a elaboração de projeto e
dimensionamento das medidas de segurança contra incêndio exigidas
para instalações de produção, armazenamento, manipulação e
distribuição de líquidos combustíveis e inflamáveis fundamentais:
Dimensionamento pelo maior risco; e
Não simultaneidade de eventos, isto é, o dimensionamento deve ser
feito baseando-se na ocorrência de apenas um evento.
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
EXTINTORES
67. Devem ser realizados testes de funcionamento e aceitação final dos
sistemas de proteção ou extinção, pelo responsável técnico, bem
como apresentados os documentos indicados na NPT 001 Para o
projeto dos sistemas de proteção consideram-se dois conceitos.
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
EXTINTORES
69. PLANO DE RESPOSTA À EMERGÊNCIAS
ENVOLVENDO PRODUTOS PERIGOSOS
O empregador deve elaborar e implementar plano de resposta a emergências
que contemple ações específicas a serem adotadas na ocorrência de
vazamentos ou derramamentos de inflamáveis e líquidos combustíveis,
incêndios ou explosões.
O plano de resposta a emergências deve ser avaliado após a realização de
exercícios simulados e/ou na ocorrência de situações reais, com o objetivo de
testar a sua eficácia, detectar possíveis falhas e proceder aos ajustes
necessários.
72. O empregador deve elaborar e documentar as análises de riscos
das operações que envolvam processo ou processamento nas
atividades de extração, produção, armazenamento, transferência,
manuseio e manipulação de inflamáveis e de líquidos
combustíveis.
ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS / RISCOS
74. O objetivo da implantação da Permissão de Trabalho com Inflamáveis é
assegurar que qualquer serviço considerado como “PERIGOSO” venha a ser
acompanhado de ações voltadas a evitar incidentes de qualquer natureza.
PERMISSÃO PARA TRABALHO COM
INFLAMÁVEIS
75. Definições de responsabilidades:
Responsável pelo trabalho - Supervisor da área onde está será
realizado a tarefa;
Executantes - Funcionários habilitados que realmente conduzirão a
tarefa deseja;
Equipe de apoio - Pessoa responsável por tornar reais as
recomendações da segurança (pode ser um membro da Seg. Ind. ou
não);
PERMISSÃO PARA TRABALHO COM
INFLAMÁVEIS
76. Trabalhar com
permissão de
trabalho quando for
exigido.
Obter permissão antes
de entrar em um
espaço confinado.
Realizar testes de
gás quando for
exigido.
Verificar o isolamento antes
do início do trabalho e usar
equipamento de proteção
específico.
Obter permissão antes
de suprimir ou desabilitar
um equipamento crítico
de segurança.
Proteger-se de uma queda
no trabalho em altura.
Não caminhar sob
uma carga suspensa.
Não fume fora das
áreas para fumantes.
Não estar sob o efeito de
álcool ou drogas enquanto
trabalhar ou dirigir.
Ao dirigir, não usar o
celular e não exceder o
limite de velocidade.
Use o cinto de
segurança.
Seguir o plano de viagem
estabelecido.