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Organização e Arquitetura de Computadores I
Organização e Arquitetura de
Computadores I
Memória Interna
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Memória
Memória
Em informática, memória são todos os
dispositivos que permitem a um computador
guardar dados, temporariamente ou
permanentemente.
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Sistemas de Memórias
Sistemas de Memórias
Os sistemas de memórias de computadores,
podem ser mais facilmente compreendidos por
meio de sua classificação, de acordo com suas
características fundamentais:

Localização
Processador
Interna
Externa
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Sistemas de Memórias
Sistemas de Memórias

Capacidade

Na memória interna é expressa em função de bytes ou
palavras. Na memória externa é expressa em função de bytes.
Tamanho da palavra
Número de palavras

Unidade de Transferência

Na memória interna, a unidade de transferência de dados é o
número de bits que podem ser lidos ou escritos de cada vez.
Na memória externa, os dados geralmente são transferidos em
grandes quantidades, chamadas de blocos.
Palavra
Bloco
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Sistemas de Memórias
Sistemas de Memórias

Método de Acesso
Sequencial
Direto
Aleatório
Associativo

Desempenho
Tempo de acesso

Memória aleatória, é o tempo decorrido entre o instante que o endereço é
apresentado à memória, até o momento em que os dados são armazenados ou
tornam-se disponíveis para leitura.

Memória seqüencial, é o tempo necessário para posicionar o mecanismo de
leitura-escrita na posição desejada.
Tempo de ciclo

Compreende o tempo de acesso e o tempo adicional requerido, antes que um
segundo acesso possa ser iniciado.
Taxa de transferência
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Sistemas de Memórias
Sistemas de Memórias

Tecnologia
Semicondutores
Magnética
Óptica
Magneto-óptica

Características Físicas
Volátil / não-volátil
Apagável / não-apagável

Organização

É um aspecto fundamental do projeto de memórias de acesso
aleatório. É o arranjo físico dos bits para formar palavras.
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Hierarquia de Memórias
Hierarquia de Memórias
As restrições de projeto de uma memória podem ser
resumidas em três questões:

Capacidade

Velocidade

Custo
Uma variedade de tecnologias é utilizada para a
implementação de sistemas de memória. Para essas
tecnologias valem as seguintes relações:

Tempo de acesso mais rápido, custo de bit maior

Capacidade maior, custo por bit menor

Capacidade maior, tempo de acesso menor
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Hierarquia de Memórias
Hierarquia de Memórias
Uma solução para a implementação de projetos
de memórias, levando em consideração as
relações vistas anteriormente, é empregar uma
hierarquia de memórias e não um único
componente ou tecnologia de memória.
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Hierarquia de Memórias
Hierarquia de Memórias
Registradores
Memória Cache
Memória Principal
Disco Magnético
CD-ROM / CD-RW /
DVD+RW / DVD-RAM
Fita Magnética
Memória
Interna
Armazenamento
Externo
Armazenamento
de segurança
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Slide 10
Organização e Arquitetura de Computadores I
Hierarquia de Memórias
Hierarquia de Memórias
À medida que descemos em uma hierarquia de
memórias, temos as seguintes relações:

O custo por bit diminui

A capacidade aumenta

O tempo de acesso aumenta

A freqüência de acesso à memória pelo processador
diminui
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Slide 11
Organização e Arquitetura de Computadores I
Hierarquia de Memórias
Hierarquia de Memórias
Memórias menores, mais caras e mais rápidas
são combinadas com memórias maiores, mais
baratas e mais lentas, de tal forma que seja
diminuída a freqüência de acessos das
memórias maiores pelo processador.
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Slide 12
Organização e Arquitetura de Computadores I
Hierarquia de Memórias
Hierarquia de Memórias
Se pegarmos um processador com acesso a
dois níveis de memória com as seguintes
características:

Nível 1 contém mil palavras e o tempo de acesso é
de 0,1 µs;

Nível 2 contém 100 mil palavras e o tempo de acesso
é de 1 µ s;

Qual será o tempo médio para acessar uma palavra
que está a 95% do tempo no nível 1?

Resposta: 0,15 µ s
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Hierarquia de Memórias
Hierarquia de Memórias
Ao longo da execução de um programa, as referências
feitas à memória pelo processador, tanto em caso de
instruções quanto no de dados, tendem a formar grupos,
nos quais elas estão próximas umas das outras,
princípio de localidade de referências (Denning, P.
“The working set model for program behavior”, 1968).
De acordo com o princípio de localidade de referências,
é possível organizar os dados de tal forma que seja
minimizado o acesso direto às memórias mais lentas.
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Memória Principal
Memória Principal
Memória principal de semicondutor, são
memórias construídas pela microeletrônica e
utilizam pastilhas semicondutoras e superam as
memórias de núcleos magnéticos.
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Memória Principal
Memória Principal
Eletricamente em
Nível de Bytes
PROM eletricamente
apagável (EEPROM)
Eletricamente em
Nível de blocos
Memória
principalmente de
leitura
Memória Flash
Não-
volátil
Eletricamente
Luz UV, em nível de
pastilha
PROM apagével (EPROM)
ROM programável (PROM)
Máscara
Não é possível
Memória apenas
de Leitura
Memória apenas de leitura
(ROM)
Volátil
Eletricamente
Eletricamente em
Nível de Byte
Memória de
Leitura/Escrita
Memória de Acesso
Aleatório (RAM)
Volatilida
de
Mecanismo de
Escrita
Mecanismo de
Apagamento
Categoria
Tipo de Memória
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Memória Principal
Memória Principal
O principal tipo de memória é o de acesso aleatório
(random-access memory- RAM);
As memóias RAM tem as seguintes características:

Possibilita que novos dados sejam lidos e escritos rapidamente
e de modo fácil;

É volátil;

Dinâmica : formada de capacitores; refresh constante;

Estática : composta por flip-flops; menos densa que a dinâmica.
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Memória Principal
Memória Principal
Memória Apenas de Leitura (Read Only Memory –
ROM): Contém um padrão permanente de dados que
não pode ser alterado, é possível apenas ler os dados
armazenados.

Possui uma vantagem que os programas ficam
permanentemente armazenados, nunca precisando ser
carregados a partir de um dispositivo de armazenamento
secundário.

Possui dois problemas:
A etapa de gravação de dados tem um custo fixo
relativamente alto, que não depende do número de cópias.
Não podem ocorrer erros: se algum bit estiver errado, todo o
lote da memória ROM será inutilizado.
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Slide 18
Organização e Arquitetura de Computadores I
Memória Principal
Memória Principal
No caso de usar um pequeno número de
memórias ROM com um dado conteúdo de
memória, a alternativa mais barata é a ROM
programável (programable ROM – PROM);

Características:
Não-volátil;
Gravação pode ser feita pelo cliente;
Mais vantajoso no caso de produção em larga escala.
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Slide 19
Organização e Arquitetura de Computadores I
Memória Principal
Memória Principal
Outra variação da memória apenas de leitura é
a memória principalmente de leitura;

Há três formas comuns de memória principalmente
de leitura:
EPROM
EEPROM
Memória Flash

Bastante útil em aplicações em que é necessário
armazenamento não-volátil e quando as operações
de leitura são mais freqüentes que escrita.
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Slide 20
Organização e Arquitetura de Computadores I
Memória Principal
Memória Principal
Considerações:

EPROM: pode ser apagada por um processo óptico;
para qualquer operação de escrita todas as células
de memória são apagados;

EEPROM: os dados podem ser gravados sem
necessidade de apagar todo seu conteúdo anterior;

Memória Flash: Introduzida em meados dos anos 80,
esse tipo de memória apaga e lê dados rapidamente;
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Slide 21
Organização e Arquitetura de Computadores I
Memória Principal - Organização
Memória Principal - Organização
O elemento básico de uma memória de semicondutor é
a célula de memória. Embora possam ser fabricadas
usando diferentes tecnologias, todas as células
possuem certas propriedades iguais como:

Exibem dois estados estáveis ou semi-estáveis que podem ser
utilizados para representar os dígitos binários 1 e 0.

Um valor pode ser escrito na célula e o dado gravado define o
estado da célula de memória.

O estado da célula de memória pode ser lido.
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Slide 22
Organização e Arquitetura de Computadores I
Memória Principal - Organização
Memória Principal - Organização
Célula de memória
 Dispositivo ou circuito elétrico usado para armazenar um
único bit (0 ou 1).
 A célula geralmente possui três terminais funcionais
capazes de carregar um sinal. São eles:
Terminal de Seleção
Terminal de Controle
Terceiro Terminal que funciona devido a função que esta
executando no momento se é leitura ou escrita.
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Seleção Dados de Entrada
Memória Principal - Organização
Memória Principal - Organização
Célula
Controle
Célula
Controle
Seleção Estado
(a) Escrita (b) Leitura
Operação de uma célula de memória
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Slide 24
Organização e Arquitetura de Computadores I
Memória Principal – Lógica Interna
Memória Principal – Lógica Interna
Pastilhas: é um dispositivo composto por células de memória e
possui um grande número de conexões de entrada e saída de
dados.

A memória de semicondutores é empacotada em pastilhas, onde cada
uma possui um grupo de posições de memória. Um dos principais
aspectos do projeto de memórias de semi-condutores, é o número de
bits de dados que podem ser lidos ou escritos simultaneamente.

Temos dois modos de organização das pastilhas:
Um arranjo físico do conjunto de células, é igual ao arranjo lógico
das palavras na memória tal como é percebido pelo processador. O
conjunto de células é organizado em palavras de bits cada um.
Um bit por pastilha, onde os dados são lidos ou gravados um bit de
cada vez.
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Slide 25
Organização e Arquitetura de Computadores I
Memória Principal – Lógica Interna
Memória Principal – Lógica Interna
Empacotamento das Pastilhas: um circuito integrado é empacotado dentro de uma
cápsula, que contém pinos para sua conexão com circuitos externos. Esses pinos
contem as seguintes Linhas de Conexão:

O endereço da palavra que está sendo acessada.
Ex: para 1M de palavra é preciso um total de 20 pinos representados por A0 – A19.

Os dados a serem lidos são constituídos de oito linhas representados por D0 – D7.

A energia fornecida à pastilhas representada por Vcc.

Um pino de Terra Vss.

Um pino de habilitação da pastilha representada por chip enable – CE. O CE é usado para
indicar se o endereço é válido para a determinada pastilha e se ela pode ser utilizada.

Um pino de voltagem para programação que é fornecido durante a operação de escrita na
pilha representado por Vpp.

Um pino de habilitação de escrita representado por WE.

Um pino de habilitação de saída representado por OE.

Um pino de seleção de endereço de linha representado por RAS.

Um pino de seleção de endereço de coluna representado por CAS.
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Slide 26
Organização e Arquitetura de Computadores I
Memória Principal – Lógica Interna
Memória Principal – Lógica Interna
Vcc
Vcc
Vss
Vss
D1
D2 D3
D4
CAS
OE
A9
A8
A7
A6
A5
A4
WE
RAS
NC
A10
A0
A1
A2
A3
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12 13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
Pastilha de memória DRAM de 16Mbits
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Slide 27
Organização e Arquitetura de Computadores I
Memória Principal – Organização em
Memória Principal – Organização em
Módulos
Módulos
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Slide 28
Organização e Arquitetura de Computadores I
Memória Principal – Organização em
Memória Principal – Organização em
Módulos
Módulos
Considerações:

4 bits são usados em cada operação de leitura e escrita;

Memória logicamente organizada em quatro matrizes de 2.048
por 2.048 elementos;

11 bits de endereçamento;

Multiplexador usado para combinar 11 bits (linha - RAS) e 11
bits (coluna - CAS) da matriz de elementos;

Em uma operação de leitura, o valor de cada um dos 4 bits é
passado por um amplificador de estado e é exibido na linha de
dados correspondente.
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Slide 29
Organização e Arquitetura de Computadores I
Correção de Erros
Correção de Erros
Existem 2 tipos de Erros:
 Falhas Graves: constitui um defeito físico permanente, onde as
células afetadas não são capazes de armazenar os dados com
segurança, podendo permanecer sempre com o valor 0 ou 1.
Podem ser causadas pelo uso excessivo em ambiente
inadequado, por defeitos de fabricação ou por desgastes.
 Erro Moderado: é um evento aleatório e não-destrutivo, que
altera o conteúdo de uma ou mais posições de memória sem
danificar a memória. Podem ser causados por problemas de
fornecimento de energia ou pela presença de partículas alfa.
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Slide 30
Organização e Arquitetura de Computadores I
Correção de Erros
Correção de Erros
Processo de detecção e correção de erros:

Quando um dado é armazenado na memória, é feito
um cálculo envolvendo esse dado (função f) para
produção de um código;

O código é armazenado juntamente com os dados;

O tamanho final da palavra armazenada são os bits
iniciais e o código para identificação de erros;

Quando a palavra é lida, o código é utilizado para
detectar e, possivelmente, corrigir erros.
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Slide 31
Organização e Arquitetura de Computadores I
Correção de Erros
Correção de Erros
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Slide 32
Organização e Arquitetura de Computadores I
Código de Correção de Erros de
Código de Correção de Erros de
Hamming:
Hamming:
3 Círculos com 7
compartimentos, onde 4 bits são
atribuídos a compartimentos
internos
Os compartimentos
restantes são preenchidos
com bits de paridade
1
1
1
0
A B
C
1
1
1
0
A B
C
1 0
0
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Slide 33
Organização e Arquitetura de Computadores I
Código de Correção de Erros de
Código de Correção de Erros de
Hamming:
Hamming:
Ocorre uma modificação
de bits no circulo C
devido um erro moderado
ou uma falha grave.
Detecção do erro e fácil
localização do bit onde ocorre o
erro.
0
1
1
0
A B
C
1 0
0
0
1
1
0
A B
C
1 0
0
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Slide 34
Organização e Arquitetura de Computadores I
Correção de Erros
Correção de Erros
Código de detecção e correção de erro único é
denominado SEC – single-error-correcting.
Código de detecção de erro duplo e correção de erro
único SEC-DED – single-error-correcting, double-error-
detecting.
O uso de um código de correção de erros aumenta a
confiabilidade da memória, ao custo de um acréscimo de
complexidade.

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  • 3. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 3 Organização e Arquitetura de Computadores I Sistemas de Memórias Sistemas de Memórias Os sistemas de memórias de computadores, podem ser mais facilmente compreendidos por meio de sua classificação, de acordo com suas características fundamentais:  Localização Processador Interna Externa
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  • 5. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 5 Organização e Arquitetura de Computadores I Sistemas de Memórias Sistemas de Memórias  Método de Acesso Sequencial Direto Aleatório Associativo  Desempenho Tempo de acesso  Memória aleatória, é o tempo decorrido entre o instante que o endereço é apresentado à memória, até o momento em que os dados são armazenados ou tornam-se disponíveis para leitura.  Memória seqüencial, é o tempo necessário para posicionar o mecanismo de leitura-escrita na posição desejada. Tempo de ciclo  Compreende o tempo de acesso e o tempo adicional requerido, antes que um segundo acesso possa ser iniciado. Taxa de transferência
  • 6. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 6 Organização e Arquitetura de Computadores I Sistemas de Memórias Sistemas de Memórias  Tecnologia Semicondutores Magnética Óptica Magneto-óptica  Características Físicas Volátil / não-volátil Apagável / não-apagável  Organização  É um aspecto fundamental do projeto de memórias de acesso aleatório. É o arranjo físico dos bits para formar palavras.
  • 7. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 7 Organização e Arquitetura de Computadores I Hierarquia de Memórias Hierarquia de Memórias As restrições de projeto de uma memória podem ser resumidas em três questões:  Capacidade  Velocidade  Custo Uma variedade de tecnologias é utilizada para a implementação de sistemas de memória. Para essas tecnologias valem as seguintes relações:  Tempo de acesso mais rápido, custo de bit maior  Capacidade maior, custo por bit menor  Capacidade maior, tempo de acesso menor
  • 8. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 8 Organização e Arquitetura de Computadores I Hierarquia de Memórias Hierarquia de Memórias Uma solução para a implementação de projetos de memórias, levando em consideração as relações vistas anteriormente, é empregar uma hierarquia de memórias e não um único componente ou tecnologia de memória.
  • 9. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 9 Organização e Arquitetura de Computadores I Hierarquia de Memórias Hierarquia de Memórias Registradores Memória Cache Memória Principal Disco Magnético CD-ROM / CD-RW / DVD+RW / DVD-RAM Fita Magnética Memória Interna Armazenamento Externo Armazenamento de segurança
  • 10. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 10 Organização e Arquitetura de Computadores I Hierarquia de Memórias Hierarquia de Memórias À medida que descemos em uma hierarquia de memórias, temos as seguintes relações:  O custo por bit diminui  A capacidade aumenta  O tempo de acesso aumenta  A freqüência de acesso à memória pelo processador diminui
  • 11. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 11 Organização e Arquitetura de Computadores I Hierarquia de Memórias Hierarquia de Memórias Memórias menores, mais caras e mais rápidas são combinadas com memórias maiores, mais baratas e mais lentas, de tal forma que seja diminuída a freqüência de acessos das memórias maiores pelo processador.
  • 12. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 12 Organização e Arquitetura de Computadores I Hierarquia de Memórias Hierarquia de Memórias Se pegarmos um processador com acesso a dois níveis de memória com as seguintes características:  Nível 1 contém mil palavras e o tempo de acesso é de 0,1 µs;  Nível 2 contém 100 mil palavras e o tempo de acesso é de 1 µ s;  Qual será o tempo médio para acessar uma palavra que está a 95% do tempo no nível 1?  Resposta: 0,15 µ s
  • 13. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 13 Organização e Arquitetura de Computadores I Hierarquia de Memórias Hierarquia de Memórias Ao longo da execução de um programa, as referências feitas à memória pelo processador, tanto em caso de instruções quanto no de dados, tendem a formar grupos, nos quais elas estão próximas umas das outras, princípio de localidade de referências (Denning, P. “The working set model for program behavior”, 1968). De acordo com o princípio de localidade de referências, é possível organizar os dados de tal forma que seja minimizado o acesso direto às memórias mais lentas.
  • 14. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 14 Organização e Arquitetura de Computadores I Memória Principal Memória Principal Memória principal de semicondutor, são memórias construídas pela microeletrônica e utilizam pastilhas semicondutoras e superam as memórias de núcleos magnéticos.
  • 15. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 15 Organização e Arquitetura de Computadores I Memória Principal Memória Principal Eletricamente em Nível de Bytes PROM eletricamente apagável (EEPROM) Eletricamente em Nível de blocos Memória principalmente de leitura Memória Flash Não- volátil Eletricamente Luz UV, em nível de pastilha PROM apagével (EPROM) ROM programável (PROM) Máscara Não é possível Memória apenas de Leitura Memória apenas de leitura (ROM) Volátil Eletricamente Eletricamente em Nível de Byte Memória de Leitura/Escrita Memória de Acesso Aleatório (RAM) Volatilida de Mecanismo de Escrita Mecanismo de Apagamento Categoria Tipo de Memória
  • 16. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 16 Organização e Arquitetura de Computadores I Memória Principal Memória Principal O principal tipo de memória é o de acesso aleatório (random-access memory- RAM); As memóias RAM tem as seguintes características:  Possibilita que novos dados sejam lidos e escritos rapidamente e de modo fácil;  É volátil;  Dinâmica : formada de capacitores; refresh constante;  Estática : composta por flip-flops; menos densa que a dinâmica.
  • 17. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 17 Organização e Arquitetura de Computadores I Memória Principal Memória Principal Memória Apenas de Leitura (Read Only Memory – ROM): Contém um padrão permanente de dados que não pode ser alterado, é possível apenas ler os dados armazenados.  Possui uma vantagem que os programas ficam permanentemente armazenados, nunca precisando ser carregados a partir de um dispositivo de armazenamento secundário.  Possui dois problemas: A etapa de gravação de dados tem um custo fixo relativamente alto, que não depende do número de cópias. Não podem ocorrer erros: se algum bit estiver errado, todo o lote da memória ROM será inutilizado.
  • 18. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 18 Organização e Arquitetura de Computadores I Memória Principal Memória Principal No caso de usar um pequeno número de memórias ROM com um dado conteúdo de memória, a alternativa mais barata é a ROM programável (programable ROM – PROM);  Características: Não-volátil; Gravação pode ser feita pelo cliente; Mais vantajoso no caso de produção em larga escala.
  • 19. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 19 Organização e Arquitetura de Computadores I Memória Principal Memória Principal Outra variação da memória apenas de leitura é a memória principalmente de leitura;  Há três formas comuns de memória principalmente de leitura: EPROM EEPROM Memória Flash  Bastante útil em aplicações em que é necessário armazenamento não-volátil e quando as operações de leitura são mais freqüentes que escrita.
  • 20. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 20 Organização e Arquitetura de Computadores I Memória Principal Memória Principal Considerações:  EPROM: pode ser apagada por um processo óptico; para qualquer operação de escrita todas as células de memória são apagados;  EEPROM: os dados podem ser gravados sem necessidade de apagar todo seu conteúdo anterior;  Memória Flash: Introduzida em meados dos anos 80, esse tipo de memória apaga e lê dados rapidamente;
  • 21. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 21 Organização e Arquitetura de Computadores I Memória Principal - Organização Memória Principal - Organização O elemento básico de uma memória de semicondutor é a célula de memória. Embora possam ser fabricadas usando diferentes tecnologias, todas as células possuem certas propriedades iguais como:  Exibem dois estados estáveis ou semi-estáveis que podem ser utilizados para representar os dígitos binários 1 e 0.  Um valor pode ser escrito na célula e o dado gravado define o estado da célula de memória.  O estado da célula de memória pode ser lido.
  • 22. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 22 Organização e Arquitetura de Computadores I Memória Principal - Organização Memória Principal - Organização Célula de memória  Dispositivo ou circuito elétrico usado para armazenar um único bit (0 ou 1).  A célula geralmente possui três terminais funcionais capazes de carregar um sinal. São eles: Terminal de Seleção Terminal de Controle Terceiro Terminal que funciona devido a função que esta executando no momento se é leitura ou escrita.
  • 23. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 23 Organização e Arquitetura de Computadores I Seleção Dados de Entrada Memória Principal - Organização Memória Principal - Organização Célula Controle Célula Controle Seleção Estado (a) Escrita (b) Leitura Operação de uma célula de memória
  • 24. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 24 Organização e Arquitetura de Computadores I Memória Principal – Lógica Interna Memória Principal – Lógica Interna Pastilhas: é um dispositivo composto por células de memória e possui um grande número de conexões de entrada e saída de dados.  A memória de semicondutores é empacotada em pastilhas, onde cada uma possui um grupo de posições de memória. Um dos principais aspectos do projeto de memórias de semi-condutores, é o número de bits de dados que podem ser lidos ou escritos simultaneamente.  Temos dois modos de organização das pastilhas: Um arranjo físico do conjunto de células, é igual ao arranjo lógico das palavras na memória tal como é percebido pelo processador. O conjunto de células é organizado em palavras de bits cada um. Um bit por pastilha, onde os dados são lidos ou gravados um bit de cada vez.
  • 25. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 25 Organização e Arquitetura de Computadores I Memória Principal – Lógica Interna Memória Principal – Lógica Interna Empacotamento das Pastilhas: um circuito integrado é empacotado dentro de uma cápsula, que contém pinos para sua conexão com circuitos externos. Esses pinos contem as seguintes Linhas de Conexão:  O endereço da palavra que está sendo acessada. Ex: para 1M de palavra é preciso um total de 20 pinos representados por A0 – A19.  Os dados a serem lidos são constituídos de oito linhas representados por D0 – D7.  A energia fornecida à pastilhas representada por Vcc.  Um pino de Terra Vss.  Um pino de habilitação da pastilha representada por chip enable – CE. O CE é usado para indicar se o endereço é válido para a determinada pastilha e se ela pode ser utilizada.  Um pino de voltagem para programação que é fornecido durante a operação de escrita na pilha representado por Vpp.  Um pino de habilitação de escrita representado por WE.  Um pino de habilitação de saída representado por OE.  Um pino de seleção de endereço de linha representado por RAS.  Um pino de seleção de endereço de coluna representado por CAS.
  • 26. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 26 Organização e Arquitetura de Computadores I Memória Principal – Lógica Interna Memória Principal – Lógica Interna Vcc Vcc Vss Vss D1 D2 D3 D4 CAS OE A9 A8 A7 A6 A5 A4 WE RAS NC A10 A0 A1 A2 A3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Pastilha de memória DRAM de 16Mbits
  • 27. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 27 Organização e Arquitetura de Computadores I Memória Principal – Organização em Memória Principal – Organização em Módulos Módulos
  • 28. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 28 Organização e Arquitetura de Computadores I Memória Principal – Organização em Memória Principal – Organização em Módulos Módulos Considerações:  4 bits são usados em cada operação de leitura e escrita;  Memória logicamente organizada em quatro matrizes de 2.048 por 2.048 elementos;  11 bits de endereçamento;  Multiplexador usado para combinar 11 bits (linha - RAS) e 11 bits (coluna - CAS) da matriz de elementos;  Em uma operação de leitura, o valor de cada um dos 4 bits é passado por um amplificador de estado e é exibido na linha de dados correspondente.
  • 29. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 29 Organização e Arquitetura de Computadores I Correção de Erros Correção de Erros Existem 2 tipos de Erros:  Falhas Graves: constitui um defeito físico permanente, onde as células afetadas não são capazes de armazenar os dados com segurança, podendo permanecer sempre com o valor 0 ou 1. Podem ser causadas pelo uso excessivo em ambiente inadequado, por defeitos de fabricação ou por desgastes.  Erro Moderado: é um evento aleatório e não-destrutivo, que altera o conteúdo de uma ou mais posições de memória sem danificar a memória. Podem ser causados por problemas de fornecimento de energia ou pela presença de partículas alfa.
  • 30. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 30 Organização e Arquitetura de Computadores I Correção de Erros Correção de Erros Processo de detecção e correção de erros:  Quando um dado é armazenado na memória, é feito um cálculo envolvendo esse dado (função f) para produção de um código;  O código é armazenado juntamente com os dados;  O tamanho final da palavra armazenada são os bits iniciais e o código para identificação de erros;  Quando a palavra é lida, o código é utilizado para detectar e, possivelmente, corrigir erros.
  • 31. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 31 Organização e Arquitetura de Computadores I Correção de Erros Correção de Erros
  • 32. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 32 Organização e Arquitetura de Computadores I Código de Correção de Erros de Código de Correção de Erros de Hamming: Hamming: 3 Círculos com 7 compartimentos, onde 4 bits são atribuídos a compartimentos internos Os compartimentos restantes são preenchidos com bits de paridade 1 1 1 0 A B C 1 1 1 0 A B C 1 0 0
  • 33. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 33 Organização e Arquitetura de Computadores I Código de Correção de Erros de Código de Correção de Erros de Hamming: Hamming: Ocorre uma modificação de bits no circulo C devido um erro moderado ou uma falha grave. Detecção do erro e fácil localização do bit onde ocorre o erro. 0 1 1 0 A B C 1 0 0 0 1 1 0 A B C 1 0 0
  • 34. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 34 Organização e Arquitetura de Computadores I Correção de Erros Correção de Erros Código de detecção e correção de erro único é denominado SEC – single-error-correcting. Código de detecção de erro duplo e correção de erro único SEC-DED – single-error-correcting, double-error- detecting. O uso de um código de correção de erros aumenta a confiabilidade da memória, ao custo de um acréscimo de complexidade.