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Organização e Arquitetura de Computadores I
Organização e Arquitetura
de Computadores I
BARRAMENTO
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Slide 2
Organização e Arquitetura de Computadores I
Sumário
Sumário
Introdução
Componentes de Computador
Funções dos Computadores
Estruturas de Interconexão
Interconexão de Barramentos
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Introdução
Introdução
Um computador é composto pela CPU, memória
e dispositivos de E/S;
Os componentes do computador precisam ser
conectados de alguma forma;
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Slide 4
Organização e Arquitetura de Computadores I
Componentes de Computador
Componentes de Computador
Os computadores atuais são baseados em três
conceitos básicos:

Os dados e as instruções são armazenados em uma
única memória de leitura e escrita;

O conteúdo dessa memória é endereçado pela sua
posição, independentemente do tipo de dados nela
contidos;

A execução de instruções ocorre de modo
sequencial.
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Componentes de Computador
Componentes de Computador
Programa hardwired, é uma forma de
programação onde são conectados diferentes
componentes de um sistema para executar uma
aplicação específica;
Uma alternativa a programação hardwired é a
criação de um conjunto de componentes de
propósito geral, capaz de desempenhar várias
funções, o qual dependeria de um conjunto de
sinais de controle que lhe seriam aplicados.
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Componentes de Computador
Componentes de Computador
Para cada aplicação específica, ao contrário de
termos um hardware específico, teríamos um
conjunto diferente de sinais de controle que
instruiria o hardware o que fazer.
Esse método de programação, uma sequência
de códigos ou instruções, é chamado de
software.
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Introdução
Introdução
Registra-
dores
ULA
Unidade
de Controle
Unidade Central de Processamento
Dispositivos
de Entrada
Dispositivos
de Saída
Dispositivos de
Armazenamento
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Componentes de Computador
Componentes de Computador
A CPU troca dados com a memória usando os
registradores MAR e o MBR:

MAR (Memory Address Register) especifica o
endereço da memória a ser usado pela próxima
instrução de leitura ou escrita;

MBR (Memory Buffer Register) contém um valor a
ser gravado na memória ou recebe um valor lido da
memória;
O registrador I/O AR (I/O Address Register)
especifica um determinado dispositivo de E/S;
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Componentes de Computador
Componentes de Computador
O registrador I/O BR (I/O Buffer Register) é
usado para a troca de dados entre um módulo
de E/S e a CPU;
Um módulo de memória, constituído de um
conjunto de posições de memória identificadas
por endereços numerados seqüencialmente, é
utilizado para armazenamento temporário de
dados e instruções;
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Componentes de Computador
Componentes de Computador
Um módulo de E/S transfere dados de
dispositivos externos para a CPU e para a
memória e vice-versa. Ele contém buffers
internos (áreas de armazenamento temporário),
para guardar os dados até que possam ser
enviados;
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Componentes de Computador
Componentes de Computador
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Slide 12
Organização e Arquitetura de Computadores I
Funções dos Computadores
Funções dos Computadores
Função básica do computador é executar um
programa que é constituído de por um conjunto
de instruções armazenadas na memória.
Para tanto existem dois passos que são
necessário para o processamento de instruções:

Leitura da instrução na memória (ciclo de busca);

Execução da instrução (ciclo de execução).
Executar um programa implica na repetição dos
dois passos acima informados.
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Funções dos Computadores
Funções dos Computadores
Ciclo de Busca Ciclo de Execução
Ciclo de Instrução
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Funções dos Computadores
Funções dos Computadores
No início de cada instrução, o processador
busca uma instrução na memória;
Um registrador contador de instruções ou
contador de programa (program counter – PC)
é utilizado para armazenar o endereço da
próxima instrução a ser buscada na memória;
A instrução buscada é carregada no registrador
de instruções (instruction register – IR) do
processador;
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Slide 15
Organização e Arquitetura de Computadores I
Funções dos Computadores
Funções dos Computadores
O processador interpreta a instrução e executa
a ação requisitada;
As ações requisitadas são classificadas em
quatro categorias:

Processador-Memória;

Processador-E/S;

Processamento de Dados;

Controle.
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Funções dos Computadores
Funções dos Computadores
Busca de
instrução
Busca de
operando
Armazenamento
de resultado.
Cálculo
de end.
de instrução
Decodificação
de instrução
Cálculo
de end.
de Operando
Execução
Da operação
Cálculo
de end.
de Operando
Múltiplos
Operandos
Múltiplos
Resultados
Instrução Completa, busca da
próxima instrução
Retorno de cadeias de
caracteres ou vetores
Diagrama de transição de estados de um ciclo de instrução.
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Funções dos Computadores
Funções dos Computadores
Estados do ciclo de instrução:

Cálculo de endereço de instrução (instruction
address calculation), o endereço da próxima
instrução a ser executada é calculado;

Busca de instrução (instruction fetch), uma
instrução é lida da memória e armazenada no
registrador;

Decodificação de instrução (instruction operation
decoding), o código da instrução é analisado para
determinar qual é a operação a ser realizada e os
operandos a serem utilizados;
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Slide 18
Organização e Arquitetura de Computadores I
Funções dos Computadores
Funções dos Computadores
Estados do ciclo de instrução:

Cálculo de endereço de operando (operand
address calculation), se a operação envolver a
referência a um operando na memória ou estiver
disponível via E/S, o endereço do operando será
determinado;

Busca do operando (operand fetch), o operando é
localizado na memória ou é lido no dispositivo de E/S;
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Slide 19
Organização e Arquitetura de Computadores I
Funções dos Computadores
Funções dos Computadores
Estados do ciclo de instrução:

Execução da operação (data operation), a operação
indicada na instrução é executada;

Armazenamento de resultado (operand store), o
resultado é escrito na memória ou no dispositivo de
E/S.
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Slide 20
Organização e Arquitetura de Computadores I
Funções dos Computadores
Funções dos Computadores
Quase todos os computadores possuem algum
mecanismo pelo qual componentes distintos do
processador podem interromper a sequência normal de
execução de instruções do processador.
Tem a finalidade de melhorar a eficiência de
processamento fazendo com que o processador
trabalhe o maior tempo possível diminuindo sua
ociosidade, já que a maioria dos dispositivos de E/S são
muito mais lentos que o processador.
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Funções dos Computadores
Funções dos Computadores
Classes de Interrupções:

Interrupção de software, gerada por alguma condição que
ocorra como resultado da execução de uma instrução;

Interrupção de relógio, gerada pelo relógio interno do
processador;

Interrupção de E/S, gerada por um controlador de E/S para
sinalizar a conclusão de uma operação ou situação de erro;

Interrupção de falha de hardware, gerada na ocorrência de
uma falha, tal como queda de energia ou erro de paridade na
memória.
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Slide 22
Organização e Arquitetura de Computadores I
Funções dos Computadores
Funções dos Computadores
Através de interrupções é possível que o
processador execute outras tarefas enquanto
uma operação de E/S é executada;
Para acomodar interrupções, um ciclo de
interrupção é adicionado ao ciclo de instrução;
No ciclo de interrupção, o processador verifica
se alguma interrupção ocorreu;
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Slide 23
Organização e Arquitetura de Computadores I
Funções dos Computadores
Funções dos Computadores
Havendo uma interrupção o processador:

Suspende a execução do programa atual e salva seu
contexto;

Armazena no PC o endereço de início da rotina
apropriada de tratamento de interrupções;

É iniciada a execução da rotina de tratamento de
interrupções;

Ao término da rotina de tratamento de interrupções, o
processador retorna a execução do programa no
ponto onde tinha sido interrompido.
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Slide 24
Organização e Arquitetura de Computadores I
Funções dos Computadores
Funções dos Computadores
Ciclo de Instrução com interrupções
Início
Busca da
Próxima
Instrução
Execução
da
Instrução
Parada
Ciclo de Busca Ciclo de Execução
Verifica a Interrupção
Interrompe o processo
Interrupções
desabilitadas
Ciclo de Interrupção
Interrupções
habilitadas
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Slide 25
Organização e Arquitetura de Computadores I
Funções dos Computadores
Funções dos Computadores
Tratamento de múltiplas interrupções:

Desabilitar interrupções, desabilita a verificação de
interrupções quando uma está sendo processada;
Simples de implementar;
Não considera prioridades relativas ou requisitos de tempo
críticos.

Prioridade de interrupções, uma interrupção de maior
prioridade interrompe, inclusive, uma rotina de tratamento de
interrupções de menor prioridade;
Implementação complexa;
Respeita as prioridades relativas e requisitos de tempo
críticos.
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Funções dos Computadores
Funções dos Computadores
Os dispositivos de E/S podem trocar dados diretamente
com o processador;
Existem casos em que é preferível que a transferência
de dados entre dispositivos de E/S e a memória seja
feita de forma direta. O processador permite o acesso
direto de leitura e escrita na memória a um módulo de
E/S de modo que a transferência de dados ocorra sem a
intervenção do processador (Acesso direto à memória
– direct memory access – DMA).
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Slide 27
Organização e Arquitetura de Computadores I
Estruturas de Interconexão
Estruturas de Interconexão
O computador é uma rede de componentes
básicos (piconet), portanto devem existir
caminhos de conexão entre esses
componentes;
A coleção de caminhos que conectam os vários
módulos é chamada de estrutura de
interconexão.
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Slide 28
Organização e Arquitetura de Computadores I
Estruturas de Interconexão
Estruturas de Interconexão
Uma estrutura de interconexão deve suportar os
seguintes tipos de transferências:

Memória para o processador;

Processador para a memória;

E/S para o processador;

Processador para E/S;

Transferência entre um dispositivo de E/S e a
memória (DMA).
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Slide 29
Organização e Arquitetura de Computadores I
Estruturas de Interconexão
Estruturas de Interconexão
Módulos de um Computador:
Leitura
Escrita
Endereço
Dados
Memória
Dados
N palavras
.
.
.
Leitura
Escrita
Endereço
Dados Internos
Módulo de
E/S
Dados Externos
Dados Externos
Dados Internos
Interrupções
Interrupções
Dados
Instruções
CPU
Endereços
Dados
Sinais de Controle
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Slide 30
Organização e Arquitetura de Computadores I
Interconexão de Barramentos
Interconexão de Barramentos
Um barramento é um caminho de comunicação
entre dois ou mais dispositivos, sendo um meio
de transmissão compartilhado;
Para garantir o sucesso da transmissão, apenas
um dispositivo pode transmitir pelo barramento
por vez;
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Slide 31
Organização e Arquitetura de Computadores I
Interconexão de Barramentos
Interconexão de Barramentos
Tipicamente um barramento consiste em vários
caminhos ou linhas de comunicação;
Um sistema de computação contém diversos
barramentos, que fornecem caminhos de
comunicação entre os seus componentes, nos
vários níveis da hierarquia do sistema.
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Slide 32
Organização e Arquitetura de Computadores I
Interconexão de Barramentos
Interconexão de Barramentos
Um barramento do sistema contém, tipicamente,
de 50 a 100 linhas distintas;
Cada linha possui uma função ou significado
particular;
Existem três grupos funcionais que classificam
as linhas de barramento: linhas de dados, linhas
de endereços e linhas de controle.
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Slide 33
Organização e Arquitetura de Computadores I
Interconexão de Barramentos
Interconexão de Barramentos
Linhas de Controle Linhas de Controle
Linhas de Endereço Linhas de Endereço
Linhas de Dados Linhas de Dados
CPU Memória E/S
Esquema de interconexão de barramento
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Slide 34
Organização e Arquitetura de Computadores I
Interconexão de Barramentos
Interconexão de Barramentos
Linhas de dados

Fornecem um caminho para a transferência de dados
entre os módulos do sistema;

É denominado barramento de dados;

O número de linhas é conhecido como largura de
dados e constitui um parâmetro fundamental para o
desempenho global do sistema.
Linhas de Endereço

São utilizadas para designar a fonte ou o destino dos
dados transferidos pelo barramento de dados;
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Slide 35
Organização e Arquitetura de Computadores I
Interconexão de Barramentos
Interconexão de Barramentos
Linhas de Endereço

A largura do barramento de endereço determina a capacidade
máxima de memória do sistema;

Também são empregadas para mapear os dispositivos de E/S.
Linhas de Controle

São usadas para controlar o acesso e a utilização das linhas de
dados e endereço;

Os sinais de controle são utilizados tanto para transmitir
comandos quanto para transmitir informações de temporização
entre os módulos do sistema.
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Slide 36
Organização e Arquitetura de Computadores I
Interconexão de Barramentos
Interconexão de Barramentos
Linhas de Controle

Os sinais de temporização indicam a validade das
informações de dados e o endereço;

Os sinais de comando especificam as operações a
serem executadas;

Linhas de controle típicas:
Escrita na memória;
Leitura da memória;
Escrita em porta de E/S;
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Slide 37
Organização e Arquitetura de Computadores I
Interconexão de Barramentos
Interconexão de Barramentos
Linhas de Controle

Linhas de controle típicas:
Leitura de porta E/S;
Confirmação de transferência;
Requisição de barramento;
Concessão de barramento;
Requisição de interrupção;
Confirmação de interrupção;
Relógio;
Inicialização.
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Slide 38
Organização e Arquitetura de Computadores I
Interconexão de Barramentos
Interconexão de Barramentos
Quando um módulo do sistema deseja enviar
dados para outro, deve 1º obter o controle do
barramento e 2º transferir os dados;
Quando um módulo do sistema deseja
requisitar dados de outro módulo, 1º obter o
controle do barramento, 2º transferir uma
requisição para o outro módulo por meio das
linhas de endereço e de controle apropriadas e
3º aguardar o envio dos dados requisitados.
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Slide 39
Organização e Arquitetura de Computadores I
Interconexão de Barramentos
Interconexão de Barramentos
A utilização de múltiplos barramentos se dá devido a
queda de desempenho do sistema quando existe
inúmeros dispositivos conectados a um único
barramento.
As principais causas de queda de desempenho do
sistema são:

Quanto maior o número de dispositivos conectados, maior é o
comprimento de um barramento e assim maior o atraso na
propagação de sinais;

O barramento pode se tornar um gargalo quando a demanda
agregada por transferência de dados se aproxima da
capacidade do barramento.
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Slide 40
Organização e Arquitetura de Computadores I
Interconexão de Barramentos
Interconexão de Barramentos
A maioria dos sistemas de computação utiliza
múltiplos barramentos, geralmente dispostos de
maneira hierárquica;
Através de barramentos de expansão, por
exemplo, é possível conectar uma grande
variedade de dispositivos de E/S;
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Slide 41
Organização e Arquitetura de Computadores I
Interconexão de Barramentos
Interconexão de Barramentos
Processador Memória
Cache
Barramento Local
Controlador de
E/S local
Barramento de Sistema
Memória
Principal
Barramento de Expansão
Rede SCSI Interface de
Barramento
de expansão
Modem
Interface
Serial
Arquitetura de barramento tradicional
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Slide 42
Organização e Arquitetura de Computadores I
Interconexão de Barramentos
Interconexão de Barramentos
Embora a arquitetura tradicional seja
razoavelmente eficiente, ela não é satisfatória
para a conexão de dispositivos de E/S mais
modernos (desempenho cada vez maior);
A solução é utilizar barramentos de alta
velocidade que seja estritamente interligado ao
resto do sistema, requerendo apenas uma ponte
entre o barramento do processador e o
barramento de alta velocidade;
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Slide 43
Organização e Arquitetura de Computadores I
Interconexão de Barramentos
Interconexão de Barramentos
Memória
Principal
Processador Memória
Cache/ponte
Barramento Local
Barramento do Sistema
Barramento de Alta Velocidade
Rede
Local
SCSI Fire Wire Dispositivos
Gráficos
Controlador
de vídeo
Barramento de Expansão
Interface de
Barramento
de expansão
Fax
Modem
Interface
Serial
Arquitetura de barramento de alto desempenho
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Slide 44
Organização e Arquitetura de Computadores I
Interconexão de Barramentos
Interconexão de Barramentos
A vantagem da configuração de barramento de
alto desempenho é que o barramento de alta
velocidade permite maior integração entre o
processador e os dispositivos com alta demanda
de tráfego e ao mesmo tempo é independente
do processador.
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Slide 45
Organização e Arquitetura de Computadores I
Interconexão de Barramentos
Interconexão de Barramentos
Elementos de projeto de barramento:

Tipos de barramento
Dedicado, tem uma função fixa ou é associada a um
subconjunto de componentes físicos de um
computador;
Multiplexado, o barramento tem múltipla função;

Métodos de arbitração
Método utilizado para estabelecer qual unidade poderá
utilizar o barramento e por quanto tempo;
Centralizado ou Distribuído;
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Slide 46
Organização e Arquitetura de Computadores I
Interconexão de Barramentos
Interconexão de Barramentos
Elementos de projeto de barramento:

Temporização
Refere-se ao modo pelo qual os eventos nesse barramento
são coordenados;
Síncrono ou Assíncrono;

Largura do barramento
Quando maior a largura do barramento de dados maior o
número de bits transferidos;
Quanto maior a largura do barramento de endereço, maior o
número de posições de memória que podem ser
endereçadas;
Endereço e de dados;
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Organização e Arquitetura de Computadores I
Interconexão de Barramentos
Interconexão de Barramentos
Elementos de projeto de barramento:

Tipo de transferências de dados
Leitura;
Escrita;
Leitura-modificação-escrita
Leitura-após-escrita;
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Organização e Arquitetura de Computadores

  • 1. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 1 Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I BARRAMENTO
  • 2. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 2 Organização e Arquitetura de Computadores I Sumário Sumário Introdução Componentes de Computador Funções dos Computadores Estruturas de Interconexão Interconexão de Barramentos
  • 3. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 3 Organização e Arquitetura de Computadores I Introdução Introdução Um computador é composto pela CPU, memória e dispositivos de E/S; Os componentes do computador precisam ser conectados de alguma forma;
  • 4. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 4 Organização e Arquitetura de Computadores I Componentes de Computador Componentes de Computador Os computadores atuais são baseados em três conceitos básicos:  Os dados e as instruções são armazenados em uma única memória de leitura e escrita;  O conteúdo dessa memória é endereçado pela sua posição, independentemente do tipo de dados nela contidos;  A execução de instruções ocorre de modo sequencial.
  • 5. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 5 Organização e Arquitetura de Computadores I Componentes de Computador Componentes de Computador Programa hardwired, é uma forma de programação onde são conectados diferentes componentes de um sistema para executar uma aplicação específica; Uma alternativa a programação hardwired é a criação de um conjunto de componentes de propósito geral, capaz de desempenhar várias funções, o qual dependeria de um conjunto de sinais de controle que lhe seriam aplicados.
  • 6. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 6 Organização e Arquitetura de Computadores I Componentes de Computador Componentes de Computador Para cada aplicação específica, ao contrário de termos um hardware específico, teríamos um conjunto diferente de sinais de controle que instruiria o hardware o que fazer. Esse método de programação, uma sequência de códigos ou instruções, é chamado de software.
  • 7. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 7 Organização e Arquitetura de Computadores I Introdução Introdução Registra- dores ULA Unidade de Controle Unidade Central de Processamento Dispositivos de Entrada Dispositivos de Saída Dispositivos de Armazenamento
  • 8. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 8 Organização e Arquitetura de Computadores I Componentes de Computador Componentes de Computador A CPU troca dados com a memória usando os registradores MAR e o MBR:  MAR (Memory Address Register) especifica o endereço da memória a ser usado pela próxima instrução de leitura ou escrita;  MBR (Memory Buffer Register) contém um valor a ser gravado na memória ou recebe um valor lido da memória; O registrador I/O AR (I/O Address Register) especifica um determinado dispositivo de E/S;
  • 9. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 9 Organização e Arquitetura de Computadores I Componentes de Computador Componentes de Computador O registrador I/O BR (I/O Buffer Register) é usado para a troca de dados entre um módulo de E/S e a CPU; Um módulo de memória, constituído de um conjunto de posições de memória identificadas por endereços numerados seqüencialmente, é utilizado para armazenamento temporário de dados e instruções;
  • 10. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 10 Organização e Arquitetura de Computadores I Componentes de Computador Componentes de Computador Um módulo de E/S transfere dados de dispositivos externos para a CPU e para a memória e vice-versa. Ele contém buffers internos (áreas de armazenamento temporário), para guardar os dados até que possam ser enviados;
  • 11. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 11 Organização e Arquitetura de Computadores I Componentes de Computador Componentes de Computador
  • 12. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 12 Organização e Arquitetura de Computadores I Funções dos Computadores Funções dos Computadores Função básica do computador é executar um programa que é constituído de por um conjunto de instruções armazenadas na memória. Para tanto existem dois passos que são necessário para o processamento de instruções:  Leitura da instrução na memória (ciclo de busca);  Execução da instrução (ciclo de execução). Executar um programa implica na repetição dos dois passos acima informados.
  • 13. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 13 Organização e Arquitetura de Computadores I Funções dos Computadores Funções dos Computadores Ciclo de Busca Ciclo de Execução Ciclo de Instrução
  • 14. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 14 Organização e Arquitetura de Computadores I Funções dos Computadores Funções dos Computadores No início de cada instrução, o processador busca uma instrução na memória; Um registrador contador de instruções ou contador de programa (program counter – PC) é utilizado para armazenar o endereço da próxima instrução a ser buscada na memória; A instrução buscada é carregada no registrador de instruções (instruction register – IR) do processador;
  • 15. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 15 Organização e Arquitetura de Computadores I Funções dos Computadores Funções dos Computadores O processador interpreta a instrução e executa a ação requisitada; As ações requisitadas são classificadas em quatro categorias:  Processador-Memória;  Processador-E/S;  Processamento de Dados;  Controle.
  • 16. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 16 Organização e Arquitetura de Computadores I Funções dos Computadores Funções dos Computadores Busca de instrução Busca de operando Armazenamento de resultado. Cálculo de end. de instrução Decodificação de instrução Cálculo de end. de Operando Execução Da operação Cálculo de end. de Operando Múltiplos Operandos Múltiplos Resultados Instrução Completa, busca da próxima instrução Retorno de cadeias de caracteres ou vetores Diagrama de transição de estados de um ciclo de instrução.
  • 17. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 17 Organização e Arquitetura de Computadores I Funções dos Computadores Funções dos Computadores Estados do ciclo de instrução:  Cálculo de endereço de instrução (instruction address calculation), o endereço da próxima instrução a ser executada é calculado;  Busca de instrução (instruction fetch), uma instrução é lida da memória e armazenada no registrador;  Decodificação de instrução (instruction operation decoding), o código da instrução é analisado para determinar qual é a operação a ser realizada e os operandos a serem utilizados;
  • 18. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 18 Organização e Arquitetura de Computadores I Funções dos Computadores Funções dos Computadores Estados do ciclo de instrução:  Cálculo de endereço de operando (operand address calculation), se a operação envolver a referência a um operando na memória ou estiver disponível via E/S, o endereço do operando será determinado;  Busca do operando (operand fetch), o operando é localizado na memória ou é lido no dispositivo de E/S;
  • 19. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 19 Organização e Arquitetura de Computadores I Funções dos Computadores Funções dos Computadores Estados do ciclo de instrução:  Execução da operação (data operation), a operação indicada na instrução é executada;  Armazenamento de resultado (operand store), o resultado é escrito na memória ou no dispositivo de E/S.
  • 20. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 20 Organização e Arquitetura de Computadores I Funções dos Computadores Funções dos Computadores Quase todos os computadores possuem algum mecanismo pelo qual componentes distintos do processador podem interromper a sequência normal de execução de instruções do processador. Tem a finalidade de melhorar a eficiência de processamento fazendo com que o processador trabalhe o maior tempo possível diminuindo sua ociosidade, já que a maioria dos dispositivos de E/S são muito mais lentos que o processador.
  • 21. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 21 Organização e Arquitetura de Computadores I Funções dos Computadores Funções dos Computadores Classes de Interrupções:  Interrupção de software, gerada por alguma condição que ocorra como resultado da execução de uma instrução;  Interrupção de relógio, gerada pelo relógio interno do processador;  Interrupção de E/S, gerada por um controlador de E/S para sinalizar a conclusão de uma operação ou situação de erro;  Interrupção de falha de hardware, gerada na ocorrência de uma falha, tal como queda de energia ou erro de paridade na memória.
  • 22. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 22 Organização e Arquitetura de Computadores I Funções dos Computadores Funções dos Computadores Através de interrupções é possível que o processador execute outras tarefas enquanto uma operação de E/S é executada; Para acomodar interrupções, um ciclo de interrupção é adicionado ao ciclo de instrução; No ciclo de interrupção, o processador verifica se alguma interrupção ocorreu;
  • 23. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 23 Organização e Arquitetura de Computadores I Funções dos Computadores Funções dos Computadores Havendo uma interrupção o processador:  Suspende a execução do programa atual e salva seu contexto;  Armazena no PC o endereço de início da rotina apropriada de tratamento de interrupções;  É iniciada a execução da rotina de tratamento de interrupções;  Ao término da rotina de tratamento de interrupções, o processador retorna a execução do programa no ponto onde tinha sido interrompido.
  • 24. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 24 Organização e Arquitetura de Computadores I Funções dos Computadores Funções dos Computadores Ciclo de Instrução com interrupções Início Busca da Próxima Instrução Execução da Instrução Parada Ciclo de Busca Ciclo de Execução Verifica a Interrupção Interrompe o processo Interrupções desabilitadas Ciclo de Interrupção Interrupções habilitadas
  • 25. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 25 Organização e Arquitetura de Computadores I Funções dos Computadores Funções dos Computadores Tratamento de múltiplas interrupções:  Desabilitar interrupções, desabilita a verificação de interrupções quando uma está sendo processada; Simples de implementar; Não considera prioridades relativas ou requisitos de tempo críticos.  Prioridade de interrupções, uma interrupção de maior prioridade interrompe, inclusive, uma rotina de tratamento de interrupções de menor prioridade; Implementação complexa; Respeita as prioridades relativas e requisitos de tempo críticos.
  • 26. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 26 Organização e Arquitetura de Computadores I Funções dos Computadores Funções dos Computadores Os dispositivos de E/S podem trocar dados diretamente com o processador; Existem casos em que é preferível que a transferência de dados entre dispositivos de E/S e a memória seja feita de forma direta. O processador permite o acesso direto de leitura e escrita na memória a um módulo de E/S de modo que a transferência de dados ocorra sem a intervenção do processador (Acesso direto à memória – direct memory access – DMA).
  • 27. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 27 Organização e Arquitetura de Computadores I Estruturas de Interconexão Estruturas de Interconexão O computador é uma rede de componentes básicos (piconet), portanto devem existir caminhos de conexão entre esses componentes; A coleção de caminhos que conectam os vários módulos é chamada de estrutura de interconexão.
  • 28. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 28 Organização e Arquitetura de Computadores I Estruturas de Interconexão Estruturas de Interconexão Uma estrutura de interconexão deve suportar os seguintes tipos de transferências:  Memória para o processador;  Processador para a memória;  E/S para o processador;  Processador para E/S;  Transferência entre um dispositivo de E/S e a memória (DMA).
  • 29. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 29 Organização e Arquitetura de Computadores I Estruturas de Interconexão Estruturas de Interconexão Módulos de um Computador: Leitura Escrita Endereço Dados Memória Dados N palavras . . . Leitura Escrita Endereço Dados Internos Módulo de E/S Dados Externos Dados Externos Dados Internos Interrupções Interrupções Dados Instruções CPU Endereços Dados Sinais de Controle
  • 30. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 30 Organização e Arquitetura de Computadores I Interconexão de Barramentos Interconexão de Barramentos Um barramento é um caminho de comunicação entre dois ou mais dispositivos, sendo um meio de transmissão compartilhado; Para garantir o sucesso da transmissão, apenas um dispositivo pode transmitir pelo barramento por vez;
  • 31. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 31 Organização e Arquitetura de Computadores I Interconexão de Barramentos Interconexão de Barramentos Tipicamente um barramento consiste em vários caminhos ou linhas de comunicação; Um sistema de computação contém diversos barramentos, que fornecem caminhos de comunicação entre os seus componentes, nos vários níveis da hierarquia do sistema.
  • 32. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 32 Organização e Arquitetura de Computadores I Interconexão de Barramentos Interconexão de Barramentos Um barramento do sistema contém, tipicamente, de 50 a 100 linhas distintas; Cada linha possui uma função ou significado particular; Existem três grupos funcionais que classificam as linhas de barramento: linhas de dados, linhas de endereços e linhas de controle.
  • 33. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 33 Organização e Arquitetura de Computadores I Interconexão de Barramentos Interconexão de Barramentos Linhas de Controle Linhas de Controle Linhas de Endereço Linhas de Endereço Linhas de Dados Linhas de Dados CPU Memória E/S Esquema de interconexão de barramento
  • 34. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 34 Organização e Arquitetura de Computadores I Interconexão de Barramentos Interconexão de Barramentos Linhas de dados  Fornecem um caminho para a transferência de dados entre os módulos do sistema;  É denominado barramento de dados;  O número de linhas é conhecido como largura de dados e constitui um parâmetro fundamental para o desempenho global do sistema. Linhas de Endereço  São utilizadas para designar a fonte ou o destino dos dados transferidos pelo barramento de dados;
  • 35. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 35 Organização e Arquitetura de Computadores I Interconexão de Barramentos Interconexão de Barramentos Linhas de Endereço  A largura do barramento de endereço determina a capacidade máxima de memória do sistema;  Também são empregadas para mapear os dispositivos de E/S. Linhas de Controle  São usadas para controlar o acesso e a utilização das linhas de dados e endereço;  Os sinais de controle são utilizados tanto para transmitir comandos quanto para transmitir informações de temporização entre os módulos do sistema.
  • 36. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 36 Organização e Arquitetura de Computadores I Interconexão de Barramentos Interconexão de Barramentos Linhas de Controle  Os sinais de temporização indicam a validade das informações de dados e o endereço;  Os sinais de comando especificam as operações a serem executadas;  Linhas de controle típicas: Escrita na memória; Leitura da memória; Escrita em porta de E/S;
  • 37. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 37 Organização e Arquitetura de Computadores I Interconexão de Barramentos Interconexão de Barramentos Linhas de Controle  Linhas de controle típicas: Leitura de porta E/S; Confirmação de transferência; Requisição de barramento; Concessão de barramento; Requisição de interrupção; Confirmação de interrupção; Relógio; Inicialização.
  • 38. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 38 Organização e Arquitetura de Computadores I Interconexão de Barramentos Interconexão de Barramentos Quando um módulo do sistema deseja enviar dados para outro, deve 1º obter o controle do barramento e 2º transferir os dados; Quando um módulo do sistema deseja requisitar dados de outro módulo, 1º obter o controle do barramento, 2º transferir uma requisição para o outro módulo por meio das linhas de endereço e de controle apropriadas e 3º aguardar o envio dos dados requisitados.
  • 39. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 39 Organização e Arquitetura de Computadores I Interconexão de Barramentos Interconexão de Barramentos A utilização de múltiplos barramentos se dá devido a queda de desempenho do sistema quando existe inúmeros dispositivos conectados a um único barramento. As principais causas de queda de desempenho do sistema são:  Quanto maior o número de dispositivos conectados, maior é o comprimento de um barramento e assim maior o atraso na propagação de sinais;  O barramento pode se tornar um gargalo quando a demanda agregada por transferência de dados se aproxima da capacidade do barramento.
  • 40. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 40 Organização e Arquitetura de Computadores I Interconexão de Barramentos Interconexão de Barramentos A maioria dos sistemas de computação utiliza múltiplos barramentos, geralmente dispostos de maneira hierárquica; Através de barramentos de expansão, por exemplo, é possível conectar uma grande variedade de dispositivos de E/S;
  • 41. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 41 Organização e Arquitetura de Computadores I Interconexão de Barramentos Interconexão de Barramentos Processador Memória Cache Barramento Local Controlador de E/S local Barramento de Sistema Memória Principal Barramento de Expansão Rede SCSI Interface de Barramento de expansão Modem Interface Serial Arquitetura de barramento tradicional
  • 42. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 42 Organização e Arquitetura de Computadores I Interconexão de Barramentos Interconexão de Barramentos Embora a arquitetura tradicional seja razoavelmente eficiente, ela não é satisfatória para a conexão de dispositivos de E/S mais modernos (desempenho cada vez maior); A solução é utilizar barramentos de alta velocidade que seja estritamente interligado ao resto do sistema, requerendo apenas uma ponte entre o barramento do processador e o barramento de alta velocidade;
  • 43. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 43 Organização e Arquitetura de Computadores I Interconexão de Barramentos Interconexão de Barramentos Memória Principal Processador Memória Cache/ponte Barramento Local Barramento do Sistema Barramento de Alta Velocidade Rede Local SCSI Fire Wire Dispositivos Gráficos Controlador de vídeo Barramento de Expansão Interface de Barramento de expansão Fax Modem Interface Serial Arquitetura de barramento de alto desempenho
  • 44. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 44 Organização e Arquitetura de Computadores I Interconexão de Barramentos Interconexão de Barramentos A vantagem da configuração de barramento de alto desempenho é que o barramento de alta velocidade permite maior integração entre o processador e os dispositivos com alta demanda de tráfego e ao mesmo tempo é independente do processador.
  • 45. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 45 Organização e Arquitetura de Computadores I Interconexão de Barramentos Interconexão de Barramentos Elementos de projeto de barramento:  Tipos de barramento Dedicado, tem uma função fixa ou é associada a um subconjunto de componentes físicos de um computador; Multiplexado, o barramento tem múltipla função;  Métodos de arbitração Método utilizado para estabelecer qual unidade poderá utilizar o barramento e por quanto tempo; Centralizado ou Distribuído;
  • 46. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 46 Organização e Arquitetura de Computadores I Interconexão de Barramentos Interconexão de Barramentos Elementos de projeto de barramento:  Temporização Refere-se ao modo pelo qual os eventos nesse barramento são coordenados; Síncrono ou Assíncrono;  Largura do barramento Quando maior a largura do barramento de dados maior o número de bits transferidos; Quanto maior a largura do barramento de endereço, maior o número de posições de memória que podem ser endereçadas; Endereço e de dados;
  • 47. Prof. Fábio Nelson CECOMP Colegiado de Engenharia da Computação Slide 47 Organização e Arquitetura de Computadores I Interconexão de Barramentos Interconexão de Barramentos Elementos de projeto de barramento:  Tipo de transferências de dados Leitura; Escrita; Leitura-modificação-escrita Leitura-após-escrita; Em bloco;