Acesso a informação científica e produção de conhecimento: a b-on e a análise bibliométrica

I X F O R O I N T E R N A C I O N A L S O B R E L A E V A L U A C I Ó N D E L A C A L I D A D
D E L A I N V E S T I G A C I Ó N Y D E L A E D U C A C I Ó N S U P E R I O R ( F E C I E S )
1 2 - 1 5 D E J U N I O , 2 0 1 2

MOTIVAÇÃO
• Nos últimos anos têm sido desenvolvidas iniciativas
que visam promover a generalização do acesso à
Sociedade da Informação e do Conhecimento,
tendo o Estado Português investido no sistema de
Investigação e Desenvolvimento (I&D).
• É nesta dinâmica que em 2004 surge em Portugal a
Biblioteca do Conhecimento Online (b-on).
IX FORO INTERNACIONAL SOBRE LA EVALUACIÓN DE LA CALIDAD DE LA INVESTIGACIÓN Y DE LA EDUCACIÓN SUPERIOR
(FECIES)

IX FORO INTERNACIONAL SOBRE LA EVALUACIÓN DE LA CALIDAD DE LA INVESTIGACIÓN Y DE LA EDUCACIÓN SUPERIOR
(FECIES)

Visão
• Ser um pilar estratégico na construção da Sociedade
do Conhecimento, funcionando como instrumento
fundamental de acesso ao conhecimento.
Missão
• Garantir o acesso a um vasto número de publicações
e serviços eletrónicos à comunidade académica e
científica nacional.
Biblioteca do Conhecimento Online:
Visão e Missão
IX FORO INTERNACIONAL SOBRE LA EVALUACIÓN DE LA CALIDAD DE LA INVESTIGACIÓN Y DE LA EDUCACIÓN SUPERIOR (FECIES)

• Promover o acesso eletrónico a algumas das
principais fontes internacionais de conhecimento;
• Desenvolver competências-chave na gestão da
informação e conhecimento;
• Dinamizar e estimular a comunidade para o
consumo e produção de conteúdos científicos;
objetivos

• Enquadra-se num trabalho de investigação de
doutoramento e visa apresentar e analisar alguns
dos principais indicadores estatísticos/bibliométricos
da Produção Científica Portuguesa procurando
associá-los com a b-on.
Âmbito

• Analisar a tendência evolutiva da Produção Científica
Portuguesa, procurando em simultâneo perceber se o
surgimento da b-on e respetiva utilização dos recursos
por ela disponibilizados, teve consequências ao nível
da produção científica nacional.
• Analisar o período de 2000 a 2010 tentando aferir
tendências nos períodos pré e pós b-on, bem como
tentar perceber tendências futuras.
Âmbito

instituições
Instituição 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Universidades 18 18 18 19 19 19 18 18 18
Politécnicos 16 21 22 22 22 22 21 23 24
Laboratórios 14 13 13 13 12 13 14 15 15
Org. Adm. Pública NE 8 9 10 9 9 7 7 7
Org. s/ Fins Lucrativos NE 3 3 3 3 3 3 2 1
Hospitais NE 1 9 8 7 8 7 5 5
Totais 48 69 74 75 72 74 70 70 70

conteúdos
0
5 000
10 000
15 000
20 000
25 000
30 000
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
e-journals e-books

downloads
Instituição
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Universidades 1.635.587 2.726.943 3.088.417 3.555.613 4.412.674 4.944.681 5.256.339 6.299.641
Politécnicos 95.717 197.850 239.349 316.681 417.895 480.244 558.474 644.348
Laboratórios 178.373 261.405 209.599 237.598 267.358 346.049 335.932 398.608
Org. Adm. Pública NE 15.790 19.314 36.828 30.659 35.841 69.658 90.586
Org. S/ F Lucrativos NE 5.881 4.905 11.344 7.414 13.647 10.266 10.842
Hospitais NE 21.996 62.322 145.184 154.933 171.077 194.580 88.321
Totais 1.909.677 3.229.865 3.623.906 4.303.248 5.290.933 5.991.539 6.425.249 7.532.346
Número de downloads por instituição/ano

Downloads/FTE*
Universidades 2007 2008 2009 2010 2011
Universidade de Aveiro 29,08 38,33 45,84 45,32 46,11
Universidade do Porto 25,15 43,61 38,21 43,40 44,88
Universidade do Minho 21,71 26,90 28,09 30,57 34,64
Universidade Nova de Lisboa 17,64 22,56 28,15 29,28 29,19
Universidade de Lisboa 16,75 22,02 24,10 27,73 24,01
N.º de downloads por FTE*/ano
*Full time equivalent

WEB OF SCIENCE
PORQUÊ?
• Estudo bibliométrico da Produção Científica Portuguesa
a partir da análise de artigos indexados na Web of
Science
• Ferramenta bibliométrica subscrita e disponibilizada
pela b-on, mas também por…
• ser utilizada pelo Gabinete de Planeamento, Estratégia,
Avaliação e Relações Internacional (GPEARI) aquando
da avaliação da produção científica portuguesa.
• É a referência básica na avaliação da investigação
portuguesa

•GPEARI, Portugal
•CSIC, CNEAI, ANECA, Spain
•NDC – National Documentation Centre, Greece
•Germany: Max Planck Society, LMU Munich, TU Dresden, DFG, IFQ
•United Kingdom: King’s College London; HEFCE
•Netherlands: CWTS, Nijmegen
•France: Ministry of Research, OST - Paris, CNRS
•European Union: EC’s DGXII(Research Directorate)
•US: NSF: biennial Science & Engineering Indicators report
•Japan: Ministry of Education, Ministry of Economy, Trade & Industry
•Australian Academy of Science, CSIRO
•University rankings agencies
Web of Science:
avaliadores de dados científicos

Web of Science:
Portugal e 5 universidades
Número de artigos indexados
6 343
7 494
8 307
8 906
9 925
0
2 000
4 000
6 000
8 000
10 000
12 000
2007 2008 2009 2010 2011
6 343
7 494
8 307
8 906
9 925
5 823
6 532 7 034 7 434
8 079
0
2 000
4 000
6 000
8 000
10 000
12 000
2007 2008 2009 2010 2011
PT 5 UNIV

Web of Science:
5 universidades
5823
6532 7034 7 434 8 079
0
10 000
20 000
30 000
40 000
50 000
60 000
2007 2008 2009 2010 2011
Artículos Citas
Número de artigos indexados e citações

Web of Science:
Colaboração internacional
5204
4404
3564
3224
3005
2337
2065
2822
2458
1904
1690 1592
1072
1440
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
SPAIN USA ENGLAND FRANCE GERMANY ITALY BRAZIL
PORTUGAL 5 universidades

Web of Science:
Áreas temáticas
0 2000 4000 6000 8000
BIOTECHNOLOGY APPLIED MICROBIOLOGY
COMPUTER SCIENCE
MARINE FRESHWATER BIOLOGY
BIOCHEMISTRY MOLECULAR BIOLOGY
MATHEMATICS
ENVIRONMENTAL SCIENCES ECOLOGY
MATERIALS SCIENCE
PHYSICS
ENGINEERING
CHEMISTRY
5 universidades PORTUGAL

Web of Science:
Chemistry
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600
Univ. Porto
Univ. Minho
Univ. Lisboa
Univ. Coimbra
Univ. Aveiro

0 200 400 600 800 1000 1200
Univ. Aveiro
Univ. Coimbra
Univ. Lisboa
Univ. Minho
Univ. Porto
Web of Science:
Physics

0 200 400 600 800 1000 1200
Univ. Aveiro
Univ. Coimbra
Univ. Lisboa
Univ. Minho
Univ. Porto
Web of Science:
Engineering

0 200 400 600 800 1000 1200
ENGINEERING
PHYSICS
CHEMISTRY
110 115 120 125
ACTA CRYSTALLOGRAPHICA
SECTION E STRUCTURE
REPORTS ONLINE
JOURNAL OF PHYSICAL
CHEMISTRY A
PHYSICAL REVIEW C
Áreas maior produção
Journal top –Produção
0 4 000 8 000 12 000
Journal of Chromatography
A
Journal of Agricultural and
Food Chemistry
Journal of the American
Chemical Society
Journal top – Consumo
UNIVERSIDADE DE AVEIRO

0 500 1000 1500 2000
ENGINEERING
PHYSICS
CHEMISTRY
240 250 260 270 280 290 300 310
ASTRONOMY ASTROPHYSICS
PLOS ONE
PHYSICAL REVIEW D
0 10 000 20 000 30 000 40 000
Physical Chemistry Chemical
Physics
Nature
RSC Journals Archive 1841-
1996
UNIV. DO PORTO Áreas maior produção
Journal top – Consumo Journal top – Produção

• Para além das Universidades, será feita a análise do
consumo e produção dos Laboratórios I&D
• Após a obtenção dos dados das dez instituições serão
identificados os autores com maior número de artigos
indexados na WoS.
• Estes irão receber no seu email um questionário
• Tentaremos obter informação relativa ao uso que os
docentes e investigadores fazem das fontes de informação
disponibilizadas pela b-on, bem como perceber se a b-on
lhes trouxe alterações às suas práticas de acesso,
investigação e produção científicas.
Trabalho futuro

• Estamos em crer que o aumento do volume de
conteúdos disponíveis contribuiu para o aumento
do seu consumo, mas também da produção
científica portuguesa e sua internacionalização
• Porém só após a análise dos dados obtidos através
da WoS e posterior resposta ao inquérito eletrónico
estaremos em condições de confirmar ou rejeitar o
nosso pressuposto.
Nota final…

teresa.costa.23@gmail.com
MUCHAS GRACÍAS

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