O retrato da política brasileira, onde construiram uma Babilônia Presente, deixando o povo humilde a deriva no mar da duvida e sobreviver uma rotina miserável.

1. BABILÔNIA PRESENTE
IMAGENS: GOOGLE
TEXTO E PRODUÇÃO DE VÍDEO:
LUIZ ALVES
MÚSICA: PERFEIÇÃO
LEGIÃO URBANA

2. Eu queria dizer, a todos os legislativos e
administradores municipais, que a
população vegeta o seu direito em ter
uma vida justa e decente,

3. que todos os seus sonhos a uma
sobrevivência melhor esta caminhando
em direção ao impossível.

4. Visando colocar a mão no poder,
prometem a realidade de ilusões, o
avesso progressista do presente e que
concretizará todos os anseios da
comunidade,

5. por mais simples que seja, e após tomar
posse do poder consumam a teoria que
políticos não têm celebro,

6. porque depois esquece as suas
promessas de campanha, deixando o
povo a deriva num mar de decepção
sem fim.

7. Eu queria dizer, a todos os
parlamentares e governos estaduais que
foram eleitos para auxiliar na
administração de todos os municípios, e
que todos têm o mesmo mérito,

8. independente de partido de oposição
ou posição, influência comercial ou
empresarial, progresso independente
ou regional, renda tributária ou
montante populacional.

9. O que vejo é o oposto de tudo isso, onde
ajudam quem querem ou colocam quem
é viável em sua meta.

10. Sendo mais simples e exato,
sacramentam novamente a já tão nossa
conhecida má distribuição de renda.

11. É constante vermos cidades de média e
pouca população, mendigarem recursos
que lhe é de direito aos parlamentares
e governos.

12. Muito constante também vermos
recursos liberados para obras
faraônicas, sem nenhuma utilidade
pública,

13. ou em obras que seja de umas poucas
pessoas beneficiadas e obras que
nunca serão concluídas, porque é
somente um pretexto para desviar
verbas públicas.

14. Eu queria dizer, a todos os
parlamentares da câmara, senado,
ministros e presidenta da república, que
somos escravos de uma moderna
Babilônia a beira da destruição,

15. onde impera o abuso de poder
econômico, o preconceito social e
partidário, existe uma sodomia
hereditária no repasse de verbas
orçamentárias,

16. nepotismo descarado que fere a lei
social e profissional, a venda de
estatais com manipulações de preços e
leilões com carta marcada,

17. a vergonhosa compra de apoios em
projetos de lei ou MP que joga toda
uma nação ao martírio de uma vida
miserável,

18. o roubo desumano em verbas de
parlamentares a uma entidade
assistencial fantasma, e tantas outras
atitudes ilícitas que viola a democracia
e o sagrado direito de uma nação.

19. *Eu queria dizer a toda população
brasileira que a aviação, a televisão, o
rádio, a telefonia, computador e toda
alta tecnologia nos aproximaram muito
mais.

20. A própria natureza dessas coisas é um
apelo eloqüente a bondade do homem...
Um apelo à fraternidade universal... A
união de todos nós.

21. Neste mesmo instante a minha palavra
chega a milhares de pessoas por essa
nação afora...

22. Milhares de desesperados, homens,
mulheres, criancinhas... Vitimas de um
sistema corruptor que tortura seres
humanos e encarcera inocentes.

23. Aos que podem ler eu digo: Não
desespereis!

24. a desgraça que têm caído sobre nós
não é mais do que o produto da cobiça
em agonia...

25. Da amargura de poderes
governamentais que temem o avanço
do progresso humano.

26. Os homens que odeiam cairão, os
corruptos e corruptores
desaparecerão, os ditadores e
governos ociosos sucumbirão,

27. o poder que do povo arrebataram há de
retornar ao povo. E assim, enquanto
morrem homens, a liberdade nunca
perecerá.

28. Meu povo, estas me ouvindo? Onde te
encontres, levanta os olhos!

29. Vês, meu povo? O sol vai rompendo as
nuvens que se dispersam!

30. Estamos saindo da treva para a luz!
Vamos para um mundo novo...

31. Um mundo melhor, em que os homens
estarão acima da cobiça, do ódio e da
brutalidade.

32. Ergue os olhos, meu povo! A alma do
homem ganhou asas e afinal começa a
voar.

33. *Voa para o arco íris, para a luz da
esperança. Ergue os olhos, meu povo!
Ergue os olhos!
* Adaptação do Último Discurso -
Charles Chaplin