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“MIXINGMESSAGES”Intertextualidade/Desconstrução
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R.3/EXE.1 “MIXING MESSAGES”
Intertextualidade/Desconstrução
RicardoFranco4678
...
The Designer as Author
Rick Poynor 
...
The death of the author
Rolanld Barthes
o designer enquanto autor
o designer enquanto autor
desvalorização do autor
...
What does it really mean to call for a
graphic designer to be an author?
Michael Rock 
...
What does it really mean to call for a
graphic designer to be an author?
Michael Rock 
aimportânciadopúblico
intrepretaçãoedesign
...
O Artista é Exibicionista
Isabelle de Maison Rouge 
...
O Artista é Exibicionista
Isabelle de Maison Rouge 
afirmaçãododesign
enquantointerveniente
...
Design quê? Design Crítico!
Aurelindo Jaime Ceia 
...
Designer as Publisher
Kristian Bjørnard e Lindsey M. Muir 
ovalordaobra
...
O Artista Sacrifica-se à Moda
Isabelle de Maison Rouge 
...
O Valor Cognitivo da Arte
Aires Almeida 
...
James Victor
Hillman Curtis 
...
Speak up – Exclusive Enterviews
James Victore 
...
The Designer as Author
Rick Poynor
página 06
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página 14
página 18
página 24
The designer as author
Rick Poynor 
Para os designers
mais antigos, muito
deste novo trabalho
é profundamente
problemático.
O que os críticos menos gostam
sobre o novo design gráfico é o que
estes acusam ser uma implacável
insistência relativa à estética.
Quando esta questão lhes foi apresentada, os new
wavers afirmaram, invariavelmente, o seu compromisso
pessoal com as ideias, mas qualificando-as sempre.
o designer
enquanto
autor
o designer enquanto autor  06
as estratégias, enquanto as
aspirações autorais podem
acabar por reforçar determinadas
noções conservadoras relativas
à concepção e subjetividade do
design – idéias que vão contra
as recentes tentativas críticas
para derrubar a percepção do
designer, como se este tivesse por
base o brilhantismo individual.
O conceito de autoria pode
sugerir novas abordagens
para a questão do processo do
design como uma profissão
tradicionalmente associada
mais com a comunicação do que
com a origem das mensagens.
Mas as teorias sobre a autoria
também servem para legitimar
What does it really mean to call for a graphic
designer to be an author?
Michael Rock
afirma Kia Boon Phoa, que
costumava pertencer à Pentagram.
“Certa altura, as ideias espirituosas ou
obvias, eram muito boas. Ganhavas
um prémio por serem tão obvias. Na
realidade já não gosto disso. Tu sorris
a primeira vez com que te deparas
com elas, mas seis meses mais tarde
já não voltas a sorrir.”
O que aqui se pressupõe é que o observador vai assumir o prazer estético do
designer como seu, e que esse prazer vai compensar qualquer dificuldade
em decifrar o texto.
07 / o designer enquanto autor
Eu não sou
contra
as ideias
O que aqui se pressupõe é que o observador vai assumir o prazer estético d
designer como seu, e que esse prazer vai compensar qualquer dificuldade
em decifrar o texto.
O que aqui se pressupõe é que o observador vai assumir o prazer estético do
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em decifrar o texto.
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em decifrar o texto.
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designer como seu, e que esse prazer vai compensar qual
em decifrar o texto.
O que aqui se pressupõe é que o observador vai assumir o prazer estético do
designer como seu, e que esse prazer vai compensar qualquer dificuldade
em decifrar o texto.
público está mais sofisticado que
unca no sentido em que filtra e
terpreta os sinais. Se apresentarmos
mensagem de uma forma demasiado
mples ou óbvia, a audiência vai ficar
penas entediada.
Se o tipo de letra é usado de
uma forma intrigante, lúdica e
interessante, o leitor pode sentir-se
imediatamente estimulado, e então
começar a desconstruir a tipografia
até a mensagem ser recebida		 				 afirmou
Andy Altmann da Why Not Associates perante uma audiência de
tipógrafos na Chartered Society of Designers, durante um debate
sobre a legibilidade.
o designer enquanto autor  08
O público está mais sofisticado que
nunca no sentido em que filtra e
nterpreta os sinais. Se apresentarmos
mensagem de uma forma demasiado
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O público está mais sofisticado que
nunca no sentido em que filtra e
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a forma demasiado
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O público está mais sofisticado que
nunca no sentido em que filtra e
interpreta os sinais. Se apresentarmos
a mensagem de uma forma demasiado
simples ou óbvia, a audiência vai ficar
apenas entediada.
Quanta expressão
pessoal ou
comentários
adicionais
consegue um meio
de cariz comercial
suster?
09 / o designer enquanto autor
The death of the author
Roland Barthes 
O Autor, quando se acredita nele, é sempre concebido
como o passado do seu próprio livro: o livro e o autor são
colocados na mesma linha, distribuída como um antes e
um depois: o autor alimenta o livro – ou seja, existe antes
dele,
pensa,
Precisamente o contrário,
o escritor nasce ao mesmo tempo que o seu texto; não
está de modo algum provido de um ser que precederia ou
excederia a sua escrita, não é de forma alguma o sujeito
de que o seu livro seria o predicado.
sofre,
desvalorização do autor  10
O significado da palavra “autor” mudou
significativamente ao longo da história e
tem sido objeto de intenso escrutínio nos
últimos 40 anos. As primeiras definições
não estão associadas com a escrita,
mas sim com “a pessoa que dá origem
a qualquer coisa”. Outras definições
remetem para ideias mais autoritárias –
até mesmo patriarcais – com conotações
como: “o pai de toda a vida”, “qualquer
construtor, inventor ou fundador”,
“aquele que gera” ou até “director,
comandante, ou governante”.
A chamada “morte do autor”, proposta
mais sucintamente por Roland Barthes
no ensaio de 1968 do mesmo nome, está
intimamente ligada ao nascimento da
teoria crítica, especialmente à teoria
com base na resposta do leitor e na
interpretação do que na intencionalidade.
Whatdoesitreallymeantocallfora
graphicdesignertobeanauthor?
MichaelRock
d
desvalorização
doautor
Sabemos agora que um texto não
é feito de uma linha de palavras
que libertam um sentido único, de
certo modo, teológico (que seria
a “mensagem” do Autor-Deus),
mas um espaço
de dimensões
múltiplas,
onde se casam e se
contestam escritas
variadas,onde nenhuma
das quais é original: o texto é um
tecido de citações, resultantes de
milhares de fontes culturais.
Há contudo alguém que
entende cada palavra na
sua duplicidade,e entende, além disso, a própria
surdez das personagens que
falam diante dele: esse alguém é
precisamente o leitor. Assim se revela
o ser total da escrita: um texto é feito
de múltiplas linguagens, saídas de
várias culturas que dialogam entre si,
em paródia, em contestação; mas há
um lugar em que essa multiplicidade
se reúne, e esse lugar não é o
autor,como se tem dito até
aqui, mas sim o leitor:
o leitor é o espaço exacto em que
se inscrevem, sem que nenhuma se
perca,todas as
citações de que
uma linguagem
é feita.
11 / desvalorização do autor
aimportância
dopúblico
[os artistas] Apresentam de forma
inocente as suas reflexões sobre a
arte ou falam simplesmente de si
próprios. Distinguem-se pelo seu bom
senso e pela sua eficácia.
É um pouco
como se
lêssemos
excertos de um
diário íntimo.
O público vê-se solicitado por todos
os lados. Os artistas incitam-no a
tocar, consumir
ou penetrarnas obras.
Face a tais obras que reclamam a sua
participação, ser-lhes-à ainda possível
sentir a fronteira entre a arte e a vida?
Esta fronteira torna-se ainda mais
ténue quando a obra e a vida do
artista se confundem.
O Artista é Exibicionista
Isabelle de Maison Rouge 
a importância do público  12
Os exemplos de
artistas que põem
a sua própria
vida no âmago
da sua arte não
faltam. É aquilo
a que chamamos
museus
imaginários ou
pessoais (ou ainda
narração auto-
-fictícia).
Dou tanta
importância a quem
contempla como a
quem a faz.
Duchamp já dizia:
No fim de contas [a obra] é um
produto com dois pólos; há o pólo
de quem faz uma obra e o pólo de
quem a contempla.
13 / a importância do público
afirmaçãodo
designenquanto
interveniente
Design quê? Design Crítico!
Aurelindo Jaime Ceia 
Hoje,está tudo aparentemente
acessível, é tudo consumo. A ideologia dominante
(que é uma ideologia do económico) defende as ideias
como derivadas de um molde, a cultura como uma
rentabilidade economicista e o gosto
como uma farda que se
veste sem a definição de
um sentir individual.
afirmação do design enquanto interveniente  14
Como? Não através da diluição das fronteiras do
seu modo de pensar e de produzir, nem através da
descaracterização naturalmente suscitada pela aparente
neutralidade tecnológica, mas pelo assumir de uma
cultura política do seu trabalho e pelo pugnar de uma
atitude crítica que julgo poder traduzir-se pelo assumir
de uma grande valorização no desenho local da cidade e
dos princípios da cidadania.
É preciso que os
designers não
tenham medo
de o ser.
15 / afirmação do design enquanto interveniente
Designer as Publisher
Kristian Bjørnard e Lindsey M. Muir 
Estes designers
estão na linha
da frente do
movimento
da publicação
independente.
Tradicionalmente, os designers gráficos trabalham
para clientes, ajudando outras pessoas a passar as
suas ideias para a impressão.Hoje em dia, há muitos
designers a iniciar os seus próprios projectos. Juntam as
suas habilidades visuais e o conhecimento da indústria
editorial para se tornarem os seus próprios produtores.
afirmação do design enquanto interveniente  16
O designer enquanto
autor encontra-se
numa posição
excepcionalpara unificar texto,
imagem, layout e a
produção final, num
todo que é maiorque as suas partes.
17 / afirmação do design enquanto interveniente
Eles rejeitam activamente o papel
estabelecido para o que é um
designer gráfico chamado para
formatar o trabalho de um autor,
depois de um editor e publicador
terem decidido coloca-lo em
produção. Apesar dos designers
recriarem nos livros uma
assinatura pessoal (especialmente
nos casos de projectos
visualmente complexos),são
regularmente
subestimados
nas criticas de
imprensa e até
relativamente
aos seus
conhecimentos,
e raramente partilham os lucros
de um livro.
ovalor
daobra
O Artista Sacrifica-se à Moda
Isabelle de Maison Rouge 
Comefeito,paraoseuautor,aobra
éoprodutodeumtrabalho,deuma
reflexãomuitasvezesfeitaalongo
prazoenaqualseacredita.
Quandoeste“produtoacabado”é
entregueaopúblico,sejaqualforo
seucanaldedifusão,quandoaparece
nacenacultural,
ésubmetido
àaprovação
dainstâncias
conhecedoras:
mercadodaarte,
críticos,público.
o valor da obra  18
O Valor Cognitivo da Arte
Aires Almeida 
Que a arte tem valor é algo que ninguém
contesta seriamente. Mas o que faz a
arte ter valor? Formalismo, hedonismo e
instrumentalismo estético são algumas das
principais teorias candidatas a explicar o
valor da arte. O formalismo defende que
as obras de arte têm valor intrínseco e que
este é independente de quaisquer aspectos
extra-artísticos. O hedonismo defende que
a arte tem valor porque é um meio para
obter prazer. O instrumentalismo estético
defende que a arte é valiosa porque
nos proporciona experiências estéticas
compensadoras. Por diferentes razões,
nenhuma destas teorias do valor responde
satisfatoriamente ao problema. Uma
alternativa mais credível é o cognitivismo,
de acordo com o qual a arte proporciona
conhecimento, sendo esse conhecimento
que justifica o valor da arte.
devepassarporumainformaçãorápida,porumamediatizaçãoparateracertezadechamaraatençãonumasociedade
saturadadeimagensedeinformações.
Porém,dispersa
narealidade
domundo,a
obrachegaaos
limitesque
estalheimpõe.
Torna-seassim
maisdifícilde
identificar.
Ocomentário
éentão
indispensável.
Aarte
entrega-se
aodiscurso;
19 / o valor da obra
James Victor
Hillman Curtis 
o valor da obra  20
Speak up – Exclusive Enterviews
James Victore 
Eugostorealmentedefazeralgonovo.Estou
sempreatentarinventaralgumacoisa.Isso,
maisofactode
nãofazerqualquer
distinçãoentreoque
é“belo”eoqueé
“feio”mantém-mesempreàprocuradealgonovo
edemetentarsurpreender.Trabalhomuito
paramesurpreenderamimmesmoepara
mefazerrir,otipoderiso“Espera-até-
levarem-com-tudo-isto”.Épor
issoquerealmentenãomepreocupomuito
comaaparência.Estoumuito
maisinteressadono
queotrabalhodiz.
Encontrarumpoucodeverdadenumtrabalho,
numclienteounumapeça,edeixarqueissose
tornenofocodasatenções.
Issointeressa-me.Muito.
Estas coisas surgem por estar irritado– tu sabes – de querer fazer à minha maneirae tudo
isso... Mas de onde
REALMENTEsurgem, é do facto que esse... esse trabalho
(o dead man, o hang-man, as cenas sócio-políticas, as cenas culturais...)
ISSO
é para o que serve o design gráfico, e tem de ser usado
no seu melhor;
não é para ser usado para vender meias
– quer se dizer, é bom para vender meias,
mas não existepara isso! James Victore
21 / o valor da obra
A arte é vista como
uma forma de
diálogo entre o
artista e o público
e já não como
um discurso
unilateral.
O Artista é Exibicionista
Isabelle de Maison Rouge 
a título de conclusão  22
interpretação
edesign
A atenção pedida à assistência
deve passar pelo abandono
das ideias feitas e outros
lugares-comuns,
procurar a pertinência do olhar,
a exactidão da forma de ver para
aceder a uma melhor compreensão
do mundo. Como a arte
tem por vocação
dar a ver o
que é muitas
vezes apenas
contemplado,
revelar o invisível,os
espectador deve empenhar-se em
observar com um mínimo
de curiosidade,com um
olhar livre dos a priori.
A arte revela a sua acuidade
a quem se der ao
trabalho de a abordar.
O artista desvenda a construção
singular do seu universo pessoal.
Cabe a nós
apreender
o seu interesse
e deixar
que nos
enriqueça.
23 / a título de conclusão
o designer
enquanto
autor
The designer as author
Rick Poynor 
Quanto melhor
fores, mais da
tua criatividade
pessoal vai
ser reflectida
através do
projecto.Secretamente,
esta pode ser a tua motivação
primária. Mas nunca será
possível perderes de
vista,que no final do dia,
será o cliente a
pagar a conta.
Quanto melhor fores, mais da tua
criatividade pessoal vai ser reflectida
através do projecto.Secretamente, esta pode ser a tua motivação
primária. Mas nunca será possível perderes de vista,que no
final do dia,
será o cliente a pagar a conta.
Quanto melhor fores, mais da tua
criatividade pessoal vai ser reflectida
através do projecto.Secretamente, esta pode ser a tua motivação
primária. Mas nunca será possível perderes de vista,que no
final do dia,
será o cliente a pagar a conta.
Quanto melhor fores, mais da tua
criatividade pessoal vai ser reflectida
através do projecto.Secretamente, esta pode ser a tua motivação
primária. Mas nunca será possível perderes de vista,que no
final do dia,
será o cliente a pagar a conta.
Quanto melhor fores, mais da tua
criatividade pessoal vai ser reflectida
através do projecto.Secretamente, esta pode ser a tua motivação
primária. Mas nunca será possível perderes de vista,que no
final do dia,
será o cliente a pagar a conta.
Quanto melhor fores, mais da tua
criatividade pessoal vai ser reflectida
através do projecto.Secretamente, esta pode ser a tua motivação
primária. Mas nunca será possível perderes de vista,que no
final do dia,
será o cliente a pagar a conta.
Quanto melhor fores, mais da tua
criatividade pessoal vai ser reflectida
através do projecto.Secretamente, esta pode ser a tua motivação
primária. Mas nunca será possível perderes de vista,que no
final do dia,
será o cliente a pagar a conta.
o designer enquanto autor  24
Quanto melhor
fores, mais da
tua criatividade
pessoal vai
Quanto melhor
fores, mais da
tua criatividade
pessoal vai
Quanto melhor
fores, mais da
tua criatividade
pessoal vai
Quanto melhor
fores, mais da
tua criatividade
pessoal vai
Quanto melhor
fores, mais da
tua criatividade
pessoal vai
Quanto melhor
fores, mais da
tua criatividade
pessoal vai
Quanto melhor
fores, mais da
tua criatividade
pessoal vai
Quanto melhor
fores, mais da
tua criatividade
pessoal vai
Quanto melhor
fores, mais da
tua criatividade
pessoal vai
Quanto melhor
fores, mais da
tua criatividade
pessoal vai
Quanto melhor
fores, mais da
tua criatividade
pessoal vai
Quanto melhor
fores, mais da
tua criatividade
pessoal vai
Quanto melhor
fores, mais da
tua criatividade
pessoal vai
Quanto melhor
fores, mais da
tua criatividade
pessoal vai
Phoa costumava variar o seu estilo
consoante o cliente, tal como os
livros dizem que se deve fazer. Agora
ele acredita que é possível resolver
os problemas do cliente e ao mesmo
tempo reter um estilo reconhecível.
Os designers desta nova-vaga, têm
um maiorpressuposto. Eles têm
como garantido que o design gráfico
pode funcionarcomo um
género de linguagem privada, com
o seu próprio vocabulário e o seu
próprio conjunto de significados.
Não é
por acaso
que o livro de design gráfico
mais vendido nos anos 80 se
chamasse The Graphic
Language
of Neville Brody.
O design gráfico, não é apenas
um meio, mas sim parte crucial
da mensagem, e o designer
gráfico pode ser uma estrela
com o seu próprio mérito.
25 / o designer enquanto autor
Referências:
Almeida, Aires
O Valor Cognitivo da Arte
http://criticanarede.com
Barthes, Roland
The Death of the Author
UbuWeb, www.ubu.com/papers.com
Bjørnard, Kristian & Muir, Lindsey M.
Indie Publishing: How to Design and Produce Your Own Book
(2008) Princeton Architectural Press – Ellen Lupton, Ed.
Ceia, Aurelindo Jaime
Uma Poética Visível: O design gráfico de Aurelindo Jaime Ceia
(2007) Textype, FBA.UL
Curtis, Hillman
Artist Series
http://www.hillmancurtis.com
Hustwit, Gary
Helvetica
(2007) Plexifilm
Poynor, Rick
Design Without Boundaries
(1998) Booth-Cliborn
Rock, Michael
What does it really mean to call for a graphic designer to be an author?
http://www.eyemagazine.com
Rouge, Isabelle de Maison
A Arte Contemporânea
(2003) Editorial Inquérito, Colecção: Ideias Feitas
Victore, James
Speak Up – Exclusive Enterviews
http://www.underconsideration.com
Victore, James
http://jamesvictore.com
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  • 1.
  • 2.
  • 4. FBA.UL 2010.11 DC - 3ºAno Design de comunicação R.3/EXE.1 “MIXING MESSAGES” Intertextualidade/Desconstrução RicardoFranco4678
  • 5.
  • 6. ... The Designer as Author Rick Poynor ... The death of the author Rolanld Barthes o designer enquanto autor o designer enquanto autor desvalorização do autor ... What does it really mean to call for a graphic designer to be an author? Michael Rock ... What does it really mean to call for a graphic designer to be an author? Michael Rock aimportânciadopúblico intrepretaçãoedesign ... O Artista é Exibicionista Isabelle de Maison Rouge ... O Artista é Exibicionista Isabelle de Maison Rouge afirmaçãododesign enquantointerveniente ... Design quê? Design Crítico! Aurelindo Jaime Ceia ... Designer as Publisher Kristian Bjørnard e Lindsey M. Muir ovalordaobra ... O Artista Sacrifica-se à Moda Isabelle de Maison Rouge ... O Valor Cognitivo da Arte Aires Almeida ... James Victor Hillman Curtis ... Speak up – Exclusive Enterviews James Victore ... The Designer as Author Rick Poynor
  • 7. página 06 página 10 página 12 página 22 página 14 página 18 página 24
  • 8.
  • 9.
  • 10. The designer as author Rick Poynor Para os designers mais antigos, muito deste novo trabalho é profundamente problemático. O que os críticos menos gostam sobre o novo design gráfico é o que estes acusam ser uma implacável insistência relativa à estética. Quando esta questão lhes foi apresentada, os new wavers afirmaram, invariavelmente, o seu compromisso pessoal com as ideias, mas qualificando-as sempre. o designer enquanto autor o designer enquanto autor 06
  • 11.
  • 12. as estratégias, enquanto as aspirações autorais podem acabar por reforçar determinadas noções conservadoras relativas à concepção e subjetividade do design – idéias que vão contra as recentes tentativas críticas para derrubar a percepção do designer, como se este tivesse por base o brilhantismo individual. O conceito de autoria pode sugerir novas abordagens para a questão do processo do design como uma profissão tradicionalmente associada mais com a comunicação do que com a origem das mensagens. Mas as teorias sobre a autoria também servem para legitimar What does it really mean to call for a graphic designer to be an author? Michael Rock
  • 13. afirma Kia Boon Phoa, que costumava pertencer à Pentagram. “Certa altura, as ideias espirituosas ou obvias, eram muito boas. Ganhavas um prémio por serem tão obvias. Na realidade já não gosto disso. Tu sorris a primeira vez com que te deparas com elas, mas seis meses mais tarde já não voltas a sorrir.” O que aqui se pressupõe é que o observador vai assumir o prazer estético do designer como seu, e que esse prazer vai compensar qualquer dificuldade em decifrar o texto. 07 / o designer enquanto autor Eu não sou contra as ideias O que aqui se pressupõe é que o observador vai assumir o prazer estético d designer como seu, e que esse prazer vai compensar qualquer dificuldade em decifrar o texto. O que aqui se pressupõe é que o observador vai assumir o prazer estético do designer como seu, e que esse prazer vai compensar qualquer dificuldade em decifrar o texto. O que aqui se pressupõe é que o observador vai assumir o prazer estético d designer como seu, e que esse prazer vai compensar qualquer dificuldade em decifrar o texto. O que aqui se pressupõe é que o observador vai assumir o prazer estético do designer como seu, e que esse prazer vai compensar qualquer dificuldade em decifrar o texto. O que aqui se pressupõe é que o observador vai assumir o designer como seu, e que esse prazer vai compensar qualq em decifrar o texto. O que aqui se pressupõe é que o observ designer como seu, e que esse prazer v em decifrar o texto. O que aqui se pressupõe é que o observador vai assumir o prazer estético d designer como seu, e que esse prazer vai compensar qualquer dificuldade em decifrar o texto. O que aqui se pressupõe é que o observador vai assumir o prazer estético do designer como seu, e que esse prazer vai compensar qualquer dificuldade em decifrar o texto. O que aqui se pressupõe é que o observador vai assumir o designer como seu, e que esse prazer vai compensar qualq em decifrar o texto. O que aqui se pressupõe é que o observador vai assumir o designer como seu, e que esse prazer vai compensar qual em decifrar o texto. O que aqui se pressupõe é que o observador vai assumir designer como seu, e que esse prazer vai compensar qua em decifrar o texto. O que aqui se pressupõe é que o observador vai assumir o designer como seu, e que esse prazer vai compensar qual em decifrar o texto. O que aqui se pressupõe é que o observador vai assumir o prazer estético do designer como seu, e que esse prazer vai compensar qualquer dificuldade em decifrar o texto.
  • 14. público está mais sofisticado que unca no sentido em que filtra e terpreta os sinais. Se apresentarmos mensagem de uma forma demasiado mples ou óbvia, a audiência vai ficar penas entediada. Se o tipo de letra é usado de uma forma intrigante, lúdica e interessante, o leitor pode sentir-se imediatamente estimulado, e então começar a desconstruir a tipografia até a mensagem ser recebida afirmou Andy Altmann da Why Not Associates perante uma audiência de tipógrafos na Chartered Society of Designers, durante um debate sobre a legibilidade. o designer enquanto autor 08 O público está mais sofisticado que nunca no sentido em que filtra e nterpreta os sinais. Se apresentarmos mensagem de uma forma demasiado imples ou óbvia, a audiência vai ficar penas entediada. s o r O público está mais sofisticado que nunca no sentido em que filtra e interpreta os sinais. Se apresentarmos a mensagem de uma forma demasiado simples ou óbvia, a audiência vai ficar apenas entediada. e mos siado ficar O público está mais sofisticado que nunca no sentido em que filtra e interpreta os sinais. Se apresentarmos a mensagem de uma forma demasiado simples ou óbvia, a audiência vai ficar apenas entediada. ue rmos asiado ficar O público está mais sofisticado que nunca no sentido em que filtra e interpreta os sinais. Se apresentarmos a mensagem de uma forma demasiado simples ou óbvia, a audiência vai ficar apenas entediada. O público está mais sofisticado que nunca no sentido em que filtra e interpreta os sinais. Se apresentarmos a mensagem de uma forma demasiado simples ou óbvia, a audiência vai ficar apenas entediada. ado que ltra e sentarmos demasiado cia vai ficar O público está mais sofisticado que nunca no sentido em que filtra e interpreta os sinais. Se apresentarmos a mensagem de uma forma demasiado simples ou óbvia, a audiência vai ficar apenas entediada. O público está mais sofisticado que nunca no sentido em que filtra e interpreta os sinais. Se apresentarmos a mensagem de uma forma demasiado simples ou óbvia, a audiência vai ficar apenas entediada. cado que filtra e esentarmos a demasiado cia vai ficar sofisticado que m que filtra e . Se apresentarmos a forma demasiado audiência vai ficar O público está mais sofisticado que nunca no sentido em que filtra e interpreta os sinais. Se apresentarmos a mensagem de uma forma demasiado simples ou óbvia, a audiência vai ficar apenas entediada.
  • 15. Quanta expressão pessoal ou comentários adicionais consegue um meio de cariz comercial suster? 09 / o designer enquanto autor
  • 16. The death of the author Roland Barthes O Autor, quando se acredita nele, é sempre concebido como o passado do seu próprio livro: o livro e o autor são colocados na mesma linha, distribuída como um antes e um depois: o autor alimenta o livro – ou seja, existe antes dele, pensa, Precisamente o contrário, o escritor nasce ao mesmo tempo que o seu texto; não está de modo algum provido de um ser que precederia ou excederia a sua escrita, não é de forma alguma o sujeito de que o seu livro seria o predicado. sofre, desvalorização do autor 10
  • 17.
  • 18. O significado da palavra “autor” mudou significativamente ao longo da história e tem sido objeto de intenso escrutínio nos últimos 40 anos. As primeiras definições não estão associadas com a escrita, mas sim com “a pessoa que dá origem a qualquer coisa”. Outras definições remetem para ideias mais autoritárias – até mesmo patriarcais – com conotações como: “o pai de toda a vida”, “qualquer construtor, inventor ou fundador”, “aquele que gera” ou até “director, comandante, ou governante”. A chamada “morte do autor”, proposta mais sucintamente por Roland Barthes no ensaio de 1968 do mesmo nome, está intimamente ligada ao nascimento da teoria crítica, especialmente à teoria com base na resposta do leitor e na interpretação do que na intencionalidade. Whatdoesitreallymeantocallfora graphicdesignertobeanauthor? MichaelRock d
  • 19. desvalorização doautor Sabemos agora que um texto não é feito de uma linha de palavras que libertam um sentido único, de certo modo, teológico (que seria a “mensagem” do Autor-Deus), mas um espaço de dimensões múltiplas, onde se casam e se contestam escritas variadas,onde nenhuma das quais é original: o texto é um tecido de citações, resultantes de milhares de fontes culturais. Há contudo alguém que entende cada palavra na sua duplicidade,e entende, além disso, a própria surdez das personagens que falam diante dele: esse alguém é precisamente o leitor. Assim se revela o ser total da escrita: um texto é feito de múltiplas linguagens, saídas de várias culturas que dialogam entre si, em paródia, em contestação; mas há um lugar em que essa multiplicidade se reúne, e esse lugar não é o autor,como se tem dito até aqui, mas sim o leitor: o leitor é o espaço exacto em que se inscrevem, sem que nenhuma se perca,todas as citações de que uma linguagem é feita. 11 / desvalorização do autor
  • 20. aimportância dopúblico [os artistas] Apresentam de forma inocente as suas reflexões sobre a arte ou falam simplesmente de si próprios. Distinguem-se pelo seu bom senso e pela sua eficácia. É um pouco como se lêssemos excertos de um diário íntimo. O público vê-se solicitado por todos os lados. Os artistas incitam-no a tocar, consumir ou penetrarnas obras. Face a tais obras que reclamam a sua participação, ser-lhes-à ainda possível sentir a fronteira entre a arte e a vida? Esta fronteira torna-se ainda mais ténue quando a obra e a vida do artista se confundem. O Artista é Exibicionista Isabelle de Maison Rouge a importância do público 12
  • 21. Os exemplos de artistas que põem a sua própria vida no âmago da sua arte não faltam. É aquilo a que chamamos museus imaginários ou pessoais (ou ainda narração auto- -fictícia). Dou tanta importância a quem contempla como a quem a faz. Duchamp já dizia: No fim de contas [a obra] é um produto com dois pólos; há o pólo de quem faz uma obra e o pólo de quem a contempla. 13 / a importância do público
  • 22. afirmaçãodo designenquanto interveniente Design quê? Design Crítico! Aurelindo Jaime Ceia Hoje,está tudo aparentemente acessível, é tudo consumo. A ideologia dominante (que é uma ideologia do económico) defende as ideias como derivadas de um molde, a cultura como uma rentabilidade economicista e o gosto como uma farda que se veste sem a definição de um sentir individual. afirmação do design enquanto interveniente 14
  • 23. Como? Não através da diluição das fronteiras do seu modo de pensar e de produzir, nem através da descaracterização naturalmente suscitada pela aparente neutralidade tecnológica, mas pelo assumir de uma cultura política do seu trabalho e pelo pugnar de uma atitude crítica que julgo poder traduzir-se pelo assumir de uma grande valorização no desenho local da cidade e dos princípios da cidadania. É preciso que os designers não tenham medo de o ser. 15 / afirmação do design enquanto interveniente
  • 24. Designer as Publisher Kristian Bjørnard e Lindsey M. Muir Estes designers estão na linha da frente do movimento da publicação independente. Tradicionalmente, os designers gráficos trabalham para clientes, ajudando outras pessoas a passar as suas ideias para a impressão.Hoje em dia, há muitos designers a iniciar os seus próprios projectos. Juntam as suas habilidades visuais e o conhecimento da indústria editorial para se tornarem os seus próprios produtores. afirmação do design enquanto interveniente 16
  • 25. O designer enquanto autor encontra-se numa posição excepcionalpara unificar texto, imagem, layout e a produção final, num todo que é maiorque as suas partes. 17 / afirmação do design enquanto interveniente Eles rejeitam activamente o papel estabelecido para o que é um designer gráfico chamado para formatar o trabalho de um autor, depois de um editor e publicador terem decidido coloca-lo em produção. Apesar dos designers recriarem nos livros uma assinatura pessoal (especialmente nos casos de projectos visualmente complexos),são regularmente subestimados nas criticas de imprensa e até relativamente aos seus conhecimentos, e raramente partilham os lucros de um livro.
  • 26. ovalor daobra O Artista Sacrifica-se à Moda Isabelle de Maison Rouge Comefeito,paraoseuautor,aobra éoprodutodeumtrabalho,deuma reflexãomuitasvezesfeitaalongo prazoenaqualseacredita. Quandoeste“produtoacabado”é entregueaopúblico,sejaqualforo seucanaldedifusão,quandoaparece nacenacultural, ésubmetido àaprovação dainstâncias conhecedoras: mercadodaarte, críticos,público. o valor da obra 18
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  • 28. O Valor Cognitivo da Arte Aires Almeida Que a arte tem valor é algo que ninguém contesta seriamente. Mas o que faz a arte ter valor? Formalismo, hedonismo e instrumentalismo estético são algumas das principais teorias candidatas a explicar o valor da arte. O formalismo defende que as obras de arte têm valor intrínseco e que este é independente de quaisquer aspectos extra-artísticos. O hedonismo defende que a arte tem valor porque é um meio para obter prazer. O instrumentalismo estético defende que a arte é valiosa porque nos proporciona experiências estéticas compensadoras. Por diferentes razões, nenhuma destas teorias do valor responde satisfatoriamente ao problema. Uma alternativa mais credível é o cognitivismo, de acordo com o qual a arte proporciona conhecimento, sendo esse conhecimento que justifica o valor da arte.
  • 30. James Victor Hillman Curtis o valor da obra 20
  • 31.
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  • 34. Speak up – Exclusive Enterviews James Victore Eugostorealmentedefazeralgonovo.Estou sempreatentarinventaralgumacoisa.Isso, maisofactode nãofazerqualquer distinçãoentreoque é“belo”eoqueé “feio”mantém-mesempreàprocuradealgonovo edemetentarsurpreender.Trabalhomuito paramesurpreenderamimmesmoepara mefazerrir,otipoderiso“Espera-até- levarem-com-tudo-isto”.Épor issoquerealmentenãomepreocupomuito comaaparência.Estoumuito maisinteressadono queotrabalhodiz. Encontrarumpoucodeverdadenumtrabalho, numclienteounumapeça,edeixarqueissose tornenofocodasatenções. Issointeressa-me.Muito.
  • 35. Estas coisas surgem por estar irritado– tu sabes – de querer fazer à minha maneirae tudo isso... Mas de onde REALMENTEsurgem, é do facto que esse... esse trabalho (o dead man, o hang-man, as cenas sócio-políticas, as cenas culturais...) ISSO é para o que serve o design gráfico, e tem de ser usado no seu melhor; não é para ser usado para vender meias – quer se dizer, é bom para vender meias, mas não existepara isso! James Victore 21 / o valor da obra
  • 36. A arte é vista como uma forma de diálogo entre o artista e o público e já não como um discurso unilateral. O Artista é Exibicionista Isabelle de Maison Rouge a título de conclusão 22
  • 37. interpretação edesign A atenção pedida à assistência deve passar pelo abandono das ideias feitas e outros lugares-comuns, procurar a pertinência do olhar, a exactidão da forma de ver para aceder a uma melhor compreensão do mundo. Como a arte tem por vocação dar a ver o que é muitas vezes apenas contemplado, revelar o invisível,os espectador deve empenhar-se em observar com um mínimo de curiosidade,com um olhar livre dos a priori. A arte revela a sua acuidade a quem se der ao trabalho de a abordar. O artista desvenda a construção singular do seu universo pessoal. Cabe a nós apreender o seu interesse e deixar que nos enriqueça. 23 / a título de conclusão
  • 38. o designer enquanto autor The designer as author Rick Poynor Quanto melhor fores, mais da tua criatividade pessoal vai ser reflectida através do projecto.Secretamente, esta pode ser a tua motivação primária. Mas nunca será possível perderes de vista,que no final do dia, será o cliente a pagar a conta. Quanto melhor fores, mais da tua criatividade pessoal vai ser reflectida através do projecto.Secretamente, esta pode ser a tua motivação primária. Mas nunca será possível perderes de vista,que no final do dia, será o cliente a pagar a conta. Quanto melhor fores, mais da tua criatividade pessoal vai ser reflectida através do projecto.Secretamente, esta pode ser a tua motivação primária. Mas nunca será possível perderes de vista,que no final do dia, será o cliente a pagar a conta. Quanto melhor fores, mais da tua criatividade pessoal vai ser reflectida através do projecto.Secretamente, esta pode ser a tua motivação primária. Mas nunca será possível perderes de vista,que no final do dia, será o cliente a pagar a conta. Quanto melhor fores, mais da tua criatividade pessoal vai ser reflectida através do projecto.Secretamente, esta pode ser a tua motivação primária. Mas nunca será possível perderes de vista,que no final do dia, será o cliente a pagar a conta. Quanto melhor fores, mais da tua criatividade pessoal vai ser reflectida através do projecto.Secretamente, esta pode ser a tua motivação primária. Mas nunca será possível perderes de vista,que no final do dia, será o cliente a pagar a conta. Quanto melhor fores, mais da tua criatividade pessoal vai ser reflectida através do projecto.Secretamente, esta pode ser a tua motivação primária. Mas nunca será possível perderes de vista,que no final do dia, será o cliente a pagar a conta. o designer enquanto autor 24 Quanto melhor fores, mais da tua criatividade pessoal vai Quanto melhor fores, mais da tua criatividade pessoal vai Quanto melhor fores, mais da tua criatividade pessoal vai Quanto melhor fores, mais da tua criatividade pessoal vai Quanto melhor fores, mais da tua criatividade pessoal vai Quanto melhor fores, mais da tua criatividade pessoal vai Quanto melhor fores, mais da tua criatividade pessoal vai Quanto melhor fores, mais da tua criatividade pessoal vai Quanto melhor fores, mais da tua criatividade pessoal vai Quanto melhor fores, mais da tua criatividade pessoal vai Quanto melhor fores, mais da tua criatividade pessoal vai Quanto melhor fores, mais da tua criatividade pessoal vai Quanto melhor fores, mais da tua criatividade pessoal vai Quanto melhor fores, mais da tua criatividade pessoal vai
  • 39. Phoa costumava variar o seu estilo consoante o cliente, tal como os livros dizem que se deve fazer. Agora ele acredita que é possível resolver os problemas do cliente e ao mesmo tempo reter um estilo reconhecível. Os designers desta nova-vaga, têm um maiorpressuposto. Eles têm como garantido que o design gráfico pode funcionarcomo um género de linguagem privada, com o seu próprio vocabulário e o seu próprio conjunto de significados. Não é por acaso que o livro de design gráfico mais vendido nos anos 80 se chamasse The Graphic Language of Neville Brody. O design gráfico, não é apenas um meio, mas sim parte crucial da mensagem, e o designer gráfico pode ser uma estrela com o seu próprio mérito. 25 / o designer enquanto autor
  • 40.
  • 41. Referências: Almeida, Aires O Valor Cognitivo da Arte http://criticanarede.com Barthes, Roland The Death of the Author UbuWeb, www.ubu.com/papers.com Bjørnard, Kristian & Muir, Lindsey M. Indie Publishing: How to Design and Produce Your Own Book (2008) Princeton Architectural Press – Ellen Lupton, Ed. Ceia, Aurelindo Jaime Uma Poética Visível: O design gráfico de Aurelindo Jaime Ceia (2007) Textype, FBA.UL Curtis, Hillman Artist Series http://www.hillmancurtis.com Hustwit, Gary Helvetica (2007) Plexifilm Poynor, Rick Design Without Boundaries (1998) Booth-Cliborn Rock, Michael What does it really mean to call for a graphic designer to be an author? http://www.eyemagazine.com Rouge, Isabelle de Maison A Arte Contemporânea (2003) Editorial Inquérito, Colecção: Ideias Feitas Victore, James Speak Up – Exclusive Enterviews http://www.underconsideration.com Victore, James http://jamesvictore.com