O documento discute como a dívida pública brasileira afeta negativamente o desenvolvimento do país, consumindo 45% do orçamento para pagamento de juros e amortizações. Também questiona porque a dívida e como foi contraída, sugerindo que má gestão e concessões onerosas contribuíram para a situação atual.
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 559 an 16 fevereiro 2016.ok
1. AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 559 – ANO XII Nº 26– 16 de fevereiro de 2016
A CIÊNCIA E A CERVEJA
Depois do carnaval, nada mais sugestivo do que esta apologia etílica
postada pelo Aloísio Guimarães, em seu blog.
www.terradosxucurus.blogspot.com.br.
A turma que gosta de beber, vez por outra,
descobre alguma coisa para justificar as suas
farras. O texto abaixo, de autoria desconhecida,
sem valor cientifico, circula na internet,
relacionando a Cerveja com a Ciência:
• BANHO
Na Áustria, a cervejaria Starkenberger conta
com sete piscinas aquecidas preenchidas
cada uma com 12 mil litros de água e 300
litros de cerveja. Segundo a cervejaria, o
banho de cerveja tem propriedades curativas -
como a cicatrização de feridas e a melhora da
circulação sanguínea. Um mergulho de duas
horas sai por quase 700 reais.
• BARRIGUINHA
Cerveja não dá barriga. A descoberta foi feita por
nutricionistas da Universidade de Gotemburgo.
Durante quatro anos, eles monitoraram o peso, a
quantidade de cerveja tomada por dia e as
medidas de quadril e cintura de cerca de 20 mil
pessoas. No fim, os cientistas constataram que o
consumo da bebida gerou aumento da gordura
corporal total, mas não necessariamente na
região da cintura.
• CÂNCER
O uso de cerveja no preparo de carnes
marinadas reduz a chance desses alimentos
causarem câncer no futuro. A descoberta é de
cientistas da Universidade do Porto. De
acordo com os pesquisadores, a aplicação da
bebida sobre a carne a ser assada reduz os
níveis de hidrocarbonetos aromáticos
policíclicos presentes nesses alimentos.
Testes com animais mostraram que esses
hidrocarbonetos estão relacionados ao
desenvolvimento de câncer.
• CONSUMO
No Brasil, os homens bebem cinco vezes
mais cerveja do que as mulheres. O dado é
do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Ainda segundo o órgão,
5% dos homens bebem cerveja todos os dias.
Em mais de 60% dos casos, a bebida é
tomada fora de casa.
• DIABETES
Também a “doença de açúcar” (Diabetes
Mellitus) é diagnosticada em menor índice
entre os consumidores de cerveja. A cerveja
faz o corpo absorver melhor o hormônio da
insulina.
• DINHEIRO
Em sua dissertação de mestrado, a
economista da Universidade de São Paulo
Valéria Ikeda verificou que há uma relação
entre o poder aquisitivo dos paulistanos e
suas bebidas favoritas - após analisar dados
colhidos em mais de 2.500 residências.
Enquanto a classe média prefere o chope, a
cerveja engarrafada está entre as
preferências da classe alta (junto com o
2. uísque) e da faixa mais pobre (junto com a
cachaça).
• ESTRESSE
A pesquisa, desenvolvida pelo Instituto de
Ciências da Faculdade de Medicina Clínica
Alemã-Universidade do Desenvolvimento, do
Chile, demonstrou que o consumo regular e
responsável de cerveja diminui o estresse e
melhora a eficiência do metabolismo em
dietas ricas em gordura.
• FUTURO
Astronautas da Estação Espacial
Internacional conseguiram produzir cerveja no
espaço. Os testes tinham uma finalidade
nobre, já que a combinação de água e álcool
presente na bebida mata bactérias e pode ser
uma importante alternativa de hidratação para
futuras colônias espaciais.
• GENOMA
Tomar cerveja pode estar mexendo com o
seu DNA. A descoberta é de cientistas da
Universidade de Tel Aviv. Em testes
realizados com material genético de uma
levedura muito parecido com o de humanos,
eles verificaram que a exposição a soluções
com concentração de etanol entre 5% e 7% é
capaz de alongar os telômeros - que são
estruturas que ficam localizadas nas
extremidades de cada cromossomo.
• GRIPE
Um dos ingredientes da cerveja, o lúpulo
contém humulona. Esse composto químico
protege o organismo da ação de um dos
causadores da gripe, o vírus respiratório
sincicial. A descoberta é de cientistas da
Universidade Média de Sapporo. Entretanto,
os apreciadores da bebida não devem ficar
muito animados. Como a concentração de
humulona na cerveja é baixa, seria preciso
beber 30 latas de cerveja para ficar protegido
da gripe - o que pode acarretar outros
problemas…
• HIDRATAÇÃO
Após exercícios físicos, beber cerveja
moderadamente pode ser tão eficaz quanto
tomar água para efeitos de hidratação. Pelo
menos, é o que afirmam pesquisadores da
Universidade de Granada. Segundo eles, não
foram encontrados efeitos negativos que
pudessem ser atribuídos a ingestão moderada
de cerveja nessa situação.
• INFARTO
Pesquisas demonstram que os consumidores
de cerveja têm de 40 a 60 % menos risco de
um infarto de coração, em relação aos que
não bebem nada. Meio litro ao dia é
aconselhável! A Cerveja diminui o risco de
ataque do coração
Os componentes saudáveis da cerveja podem
evitar a aglomeração de células vermelhas e
desta forma reduzir o risco de um ataque do
coração.
• INFLAMAÇÕES
Segundo estudos da Universidade do Chile, o
lúpulo, presente na cerveja, possui
substâncias com ações anti-inflamatórias e
antioxidantes e outros efeitos bioativos. Uma
latinha de 350 ml contém teor de polifenóis
semelhante a um cálice de 120 ml de vinho
tinto. Quanto maior a quantidade dessa
substância, maior as chances de prevenção
de doenças.
• LONGEVIDADE
Pessoas que bebem diariamente um a dois
copos de cerveja vivem mais . Este é um
resultado de mais de 50 pesquisas.
• MEMÓRIA
Pesquisadores da sociedade americana de
pesquisa do coração comprovam que,
consumidores de cerveja sofrem menos de
demência de Alzheimer.
• MODERAÇÃO
A frase “beba com moderação” já é um clássico
das propagandas de cerveja. O que pouca gente
sabe é que essa moderação já foi medida pela
Organização Mundial da Saúde. A entidade
recomenda que mulheres não bebam mais que
uma lata de cerveja por dia e que homens se
limitem a duas. Ir além disso já representa risco
para o corpo humano.
• OSSOS
A Cerveja tem resultados positivos com relação a
estrutura óssea, e pode proteger contra
osteoporose. Resultados são comprovados
apenas em homens e mulheres jovens.
• PRESSÃO SANGUÍNEA
Médicos da Holanda e pesquisadores da
universidade de Harvard conseguiram provar,
que um consumo moderado de cerveja
diminui a pressão sanguínea.
• RACIOCÍNIO
3. De acordo com cientistas da Universidade de
Illinois, a cerveja deixa o raciocínio mais preciso
e mais rápido. A constatação surgiu após um
experimento com 40 homens. Metade deles
tomou duas tulipas de cerveja e a outra metade
não. Então, os dois grupos participaram de um
jogo, no qual cada integrante recebia três
palavras e deveria pensar num quarto termo
ligado a elas. No fim, aqueles que beberam
tiveram 40% a mais de sucesso e, em média,
fizeram as associações em 2,5 segundos a
menos do que os outros.
• RESSACA
Você sabia que já existe uma cerveja que
evita a ressaca? A bebida inusitada foi criada
por médicos do Instituto de Saúde Griffith, na
Austrália. Por trás da ausência de efeitos
colaterais dessa cerveja, estão os eletrólitos.
Incluídos na receita da bebida, esses minerais
mantêm o corpo hidratado - o que evita a
sensação de mal-estar no dia seguinte.
• SATISFAÇÃO
Cerca de 50 homens foram submetidos a um
experimento realizado por neurologistas da
Universidade de Indiana. Nele, os
participantes deveriam escolher entre tomar
sua cerveja favorita ou uma bebida isotônica.
A bebida escolhida era oferecida a eles em
pequenas porções pelos cientistas. No
estudo, ficou constatado que a liberação de
dopamina (hormônio ligado à satisfação) era
maior quando as pessoas bebiam cerveja do
que quando elas tomavam a outra bebida
(mesmo que elas dissessem preferir tomar o
isotônico).
• SAÚDE
Tomar um copinho de cerveja de vez em
quando pode ser uma boa para o seu
coração. Pelo menos, é o que afirmam
cientistas da Universidade de Boston.
Segundo eles, a ingestão diária de 43 gramas
da bebida reduz em 42% as chances de uma
pessoa desenvolver problemas
cardiovasculares.
A DÍVIDA PÚBLICA
Luiz Ferreira da Silva
Eu nunca entendi por que o Brasil é um pais
subdesenvolvido quando é a oitava economia do
mundo e já foi a sexta. É só comparar com os
países europeus, muitos aquém da nossa
“pujança financeira”, e verificar o fosso da gente.
Vem logo a ideia da corrupção. Ela realmente
é contributiva, mas não explica tudo.
Aí um colega Ceplaqueano, Hilmar Ferreira,
me alertou sobre a dívida pública e, além de
tecer comentários, enviou-me o vídeo da
Auditora Fiscal aposentada Maria Lúcia
Fatorelli
(www.youyube,com/watch?v=PmRpA88E9gg)
Tentando aprender com os dois, aventuro-me
a escrever sobre esse grande mal brasileiro, a
dívida pública, fruto da irresponsabilidade
e/ou incapacidade gerencial de nossos
governantes que vem de várias décadas.
Pode até ter havido má sorte circunstancial.
Neste ano a nossa dívida subiu para 2,8
trilhões de reais, significando que vão ser
desembolsados 400 bilhões. Sim,
desembolsados porque vão sair dos nossos
bolsos.
Então, se por um lado somos ricos, o oitavo
entre os mais desenvolvidos no mundo, na
outra ponta o Brasil é considerado um pais
injusto (85o
IDH). Não combina essa relação:
8 com 85.
E porque somos subdesenvolvidos e com
uma brutal desigualdade social? É justamente
a nossa dívida pública que conduz o
orçamento. Dentre a distribuição:
- 45% é para pagar juros e amortização;
- 04% para a saúde;
- 03% para a educação;
- 27% para Estados e Municípios.
- Seguem-se: previdência, funcionários
públicos e militares, etc.
Duas constatações imediatas:
- Com um orçamento desse, jamais o Brasil
atingirá um desenvolvimento equilibrado com
oportunidades justas para todos; e
- É uma falácia essa imputação de algozes à
Previdência e à máquina pública.
Por outro lado, nós não sabemos que dívida
é esta? Como foi contraída e para que fim? É
possível que a corrupção tenha sido um fator
4. a levar o país a esse estado de baixa liquidez.
Mas o ingrediente de má gerência deve ter
um peso significativo. Logicamente que fomos
ludibriados pelos banqueiros internacionais e
países monetaristas, mas complacentemente.
E, agora? O que fazer? Continuar nesse
périplo é verdadeiro suicídio.
Há informações que o Equador conseguiu
renegociar a sua dívida, com deságio, e, com
isso, inverteu os seus gastos, passando a
investir mais nas rubricas que beneficiam o
povo, quando antes o desembolso maior era
para pagar aos banqueiros.
Vai ser preciso destrinchar essa dívida e
informa-la ao povo brasileiro. Provavelmente
vão aparecer submissões de várias formas ao
capital estrangeiro, negociações onerosas ao
país e muitas embromações dos nossos
governantes, a exemplo do que fez o
Presidente Lula que trocou uma dívida de 15,5
bilhões de dólares, a 4% de juros (FMI), por
títulos da dívida interna, pagando 19%.
Pelo lado internacional, há evidências que são
relatadas pela Auditora citada, desde a era
Nixon que desatrelou o dólar ao ouro e,
dispondo de muito dinheiro, arrebentou muitas
economias que foram ávidas sem se ater aos
juros, a exemplo do México, passando pelos
bancos internacionais com suas taxas de juros
insustentáveis e manobras contábeis obscuras.
Na situação atual, a cada 1% de aumento da
nossa Selic, menos investimento para o país
e menos luz no túnel da justiça social, a não
ser o césio 127. Em outras palavras, maior
contingente de pessoas sem oportunidades
de sair da miséria ou mais gente para entrar
nela.
O que me chama a atenção é que não se vê
uma discussão a respeito. Silêncio total: - os
sábios economistas televisivos, os
econometristas de plantão, as eminências
pardas dos partidos políticos, os Institutos de
Economia, as Universidades, a OAB, o
Ministério Público, o TCU.
POR QUE SERIA? Alguém pode me ajudar?
SOBREVIVÊNCIA DE ABELHA SEM FERRÃO DEPENDE DE FUNGO
Embrapa Pesquisa
Foto: Cristiano Menezes
Larva flutua cercada por fungos comestíveis
Fungo cultivado pelas próprias abelhas sem
ferrão, conhecidas como mandaguari
(Scaptrotrigona depilis), para alimentação de
suas larvas é fundamental para a
sobrevivência desses insetos. A descoberta
científica de pesquisadores brasileiros foi
publicada em artigo na revista Current
Biology, uma das mais importantes do mundo
na área da Biologia.
Esse é o primeiro registro da simbiose entre
uma abelha social (que vivem em grupos) e o
fungo cultivado, abrindo um novo campo de
estudos sobre polinizadores. Aponta também
para a importância de se manter essa relação
simbiótica, tanto para a colônia de abelhas
(cujas larvas precisam crescer) como para os
seres humanos (que dependem de alimentos
que as abelhas polinizam).
É a primeira vez que um cultivo de fungo é
descoberto em uma espécie de abelha,
relação semelhante já havia sido observada
em formigas. "As larvas das abelhas comem o
fungo e sem ele não se desenvolvem. Isso
tem uma importância prática grande porque
muitos fungicidas e bactericidas que não
afetam as abelhas diretamente podem causar
efeitos graves se afetarem os microrganismos
das colônias", relata o pesquisador da
Embrapa Amazônia Oriental (PA), Cristiano
Menezes, responsável pela descoberta.
5. O fungo filamentoso (do gênero Monascus) se
origina do material utilizado pelas abelhas
para a construção das células de cria e dentro
delas se desenvolvem. As células de cria se
fecham logo após a rainha botar os ovos,
dificultando a visão dos fungos no interior. A
abelha pesquisada é do gênero
Scaptotrigona, a principal polinizadora com a
qual vem trabalhando Menezes.
O estudo também trouxe à tona algo que o
pesquisador considera surpreendente: as
abelhas usam fungos similares aos que os
asiáticos já utilizam há séculos para conservar
alimentos, como carne, por exemplo. "Estudar
essa simbiose pode revelar novas
substâncias aplicáveis à saúde humana e a
das abelhas", diz ele.
Outro aspecto único da descoberta é que,
diferentemente do que acontece entre os insetos
que cultivam fungos, nesse caso são as operárias
que transmitem o fungo e não os indivíduos
reprodutivos (rainhas ou fêmeas férteis).
Descoberta
O pesquisador identificou a ocorrência da
simbiose quando tentava produzir rainhas de
abelha sem ferrão em laboratório, durante seu
doutorado na Universidade de São Paulo
(USP), em Ribeirão Preto (SP), há cerca de
oito anos. Depois, já na Embrapa, aprofundou
os estudos para entender a relação entre as
abelhas e o fungo.
"Levei mais de um ano combatendo o fungo
como se fosse uma doença que atacava as
abelhas. Tentava exterminá-lo, mas em vão.
Resolvi experimentar criar as larvas em
ambiente menos úmido, pois percebi que
havia fungo nas células de cria naturais.
Consegui com isso mais de 90% de
sobrevivências na criação em laboratório. Foi
quando pensei que a larva pudesse estar se
alimentando do fungo", comenta.
O estudo levou Menezes a supor que outras
abelhas sejam dependentes de fungos, como
seriam as principais polinizadoras do açaí. "Já
encontrei fungos similares em outras espécies
de abelhas sem ferrão do mesmo gênero e de
outros gêneros distintos", afirma. Como a
diversidade de abelhas sociais, sub-sociais e
solitárias é grande, especialmente em
ambientes tropicais, o pesquisador considera
provável que existam outros sistemas de
cultivo de microrganismos.
O próximo passo do pesquisador é testar se
os fungicidas usados nas culturas agrícolas
podem afetar o fungo e a saúde das colônias.
"Devemos proteger e estudar mais as
abelhas, que atraem a atenção de
pesquisadores, produtores e outras pessoas
devido ao grande potencial de polinização das
culturas agrícolas e seus produtos, como mel
e própolis".
https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-
/noticia/6542152/sobrevivencia-de-abelha-
sem-ferrao-depende-de-fungo?link=agencia
BOB MARLEY
"Os ventos que às vezes tiram algo que
amamos, são os mesmos que trazem algo
que aprendemos a amar... Por isso não
devemos chorar pelo que nos foi tirado e sim,
aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo
aquilo que é realmente nosso, nunca se vai
para sempre..."
A PIADA DA SEMANA
O condenado à morte esperava a hora da
execução, quando chegou o padre: Meu filho,
vim trazer a palavra de Deus para você.
Perda de tempo, seu padre. Daqui a pouco
vou falar com Ele, pessoalmente. Algum
recado?
oOo
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