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Autor: Leonardo Gazzoni
Há muitos anos atrás, em uma comunidade bem
 simples onde hoje é Irani, haviam muitas pessoas
    pobres e humildes que viviam em pequenas
   casinhas de madeira. Elas eram chamadas de
“caboclos” e contavam com a ajuda do monge José
Maria, um homem bondoso que contava histórias,
       curava feridas e muitas outras coisas.
Tudo estava muito bem, mas
   muito longe dali, haviam
homens poderosos e maus que
queriam construir uma estrada
 de ferro bem onde moravam
os caboclos. Esses homens eram
 os militares comandados por
        João Gualberto.
Então o capitão João Gualberto mandou uma carta para o monge José Maria
  pedindo que eles saíssem daquelas terras; mas o monge e os caboclos não
     aceitaram a proposta, e disseram que não iriam arredar o pé dali.
Quando o capitão Gualberto soube da decisão do
 monge, ele ficou muito furioso, e anunciou que
queria guerra! Então, veio com toda a sua tropa
          para lutar com os caboclos.
Era uma manhã de 22 de Outubro de 1912, quando os caboclos
   e os militares se encontraram para lutar. Foi uma guerra
  terrível para ver quem ficariam com as terras. Os militares
   tinham armas poderosas, e os caboclos tinham facões de
                     madeira muito afiados.
No meio da guerra, ouviu-se um forte tiro. Devagarinho, o monge Zé
 Maria foi caindo morto no chão. - Meu Deus! Mataram Zé Maria! –
Os caboclos ficaram com tanta raiva que partiram pra cima de João
                 Gualberto e o picaram a faconadas.
Depois disso, o monge foi enterrado
  uma cova bem baixinha pois iria
ressucitar, e Gualberto foi sepultado
              no Paraná.




    Mas a Guerra continuou em várias cidades, como em Santa Maria, Taquaruçú...
    Mais tarde Maria Rosa, uma moça muito bonita, apareceu e liderou o combate,
     mas ela também morreu e a Guerra só acabou com a prisão de Adeodato, o
                          último comandante dos caboclos.
Foram 4 anos de guerra, que
    acabou em 1916. Os militares
 prenderam os caboclos, mas quem
   venceu a guerra foi o povo do
sertão, pois lutou com mais força e
bravura por este chão tão adorado,
  que deu a vida e foi até o fim na
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  • 2. Há muitos anos atrás, em uma comunidade bem simples onde hoje é Irani, haviam muitas pessoas pobres e humildes que viviam em pequenas casinhas de madeira. Elas eram chamadas de “caboclos” e contavam com a ajuda do monge José Maria, um homem bondoso que contava histórias, curava feridas e muitas outras coisas.
  • 3. Tudo estava muito bem, mas muito longe dali, haviam homens poderosos e maus que queriam construir uma estrada de ferro bem onde moravam os caboclos. Esses homens eram os militares comandados por João Gualberto.
  • 4. Então o capitão João Gualberto mandou uma carta para o monge José Maria pedindo que eles saíssem daquelas terras; mas o monge e os caboclos não aceitaram a proposta, e disseram que não iriam arredar o pé dali.
  • 5. Quando o capitão Gualberto soube da decisão do monge, ele ficou muito furioso, e anunciou que queria guerra! Então, veio com toda a sua tropa para lutar com os caboclos.
  • 6. Era uma manhã de 22 de Outubro de 1912, quando os caboclos e os militares se encontraram para lutar. Foi uma guerra terrível para ver quem ficariam com as terras. Os militares tinham armas poderosas, e os caboclos tinham facões de madeira muito afiados.
  • 7. No meio da guerra, ouviu-se um forte tiro. Devagarinho, o monge Zé Maria foi caindo morto no chão. - Meu Deus! Mataram Zé Maria! – Os caboclos ficaram com tanta raiva que partiram pra cima de João Gualberto e o picaram a faconadas.
  • 8. Depois disso, o monge foi enterrado uma cova bem baixinha pois iria ressucitar, e Gualberto foi sepultado no Paraná. Mas a Guerra continuou em várias cidades, como em Santa Maria, Taquaruçú... Mais tarde Maria Rosa, uma moça muito bonita, apareceu e liderou o combate, mas ela também morreu e a Guerra só acabou com a prisão de Adeodato, o último comandante dos caboclos.
  • 9. Foram 4 anos de guerra, que acabou em 1916. Os militares prenderam os caboclos, mas quem venceu a guerra foi o povo do sertão, pois lutou com mais força e bravura por este chão tão adorado, que deu a vida e foi até o fim na Guerra do Contestado.