SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 89
Percepção Visual ,[object Object]
10ºP-cmrtrabalho de recuperação
Estrutura do Olho Humano trabalho de recuperação
Estrutura da Retina trabalho de recuperação
Características da Retina 7.000.000 de Cones – células sensíveis à intensidade e à cor (visão Fotópica) 130.000.000 de Bastonetes – sensíveis apenas à intensidade (Visão Escotópica) 1.000.000 de fibras nervosas no Nervo Óptico Fisiologicamente, é uma extensão do córtex cerebral trabalho de recuperação
Características da Fóvea Área central da retina (~2 mm2), responsável pela Visão Central Abrange ângulo visual de ~2 graus Resolução Angular para Luminância: 1 a 2 minutos de grau (1 a 2 mm x 3 metros) Resolução Angular para Crominância: 5 a 10 minutos de grau Freqüência Crítica de Cintilação: 40 a 85 Hz trabalho de recuperação
Elementos de Neurologia trabalho de recuperação
Elementos de Neurologia Fibras nervosas transmitem impulsos químicos Potencial elétrico é conseqüência do impulso químico Impulsos têm sempre mesma amplitude Intensidade do estímulo afeta taxa de repetição dos impulsos Cada fibra nervosa transmite apenas uma qualidade de estímulo trabalho de recuperação
Propagação do Impulso Nervoso Na+ Na+ Na+ Na+ Fibra em repouso: Potencial de –75 mV  K+ K+ K+ K+ K+ K+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Início do impulso (Paredes da fibra  permitem ingresso de Sódio): Potencial de Ação de + 55 mV K+ Na+ K+ K+ K+ K+ Na+ K+ Na+ Na+ Na+ trabalho de recuperação
Propagação do Impulso Nervoso K+ Na+ Na+ Propagação (paredes da fibra  tornam-se permeáveis ao potássio): Potencial retorna a –70 mV  Na+ K+ K+ Na+ K+ Na+ Na+ K+ Na+ Na+ K+ K+ K+ Na+ Fim do impulso (paredes tornam-se impermeáveis):  Potencial de polarização – 70 mV Na+ K+ Na+ Na+ K+ Na+ Na+ Na+ Na+ K+ K+ trabalho de recuperação
Propagação do Impulso Nervoso K+ K+ Na+ Bomba Sódio-Potássio entra em  ação (período refratário):  Potencial de –70 mV Na+ K+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ K+ K+ K+ Na+ Na+ Na+ Na+ K+ Fibra em repouso: Potencial de –75 mV  K+ K+ K+ K+ K+ Na+ Na+ Na+ Na+ trabalho de recuperação
Modelo de um Elemento de Fibra Nervosa g(K) = 20 g(Na)0 = 4 g(Cl)  g(Na)P = 500 g(Na)0 trabalho de recuperação
Impulsos Nervosos em Células Sensoriais E = 1000 E = 10 E = 0 T trabalho de recuperação
Percepção de Diferenças de Intensidade P E = 0 E = 1000 100 102 log T trabalho de recuperação
Tipos de Fibras no Nervo Óptico Estímulo Luminoso Células “ON” Células “OFF” Células “ON-OFF” trabalho de recuperação
Exemplo de Processamento Neuronal Sinapse Ativa Neurônio  1 Estímulo Axônio t Sinapse Inibidora Gânglio Bipolar trabalho de recuperação
Fisiologia do Olho Humano trabalho de recuperação
Distribuição das Células na Retina trabalho de recuperação
Estrutura da Retina trabalho de recuperação
Retina Ocular trabalho de recuperação
Pré-processamento da Retina Agrupamento: várias células contribuem para uma unidade de percepção (ex.: bastonetes) Inibição Lateral: estímulos locais dessensibilizam células vizinhas (filtro passa-altas espacial) Inibição temporal: estímulos “ON”, “OFF” (filtro passa-altas temporal) trabalho de recuperação
Modelo de Oponentes para Percepção Visual trabalho de recuperação
Sensibilidade Espectral da Visão trabalho de recuperação
Distribuição de Cones e Bastonetes trabalho de recuperação
Distribuição de Cones e Bastonetes trabalho de recuperação
Faixa Dinâmica de Percepção de Luminosidade trabalho de recuperação
Adaptação à Luminosidade trabalho de recuperação
Sensibilidade da Visão para Diferenças de Cromaticidade trabalho de recuperação
Mecanismo de Construção da Visão trabalho de recuperação
Musculatura do Globo Ocular trabalho de recuperação
Movimentos Sacádicos trabalho de recuperação
Movimentos Sacádicos trabalho de recuperação
Movimentos Sacádicos trabalho de recuperação
Mecanismo de Formação da Imagem 7 8 4 5 9 6 10 1 3 2 A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 t  50 ms trabalho de recuperação
Percepção de Intensidade trabalho de recuperação
Lei de Weber para Percepção Sensorial Diferença Apenas Perceptível de Brilho   Y Y+Y trabalho de recuperação
Fração de Weber  trabalho de recuperação
Limiar de Percepção Sensorial P 100 102 log T trabalho de recuperação
Faixa Dinâmica de Percepção de Luminosidade (Geral e Local) trabalho de recuperação
Sensação de Brilho em Torno de um Ponto de Acomodação L* = “Lightness” trabalho de recuperação
Correção Gama  (  = 2,2 ) trabalho de recuperação
Efeito da Não-linearidade do TRC trabalho de recuperação
Ruído Aditivo e Correção Gama  = 0 Original  = 2,2 trabalho de recuperação
Exemplo: Sistema sem Correção Gama Escala uniforme de intensidades aparentes (“Lightness”)  trabalho de recuperação
Exemplo: Sistema sem Correção Gama Luminância correspondente à escala uniforme   trabalho de recuperação
Exemplo: Sistema sem Correção Gama Sinal proporcional à Luminância sujeito a ruído aditivo  trabalho de recuperação
Exemplo: Sistema sem Correção Gama Percepção visual do sinal sujeito a ruído aditivo  trabalho de recuperação
Exemplo: Sistema com Correção Gama Escala uniforme de intensidades aparentes (“Lightness”)  trabalho de recuperação
Exemplo: Sistema com Correção Gama Sinal proporcional à Luminosidade aparente, com ruído aditivo trabalho de recuperação
Exemplo: Sistema com Correção Gama Luminância reconstruída a partir do sinal com ruído trabalho de recuperação
Exemplo: Sistema com Correção Gama Percepção visual final do sinal sujeito a ruído aditivo trabalho de recuperação
Resolução Espacial trabalho de recuperação
Resolução Espacial da Visão trabalho de recuperação
Bandas de Mach trabalho de recuperação
Carta de Campbell trabalho de recuperação
Freqüências Relevantes na Visão 4,2 mm = 1,2 ciclos/grau 1,5 mm = 3,5 ciclos/grau 0,15 mm = 17 ciclos/grau 0,35 mm = 7,5 ciclos/grau ( d = 300 mm ) 1,2 mm = 4,3 ciclos/grau trabalho de recuperação
Freqüências Relevantes na Visão Caracteres Elementos gráficos Linhas de Texto trabalho de recuperação
Resolução Temporal e Cintilação trabalho de recuperação
Percepção de Cintilação trabalho de recuperação
Mecanismo de Formação da Imagem 1 2 3 4 5 6 7 8 4 5 9 6 10 1 3 2 7 8 9 10 trabalho de recuperação
Sensibilidade à Cintilação de Detalhes trabalho de recuperação
Diâmetro da Pupila x Luminosidade Ambiente trabalho de recuperação
Luminância x Cintilação Luminância da Tela (Nits) Área da Pupila (mm2) Iluminamento Retinal (Trolands) Freqüência Crítica p/ 10o (Hz) Freqüência Crítica p/ 70o (Hz) 10 10.75  19.63 215  392 48.4  54.4 60.6  66.9 30 9.08  15.21 544  912 57.6  62.8 70.2  75.5 100 8.04  11.34 1608  2268 68.9  71.9 81.8  84.9 300 7.07  9.62 4242  5772 78.2  81.3 91.4  94.6 1000 6.16 12320 88.9 102.4 3000 4.52 27120 96.7 110.5 10000 3.14 62800 105.1 119.2 Relação entre Luminância da Tela de Monitores de Vídeo e Freqüências Críticas de  Cintilação, para 95% da População (ISO/TC159/1987) - Campos de Visão de 10 e 70 graus trabalho de recuperação
Questão Polêmica Cintilação de 60 Hz é responsável pelo sucesso da Televisão? trabalho de recuperação
Percepção de Movimento trabalho de recuperação
Percepção de Movimento Movimento Retinal Imagem do objeto se move em relação à retina Sujeita às características temporais da visão Baixa definição espacial, visão periférica Rastreamento Ocular Olho acompanha a trajetória do objeto Sujeita às características espaciais da visão  Alta definição espacial, visão central trabalho de recuperação
Movimento Retinal e Rastreamento Ocular trabalho de recuperação
Mecanismos de Compensação do Movimento Ocular Movimento ocular Comando motor Informação bruta + - Comando motor + - Sensores Informação compensada trabalho de recuperação
Percepção de Distância trabalho de recuperação
Mecanismos de Percepção de Distância Foco Ocular Visão Binocular (Disparidade) Paralaxe de Movimento Fator de Escala Texturas e Saturação trabalho de recuperação
Foco Ocular Informação intensa para curtas distâncias (< 1m) trabalho de recuperação
Visão Binocular Informação fortíssima para curtas distâncias (dentro do alcance físico); decresce até distâncias médias (< 100 m) trabalho de recuperação
Paralaxe de Movimento Depende da amplitude do movimento; em condições de visualização normal é intensa  para distâncias curtas       (< 10 m) trabalho de recuperação
Fator de Escala Forte para qualquer distância (centímetros a quilômetros); depende de aprendizado 1m 500m trabalho de recuperação
Texturas / Saturação Estimativa razoável para distâncias longas (até várioskm) Muito longe Longe Perto trabalho de recuperação
Diferenças na Percepção de Distâncias 0,5 m 2,5 m trabalho de recuperação
Compensação da Distorção de Perspectiva A B C trabalho de recuperação
Distorção de Perspectiva A B, C trabalho de recuperação
Questão Polêmica A Televisão do Futuro será em 3 dimensões? trabalho de recuperação
Ilusões Ópticas trabalho de recuperação
Ilusões Ópticas (Visuais) Quando a percepção entra em contradição com a realidade física Estudo dos mecanismos da percepção visual Ilusões fisiológicas (intrínsecas) e cognitivas (culturais) Teste de hipóteses trabalho de recuperação
Irregularidades do Campo Visual trabalho de recuperação
Ilusão de Muller-Lyers trabalho de recuperação
Ilusão de Muller-Lyers trabalho de recuperação
Mesas de Shepard trabalho de recuperação
Justificativa da Ilusão de Muller-Lyers trabalho de recuperação
Cultura “Circular” trabalho de recuperação
trabalho de recuperação
trabalho de recuperação

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Projeto luminotécnico
Projeto luminotécnicoProjeto luminotécnico
Projeto luminotécnicoBianca Solanho
 
Led fisioterapia em dermatologia
Led   fisioterapia em dermatologiaLed   fisioterapia em dermatologia
Led fisioterapia em dermatologiaNeyanne Pardim
 
2 laser e led terapia abordagem conceitual e aplicabilidade prática para tr...
2   laser e led terapia abordagem conceitual e aplicabilidade prática para tr...2   laser e led terapia abordagem conceitual e aplicabilidade prática para tr...
2 laser e led terapia abordagem conceitual e aplicabilidade prática para tr...HTM ELETRÔNICA
 
Ws laser co2 fracionado
Ws laser co2 fracionadoWs laser co2 fracionado
Ws laser co2 fracionadoJauru Freitas
 

Mais procurados (6)

Projeto luminotécnico
Projeto luminotécnicoProjeto luminotécnico
Projeto luminotécnico
 
laser
laserlaser
laser
 
Led fisioterapia em dermatologia
Led   fisioterapia em dermatologiaLed   fisioterapia em dermatologia
Led fisioterapia em dermatologia
 
Manual luminotecnica
Manual luminotecnicaManual luminotecnica
Manual luminotecnica
 
2 laser e led terapia abordagem conceitual e aplicabilidade prática para tr...
2   laser e led terapia abordagem conceitual e aplicabilidade prática para tr...2   laser e led terapia abordagem conceitual e aplicabilidade prática para tr...
2 laser e led terapia abordagem conceitual e aplicabilidade prática para tr...
 
Ws laser co2 fracionado
Ws laser co2 fracionadoWs laser co2 fracionado
Ws laser co2 fracionado
 

Semelhante a Cateq Pt 09.Ppt

Conforto ambiental iluminção
Conforto ambiental iluminçãoConforto ambiental iluminção
Conforto ambiental iluminçãoandersongguedes
 
Aula01 iluminacao
Aula01 iluminacaoAula01 iluminacao
Aula01 iluminacaoUNESP
 
Fundamentos da Imagem Digital
Fundamentos da Imagem DigitalFundamentos da Imagem Digital
Fundamentos da Imagem DigitalFabiane Queiroz
 
AULA 8 - Espetro eletromagnético e meios ópticos atravessados pela luz.pdf
AULA 8 - Espetro eletromagnético e meios ópticos atravessados pela luz.pdfAULA 8 - Espetro eletromagnético e meios ópticos atravessados pela luz.pdf
AULA 8 - Espetro eletromagnético e meios ópticos atravessados pela luz.pdfRaquelCastroFernande
 

Semelhante a Cateq Pt 09.Ppt (7)

conforto ambiental
conforto ambientalconforto ambiental
conforto ambiental
 
Conforto ambiental iluminção
Conforto ambiental iluminçãoConforto ambiental iluminção
Conforto ambiental iluminção
 
Predio pub manual_iluminacao
Predio pub manual_iluminacaoPredio pub manual_iluminacao
Predio pub manual_iluminacao
 
1399
13991399
1399
 
Aula01 iluminacao
Aula01 iluminacaoAula01 iluminacao
Aula01 iluminacao
 
Fundamentos da Imagem Digital
Fundamentos da Imagem DigitalFundamentos da Imagem Digital
Fundamentos da Imagem Digital
 
AULA 8 - Espetro eletromagnético e meios ópticos atravessados pela luz.pdf
AULA 8 - Espetro eletromagnético e meios ópticos atravessados pela luz.pdfAULA 8 - Espetro eletromagnético e meios ópticos atravessados pela luz.pdf
AULA 8 - Espetro eletromagnético e meios ópticos atravessados pela luz.pdf
 

Cateq Pt 09.Ppt