2. ‘’(...) flâneur que mostrou sua indiferença ao ritmo da vida moderna, levando uma tartaruga para passear. Essa tensão entre olhar e vagabundear aponta para uma série de outras tensões. Por outro lado, o flâneur é o preguiçoso ou o desperdiçado; por outro, é o observador ou o detetive, a pessoa suspeita que está sempre olhando, observando e classificando (...)’’
3.
4. ‘’(...)em muitos lugares do mundo ocidental, os centros das cidades estão agora cobertos por circuitos fechados de tevê, monitorados pela polícia e outras autoridades (...)’’
5.
6. ‘’Até que ponto ler um romance, folhear uma revista, ver um filme ou um documentário de televisão, ou mesmo tomar drogas podem ser considerados formas de flânerie?’’
7.
8. ‘’O surgimento do automóvel e o estreitamento e desaparecimento de calçadas é visto como marco do fim do passeio despreocupado pela cidade. Afirma-se que é impossível ser um flâneur quando se precisa ficar de olho no trânsito. ’’
9.
10. ‘’(...) tanto os aspectos celebrados com os patológicos da experiência do flâneur não se baseiam na mobilidade física: eles poderiam depender igualmente da mobilidade do olhar. ’’
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12. ‘’Oferecem, ainda, experiências gratuitas (ou incluídas no ingresso geral), na forma do ambiente estetizado e desenhado: uma ambientação mais geral, os átrios, fontes, paredes espelhadas, elevadores e efeitos de ‘disneyficação’ mais elaborados. Esses lugares são assim projetados para serem – estão usados como- locais de sociabilidade e associação; as pessoas circulam, olham, conversam, brincam e participam de formas de exibição.’’
13.
14. ‘’Tensões e oscilações semelhantes entre sonho de olhos abertos e observação cuidadosa, imersão em sensações e desatenção civil podem ocorrer nas mulheres contemporâneas que vão às compras. ’’