O documento descreve reclamações de moradores sobre eventos realizados em um ponto cultural local que causam perturbação do sossego, uso excessivo de drogas e álcool, e violência. A polícia realizou uma operação para coibir esses problemas, mas a administradora do ponto cultural acusa injustamente dois policiais e critica a ação policial.
Mapa de circulação proibição de giros rua 13 de maio e rua dos palmares
Resposta
1. Clube dos Oficiais da PM/CBMPE
Clube dos oficiais da PM/CBMPE vem por meio deste junto as comunidades de
Guadalupe e adjacências, localizadas em Olinda, Pernambuco, vêm, por meio deste
documento, elaborado no seio das comunidades, e oriundo de aflições afloradas nos
últimos tempos, em cada um que lá reside e se esforça para contribuir com a dignidade e o
bem estar de todos, fazer um relato a respeito do que, infelizmente, vem ocorrendo quando
da realização do evento conhecido como Sambada do Coco de Umbigada.
O referido local, Ponto de Cultura Coco de Umbigada, onde inclusive funciona
uma ONG, recebe diversos incentivos municipais e federais, para que, vale salientar, sejam
usados em prol da comunidade que o acolhe, porém, não vem o ponto, cumprindo com sua
própria proposta, com seu dever social, qual seja, o de integrar a comunidade ao tipo de
cultura que se tenta difundir e perpetuar, uma vez que, o evento "Sambada do Coco de
Umbigada", só, apenas, vem contribuir para tirar o sossego da comunidade, já que, até dias
atrás tinha seu inicio as 00:00hrs e término por volta das 06:00hrs da manhã.
Que a dita manifestação, a qual poderia ser bastante apreciada pela comunidade, faz
brotar nas ruas de Guadalupe, todo tipo de infração e falta moral; do desmedido uso de
drogas e álcool a prática de sexo ao ar livre, sem contar o grande número de assaltos e
brigas que se dá neste dia, devido a todos esses excessos, a comunidade é obrigada a
trancafiar-se dentro de casa, sem a menor possibilidade de assistir, menos ainda participar,
do que deveria ser uma manifestação cultural, conducente com os valores e anseios da
comunidade.
Alem de todos esses dissabores, outro grande problema enfrentado pelos moradores
dos arredores do local onde se realiza o coco de umbigada, é a altura do volume do som
utilizado, que ultrapassa qualquer limite imposto pelo bom senso, pela política de boa
vizinhança, pela falta de respeito ao próximo e, é claro, por lei; sendo corriqueiro, que no
dos eventos realizados por aquele ponto, boa parte da comunidade, entende-se crianças,
jovens, velhos, doentes, trabalhadores, etc., ir pernoitar em outro lugar, hotéis, casas de
parentes..., haja vista a impossibilidade de se dormir com tanto barulho. E os que não tem
nenhuma possibilidade de fuga., permanecem e atravessam a madrugada sem direito ao
descanso.
Posto tudo isso, já foram realizadas inúmeras denuncias pela população aos
telefones competentes, reclamando da postura adotada nos eventos e cobrando atitude de
quem tem poder para intervir, inclusive relatando o fato em uma reunião com a secretária
adjunta de cultura e uma representante da secretaria de planejamento com dezenas de
moradores no bairro do Guadalupe. Acreditamos, nós, que em virtude de tais denúncias, a
PMPE, junto com a polícia Civil, resolveu averiguar o funcionamento do coco, colocando
em prática a Operação Sossego, projeto do Governo do Estado de Pernambuco, tendo dessa
ação resultado um TCO em desfavor da responsável pelo local, por perturbação do sossego
e algumas mudanças nos horários de funcionamento dos eventos, que passou a ser
acompanhado pela PMPE, operação que surtiu um ótimo efeito, tendo inclusive sido feito
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Fundado em 05 de Julho de 1944
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2. Clube dos Oficiais da PM/CBMPE
um termo de ajustamento de conduta pela secretaria de planejamento da Prefeitura de
Olinda em razão disto tudo o ultimo evento se enquadrado nos moldes desejados pela
população, que em nenhum momento teve a intenção de por fim ao Coco de Umbigada e
sim de impor limites aos que o freqüentam, os fazendo entender e também a quem leva o
projeto a frente, que aquela deve ser uma manifestação cultural adivinda da comunidade,
com a participação desta e para esta.
Junto com as acusações de ter liderado a ação das policias, a responsável pelo coco,
vem acusando dois oficiais de racismo em desfavor desta. Ora, os discriminados nesse
episódio vêm sendo os militares, uma vez que, eles sim são negros e tendo inclusive um
deles participado durante a juventude do movimento negro unificado. Será que se as
autoridades em questão fossem oficiais brancos, estariam sofrendo com tantas acusações
infundadas?
A comunidade que aqui se apresenta, e que deram essas informações aqui colhidas
inclusive com o nome e endereço dos moradores tem se perguntado, como a Prefeitura de
Olinda, o Governo do Estado, através da FUDARPE, e o Ministério da Cultura, apoios que
a própria administradora menciona ter, podem das subsídios, para que um projeto que
deveria trazer diversão, formação, evolução para uma comunidade, traga tantos problemas.
A bem da verdade o que vem ocorrendo na sambada do coco de umbigada é uma aversão a
“cultura ali praticada”, já que os moradores vêm se afastando cada vez mais do ponto.
Que a referida senhora, administradora do local, muito mal informada a cerca da
operação realizada com um único intuito de coibir a perturbação do sossego, violência e o
trafico no local, atribuiu publicamente, com a postação de um texto no “Blog do Jamildo”,
postação de e-mails e entrevistas em diversos meios de comunicação, a iniciativa da ação
policial a dois oficiais da PMPE, que não participaram do comandamento da
operação, nem se quer estavam de serviço, os quais são moradores das imediações do
ponto de cultura, foram criados dentro da comunidade, sempre tiveram bom
relacionamento com esta, nunca usufruíram de suas “patentes” para conseguir o que quer
que seja e, inclusive, por diversas vezes, junto com a comunidade, já tentaram de forma
pacífica, entrar em acordo com a mesma, no sentido de amenizar a “bagunça” que é
proporcionada por ela. Entendemos que se alguém deve dar explicações sobre a ação
militar, deve ser o Estado, já que a operação viabilizada é estatal, não tendo os referidos
militares, poder de movimentar, não apenas a corporação da qual fazem parte, mas também
a Policia Civil do Estado, por motivos pessoais, portanto, infundadas as acusações.
A operação Sossego do Governo do Estado, envolve as policias civis e militares,
entre outros órgãos, e acontece permanentemente no combate aos crimes ambientais,
poluição sonora, alcoolemia e transito, coisa que parece não ser do conhecimento da
referida senhora, que vem, em vários meios de comunicação criticando a ação policial, ao
contrario da comunidade que se sente agradecida ao Governo por esta iniciativa. A policia,
tão cobrada pela sociedade, cumpriu seu papel com competência e humanidade.
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