O documento descreve as etapas do cultivo e processamento do linho em uma região de Portugal. Inclui o plantio, colheita, separação das fibras, fiação, tecelagem e uso final do linho. Imagens ilustram cada etapa do processo.
1. Escola Secundária Soares Basto
Formações Modulares Certificadas
Autor: Manuel Resende wwwm1957r@hotmail.com
Telef.: 234541746 Boletim NºO
Quinta-feira, 29 de Abril de 2010 1
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A nossa terra é
conhecida pelo cultivo do linho, com o
qual as Lançadeiras de Picão executam
trabalhos que podem ser vendidos aqui
mesmo, na casa do artesanato, onde é
trabalhado, como em feiras e exposições.
A seguir damos a conhecer os passos do cultivo do linho que
ilustramos: Prepara-se a terra para a sementeira, depois
tiram-se os regos onde se semeia de seguida a semente
(linhaça). Esta semente é então tapada com um ancinho, e
vai-se regando e mondando. Entretanto o linho dá uma flor
lilás muito bonita. Posteriormente o linho é arrancado e
atado em “mãos cheias”. A seguir é atado em molhos (ainda
com a baganha).
10 10 Faixa 10.wma
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Sementeira de linho
Linho em crescimento
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Linho no final de crescimento
O próximo passo é a ripagem do linho, efectuada “ripança”.
Seguidamente ergue-se a “baganha” ao vento para fazer a
separação da linhaça.
É nesta altura que se metem 8 dias. Depois de corado vai
os aguadeiros (molhos de 48 novamente para a água durante
“mãos cheias”) na água pela 1ª mais 15 dias e depois de seco
vez, onde fica durante 15 dias. pela 2ª vez é apanhado, atado
Tira-se e estende-se o linho ao em molhos e transportado em
sol para corar e secar durante carro de vacas.
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A tradição do linho
Arrancar o linho da terra
Linho na água
Estender o linho a corar
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Recolha do linho já seco
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Transporte do linho para outras transfusões
Nesta altura vai ser “maçado” e depois
“tascado” ou “espadanado”, isto é, fazer-se
a separação das “arestas” ou “tomentos”.
Depois é “acedado” no “cedeiro” para se
separar o linho (que é a parte mais fina),
da “estopa” (que é a mais grossa).
A seguir é “fiado” pelas senhoras que têm as
“rocas” e os “fusos”. Daqui saem “maçarocas”
que são dobadas num “sarilho” e fazem-se as
“meadas” que serão lavadas e coradas.
As “meadas” vão à “dobadoira” para se
fazerem os “novelos” que serão “ordidos” em
“ordideiras” e transformados em tecido no
“tear”.
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1. Nesta altura vai ser “maçado” e depois
“tascado” ou “espadanado”, isto é, fazer-se a
separação das “arestas” ou “tomentos”.
2. Depois é “acedado” no “cedeiro” para se
separar o linho (que é a parte mais fina), da
“estopa” (que é a mais grossa).
3. A seguir é “fiado” pelas senhoras que têm as
“rocas” e os “fusos”. Daqui saem “maçarocas”
que são dobadas num “sarilho” e fazem-se as
“meadas” que serão lavadas e coradas.
4. As “meadas” vão à “dobadoira” para se fazerem
os “novelos” que serão “ordidos” em
“ordideiras” e transformados em tecido no
“tear”.
Nesta altura vai ser “maçado” e depois “tascado” ou
“espadanado”, isto é, fazer-se a separação das
“arestas” ou “tomentos”.
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Depois é “acedado” no “cedeiro” para se separar o linho (que é
a parte mais fina), da “estopa” (que é a mais grossa).
A seguir é “fiado” pelas senhoras que têm as “rocas” e
os “fusos”. Daqui saem “maçarocas” que são dobadas
num “sarilho” e fazem-se as “meadas” que serão
lavadas e coradas.
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As “meadas” vão à “dobadoira” para se fazerem os
“novelos” que serão “ordidos” em “ordideiras” e
transformados em tecido no “tear”.
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A tradição do linho
Texto em tabela
Espadela; Espadelar ; Linho
Ripanço; Ripar; Linho
Roca; fiar; Linho
Sarilho; Dobar; linho
Devadoura; enovelar; linho
Tear; Tecer; linho
Nome Função Material
Espadela Espadelar Linho
Ripanço Ripar Linho
Roca Fiar Linho
Sarilho Dobar Linho
Devadoura Enovelar Linho
Tear Tecer Linho
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Tradição do linho
•Aula de estudo
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Gráfico
Gasto de linho Gasto Mensal Gasto diario Gasto trimestral Gasto semestral
350
Janeiro 50 € 2.5€
300
Fevereiro 40 € 2€
Março 250 60 € 3€ 150 €
Abril 200 50 € 2.5€
Maio 150 60 € 3€
Junho 100 50 € 2.5€ 160 € 310 €
Gasto trimestral
50
Gasto semestral
0
2€ 3€ 3€
2.5€ 2.5€ 2.5€
50 € 40 € 60 € 50 € 60 € 50 €
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
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Escola
Soares
Basto
Aluno Professor
Manuel Artur
Resende Ramísio
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