Uma corrida e caminhada no Instituto Agronômico de Campinas reuniu 450 pessoas para promover o esporte e conhecimento sobre a cultura do café. Os participantes percorreram seis quilômetros dentro da fazenda experimental conhecendo sua história e importância. O evento pretende valorizar a instituição e divulgar suas pesquisas agrícolas de forma acessível ao público.
1. 18˚18˚
Inverno
30˚ 17h56
17˚ 29˚
16/9
23/9
1/9
9/9 06h27
Evento alia café, história e esporte
Cidade mín máx
Araçatuba 12 24
Araraquara 13 25
Bauru 12 24
Botucatu 11 23
Campos do Jordão 10 19
Catanduva 12 24
Jundiaí 12 22
Ourinhos 12 23
Piracicaba 12 23
Cidade mín máx
P. Prudente 13 23
Ribeirão Preto 12 23
Santos 11 22
São Carlos 12 23
S. José do Rio Preto 13 24
S. José dos Campos 11 24
Sorocaba 12 25
Ubatuba 12 25
Votuporanga 12 26
Marcos Inhauser
ATIVIDADE ||| AR LIVRE
MISSAS E FUNERAIS
QUARTA-FEIRA
■ ■ Dr Tadeu Fernando Fernandes
Departamento de Pediatria Ambulatorial –
Sociedade Brasileira de Pediatria
Pasquale
Shana Pereira
DA AGÊNCIA ANHANGUERA
shana.pereira@rac.com.br
Um evento esportivo e cultu-
ral reuniu cerca de 450 pes-
soas na primeira Corrida e
Caminhada do Café no Insti-
tuto Agrônomo de Campinas
(IAC). Os atletas participan-
tes tiveram a oportunidade
de fazer o percurso de seis
quilômetros dentro da fazen-
da Santa Elisa e conhecer a
história e a importância da
cultura cafeeira na região de
Campinas e do País.
De acordo com o idealiza-
dor e professor Ali El-Khatib,
a ideia desse evento é mos-
trar o trabalho realizado no
centro experimental e de ou-
tras entidades. “A fazenda es-
tá no coração de Campinas e
porque não valorizar isso?
Além do esporte e do lazer
tem a questão histórica do de-
senvolvimento, tecnologia e
pesquisa científica do café. E
as famílias que estão presen-
tes hoje (ontem) aqui aprovei-
tam para conhecer a própria
história. Porque o café é iden-
tidade do brasileiro. O café
para nós é o aroma do conhe-
cimento”, ressaltou. O profes-
sor disse ainda que o objeti-
vo é colocar a corrida no ca-
lendário de eventos anuais
do instituto.
Para o diretor-geral do
IAC, Sérgio Augusto Carbone-
ll, o público tem a oportuni-
dade de praticar esportes e
conhecer o benefício da cul-
tura do café que está no dia a
dia das pessoas. “A ideia é
abrir o instituto para a popu-
lação de forma organizada e
realizar eventos temáticos
que tenham a ver com o IAC
e a pesquisa agrícola, mas
não podemos esquecer que
aqui é uma casa de ciência e
tecnologia e temos que ter
cuidados” , afirmou.
Percurso
Os atletas participantes da
primeira corrida e caminha-
da do café percorreram seis
quilômetros e passaram pe-
los principais pontos da fa-
zenda como os prédios de
pesquisas, ruas com planta-
ções de café, lagos e planta-
ções de outras culturas locali-
zadas no bairro Jardim Nossa
Senhora Auxiliadora. Na cate-
goria masculina o primeiro a
atravessar a linha de chegada
foi Antônio Carlos da Cruz Je-
sus, 39 anos, coletor de lixo.
Ele contou que começou a
correr o ano passado e esse
ano já é a quarta corrida que
vence em Campinas. “O per-
curso é um pouco puxado,
mas graças a Deus ele me
abençou e garanti mais uma
conquista. Sem contar que
correr com essa paisagem lin-
da valeu muito apena partici-
par”, disse.
Já na categoria feminina a
vencedora foi a professora
Luana Cunha de Andrade, 31
anos. Ela disse que o impor-
tante é fazer um bom ritmo e
acompanhar o pelotão da
frente e chegar bem. “Foi
uma corrida bem organizada,
um percurso em terra e uma
subidinha puxada, no 3 km,
mas a final deu para comple-
tar bem”. Os competidores re-
ceberam medalhas no final
da corrida. As crianças tam-
bém participaram da Corrida
Kids.
Morria em 2003, aos 71 anos, um dos
mais aclamados músicos americanos,
Johnny Cash . Ele morreu devido a
complicações no seu quadro de diabetes.
Foi o country que o tornou e conhecido em
todo o mundo. Ele foi lançado pela Sun
Records, mesma gravadora de Elvis
Presley.
20 jun/21 set
SEXTA-FEIRA
Jorge Massarolo Espaço Aberto
TERÇA
Grande
Maurício!
QUINTA-FEIRA
30˚
Tadeu Fernandes
SÁBADO
Arquidiocese
■ ■ Maria Aparecida Toumei.
Faleceu em Campinas/SP aos 68
anos. Solteira. Filha de Kamato Tou-
mei e Ana Marques Toumei. Deixa a
filha: Morgana. Seu sepultamento
deu-se dia 11/09/2016 às
14h00min no Cemitério Parque
Nossa Senhora da Conceição em
Campinas/SP. Os diretores e colabo-
radores do Grupo Serra oferecem
suas condolências à família enluta-
da. (Associada do Grupo Serra Campi-
nas 19 3775-9752 www.gruposerra.
com.br).
■ ■ Dolores Correia Americo de Oli-
veira.
Faleceu em Campinas/SP aos 60
anos. Solteira. Filha de Avelino
Americo de Oliveira e Dolores Cor-
reia de Oliveira. Seu sepultamento
deu-se dia 11/09/2016 às
13h00min no Cemitério Parque
Nossa Senhora da Conceição em
Campinas/SP. Os diretores e colabo-
radores do Grupo Serra oferecem
suas condolências à família enluta-
da. (Associada do Grupo Serra Campi-
nas 19 3775-9752 www.gruposerra.
com.br).
■ ■ José Lazaretti
Faleceu dia 10/09/2016, nesta ci-
dade aos 86 anos, era casado com a
Sra. Ana Beatriz Puccinelli Gusmão
Lazaretti; deixa os filhos: Joselice,
Jeanette, Josimeire, Josilene, Josa-
ne e enteado Rene Augusto. Seu se-
pultamento deu-se dia 10/09/2016
às 16:30 horas no Cemitério da Sau-
dade. (Associado ao Plano SETEC de
Assistência Funerária. NS
80653/80654. Consulte os demais fa-
lecimentos através do site www.se-
tec.sp.gov.br
O Serviço Funerário Municial Infor-
ma:
Encontra-se na Câmara fria do ne-
crotério do Cemitério Parque N. S.
Da Conceição, o cadáver abaixo rela-
cionado e não reclamado até a pre-
sente data, o qual será doado a uni-
versidade para estudos e pesquisas
científicas.
■ ■ Alberto Cirilo de Lima
Com 44 anos de idade, cor parda,
sexo masculino, nascido em
13/04/1972, filho de Maria de
Lourdes Lima, residente na Av.
Francisco Elisiário, N. 240, no bair-
ro Bonfim, nesta cidade, portador
d o C a r t ã o S U S N .
89800208641415, demais dados
ignorados, falecido às 07:00 horas
do dia 21 de junho de 2016, no
Hospital Municipal Dr. Mário Gatti,
nesta cidade, conforme remoção N.
1.232/2016 - SETEC.
E-mail: tffernandes@globo.com
Cidade mín máx
Belo Horizonte 12 19
Brasília 15 26
Campo Grande 12 25
Curitiba 12 18
Porto Alegre 13 19
Recife 22 31
Rio de Janeiro 17 25
Salvador 24 31
São Paulo 10 23
Sol com algumas
nuvens mas não
há possibilidade
de chuva devido a
uma massa de ar
seco.
Temperaturas
continuam em
elevação.
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA
Hoje vamos homenagear um
grande amigo, colega e irmão
de vida Dr. Maurício da Cos-
ta Ramos, grande pediatra
que perdemos na semana
passada.
Sempre um grande bata-
lhador, desde a época da Fa-
culdade de Medicina em Pou-
so Alegre, MG, de família hu-
milde, conseguiu sobreviver
aos altos custos da missão de
ser médico trazendo queijos
mineiros fresquinhos para
vender em São Paulo, no últi-
mo ano da faculdade aprovei-
tando um convênio com a
Santa Casa de Campinas, que
na época abrigava a Faculda-
de de Medicina da Unicamp,
finalizou aqui seu curso e fez
a residência em pediatria.
Nos plantões da Santa Ca-
sa começou nossa amizade,
até que um dia surgiu um
convite para assumirmos o
serviço de pediatria da Clíni-
ca Infantil Campinas, na Ave-
nida das Amoreiras, hoje Hos-
pital Metropolitano.
Toda sexta-feira a noite es-
tava lá Maurício cuidando da
criançada e comendo um so-
pão horrível que o hospital
nos oferecia como “jantar”.
Uma noite estava tomando o
sopão quando perguntei às
enfermeiras, “onde está Dr.
Maurício”; elas responderam,
“no quarto dos médicos tran-
cado”, outra mais fofoqueira
disse: “e com uma moça mui-
to bonita que chegou há uma
hora”.
Fiquei com a pulga atrás
da orelha, subi imediatamen-
te no quarto dos médicos,
porta fechada, bati várias ve-
zes e nada. De repente abre-
se e exala um aroma que lem-
bro até hoje, pizza napolita-
na! A moça? Sim, a moça que
toda sexta-feira à noite trazia
pizza para Maurício era a Ro-
sana, meses após se casaram
e tiveram uma filha linda cha-
mada Manuela. Durante
anos ela continuou a trazer
pizza na 6ª feira, agora para
dois, e nunca mais tomei o so-
pão do hospital.
Certo dia, uma luz me con-
duziu a abrir a Multi Clínicas
no Campos Elíseos, comecei
sozinho, mas a demanda era
grande, eu precisava de um
parceiro fiel e competente, ve-
jam como é o destino, um
dia parei no semáforo da
Amoreiras, o único na época,
adivinhem quem parou ao
meu lado? Maurício! Pergun-
tei “vamos trabalhar juntos
na Multi Clínicas? ”
Ele respondeu sem pen-
sar: “estamos juntos!”
Largou o Posto do DIC 1 e
começamos uma nova vida
que durou exatamente 29
anos. Foram muitas crianças
e adolescentes que o Tio Mau-
rício cuidadosamente cuidou
e curou, algumas já traziam
seus filhos para o carinhoso
Mau.
Sua dedicação era tanta,
que tem um “causo” que sem-
pre relembrávamos, um dia
em março do ano 2000 Maurí-
cio foi eleito presidente do
Departamento de Pediatria
da Sociedade de Medicina de
Campinas (SMCC), uma noi-
te inesquecível! Ao final da
eleição fomos felizes ao Gio-
vanetti 1, antigamente cha-
mado de “o sujinho” para co-
memorar, tomamos juntos
uma “senhora” pilha de pires
de chope, naquela época
nem se falava de lei seca, lá
pelas tantas da madrugada
fui levar Maurício em sua ca-
sa, na época, a poucas qua-
dras da clínica, quando parei
diante do portão, ele abriu a
porta do carro e um paciente
que morava no mesmo edifí-
cio o abordou, “Dr Maurício
meu filho não para de vomi-
tar, o que faço? ”
Acreditem, ele disse “leva
para clínica!” Ordenou: “Ta-
deu, vamos lá cuidar do garo-
to!” Fomos, ele examinou e
tranquilizou o pai, “foi algo
que ele comeu e fez mal”, va-
mos aplicar um Plasil para
cortar o vômito”. O moleque
não parava de chorar e pular,
fugindo da injeção, ele disse
“pai segura os braços e Ta-
deu segura o bumbum que
vou aplicar!” Cumpri a or-
dem, após alguns segundos
senti uma agulha entrando
em meu polegar, logo a se-
guir um líquido o queimou
por alguns segundos, fiquei
calado sem saber o que falar.
Ele disse: “Pronto papai,
pode ir embora que ele não
vai vomitar mais!” Quando a
criança foi embora mostrei
meu dedo ao Maurício, ele
disse: “quem mandou pôr na
frente da agulha!” No dia se-
guinte perguntei, “e o meni-
no? ”. Ficou ótimo, não vomi-
tou mais! Respondi, “eu tam-
bém”.
Essa história sempre este-
ve presente em nossos chur-
rascos, como sempre, ele o
churrasqueiro com o pani-
nho “limpinho” no ombro,
jantares, aniversários da que-
rida Manuela, aulas, cursos,
enfim, em nosso dia a dia,
que infelizmente nunca mais
será igual sem o grande Mau-
rício.
Que Deus te receba com
todas as honras do céu, você
merece meu amigo.
SEGUNDA
falecimentos
Saiba mais
Para contato: falecimentos@rac.com.br
tadeu fernandes
NESTA DATA
Corrida e caminhada ontem no Instituto Agronômico de Campinas reuniu 450 pessoas de manhã
Dominique Torquato/AAN
Atletas fazem alongamento antes da corrida que ocorreu dentro da Fazenda Santa Elisa com percurso de 6 km: paisagem elogiada por participantes
A fazenda Santa Elisa,
tem 692 hectares e abriga
sete centros de pesquisas
do IAC - café, grãos e fibras,
horticultura, solo, ecofisiolo-
gia e biofísica, fitossanida-
de e recursos genéticos ve-
getais.
A8 CORREIO POPULARA8
Campinas, segunda-feira, 12 de setembro de 2016
CIDADES