O documento discute a manutenção de sistemas de comunicação óptica, especificamente sobre emendas de fibra óptica. Ele explica os processos de limpeza, decapagem e clivagem necessários para preparar as fibras para emenda, e descreve o processo de emenda por fusão, no qual as fibras são fundidas juntas usando um arco voltaico e depois protegidas com resina. O documento também discute caixas de emenda óptica usadas para proteger emendas externas.
ATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docx
FIBRA ÓPTICA EMENDA ÓPTICA
1. PRIMEIRO ESTUDO ÓPTICO – FUSÃO, CONECTORIZAÇÃO, EMENDA MECÂNICA
Tarde de Domingo numa unidade fabril
Tudo caminhava tranqüilo naquela linda tarde de domingo, quando Francisco chega ao
setor de manutenção e informa: A rede de comunicação óptica da fábrica parou de
funcionar!
O que devemos fazer neste momento?
Este é o primeiro artigo voltado a manutenções em sistemas ópticos que irei desenvolver
para os profissionais envolvidos em manutenções dos parques fabris.
Como introdução ao tema vamos falar sobre a estrada da comunicação óptica, o caminho,
os quais chamaram de cabo óptico. Os cabos de fibra óptica utilizam o fenômeno de
refração interna total para transmitir feixes de luz a longas distâncias. Um núcleo de vidro
muito fino, feito de sílica com alto grau de pureza é envolvido por uma camada (também
de sílica) com índice de refração menor, chamado de cladding (casca), o que faz com que
a luz transmitida pelo núcleo de fibra seja refletida pelas paredes internas do cabo. Desta
maneira, apesar de ser transparente, a fibra é capaz de conduzir a luz por longas
distâncias, com um índice de perdas muito pequeno.
Embora a sílica seja um material abundante, os cabos de fibra óptica são caros devido ao
complicado processo de fabricação, tal como no caso dos processadores, que são
produzidos a partir do silício. A diferença entre a sílica e o silício é que o silício é o
elemento Si puro, enquanto a sílica é composta por dióxido de silício, composto por um
átomo de silício e dois átomos de oxigênio. O silício é cinza escuro e obstrui a passagem
da luz, enquanto a sílica é transparente. O núcleo e o cladding são os dois componentes
funcionais da fibra óptica. Eles formam um conjunto muito fino (com cerca de 125microns,
ou seja, pouco mais de um décimo de milímetro) e frágil, que é recoberto por uma camada
mais espessa de um material protetor, que tem a finalidade de fortalecer o cabo e atenuar
impactos e que é chamado de coating, ou buffer. O cabo resultante é então protegido por
uma malha de fibras protetoras, composta de fibras de kevlar (que tem a função de evitar
que o cabo seja danificado ou partido quando puxado) e por uma nova cobertura plástica,
chamada de jacket, ou jaqueta, que sela o cabo.
2. Como os fios de fibra são muito finos, é possível incluir um grande volume deles num cabo
de tamanho modesto, o que é uma grande vantagem comparativamente aos fios de cobre.
Como a capacidade de transmissão de cada fio de fibra é bem maior que a de cada fio de
cobre e eles precisam de um volume muito menor de circuitos de apoio, como repetidores,
usar fibra em links de longa distância acaba por sair muito mais barato. Outra vantagem é
de que os cabos de fibra são imunes a interferência eletromagnética, já que transmitem luz
e não sinais elétricos, o que permite que sejam usados mesmo em ambientes onde o uso
de fios de cobre é problemático, como nos ambientes fabris.
Acessando o link abaixo você conhecerá como se produz uma fibra óptica.
http://www.youtube.com/watch?v=llI8Mf_faVo&feature=related
Como criar links de longa distância abrindo valas ou usando cabos submarinos é muito
mais caro, é normal que seja usado um volume de cabos muito maior que o necessário.
Os cabos adicionais são chamados de fibra escura (dark fiber), não por causa da cor, mas
pelo fato de não serem usados. Eles ficam disponíveis para expansões futuras e para
substituição de cabos que se rompam, ou seja, danificados. Quando se ouvir falar em
padrões “para fibras escuras”, tenha em mente que são justamente padrões de
transmissão adaptados para uso de fibras antigas ou de mais baixa qualidade, que estão
disponíveis como sobras de instalações anteriores.
A transmissão de dados usando sinais luminosos oferece desafios, já que os circuitos
eletrônicos utilizam eletricidade e não luz. Para solucionar o problema, é utilizado um
transmissor óptico, que converte o sinal elétrico em sinal luminoso que é enviado através
da fibra, e um receptor, que faz o processo inverso. O transmissor utiliza uma fonte de luz,
combinada com uma lente, que concentra o sinal luminoso, aumentando a porcentagem
que é efetivamente transmitida pelo cabo. Do outro lado, é usado um receptor óptico, que
amplifica o sinal recebido e o transforma novamente nos sinais elétricos que são
processados. Para reduzir a atenuação, não é utilizada luz visível, mas sim luz
infravermelha, com comprimentos de onda de 850nm a 1550nm(nanômetros) de acordo
com o padrão de comunicação da rede. Antigamente, eram utilizados LEDs nos
transmissores, já que eles são uma tecnologia mais barata, mas com a introdução dos
padrões Gigabit e 10 Gigabit eles foram quase inteiramente substituídos por lasers, que
oferecem uma precisão de conversão mais rápida e fidelidade muito superior, suportando,
3. assim, a velocidade de transmissão exigida pelos novos padrões de rede. Existem padrões
e tipos de fibra óptica para uso em redes ETHERNET desde as redes de 10megabits.
Antigamente, o uso de fibra óptica em redes ETHERNET era bastante raro, mas com o
lançamento dos padrões de 10 Gigabits a utilização vem crescendo, com os links de fibra
a serem usados, sobretudo para criar backbones e links de longa distância, como por
exemplo, em plantas de ALUMINA, REFINARIAS, USINAS DE AÇÚCAR E ALCOOL,
MINERODUTOS, GASODUTOS e ALCOOLDUTOS.
Existem dois tipos de cabos de fibra óptica, os multímodos ou MMF (multimode fiber) e os
monomodo ou SMF (single mode fiber). As fibras monomodo possuem um núcleo mais
fino, de 8 a 10um de diâmetro, enquanto os multímodos utilizam núcleos mais espessos,
tipicamente com 62.5um. As fibras multimodo são mais baratas e o núcleo mais espesso
requer uma precisão menor nas conexões, o que torna a instalação mais simples, mas, em
compensação, a atenuação do sinal luminoso é muito maior. Isso acontece porque o
pequeno diâmetro do núcleo das fibras monomodo faz com que a luz se concentre em um
único feixe, que percorre todo o cabo com um número relativamente pequeno de reflexões.
O núcleo mais espesso das fibras multimodo, por sua vez, favorece a divisão do sinal em
vários feixes separados, que ricocheteiam dentro do cabo em pontos diferentes,
aumentando brutalmente a perda durante a transmissão. Para efeitos de comparação, as
fibras multimodo permitem um alcance de até 550metrosno caso de Gigabit Ethernet e
300metros no 10Gigabit Ethernet, enquanto as fibras monomod podem atingir até 80 km
no padrão 10 Gigabit. Esta brutal diferença faz com que as fibras multimodo sejam
utilizadas apenas para conexões de curta distância, já que sairia muito mais caro usar
cabos multimodo e repetidores do que usar um único cabo monomodo de um ponto a
outro.
4.
5. São fundamentais na instalação de cabos de fibra ópticas as conexões e emendas das
fibras. Elas diferem muito das realizadas nos cabos metálicos (que são por soldas e
torções) e quando mal feitas comprometem o desempenho do sistema, devido às perdas
da potência óptica que causam. Desta forma, é necessário que haja um excelente
alinhamento dos núcleos das fibras a serem emendadas ou conectadas, para haver o
melhor acoplamento possível da luz por uma delas.
Por que fazer emendas?
Devido à capacidade limitada de fabricação dos lances de cabos de fibras ópticas, é
necessário, durante a instalação, fazer emendas desses lances. Isto é, se um sistema
possui um lance de 10 km e a capacidade máxima de fabricação do cabo a ser utilizado é
de lances de 2 km, é necessário fazer quatro emendas entre os cinco lances desse cabo
(considerando-se uma folga que o cabo deve ter para a realização da instalação). Tanto
conectores como emendas são utilizados em conexões entre cabos diferentes, como por
exemplo, em lances onde a parte da instalação utiliza cabo óptico interno e a outra parte
utiliza cabos com fibras ópticas mais protegidas, para instalações externas (em dutos,
aéreas ou diretamente enterrado).
As conexões das fibras ópticas feitas tanto por emendas como por conexão causam,
inevitavelmente, certa perda do sinal luminoso. Mesmo que dependendo da conexão,
essas perdas sejam bem pequenas, devem ser consideradas, pois de acordo com o
número de conexões feitas em uma instalação podem comprometer o desempenho do
sistema. Geralmente, onde os lances são grandes e há um grande número de conexões,
as emendas das fibras dos vários lances de cabos devem apresentar perdas inferiores a
0.5dB. Já em redes locais as perdas por conexão realizadas tanto por emendas como
conectores podem estar compreendidas entre 0.5dB a 1.0dB. Mas de acordo com o
sistema, esses valores de perdas podem ser maiores desde que não comprometam o
desempenho do sistema. Para que o problema das perdas por conexões seja minimizado,
é necessário considerar certos fatores, que são:
1. INTRÍNSECOS;
2. EXTRÍNSECOS.
Fatores Intrínsecos: são aqueles inerentes (fazem parte) as fibras. Quando
conectadas, considera-se que elas sejam exatamente iguais. Porém quando fabricadas,
existe uma tolerância em suas especificações, o que as torna diferentes. Na tabela abaixo,
podemos ver as tolerâncias de alguns parâmetros das fibras multimodo de índice gradual
50/125um(diâmetros núcleo / casca).
6. Fatores Extrínsecos: são aqueles que independem das características das fibras,
DESLOCAMENTO LATERAL, SEPARAÇÃO DAS EXTREMIDADES, DESALINHAMENTO
ANGULAR, DIFERENÇA ENTRE ABERTURA NUMÉRICA, DIFERENÇA ENTRE
NÚCLEOS “CORE” E SUPERFÍCIE MAL PREPARADA.
Existem três formas de unirmos uma fibra “uma ponta à outra ponta”:
1-EMENDA POR FUSÃO no qual as fibras são fundidas entre si através de um arco
voltaico;
2-EMENDA MECÂNICA no qual as fibras são unidas por acoplamentos mecânicos,
empregado em aplicações militares;
3-EMENDA POR CONECTORIZAÇÃO no qual são aplicados conectores ópticos nas
fibras envolvidas na emenda. Este processo tratarei em detalhes, pois ele tem se
mostrado muito eficiente nas aplicações em indústrias , quando necessitamos
velocidade na ativação do link rompido , e naquele momento crucial, não temos uma
empresa especializada por perto, e o nosso tempo de produção parado é
extremamente alto, na casa dos milhões de dólares.
7. No processo de emenda três etapas são fundamentais, LIMPEZA, DECAPAGEM e
CLIVAGEM.
LIMPEZA:
• Remoção da capa do cabo;
• Remoção do tubo LOOSE caso estejamos trabalhando com um
cabo LOOSE-TUBE “núcleo solto” conhecido como GELEADO
por ser um gel derivado de petróleo (OBS. Para cabos secos
“TIGHT-BUFFER” de núcleo travado neste momento do
preparo e limpeza já ganhamos tempo e economizaremos
nos materiais, ponto a ser levado em consideração);
• Remoção do GEL com uso de álcool isopropílico, utilizando-se
de lenços de papel.
DECAPAGEM:
• Remoção do revestimento externo de acrilato da fibra;
• Limpeza da fibra com álcool isopropílico;
• Repetir o processo até que todo o revestimento da fibra seja
removido.
CLIVAGEM:
• Consiste no corte das extremidades das fibras em um ângulo de
90 GRAUS, ou seja, cada ponta da fibra deve ter sua face
paralela. Esta necessidade do ângulo de 90GRAUS deve-se ao
fato de quando fizermos suas emendas ambas as faces deverão
estar paralelas para uma perfeita emenda. É nesta etapa que
devemos ter o máximo de cuidado com o manuseio da fibra, é
desta etapa que sairá a fibra pronta para a emenda.
EMENDA POR FUSÃO neste tipo de emenda a fibra é introduzida numa máquina,
chamada de “MÁQUINA DE FUSÃO”, limpa e clivada, para após o alinhamento
apropriado, ser submetida a um arco voltaico que eleva a temperatura nas faces das
fibras, o que provoca o derretimento das fibras e a sua respectiva soldagem. O arco
voltaico é gerado por uma diferença de potencial aplicada sobre dois eletrodos de metal.
Após a fusão a fibra é revestida por resinas que tem a função de oferecer resistência
mecânica a emenda, protegendo-a contra quebras e fraturas. Após a proteção da fibra
emendada é acomodada em recipientes chamados caixas de emendas. As caixas de
emendas podem ser de vários tipos de acordo com a aplicação e o número de fibras.
Umas são pressurizáveis ou impermeáveis, outras resistentes ao sol, para instalação
aérea. Existem máquinas de fusão que alinham as fibras tendo como referência a casca e
outras mais precisas que alinham as fibras pelo núcleo. Como orientação recomendo as
máquinas de fusão com alinhamento pelo núcleo.
8. Obs. Sobre caixas de emendas ópticas irei desenvolver um artigo específico para este
precioso componente para aplicações externas, OUTSIDE PLANT. Fotos de aplicação
seguem abaixo.
CAIXA DE EMENDA ÓPTICA AÉREA
CAIXA DE EMENDA OPTICA ENTERRADA
9. Resumindo as etapas para o processo de Fusão são:
1- LIMPEZA DO CABO
2- COLOCAÇÃO DA MANTA QUE VEDA A CAIXA ÓPTICA NO CABO (CANUZA )
3- ABERTURA DA CAIXA OPTICA LIXAR O MESMO (ONDE IRÁ ENTRAR O CABO OU DERIVAÇÃO)
4- INSERÇÃO DO CABO A CAIXA OPTICA
5- IDENTIFICAÇÃO DOS GRUPOS ANTES DE REMOVER TUBE LOOSE
6 - REMOVER TUBE LOOSE
7- INSERÇÃO DO TUBO TRASPORTE ANILHADOS OU ETIQUETADO NUMERICAMENTE COM
SEUS RESPCTIVOS GRUPOS (CABOS 6,12,24, 36,48,72,96,144 )
8- FAZER PRÉ- EMENDA NA CAIXA ÓPTICA
9- INSERÇÃO DO PROTETOR DE EMENDA CHAMADO DE TUBETE OUTERMO CONTRÁTIL;
10- DECAPAGEM DA FIBRA
11- CLIVAGEM
12- COLOCAÇÃO DAS FIBRAS NO DISPOSITIVO “V”GROUVE DA MÁQUINA DE FUSÃO;
13- APROXIMAÇÃO DAS FIBRAS ATÉ CERCA DE 1 um cm
14- FUSÃO DA FIBRA ATRAVÉS DE ARCO VOLTAICO
15- COLOCAÇÃO DO PROTETOR E AQUECIMENTO
16- ACOMODAÇÃO DAS FIBRAS NA BANDEJA
17- INSERÇÃO DO PAPEL ADESIVO LAMINADO AO CABO
18- ENCAIXE DA MANTA A CAIXA ÓPTICA PARA VEDAÇÃO
19- COLOCAR O SEPARADOR DOS CABOS NA MANTA
20- QUEIMAR MANTA DE DERIVAÇÃO
21- FEIXAR A CAIXA ÓPTICA
22- INSERÇÃO DE ETIQUETA NO CABO INDENTIFICANDO A ROTA (SENTIDO DO CABO)
EMENDA MECÂNICA é o processo pelo qual dois seguimentos de fibra são unidos
usando-se um dispositivo mecânico. Neste tipo de emenda os processos de limpeza,
decapagem e clivagem são iguais ao processo por fusão. As etapas envolvidas são:
1. LIMPEZA;
2. DECAPAGEM;
10. 3. CLIVAGEM;
4. INSERÇÃO DE CADA EXTREMIDADE DA FIBRA EM UMA EXTREMIDADE DO
DISPOSITIVO MECÂNICO;
5. VERIFICAÇÃO DA CORRETA POSIÇÃO DAS FIBRAS;
6. FECHAMENTO DO DISPOSITIVO MECÂNICO.
DISPOSITIVO PARA EMENDA MECÂNICA.
11. Recomendo que assistam ao vídeo da AFTELE abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=mhoDDHcNU_I&NR=1
Importante: respondendo a pergunta do nosso amigo Francisco do setor de
manutenção, visto que o cabo óptico analisado esta rompido, sempre devemos ter
em mãos, em nosso KIT DE MANUTENÇÃO, um jogo de EMENDAS MECÂNICAS.
Como sugestão indico os fabricantes AFTELE (www.aftele.com);
3M(www.3m.com); KOC (www.koc.com) e AMP (www.amp.com).
EMENDA POR CONECTORIZAÇÃO neste tipo de emenda as fibras ópticas não são
unidas, e sim posicionadas muito próximas, isto é conseguido através de outro dispositivo
chamado de adaptador ou acoplador. Este tipo de emenda é executado de forma rápida
12. desde que os conectores já estejam instalados nos cordões ópticos, ou, como irei
apresentar poderemos utilizar conectores do tipo “PRE-POLISH” pré-polidos e testados em
fábrica, que deverão ser instalados com dispositivos de montagem específicos,
desenvolvidos por diversos fabricantes, conhecidos como sistemas “FIELD
TERMINATION”, e sua evolução deve-se ao fato da migração do uso da fibra óptica para
nossas residências, FTTH “FIBER TO THE HOME”, e também agora nas aplicações
industriais, foco principal de nossos estudos.
Como fabricantes indico as renomadas empresas CORNING (www.corrning.com)
com seu sistema UNICAM; SIEMON (www.siemon.com) com seu sistema XLR8 ;
LEVITON(www.leviton.com) com seu sistema FASTCAM ;DIAMOND
(www.diamond-fo.com) com seu sistema ALBERINO e a PANDUIT
CORPORATION (www.panduit.com) com seu sistema OPTICAM.
Como em minha carreira desempenhei a função de responsável pelo setor de
comunicação industrial, precisamente em ETHERNET INDUSTRIAL na PANDUIT DO
BRASIL , irei detalhar o sistema de conectorização usando o dispositivo OPTICAM com
devidos conectores pré-polidos.
Umas das características do sistema OPTICAM que gostaria de destacar é que num único
equipamento efetuaremos a devida conectorização e teste final, ou seja, não
necessitaremos de vários equipamentos para aferição de nossa conectorização,
visualmente concluiremos que nossa montagem esta OK.
E caso não esteja poderemos refazê-la por mais uma vez (+1X) ou seja , o conector pré-
polido PANDUIT permite até duas conectorizações , logo também estamos tendo um
ganho considerável na hora da aquisição deste kit para manutenção, ajudando também o
meio ambiente, no sentido de podermosreutilizar este conector óptico , do tipo pré-
polido”PRE-POLISH”.
Diferenciais do KIT OPTICAM:
RÁPIDA INSTALAÇÃO, ALTA CONFIABILIDADE, SISTEMA AMIGÁVEL DE
MONTAGEM, POUCOS ACESSÓRIOS, CONECTORES PRÉ-POLIDOS TESTADOS EM
FÁBRICA UM A UM, E POSSIBILIDADE DE ATÉ UMA CONECTORIZAÇÃO
ADICIONAL COM O MESMO CONECTOR NO CASO DE UMA MUDANÇA DE LAY-
13. OUT, OU SEJA, UM SISTEMA VERSÁTIL QUE TODO DEPARTAMENTO DE
MANUTENÇÃO DEVERIA TER PELO MENOS UM KIT POR PLANTA INDUSTRIAL.
• LC 10GIG™
50/125µm OM3
16. ST ÓPTICO
SC ÓPTICO
1. LC OPTICAM: Excede a norma TIA/EIA-568-B.3, Insertion Loss = 0.3dB(multimode
and singlemode),Return Loss maior que 20dB para multimode, maior que 26dB para
10Gig multimode e maior que 50dB para singlemode.
2. SC OPTICAM: Excede a norma TIA/EIA-568-B.3, Insertion Loss = 0.3dB(multimode
and singlemode),Return Loss maior que 20dB para multimode, maior que 26dB para
10Gig multimode e maior que 50dB para singlemode.
3. ST OPTICAM: Excede a norma TIA/EIA-568-B.3, Insertion Loss = 0.3dB(multimode
and singlemode),Return Loss maior que 20dB para multimode, maior que 26dB para
10Gig multimode e maior que 50dB para singlemode.
Quando inserimos uma fibra nua devidamente limpa dentro de um conector o grande
problema estará na perda causada pelos índices de refração diferentes entre a fibra e o
conector.Este gel do tipo “THIXOTROPIC” desenvolvido pela PANDUIT tem um índice de
refração muito fechado fazendo com que neste momento de alojamento da fibra dentro do
conector pré-polido esta perda será relativamente pequena, dentro dos parâmetros da
norma .Este gel do tipo “THIXOTROPIC” tem duração de 30 anos , ou seja , é um
conector com relação Custo X Benefício excelente , podendo ser guardado sem nenhum
problema quanto a umidade , evaporação e com excelente resistência mecânica.O índice
de refração conhecido como IOR”INDEX OF REFRACTION”ou índice de refração é
definido como a luz que atravessa o centro da fibra , seu núcleo(core)em relação ao
vácuo.O típico índice de refração para fibra óptica dopada em aplicações com fibras
multimodo e monomodo é aproximadamente 1,46. O físico FRESNEL estudou a reflexão,
desenvolvendo vários experimentos e comprovou uma perda causada pelas diferenças
entre os índices de refração entre o ar e o vidro para os sistemas de polimento diversos. E
17. este gel possibilita uma mínima perda na reflexão,ou seja ,minimiza estas diferenças.Logo
é importante que o engenheiro responsável pelas implementações de sistemas ópticos
,que analise o nível de qualidade deste gel , pois se de má qualidade poderá afetar a
qualidade de transmissão do sinal, com alta perda por inserção (HIGH INSERTION LOSS ).
O GEL “THIXOTROPIC” da PANDUIT segue as normas para aplicações em plantas
externas (OUTSIDE PLANT) segundo TELCORDIA GR-2919-CORE. Abaixo seguem
as tabelas com as devidas características do gel “THIXOTROPIC” PANDUIT.
OTDR ZONA MORTA
Compreender OTDR zona morta Especificações
Publicado em 22 de dezembro de 2015 por Fiberstore
O OTDR TestOTDR (Optical Time Domain Reflectometer), como um dos testadores de
fibra óptica importantes, é mais comumente usado por técnicos ou instaladores para
certificar o desempenho de novas ligações de fibra óptica e detectar os problemas de
ligações de fibra existentes. Háalgumas especificações de um OTDR que podem afetar seu
desempenho. Para entender essas especificações podem ajudar os usuários a obter o
máximo desempenho de seus OTDRs. Hoje, um dos principais especificações de Zona
Morta seráintroduzido aqui.
Definição de Zonas Mortas
A zona morta OTDR refere-se à distância (ou tempo), onde o OTDR não consegue detectar
ou precisamente localizar qualquer evento ou artefato no link de fibra. É sempre
proeminente no início de um rastreio ou em qualquer outro evento de alta reflectância.
OTDR_Trace
Porque é que existe uma zona morta?
18. OTDR-connectionIn termos simples, zona morta OTDR é causada por uma reflexão de
Fresnel (causada principalmente pela abertura de ar na conexãoOTDR) eo tempo de
recuperação posterior do detector OTDR. Quando ocorre uma forte reflexão, a potência
recebida pelo fotodiodo pode ser mais do que 4000 vezes maior do que a energia com
retroespalhamento, a qual faz com que no interior do detector de OTDR para se tornar
saturado com luz reflectida. Assim, ele precisa de tempo para se recuperar de sua
condição saturada. Durante o tempo de recuperação, ele nãoconsegue detectar o sinal
backscattered com precisão o que resulta em correspondentes zona morta no OTDR traço.
Isto é como quando seus olhos precisam para se recuperar de olhar para o sol brilhante ou
o flash de uma câmera. Em geral, quanto maior a reflectância, quanto mais tempo a zona
morta é. Além disso, a zona morta é também influenciada pela largura de pulso. Uma
largura de impulso mais longa pode aumentar a gama dinâmica, que resulta em mais de
uma zona morta.
Tipos de Zonas Mortas
Em geral, existem dois tipos de zonas mortas em uma zona morta OTDR trace-evento e
atenuação zona morta.
OTDR_dead_zone
Evento Zona Morta
A zona morta evento é a distância mínima entre o início de um evento reflexivo e o ponto
onde um evento consecutiva reflexivo pode ser detectada. De acordo com a definição
Telcordia, evento zona morta é o local onde o flanco descendente do primeiro reflexão é
1,5 dB para baixo a partir do topo da primeira reflexão.
EDZ
Atenuação Zona Morta
A zona morta a atenuação é a distância mínima após o que um evento não reflector
consecutivo pode ser detectado e medido. De acordo com a definição Telcordia, que é o
local onde o sinal é dentro de 0,5 dB acima ou abaixo da linha de retroespalhamento que
segue o primeiro pulso. Assim, a atenuação especificação zona morta é sempre maior do
que o evento especificação zona morta.
ADZ
Nota: Em geral, para evitar problemas causados pela zona morta, um cabo de lançamento
de comprimento suficiente é sempre usado ao testar cabos que permite o rastreamento de
OTDR para se estabelecer após o pulso de teste é enviado para a fibra de modo que os
usuários podem analisar o início do cabo eles estãotestando.
Importância de Zonas Mortas
OTDR_testThere é sempre pelo menos uma zona morta em cada estáligado ao OTDR
onde a fibra. A existência de zonas mortas é uma desvantagem importante para OTDR,
especialmente em aplicações de curta distância com um grande número de componentes de
fibra óptica. Assim, é importante para minimizar os efeitos de zonas mortas sempre que
possível.
Como mencionado acima, as zonas mortas pode ser reduzido pelo uso de uma largura de
impulso mais baixo, mas irádiminuir a gama dinâmica. Assim, é importante seleccionar a
largura de impulso adequada para a ligação em teste quando a caracterização de uma
rede ou uma fibra. Em largura de pulso geral, short, zona morta curto e baixo consumo de
energia são utilizados para testes de fibra instalações e solução de problemas para testar
links curtos onde os eventos são espaçados, enquanto uma largura de pulso longa, zona
morta longa e alta potência são utilizados para fibra longa distância testes e comunicação
para atingir distâncias maiores para redes mais longas ou redes perda elevada.
19. O mais curto possível, zona morta evento permite que o OTDR para detectar eventos
espaçados no link. Por exemplo, fibras de testes em redes locais (particularmente em
centros de dados) requer um OTDR com zonas mortas curto de eventos uma vez que os
cabos de manobra do link de fibra são frequentemente muito curto. Se as zonas mortas são
muito longos, alguns conectores pode ser desperdiçada e não serãoidentificados pelos
técnicos, o que torna mais difícil para localizar um problema em potencial.
Zonas mortas atenuação Curto permitir o OTDR, não só para detectar um evento
consecutiva mas também para retornar a perda de eventos espaçados. Por exemplo, a
perda de um curto cabo de correção dentro de uma rede podem agora ser conhecida, o
que ajuda os técnicos a ter uma imagem clara do que é realmente dentro do link.
Conclusão
OTDR é um dos equipamentos de teste de fibra óptica mais versátil e amplamente
utilizado, que oferece aos usuários uma maneira rápida, precisa para medir a perda de
inserção e mostra a visão geral de todo o sistema que vocêtestar. Zona morta, com dois
tipos gerais, é uma especificação importante de OTDR. É necessário que os usuários
entendam a zona morta e selecione a configuração correta, a fim de obter o máximo
desempenho durante o teste OTDR. Além disso, OTDRs de diferentes marcas são
projetados com diferentes parâmetros mínimos de zona mortos desde que os fabricantes
usam diferentes condições de teste para medir as zonas mortas. Os usuários devem
escolher o caminho adequado de acordo com os requisitos e prestar especial atenção para
a largura de pulso eo valor reflexão. Fiberstore oferece vários OTDRs das principais
marcas, como a JDSU, EXFO, YOKOGAWA etc., bem como outros OTDRs portáteis e de
mão com opções de largura.
TYPE OTDR EVENTOS