SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 38
Baixar para ler offline
STORED ROUTINES 
Wagner Bianchi 
Certified MySQL 5.0 Developer 
Certified MySQL 5.0 Database Administrator 
Certified MySQL 5.1 Cluster Database Administrator
Introdução 
! O que será apresentado: 
– Comentários; 
– User Variables; 
– Prepared Statements; 
– Stored Routines; 
• Stored Procedures; 
• Stored Functions; 
• Stored Cursors.
Comentários 
! Existem alguas formas de comentários no MySQL, geralmente utilizado em 
meio aos procedimentos que veremos neste módulo: 
-- esse é um comentário de linha; 
# esse também é um comentário de linha; 
/* esse é um comentário de bloco */
User Variables 
! User variable são escritas como @var_name, e aceitam valores inteiros, 
reais, string ou NULL; 
! User variables ou variáveis do usuário são variáveis que podem ser 
utilizadas para armazenar um valor para exibir ou mesmo para que o seu 
valor seja utilizado mais tarde, durante a rotina de um programa; 
! O valor de uma User variable pode ser setado através da declaração SET, 
assim como: 
SET @var_name = ‘Wagner Bianchi’; 
! Utilizam o @ precedente ao seu nome; 
! Apresentam particularidades na sua sintaxe quando colocadas em meio a 
um SELECT e em meio a uma rotina;
User Variables 
! Se o valor de uma user variable não for setado em meio a uma 
SELECT ou mesmo uma routine, seu valor será NULL; 
mysql> select @var_name; 
+-----------+ 
| @var_name | 
+-----------+ 
| NULL | 
+-----------+ 
1 row in set (0.00 sec)
User Variables 
! Nomes de user variables não são case-sensitive, tango faz @Var_Name 
como @var_name. As duas variáveis são a mesma; 
mysql> SELECT @var_name; 
+----------------+ 
| @var_name | 
+----------------+ 
| Wagner Bianchi | 
+----------------+ 
1 row in set (0.00 sec) 
mysql> SELECT @var_name, @Var_Name, @VAR_NAME; 
+----------------+----------------+----------------+ 
| @var_name | @Var_Name | @VAR_NAME | 
+----------------+----------------+----------------+ 
| Wagner Bianchi | Wagner Bianchi | Wagner Bianchi | 
+----------------+----------------+----------------+ 
1 row in set (0.00 sec)
User Variables 
! Em meio a SELECT, temos que utilizar o sinal de igualdade no formato 
*Pascal, como segue: 
mysql> SELECT @var_nome:=nome FROM exemplo; 
+-----------------+ 
| @var_nome:=nome | 
+-----------------+ 
| Wagner Bianchi | 
+-----------------+ 
1 row in set (0.09 sec) 
! User variables são bastante utilizadas com Prepared Statements;
Exercícios 
! Com base no assunto apresentado “user variables”, responda a LISTA 5 
de exercícios. 
! Fonte de referência: http://dev.mysql.com/doc/refman/5.6/en/user-variables.html
Prepared Statements 
! Os Prepared Statements ou mesmo, declarações preparadas, é um tipo de 
recurso que a linguagem SQL no MySQL implementa para que se escreva 
menos e se tenha maior rapidez na execução de consultas que requerem 
pequenas modificações; 
! Podemos preparar uma declaração qualquer e executá-la por várias vezes, 
com vários valores. Apresenta mais performace devido ao comando ou 
declaração ser parseado apenas uma vez; 
! Possibilidades de resultados já armazenados em memória; 
! Menos tráfego entre o servidor e o cliente, menos coversões de tipos - cada 
conexão pode preparar as suas declarações, sem visilidade à outras 
conexões de outros usuários;
Prepared Statements 
! Um exemplo de como inicializar um Prepared Statements: 
mysql> PREPARE stmt FROM 'SELECT NOW()'; 
Query OK, 0 rows affected (0.08 sec) 
Statement prepared 
! Com a declaração EXCUTE, executamos o procedimento armazenado no 
SGBD MySQL; 
mysql> EXECUTE stmt; 
+---------------------+ 
| NOW() | 
+---------------------+ 
| 2008-08-12 15:36:18 | 
+---------------------+ 
1 row in set (0.00 sec)
Prepared Statements 
! Podemos implementar declarações mais sofisticadas, utilizando o banco de 
dados world: 
mysql> PREPARE stmt FROM 
-> 'SELECT b.Name, a.Language 
'> FROM CountryLanguage AS a INNER JOIN Country AS b 
'> ON a.CountryCode = b.Code 
'> WHERE a.Language =?'; 
Query OK, 0 rows affected (0.00 sec) 
Statement prepared 
! A consulta que foi preparada, retorna quais países fala uma determinada 
língua. Para encaixar um valor sobre o ponto de interrogação, utilizaremos 
uma user variable com o valor Portuguese;
Prepared Statements 
! Executando um Prepared Statement com auxílio de user variables: 
mysql> SET @var ='Portuguese'; EXECUTE stmt USING @var; 
Query OK, 0 rows affected (0.00 sec) 
+---------------+------------+ 
| Name | Language | 
+---------------+------------+ 
| Andorra | Portuguese | 
| Brazil | Portuguese | 
| Portugal | Portuguese | 
| … | | 
| France | Portuguese | 
| United States | Portuguese | 
+---------------+------------+ 
12 rows in set (0.02 sec)
Prepared Statements 
! Utilizamos USING para indicar a variável para o Prepared Statement. O 
valor dessa variável substitui o ponto de interrogação e a consulta então é 
executada; 
! A consulta é executada várias vezes, somente com variações na condição 
da cláusula WHERE; 
! Podemos utilizar mais de uma variável para combinar com mais de um 
ponto de interrogação em um Prepared Statement. A ordem das variáveis 
deve seguir a ordem de encaixe na consulta armazenada. Para utilizar mais 
de uma variável na cláusula USING, separe-as com vírgula; 
! Para apagar uma declaração preparada do servidor MySQL, utilize 
DEALLOCATE PREPARE name_prepared_statement ou ainda 
DROP PREPARE name_prepared_statement;
Exercícios 
! Com base no assunto apresentado “Prepared Statements”, responda a 
LISTA 6 de exercícios. 
O mascote chamado 
Sakila e o MySQL Proxy, 
utilizado para balanceamento 
de carga no MySQL. 
! Fonte de referência: http://dev.mysql.com/doc/refman/5.0/en/user-variables.html
Stored Procedures 
! Um Stored Procedure ou um procedimento armazenado é uma rotina ou 
programa que fica armazenado dentro de um banco de dados; 
! Possui 
– Um nome único 
– Uma lista de parâmetros 
– Um valor ou não de retorno 
– Um conjunto de comandos SQL 
Leitura complementar: 
- http://imasters.uol.com.br/artigo/7556/mysql/stored_procedures_no_mysql/
Stored Procedures 
! Principais benfícios de utilizar Stored procedures: 
– Stored Procedures tendem a ser mais rápidas 
• Ficam armazenadas no servidor; 
• Se beneficiam de caches e buffers do sistema; 
• Não necessita trafegar comandos para serem executados; 
• Reduz o tempo de parser; 
– São componentes 
• A lógica do negócio está codificada e armazenada na banco; 
• Não há problema de mudar a linguagem de programação do 
sistema; 
– São portáveis 
• Podem executar em qualquer ambiente que o SGBD rodar; 
• O que pode não ser verdadeiro para algumas linguagens de 
programação
Stored Procedures 
! Um procedure simples: 
mysql> CREATE PROCEDURE sp1() SELECT * FROM Country LIMIT 1; 
Query OK, 0 rows affected (0.00 sec) 
! Uma vez definido o procedimento, podemos invocá-lo com a 
declaração CALL nome_proc(); 
mysql> CALL sp1(); 
+--------+ 
| Name | 
+--------+ 
| Brazil | 
+--------+ 
1 row in set (0.00 sec) 
Query OK, 0 rows affected (0.01 sec)
Stored Procedures 
! Um procedimento ou Stored Procedure pode receber parâmetros, o que 
torna os seus resultados mais dinâmicos; 
! O parâmetros em um Stored Procedure podem ser dos seguintes tipos: 
– IN: parâmtero de entrada, o valor deste tipos de parâmtero somente 
tem valor internamente ao procedimento. Uma vez que o procedimento 
chega ao fim, este valor é destruído; 
– OUT: este valor deverá ser passado através de uma user variable, 
sendo que o valor desta variável será setado internamente ao 
procedimento, caso isso não aconteça, o valor da user variable será 
NULL. Após o encerramento do procedimento, o valor da variável é 
colocado em memória e pode ser acessado com um SELECT @var; 
– INOUT: esse tipo de parâmetro nos permitirá fazer as duas coisas, 
enviar um valor que não será ignorado, sendo preciso setar um novo 
valor para que este esteja disponível após o ecerramento do 
procedimento.
Stored Procedures 
! Podemos criar procedimentos com múltiplos comandos. Para isso, 
precisamos delimiter o corpo da rotina com BEGIN/END; 
mysql> CREATE PROCEDURE sp2(IN v_name CHAR(80)) 
-> BEGIN 
-> SELECT v_name AS par1; 
-> SELECT v_name AS par2; 
-> SELECT v_name AS par3; 
-> END; 
! Entre BEGIN/END podemos também declarar local variables – diferente de 
user variables para trabalhar valores internamente aos procedimentos;
Stored Procedures 
! Cada local variable declarada dentro de um bloco devem ter nomes 
diferentes, sendo que cada uma é local de cada bloco e somente serão 
acessíveis dentro do seu bloco; 
! Esta restrição também se aplica à declaração de condições e cursors; 
! Para declarar uma variável local, utilize DECLARE, prosseguido do nome da 
variável mais o seu tipo de dado, que ainda pode receber a cláusula 
DEFAULT, que seta a seu valor automaticamente caso a variável não 
receba um valor. Uma variável com o valor NULL pode afetar todo o 
processamento de um procedimento; 
! Para variáveis declaradas sem a cláusula DEFAULT, seu valor inicial é 
NULL;
Stored Procedures 
! Uma variável local pode ter um valor setado através do cláusula SET, como 
a seguir: 
BEGIN 
DECLARE var_nome INT DEFAULT 0; 
SET var_nome = ‘Wagner Bianchi’ 
SELECT var_nome AS nome; 
END; 
! Podemos também, recuperar um valor armazenado em uma coluna de uma 
tabela qualquer para dentro de uma variável local com SELECT … INTO, 
como a seguir: 
BEGIN 
DECLARE var_nome INT DEFAULT 0; 
SELECT Name INTO var_nome FROM Country WHERE Code =‘BRA’; 
END;
Stored Procedures 
! Dentro de procedimentos que utilizam-se de Cursors para recuperar dados, 
se pode utilizar a declaração FETCH … INTO, como segue: 
BEGIN 
DECLARE v_code CHAR(80); 
DECLARE row_count INT DEFAULT 0; 
DECLARE cur1 CURSOR FOR SELECT Code FROM Country; 
OPEN cur1; 
BEGIN 
DECLARE EXIT HANDLER FOR SQLSTATE ‘02000’ BEGIN END; 
LOOP 
FETCH cur1 INTO v_code; 
SET row_count = row_count + 1; 
END LOOP; 
END; 
CLOSE cur1; 
SELECT CONCAT(‘Existem ‘, row_count, ‘ paises cadastrados!’); 
END;
Stored Procedures 
! Estrturas condicionais são utilizadas para mudar o fluxo de execução de 
um programa ou procedure; 
! Permitem utilizar expressões lógicas para definir qual o caminho a ser 
seguido pelo programa; 
! Existem duas estruturas condicionais: 
– IF-THEN-ELSE 
– CASE
Stored Procedures 
IF var > 0 THEN 
SELECT ‘maior que 0’ AS Msg; 
ELSE 
SELECT ‘menor ou igual a 0’ Msg; 
END IF; 
… ou ainda: 
CASE var 
WHEN var > 0 THEN ‘maior que 0’ 
WHEN var < 0 THEN ‘menor que 0’ 
ELSE ‘igual a 0’ 
END CASE;
Stored Procedures 
! Estruturas de repetição permitem executar um mesmo bloco de 
código várias vezes; 
! Utiliza estruturas condicionais para determinar o fim da iteração; 
! Existem basicamente 3 construções: 
– WHILE 
– REPEAT 
– LOOP 
! Controle do Loop: 
– ITERATE 
– LEAVE
Stored Procedures 
! A construção WHILE: 
– Sempre avalia a condição e, enquanto retornar TRUE, continua 
iterando. Nesse exemplo, passamos dois números e equanto num_1 for 
menor ou igual a num_2, fazemos INSERT na tabela t: 
CREATE PROCEDURE sp_while(IN num_1 INT, IN num_2 INT) 
BEGIN 
IF num_1 < num_2 THEN 
WHILE num_1 <= num_2 DO 
INSERT INTO t SET id =num_1; 
SET num_1 = num_1 + 1; 
END WHILE; 
ELSE 
SELECT ‘Número menor que 0!’ AS Msg; 
END IF; 
END;
Stored Procedure 
! A construção REPEAT: 
– Cria um loop condicional, avaliado com uma estrutura condicional 
IF-THEN-ELSE: 
CREATE PROCEDURE sp_repeat(IN num INT) 
BEGIN 
DECLARE i INT DEFAULT 0; 
REPEAT 
SET i = i + 1; 
SELECT i; 
UNTIL i > num 
END REPEAT; 
END;
Stored Procedure 
! A construção LOOP pode ser utiliza livremente ou ainda, podemos definir 
um label para controlar o mesmo utilizando o controle de loop LEAVE; 
CREATE PROCEDURE sp_loop() 
BEGIN 
DECLARE v INT; 
SET v = 0; 
loop_label: LOOP 
INSERT INTO t VALUES (v) 
SET v = v + 1 
IF v >= 5 THEN 
LEAVE loop_label; 
END IF; 
END LOOP; 
END;
Stored Procedure 
! As estruturas LEAVE e ITERATE permitem desviar a execução de um loop; 
! Necessário o uso dos labels que são alvos para desvios de fluxo; 
! LEAVE 
– Interrompe a execução do loop e a rotina continua a partir do primeiro 
comando após o loop; 
! ITERATE 
– Retorna a execução para o início do loop, utilizado para pular uma 
iteração do comando e começar no próximo passo;
Stored Procedures 
CREATE PROCEDURE it_leave() 
BEGIN 
DECLARE v INT; 
SET v = 0; 
loop_label: LOOP 
IF v = 3 THEN 
SET v = v + 1; 
ITERATE loop_label; 
END IF; 
INSERT INTO t VALUES (v); 
SET v = v + 1; 
IF v >= 5 THEN 
LEAVE loop_label; 
END IF; 
END LOOP; 
END;
Stored Procedures 
Demonstrações 
! Um valor NULL no meio do processamento; 
! Criando um procedimento simples; 
! Criando procedimentos explorando tipos de parâmetros; 
! Criando um procedimento com características de segurança; 
! Criando um procedimento com múltiplos comandos; 
! Criando um procedimento com tratamento de erro;
Exercícios 
! Com base no assunto apresentado “Stored Procedures”, resolva a 
LISTA 7 de exercícios. 
! Fonte de referência: http://dev.mysql.com/doc/refman/5.6/en/stored-routines.html
Functions 
! A principal diferença entre uma Function e um Stored Procedure é que 
ela sempre retornará um valor, enquanto que um procedimento, pode 
retornar ou não um valor; 
! Functions também estão diretamente vinculadas à um database e podem 
ser utilizadas em meio a outras Functions, View, Trigger ou mesmo 
Stored Procedures; 
! Quanto aos metadados, uma Functions fica armazenada na mesma tabela 
do dicionário de dados onde ficam os Stored Procedures. 
mysql> SELECT ROUTINE_NAME, ROUTINE_TYPE 
-> FROM INFORMATION_SCHEMA.ROUTINES 
-> WHERE ROUTINE_NAME ='fu1'G 
*************************** 1. row *************************** 
ROUTINE_NAME: fu1 
ROUTINE_TYPE: FUNCTION 
1 row in set (0.00 sec)
Functions 
! A sintaxe para criação de uma função é bem parecida com aquela 
apresentada para criação de um Stored Procedure; 
CREATE FUNCTION nome_func (par 1, par n…) 
RETURNS data_type 
BEGIN 
CORPO DA ROTINA ou Routine Body 
END; 
! Podemos utilizar tanto user variables quanto variáveis locais em meio às 
funções.
Functions 
! Validando um e-mail com uma Function: 
mysql> create function fu1(par char(80)) 
-> returns tinyint 
-> begin 
-> declare var char(120); -- local variable 
-> set var = locate('@', par); 
-> begin 
-> if var <> 0 then 
-> set @str = 1; -- user variable 
-> else 
-> set @str = 0; -- user variable 
-> end if; 
-> return @str; -- retorno 
-> end; 
-> end; 
-> // 
Query OK, 0 rows affected (0.00 sec)
Functions 
mysql> SELECT IF(fu1(’me@wagnerbianchi.com') = 1, 
'Email válido!', 'E-mail inválido!') AS TesteMail; 
+---------------+ 
| TesteMail | 
+---------------+ 
| Email válido! | 
+---------------+ 
1 row in set (0.00 sec) 
mysql> SELECT IF(fu1('wagnerbianchi') = 1, 'Email válido!', 
'E-mail inválido!') AS TesteMail; 
+------------------+ 
| TesteMail | 
+------------------+ 
| E-mail inválido! | 
+------------------+ 
1 row in set (0.00 sec)
Functions 
! O comando ALTER FUNCTION somente alterará as cláuslas: 
– DETERMINISTIC or NOT DETERMINISTIC 
Se uma função é determinística, ela sempre produz o mesmo resultado, 
caso contrário, ela não será determinística. 
– SQL SECURITY { INVOKER | DEFINER } 
Determina com quais privilégios a função será executada, de quem o 
invoca ou de quem o criou. 
! Não altera a lógica da função.
Functions 
! Com base no assunto apresentado “Functions”, resolva a 
LISTA 8 de exercícios. 
! Fonte de referência: http://dev.mysql.com/doc/refman/5.6/en/create-function-udf.html

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

ENPO - RMAN: Vilão ou Heroí?
ENPO - RMAN: Vilão ou Heroí?ENPO - RMAN: Vilão ou Heroí?
ENPO - RMAN: Vilão ou Heroí?
Rodrigo Almeida
 
Mysql sintax
Mysql sintaxMysql sintax
Mysql sintax
wdojr
 

Mais procurados (20)

Oracle 11g – Inteligência em Banco de Dados
Oracle 11g – Inteligência em Banco de DadosOracle 11g – Inteligência em Banco de Dados
Oracle 11g – Inteligência em Banco de Dados
 
Oracle 11g
Oracle 11gOracle 11g
Oracle 11g
 
Treinamento Oracle GoldenGate 19c
Treinamento Oracle GoldenGate 19cTreinamento Oracle GoldenGate 19c
Treinamento Oracle GoldenGate 19c
 
Treinamento DBA Essential
Treinamento DBA EssentialTreinamento DBA Essential
Treinamento DBA Essential
 
Oracle Database 12c - Novas Características para DBAs e Desenvolvedores
Oracle Database 12c - Novas Características para DBAs e DesenvolvedoresOracle Database 12c - Novas Características para DBAs e Desenvolvedores
Oracle Database 12c - Novas Características para DBAs e Desenvolvedores
 
ENPO - RMAN: Vilão ou Heroí?
ENPO - RMAN: Vilão ou Heroí?ENPO - RMAN: Vilão ou Heroí?
ENPO - RMAN: Vilão ou Heroí?
 
Oracle Data Guard
Oracle Data GuardOracle Data Guard
Oracle Data Guard
 
Apresentação Oracle SGBD
Apresentação Oracle SGBDApresentação Oracle SGBD
Apresentação Oracle SGBD
 
Snep arquitetura
Snep arquiteturaSnep arquitetura
Snep arquitetura
 
Modulos SNEP
Modulos SNEPModulos SNEP
Modulos SNEP
 
Otimizando um banco de dados Oracle para Exadata
Otimizando um banco de dados Oracle para ExadataOtimizando um banco de dados Oracle para Exadata
Otimizando um banco de dados Oracle para Exadata
 
Mysql for IBMers
Mysql for IBMersMysql for IBMers
Mysql for IBMers
 
Servidor de internet (NAT, Squid, Sarg)
Servidor de internet (NAT, Squid, Sarg)Servidor de internet (NAT, Squid, Sarg)
Servidor de internet (NAT, Squid, Sarg)
 
GUOB - Passa-a-passo para migração do Oracle Database 11g
GUOB - Passa-a-passo para migração do Oracle Database 11gGUOB - Passa-a-passo para migração do Oracle Database 11g
GUOB - Passa-a-passo para migração do Oracle Database 11g
 
Iptables Completo Oliver
Iptables   Completo   OliverIptables   Completo   Oliver
Iptables Completo Oliver
 
Aula 8.1 - Iptables tabela Filter
Aula 8.1 - Iptables tabela FilterAula 8.1 - Iptables tabela Filter
Aula 8.1 - Iptables tabela Filter
 
Sql proficiente
Sql proficienteSql proficiente
Sql proficiente
 
Mysql sintax
Mysql sintaxMysql sintax
Mysql sintax
 
Iptables Básico
Iptables BásicoIptables Básico
Iptables Básico
 
Apache Struts
Apache StrutsApache Struts
Apache Struts
 

Semelhante a UNIFAL - MySQL Stored Routines - 5.0/5.6

(A10) LabMM3 - JavaScript - Subalgoritmos
(A10) LabMM3 - JavaScript - Subalgoritmos(A10) LabMM3 - JavaScript - Subalgoritmos
(A10) LabMM3 - JavaScript - Subalgoritmos
Carlos Santos
 

Semelhante a UNIFAL - MySQL Stored Routines - 5.0/5.6 (20)

DB2 Express-C
DB2 Express-CDB2 Express-C
DB2 Express-C
 
PHP FrameWARks - FISL
PHP FrameWARks - FISLPHP FrameWARks - FISL
PHP FrameWARks - FISL
 
Stored procedure
Stored procedureStored procedure
Stored procedure
 
Stored procedure
Stored procedureStored procedure
Stored procedure
 
Monitoramento de Serviços de Bancos de Dados - Nagios
Monitoramento de Serviços de Bancos de Dados - NagiosMonitoramento de Serviços de Bancos de Dados - Nagios
Monitoramento de Serviços de Bancos de Dados - Nagios
 
Design Patterns para Tuning Pentaho com Ctools
Design Patterns para Tuning Pentaho com CtoolsDesign Patterns para Tuning Pentaho com Ctools
Design Patterns para Tuning Pentaho com Ctools
 
Migrations for Java (Javou #4 - JavaCE)
Migrations for Java (Javou #4 - JavaCE)Migrations for Java (Javou #4 - JavaCE)
Migrations for Java (Javou #4 - JavaCE)
 
Tutorial struts
Tutorial strutsTutorial struts
Tutorial struts
 
(A10) LabMM3 - JavaScript - Subalgoritmos
(A10) LabMM3 - JavaScript - Subalgoritmos(A10) LabMM3 - JavaScript - Subalgoritmos
(A10) LabMM3 - JavaScript - Subalgoritmos
 
Java 16 Jdbc
Java 16 JdbcJava 16 Jdbc
Java 16 Jdbc
 
WBConsulting, MySQL Performance Tuning Basics
WBConsulting, MySQL Performance Tuning BasicsWBConsulting, MySQL Performance Tuning Basics
WBConsulting, MySQL Performance Tuning Basics
 
Gerência de Configurações com o Puppet
Gerência de Configurações com o PuppetGerência de Configurações com o Puppet
Gerência de Configurações com o Puppet
 
Oracleplsql
OracleplsqlOracleplsql
Oracleplsql
 
Introdução ao MySQL 5.6
Introdução ao MySQL 5.6Introdução ao MySQL 5.6
Introdução ao MySQL 5.6
 
Aula1
Aula1Aula1
Aula1
 
Replicação multi-master, sincronização filtrada e transformação com SymmetricDS
Replicação multi-master, sincronização filtrada e transformação com SymmetricDSReplicação multi-master, sincronização filtrada e transformação com SymmetricDS
Replicação multi-master, sincronização filtrada e transformação com SymmetricDS
 
Modulo 15 PSI
Modulo 15 PSIModulo 15 PSI
Modulo 15 PSI
 
Ruby On Rails Regis
Ruby On Rails RegisRuby On Rails Regis
Ruby On Rails Regis
 
Jdbc, JAVA DATABASE CONNECTIVITY
Jdbc, JAVA DATABASE CONNECTIVITYJdbc, JAVA DATABASE CONNECTIVITY
Jdbc, JAVA DATABASE CONNECTIVITY
 
MySQL 5.7 Multi-Source Replication
MySQL 5.7 Multi-Source ReplicationMySQL 5.7 Multi-Source Replication
MySQL 5.7 Multi-Source Replication
 

Mais de Wagner Bianchi

MySQL Multi-Source Replication for PL2016
MySQL Multi-Source Replication for PL2016MySQL Multi-Source Replication for PL2016
MySQL Multi-Source Replication for PL2016
Wagner Bianchi
 
InnoDB Plugin - II Fórum da Comunidade MySQL
InnoDB Plugin - II Fórum da Comunidade MySQLInnoDB Plugin - II Fórum da Comunidade MySQL
InnoDB Plugin - II Fórum da Comunidade MySQL
Wagner Bianchi
 

Mais de Wagner Bianchi (16)

Migrations from PLSQL and Transact-SQL - m18
Migrations from PLSQL and Transact-SQL - m18Migrations from PLSQL and Transact-SQL - m18
Migrations from PLSQL and Transact-SQL - m18
 
Maxscale switchover, failover, and auto rejoin
Maxscale switchover, failover, and auto rejoinMaxscale switchover, failover, and auto rejoin
Maxscale switchover, failover, and auto rejoin
 
Meetup São Paulo, Maxscale Implementação e Casos de Uso
Meetup São Paulo, Maxscale Implementação e Casos de UsoMeetup São Paulo, Maxscale Implementação e Casos de Uso
Meetup São Paulo, Maxscale Implementação e Casos de Uso
 
Escalando o ambiente com MariaDB Cluster (Portuguese Edition)
Escalando o ambiente com MariaDB Cluster (Portuguese Edition)Escalando o ambiente com MariaDB Cluster (Portuguese Edition)
Escalando o ambiente com MariaDB Cluster (Portuguese Edition)
 
NY Meetup: Scaling MariaDB with Maxscale
NY Meetup: Scaling MariaDB with MaxscaleNY Meetup: Scaling MariaDB with Maxscale
NY Meetup: Scaling MariaDB with Maxscale
 
Webinar: MariaDB Provides the Solution to Ease Multi-Source Replication
Webinar: MariaDB Provides the Solution to Ease Multi-Source ReplicationWebinar: MariaDB Provides the Solution to Ease Multi-Source Replication
Webinar: MariaDB Provides the Solution to Ease Multi-Source Replication
 
MySQL Multi-Source Replication for PL2016
MySQL Multi-Source Replication for PL2016MySQL Multi-Source Replication for PL2016
MySQL Multi-Source Replication for PL2016
 
UNIFAL - MySQL Transações - 5.0/5.6
UNIFAL - MySQL Transações - 5.0/5.6UNIFAL - MySQL Transações - 5.0/5.6
UNIFAL - MySQL Transações - 5.0/5.6
 
UNIFAL - MySQL Storage Engine - 5.0/5.6
UNIFAL - MySQL Storage Engine - 5.0/5.6UNIFAL - MySQL Storage Engine - 5.0/5.6
UNIFAL - MySQL Storage Engine - 5.0/5.6
 
UNIFAL - MySQL Views - 5.0/5.6
UNIFAL - MySQL Views - 5.0/5.6UNIFAL - MySQL Views - 5.0/5.6
UNIFAL - MySQL Views - 5.0/5.6
 
UNIFAL - MySQL Linguagem SQL Básico - 5.0/5.6
UNIFAL - MySQL Linguagem SQL Básico - 5.0/5.6UNIFAL - MySQL Linguagem SQL Básico - 5.0/5.6
UNIFAL - MySQL Linguagem SQL Básico - 5.0/5.6
 
UNIFAL - MySQL & Vagrant (iniciando os trabalhos)
UNIFAL - MySQL & Vagrant (iniciando os trabalhos)UNIFAL - MySQL & Vagrant (iniciando os trabalhos)
UNIFAL - MySQL & Vagrant (iniciando os trabalhos)
 
Wagner Bianchi, GUOB 2014 MySQL Cluster 7.3
Wagner Bianchi, GUOB 2014 MySQL Cluster 7.3Wagner Bianchi, GUOB 2014 MySQL Cluster 7.3
Wagner Bianchi, GUOB 2014 MySQL Cluster 7.3
 
InnoDB Plugin - II Fórum da Comunidade MySQL
InnoDB Plugin - II Fórum da Comunidade MySQLInnoDB Plugin - II Fórum da Comunidade MySQL
InnoDB Plugin - II Fórum da Comunidade MySQL
 
MySQL Cluster Product Overview
MySQL Cluster Product OverviewMySQL Cluster Product Overview
MySQL Cluster Product Overview
 
MySQL Cluster Basics
MySQL Cluster BasicsMySQL Cluster Basics
MySQL Cluster Basics
 

Último

Último (9)

Programação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdf
Programação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdfProgramação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdf
Programação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdf
 
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
 
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
 
Luís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdf
Luís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdfLuís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdf
Luís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdf
 
ATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
 

UNIFAL - MySQL Stored Routines - 5.0/5.6

  • 1. STORED ROUTINES Wagner Bianchi Certified MySQL 5.0 Developer Certified MySQL 5.0 Database Administrator Certified MySQL 5.1 Cluster Database Administrator
  • 2. Introdução ! O que será apresentado: – Comentários; – User Variables; – Prepared Statements; – Stored Routines; • Stored Procedures; • Stored Functions; • Stored Cursors.
  • 3. Comentários ! Existem alguas formas de comentários no MySQL, geralmente utilizado em meio aos procedimentos que veremos neste módulo: -- esse é um comentário de linha; # esse também é um comentário de linha; /* esse é um comentário de bloco */
  • 4. User Variables ! User variable são escritas como @var_name, e aceitam valores inteiros, reais, string ou NULL; ! User variables ou variáveis do usuário são variáveis que podem ser utilizadas para armazenar um valor para exibir ou mesmo para que o seu valor seja utilizado mais tarde, durante a rotina de um programa; ! O valor de uma User variable pode ser setado através da declaração SET, assim como: SET @var_name = ‘Wagner Bianchi’; ! Utilizam o @ precedente ao seu nome; ! Apresentam particularidades na sua sintaxe quando colocadas em meio a um SELECT e em meio a uma rotina;
  • 5. User Variables ! Se o valor de uma user variable não for setado em meio a uma SELECT ou mesmo uma routine, seu valor será NULL; mysql> select @var_name; +-----------+ | @var_name | +-----------+ | NULL | +-----------+ 1 row in set (0.00 sec)
  • 6. User Variables ! Nomes de user variables não são case-sensitive, tango faz @Var_Name como @var_name. As duas variáveis são a mesma; mysql> SELECT @var_name; +----------------+ | @var_name | +----------------+ | Wagner Bianchi | +----------------+ 1 row in set (0.00 sec) mysql> SELECT @var_name, @Var_Name, @VAR_NAME; +----------------+----------------+----------------+ | @var_name | @Var_Name | @VAR_NAME | +----------------+----------------+----------------+ | Wagner Bianchi | Wagner Bianchi | Wagner Bianchi | +----------------+----------------+----------------+ 1 row in set (0.00 sec)
  • 7. User Variables ! Em meio a SELECT, temos que utilizar o sinal de igualdade no formato *Pascal, como segue: mysql> SELECT @var_nome:=nome FROM exemplo; +-----------------+ | @var_nome:=nome | +-----------------+ | Wagner Bianchi | +-----------------+ 1 row in set (0.09 sec) ! User variables são bastante utilizadas com Prepared Statements;
  • 8. Exercícios ! Com base no assunto apresentado “user variables”, responda a LISTA 5 de exercícios. ! Fonte de referência: http://dev.mysql.com/doc/refman/5.6/en/user-variables.html
  • 9. Prepared Statements ! Os Prepared Statements ou mesmo, declarações preparadas, é um tipo de recurso que a linguagem SQL no MySQL implementa para que se escreva menos e se tenha maior rapidez na execução de consultas que requerem pequenas modificações; ! Podemos preparar uma declaração qualquer e executá-la por várias vezes, com vários valores. Apresenta mais performace devido ao comando ou declaração ser parseado apenas uma vez; ! Possibilidades de resultados já armazenados em memória; ! Menos tráfego entre o servidor e o cliente, menos coversões de tipos - cada conexão pode preparar as suas declarações, sem visilidade à outras conexões de outros usuários;
  • 10. Prepared Statements ! Um exemplo de como inicializar um Prepared Statements: mysql> PREPARE stmt FROM 'SELECT NOW()'; Query OK, 0 rows affected (0.08 sec) Statement prepared ! Com a declaração EXCUTE, executamos o procedimento armazenado no SGBD MySQL; mysql> EXECUTE stmt; +---------------------+ | NOW() | +---------------------+ | 2008-08-12 15:36:18 | +---------------------+ 1 row in set (0.00 sec)
  • 11. Prepared Statements ! Podemos implementar declarações mais sofisticadas, utilizando o banco de dados world: mysql> PREPARE stmt FROM -> 'SELECT b.Name, a.Language '> FROM CountryLanguage AS a INNER JOIN Country AS b '> ON a.CountryCode = b.Code '> WHERE a.Language =?'; Query OK, 0 rows affected (0.00 sec) Statement prepared ! A consulta que foi preparada, retorna quais países fala uma determinada língua. Para encaixar um valor sobre o ponto de interrogação, utilizaremos uma user variable com o valor Portuguese;
  • 12. Prepared Statements ! Executando um Prepared Statement com auxílio de user variables: mysql> SET @var ='Portuguese'; EXECUTE stmt USING @var; Query OK, 0 rows affected (0.00 sec) +---------------+------------+ | Name | Language | +---------------+------------+ | Andorra | Portuguese | | Brazil | Portuguese | | Portugal | Portuguese | | … | | | France | Portuguese | | United States | Portuguese | +---------------+------------+ 12 rows in set (0.02 sec)
  • 13. Prepared Statements ! Utilizamos USING para indicar a variável para o Prepared Statement. O valor dessa variável substitui o ponto de interrogação e a consulta então é executada; ! A consulta é executada várias vezes, somente com variações na condição da cláusula WHERE; ! Podemos utilizar mais de uma variável para combinar com mais de um ponto de interrogação em um Prepared Statement. A ordem das variáveis deve seguir a ordem de encaixe na consulta armazenada. Para utilizar mais de uma variável na cláusula USING, separe-as com vírgula; ! Para apagar uma declaração preparada do servidor MySQL, utilize DEALLOCATE PREPARE name_prepared_statement ou ainda DROP PREPARE name_prepared_statement;
  • 14. Exercícios ! Com base no assunto apresentado “Prepared Statements”, responda a LISTA 6 de exercícios. O mascote chamado Sakila e o MySQL Proxy, utilizado para balanceamento de carga no MySQL. ! Fonte de referência: http://dev.mysql.com/doc/refman/5.0/en/user-variables.html
  • 15. Stored Procedures ! Um Stored Procedure ou um procedimento armazenado é uma rotina ou programa que fica armazenado dentro de um banco de dados; ! Possui – Um nome único – Uma lista de parâmetros – Um valor ou não de retorno – Um conjunto de comandos SQL Leitura complementar: - http://imasters.uol.com.br/artigo/7556/mysql/stored_procedures_no_mysql/
  • 16. Stored Procedures ! Principais benfícios de utilizar Stored procedures: – Stored Procedures tendem a ser mais rápidas • Ficam armazenadas no servidor; • Se beneficiam de caches e buffers do sistema; • Não necessita trafegar comandos para serem executados; • Reduz o tempo de parser; – São componentes • A lógica do negócio está codificada e armazenada na banco; • Não há problema de mudar a linguagem de programação do sistema; – São portáveis • Podem executar em qualquer ambiente que o SGBD rodar; • O que pode não ser verdadeiro para algumas linguagens de programação
  • 17. Stored Procedures ! Um procedure simples: mysql> CREATE PROCEDURE sp1() SELECT * FROM Country LIMIT 1; Query OK, 0 rows affected (0.00 sec) ! Uma vez definido o procedimento, podemos invocá-lo com a declaração CALL nome_proc(); mysql> CALL sp1(); +--------+ | Name | +--------+ | Brazil | +--------+ 1 row in set (0.00 sec) Query OK, 0 rows affected (0.01 sec)
  • 18. Stored Procedures ! Um procedimento ou Stored Procedure pode receber parâmetros, o que torna os seus resultados mais dinâmicos; ! O parâmetros em um Stored Procedure podem ser dos seguintes tipos: – IN: parâmtero de entrada, o valor deste tipos de parâmtero somente tem valor internamente ao procedimento. Uma vez que o procedimento chega ao fim, este valor é destruído; – OUT: este valor deverá ser passado através de uma user variable, sendo que o valor desta variável será setado internamente ao procedimento, caso isso não aconteça, o valor da user variable será NULL. Após o encerramento do procedimento, o valor da variável é colocado em memória e pode ser acessado com um SELECT @var; – INOUT: esse tipo de parâmetro nos permitirá fazer as duas coisas, enviar um valor que não será ignorado, sendo preciso setar um novo valor para que este esteja disponível após o ecerramento do procedimento.
  • 19. Stored Procedures ! Podemos criar procedimentos com múltiplos comandos. Para isso, precisamos delimiter o corpo da rotina com BEGIN/END; mysql> CREATE PROCEDURE sp2(IN v_name CHAR(80)) -> BEGIN -> SELECT v_name AS par1; -> SELECT v_name AS par2; -> SELECT v_name AS par3; -> END; ! Entre BEGIN/END podemos também declarar local variables – diferente de user variables para trabalhar valores internamente aos procedimentos;
  • 20. Stored Procedures ! Cada local variable declarada dentro de um bloco devem ter nomes diferentes, sendo que cada uma é local de cada bloco e somente serão acessíveis dentro do seu bloco; ! Esta restrição também se aplica à declaração de condições e cursors; ! Para declarar uma variável local, utilize DECLARE, prosseguido do nome da variável mais o seu tipo de dado, que ainda pode receber a cláusula DEFAULT, que seta a seu valor automaticamente caso a variável não receba um valor. Uma variável com o valor NULL pode afetar todo o processamento de um procedimento; ! Para variáveis declaradas sem a cláusula DEFAULT, seu valor inicial é NULL;
  • 21. Stored Procedures ! Uma variável local pode ter um valor setado através do cláusula SET, como a seguir: BEGIN DECLARE var_nome INT DEFAULT 0; SET var_nome = ‘Wagner Bianchi’ SELECT var_nome AS nome; END; ! Podemos também, recuperar um valor armazenado em uma coluna de uma tabela qualquer para dentro de uma variável local com SELECT … INTO, como a seguir: BEGIN DECLARE var_nome INT DEFAULT 0; SELECT Name INTO var_nome FROM Country WHERE Code =‘BRA’; END;
  • 22. Stored Procedures ! Dentro de procedimentos que utilizam-se de Cursors para recuperar dados, se pode utilizar a declaração FETCH … INTO, como segue: BEGIN DECLARE v_code CHAR(80); DECLARE row_count INT DEFAULT 0; DECLARE cur1 CURSOR FOR SELECT Code FROM Country; OPEN cur1; BEGIN DECLARE EXIT HANDLER FOR SQLSTATE ‘02000’ BEGIN END; LOOP FETCH cur1 INTO v_code; SET row_count = row_count + 1; END LOOP; END; CLOSE cur1; SELECT CONCAT(‘Existem ‘, row_count, ‘ paises cadastrados!’); END;
  • 23. Stored Procedures ! Estrturas condicionais são utilizadas para mudar o fluxo de execução de um programa ou procedure; ! Permitem utilizar expressões lógicas para definir qual o caminho a ser seguido pelo programa; ! Existem duas estruturas condicionais: – IF-THEN-ELSE – CASE
  • 24. Stored Procedures IF var > 0 THEN SELECT ‘maior que 0’ AS Msg; ELSE SELECT ‘menor ou igual a 0’ Msg; END IF; … ou ainda: CASE var WHEN var > 0 THEN ‘maior que 0’ WHEN var < 0 THEN ‘menor que 0’ ELSE ‘igual a 0’ END CASE;
  • 25. Stored Procedures ! Estruturas de repetição permitem executar um mesmo bloco de código várias vezes; ! Utiliza estruturas condicionais para determinar o fim da iteração; ! Existem basicamente 3 construções: – WHILE – REPEAT – LOOP ! Controle do Loop: – ITERATE – LEAVE
  • 26. Stored Procedures ! A construção WHILE: – Sempre avalia a condição e, enquanto retornar TRUE, continua iterando. Nesse exemplo, passamos dois números e equanto num_1 for menor ou igual a num_2, fazemos INSERT na tabela t: CREATE PROCEDURE sp_while(IN num_1 INT, IN num_2 INT) BEGIN IF num_1 < num_2 THEN WHILE num_1 <= num_2 DO INSERT INTO t SET id =num_1; SET num_1 = num_1 + 1; END WHILE; ELSE SELECT ‘Número menor que 0!’ AS Msg; END IF; END;
  • 27. Stored Procedure ! A construção REPEAT: – Cria um loop condicional, avaliado com uma estrutura condicional IF-THEN-ELSE: CREATE PROCEDURE sp_repeat(IN num INT) BEGIN DECLARE i INT DEFAULT 0; REPEAT SET i = i + 1; SELECT i; UNTIL i > num END REPEAT; END;
  • 28. Stored Procedure ! A construção LOOP pode ser utiliza livremente ou ainda, podemos definir um label para controlar o mesmo utilizando o controle de loop LEAVE; CREATE PROCEDURE sp_loop() BEGIN DECLARE v INT; SET v = 0; loop_label: LOOP INSERT INTO t VALUES (v) SET v = v + 1 IF v >= 5 THEN LEAVE loop_label; END IF; END LOOP; END;
  • 29. Stored Procedure ! As estruturas LEAVE e ITERATE permitem desviar a execução de um loop; ! Necessário o uso dos labels que são alvos para desvios de fluxo; ! LEAVE – Interrompe a execução do loop e a rotina continua a partir do primeiro comando após o loop; ! ITERATE – Retorna a execução para o início do loop, utilizado para pular uma iteração do comando e começar no próximo passo;
  • 30. Stored Procedures CREATE PROCEDURE it_leave() BEGIN DECLARE v INT; SET v = 0; loop_label: LOOP IF v = 3 THEN SET v = v + 1; ITERATE loop_label; END IF; INSERT INTO t VALUES (v); SET v = v + 1; IF v >= 5 THEN LEAVE loop_label; END IF; END LOOP; END;
  • 31. Stored Procedures Demonstrações ! Um valor NULL no meio do processamento; ! Criando um procedimento simples; ! Criando procedimentos explorando tipos de parâmetros; ! Criando um procedimento com características de segurança; ! Criando um procedimento com múltiplos comandos; ! Criando um procedimento com tratamento de erro;
  • 32. Exercícios ! Com base no assunto apresentado “Stored Procedures”, resolva a LISTA 7 de exercícios. ! Fonte de referência: http://dev.mysql.com/doc/refman/5.6/en/stored-routines.html
  • 33. Functions ! A principal diferença entre uma Function e um Stored Procedure é que ela sempre retornará um valor, enquanto que um procedimento, pode retornar ou não um valor; ! Functions também estão diretamente vinculadas à um database e podem ser utilizadas em meio a outras Functions, View, Trigger ou mesmo Stored Procedures; ! Quanto aos metadados, uma Functions fica armazenada na mesma tabela do dicionário de dados onde ficam os Stored Procedures. mysql> SELECT ROUTINE_NAME, ROUTINE_TYPE -> FROM INFORMATION_SCHEMA.ROUTINES -> WHERE ROUTINE_NAME ='fu1'G *************************** 1. row *************************** ROUTINE_NAME: fu1 ROUTINE_TYPE: FUNCTION 1 row in set (0.00 sec)
  • 34. Functions ! A sintaxe para criação de uma função é bem parecida com aquela apresentada para criação de um Stored Procedure; CREATE FUNCTION nome_func (par 1, par n…) RETURNS data_type BEGIN CORPO DA ROTINA ou Routine Body END; ! Podemos utilizar tanto user variables quanto variáveis locais em meio às funções.
  • 35. Functions ! Validando um e-mail com uma Function: mysql> create function fu1(par char(80)) -> returns tinyint -> begin -> declare var char(120); -- local variable -> set var = locate('@', par); -> begin -> if var <> 0 then -> set @str = 1; -- user variable -> else -> set @str = 0; -- user variable -> end if; -> return @str; -- retorno -> end; -> end; -> // Query OK, 0 rows affected (0.00 sec)
  • 36. Functions mysql> SELECT IF(fu1(’me@wagnerbianchi.com') = 1, 'Email válido!', 'E-mail inválido!') AS TesteMail; +---------------+ | TesteMail | +---------------+ | Email válido! | +---------------+ 1 row in set (0.00 sec) mysql> SELECT IF(fu1('wagnerbianchi') = 1, 'Email válido!', 'E-mail inválido!') AS TesteMail; +------------------+ | TesteMail | +------------------+ | E-mail inválido! | +------------------+ 1 row in set (0.00 sec)
  • 37. Functions ! O comando ALTER FUNCTION somente alterará as cláuslas: – DETERMINISTIC or NOT DETERMINISTIC Se uma função é determinística, ela sempre produz o mesmo resultado, caso contrário, ela não será determinística. – SQL SECURITY { INVOKER | DEFINER } Determina com quais privilégios a função será executada, de quem o invoca ou de quem o criou. ! Não altera a lógica da função.
  • 38. Functions ! Com base no assunto apresentado “Functions”, resolva a LISTA 8 de exercícios. ! Fonte de referência: http://dev.mysql.com/doc/refman/5.6/en/create-function-udf.html