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Tainá Barbosa
Jailson Azêvedo
 Carla Manuela
Adriane Santos
Michele Palmas

    Em estudos de genética a preocupação básica é o
    entendimento de como as características são
    repassadas entre as gerações. De uma forma
    geral, podemos imaginar vários indivíduos de
    uma população que se intercruzam formando
    novos descendentes, que manifestarão fenótipos
    resultantes da ação e interação dos genes
    recebidos.
Divisão celular é o processo que ocorre nos seres vivos, através do
   qual uma célula, chamada célula-mãe, se divide em duas
   (mitose) ou quatro (meiose) células-filhas, com toda a
   informação genética relativa à espécie. Este processo faz parte
   do ciclo celular.
Nos organismos unicelulares como os protozoários e
   as bactérias este é o processo de reprodução assexuada
   ou vegetativa.
Nos organismos multicelulares, estes processos podem levar à
   formação dos esporos ou gametas, que darão origem ao novo
   indivíduo, ou ao crescimento do indivíduo desde o zigoto até
   ao indivíduo adulto (por crescimento dos tecidos), ou apenas à
   substituição de células senescentes por células novas.
A divisão celular tem como função (através da sua capacidade metabólica) a
    manutenção da vida. Através desta divisão as células-filhas terão pelo
    menos metade ou mesma quantidade de material genético da mãe onde
    há uma hereditariedade através da reprodução ou divisão celular normal
    ou tem como função e com fidelidade passar o programa genético de
    uma geração celular para a geração.
Tem como função também a reconstituirão celular, crescimento e
    desenvolvimento dum pluricelular, por exemplo, através dum zigoto
    unicelular. A divisão pode ter diferentes velocidades nos diferentes
    tecidos celulares com diferentes funções.
As células procarióticas dividem-se por fissão
  binária, enquanto que as eucarióticas seguem um
  processo de divisão do núcleo, chamada mitose,
  seguida pela divisão da membrana e
  do citoplasma chamado citocinese.
 As células diploides podem ainda
  sofrer meiose para produzir células haplóides -
  os gâmetas ou esporos durante o processo
  de reprodução. Neste caso, normalmente uma
  célula dá origem a quatro células-filhas embora,
  por vezes, nem todas sejam viáveis.
Os cromossomos atingem seu grau máximo de
  condensação e se colocam no equador do fuso
  acromático. Há dois tipos de fibras no fuso: as
  contínuas que vão de centríolo a centríolo, e as
  cromossômicas, que vão de centríolo
  a centrômero.
Há formação da placa equatorial, ou seja os
  cromossomos se dispõe na posição mediana da
  célula, possibilitando a distribuição equitativa da
  informação genética. Os cromossomos estão bem
  individualizados e fortemente condensados. Essa
  fase é adequada para se fazer contagem de
  cromossomos e verificação de alterações
  estruturais grosseiras. As linhas do fuso surgem
  em forma de linhas centrais (ou contínuas) ou de
  linhas cromossomais.
   Divisão longitudinal do centrômero.
    Cromossomos-filhos migram para os pólos da
    célula, orientados pelas fibras do fuso.
Desaparecimento das fibras do fuso.
  Organização da carioteca e do nucléolo.
  Descondensação dos cromossomos.
  Fim da cariocinese e inicio da citocinese.
As células diplóides podem ainda
  sofrer meiose para produzir células haplóides -
  os gâmetas ou esporos durante o processo
  de reprodução.
  Neste caso, normalmente uma célula dá origem
  a quatro células-filhas embora, por vezes, nem
  todas sejam viáveis.
  O processo da meiose apresenta oito fases (em
  sequência):
Fase de grande duração, devido aos fenômenos que nela ocorrem e que
   não são observados na mitose. Os cromossomos, já com as
   duas cromátides individualizadas, tornam-se mais condensados.
   Ocorre o emparelhamento dos cromossomos homólogos (sinapse ou
   complexo sinaptonémico), formando um bivalente, díada
   cromossómica ou tétrada cromatídica (4 cromatídios). Durante a
   sinapse, podem surgir pontos de cruzamento entre as cromátides dos
   cromossomos homólogos, os quiasmas (ou quiasmata), ao nível do
   qual pode ocorrer quebra das cromátides, levando a trocas de
   segmentos dos bivalentes, o Crossing-over, que contribui para o
   aumento da variabilidade dos descendentes.
  Finalmente, desaparece o nucléolo e a carioteca.
   Os centríolos migram para os polos da célula e forma-se o fuso
   acromático.
  A prófase I é dividida em cinco subdivisões: leptóteno, zigóteno,
   paquíteno, diplóteno e diacinese.
Nessa fase ocorre o desaparecimento da membrana
  nuclear, forma-se um fuso e os cromossomos
  pareados se alinham no plano equatorial da
  célula com seus centrômeros orientados para
  pólos diferentes.
Na prófase I, subfase zigóteno, ocorrem os
  emparelhamentos dos cromossomos; na anáfase I
  ocorre ao contrário, os emparelhamentos são
  desfeitos. Ocorre disjunção dos pares homólogos
  duplicados. Cada cromossomo, com suas cromátides-
  irmãs, migra para os pólos. Os dois membros de cada
  bivalente se separam, e os respectivos centrômeros
  com as cromátides irmãs fixadas são puxados para
  pólos opostos da célula. Os bivalentes distribuem-se
  independentemente uns dos outros e, em
  consequência, os conjuntos paterno e materno
  originais são separados em combinações aleatórias.
Descondensação do nucléolo e formação de dois
  núcleos com metade do número de
  cromossomos.
É mais rápida que a prófase I. Os cromossomos
  tornam-se mais condensados (caso tenham
  descondensado na telófase I), desaparece a
  membrana nuclear e forma-se o fuso acromático.
Os cromossomos ficam dispostos com
  os centrômeros no plano "equatorial" e com
  as cromátides voltadas cada uma para seu pólo,
  ligadas às fibrilas do fuso
Quebram-se os centrômeros, separando-se as duas
  cromátides, que passam a formar dois
  cromossomos independentes e ascendem para os
  pólos opostos.
Ao atingir os pólos, os cromossomos
  descondensam-se e forma-se de novo um núcleo
  em torno de cada conjunto, formando quatro
  células haplóides.
Este processo, pouco frequente na natureza vê-se na
  divisão do macronúcleo em protozoários do
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  como cissiparidade.

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Grupo 1

  • 1. Tainá Barbosa Jailson Azêvedo Carla Manuela Adriane Santos Michele Palmas
  • 2. Em estudos de genética a preocupação básica é o entendimento de como as características são repassadas entre as gerações. De uma forma geral, podemos imaginar vários indivíduos de uma população que se intercruzam formando novos descendentes, que manifestarão fenótipos resultantes da ação e interação dos genes recebidos.
  • 3. Divisão celular é o processo que ocorre nos seres vivos, através do qual uma célula, chamada célula-mãe, se divide em duas (mitose) ou quatro (meiose) células-filhas, com toda a informação genética relativa à espécie. Este processo faz parte do ciclo celular. Nos organismos unicelulares como os protozoários e as bactérias este é o processo de reprodução assexuada ou vegetativa. Nos organismos multicelulares, estes processos podem levar à formação dos esporos ou gametas, que darão origem ao novo indivíduo, ou ao crescimento do indivíduo desde o zigoto até ao indivíduo adulto (por crescimento dos tecidos), ou apenas à substituição de células senescentes por células novas.
  • 4.
  • 5. A divisão celular tem como função (através da sua capacidade metabólica) a manutenção da vida. Através desta divisão as células-filhas terão pelo menos metade ou mesma quantidade de material genético da mãe onde há uma hereditariedade através da reprodução ou divisão celular normal ou tem como função e com fidelidade passar o programa genético de uma geração celular para a geração. Tem como função também a reconstituirão celular, crescimento e desenvolvimento dum pluricelular, por exemplo, através dum zigoto unicelular. A divisão pode ter diferentes velocidades nos diferentes tecidos celulares com diferentes funções.
  • 6. As células procarióticas dividem-se por fissão binária, enquanto que as eucarióticas seguem um processo de divisão do núcleo, chamada mitose, seguida pela divisão da membrana e do citoplasma chamado citocinese.  As células diploides podem ainda sofrer meiose para produzir células haplóides - os gâmetas ou esporos durante o processo de reprodução. Neste caso, normalmente uma célula dá origem a quatro células-filhas embora, por vezes, nem todas sejam viáveis.
  • 7.
  • 8. Os cromossomos atingem seu grau máximo de condensação e se colocam no equador do fuso acromático. Há dois tipos de fibras no fuso: as contínuas que vão de centríolo a centríolo, e as cromossômicas, que vão de centríolo a centrômero.
  • 9. Há formação da placa equatorial, ou seja os cromossomos se dispõe na posição mediana da célula, possibilitando a distribuição equitativa da informação genética. Os cromossomos estão bem individualizados e fortemente condensados. Essa fase é adequada para se fazer contagem de cromossomos e verificação de alterações estruturais grosseiras. As linhas do fuso surgem em forma de linhas centrais (ou contínuas) ou de linhas cromossomais.
  • 10. Divisão longitudinal do centrômero. Cromossomos-filhos migram para os pólos da célula, orientados pelas fibras do fuso.
  • 11. Desaparecimento das fibras do fuso. Organização da carioteca e do nucléolo. Descondensação dos cromossomos. Fim da cariocinese e inicio da citocinese.
  • 12. As células diplóides podem ainda sofrer meiose para produzir células haplóides - os gâmetas ou esporos durante o processo de reprodução. Neste caso, normalmente uma célula dá origem a quatro células-filhas embora, por vezes, nem todas sejam viáveis. O processo da meiose apresenta oito fases (em sequência):
  • 13.
  • 14. Fase de grande duração, devido aos fenômenos que nela ocorrem e que não são observados na mitose. Os cromossomos, já com as duas cromátides individualizadas, tornam-se mais condensados. Ocorre o emparelhamento dos cromossomos homólogos (sinapse ou complexo sinaptonémico), formando um bivalente, díada cromossómica ou tétrada cromatídica (4 cromatídios). Durante a sinapse, podem surgir pontos de cruzamento entre as cromátides dos cromossomos homólogos, os quiasmas (ou quiasmata), ao nível do qual pode ocorrer quebra das cromátides, levando a trocas de segmentos dos bivalentes, o Crossing-over, que contribui para o aumento da variabilidade dos descendentes.  Finalmente, desaparece o nucléolo e a carioteca. Os centríolos migram para os polos da célula e forma-se o fuso acromático.  A prófase I é dividida em cinco subdivisões: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese.
  • 15. Nessa fase ocorre o desaparecimento da membrana nuclear, forma-se um fuso e os cromossomos pareados se alinham no plano equatorial da célula com seus centrômeros orientados para pólos diferentes.
  • 16. Na prófase I, subfase zigóteno, ocorrem os emparelhamentos dos cromossomos; na anáfase I ocorre ao contrário, os emparelhamentos são desfeitos. Ocorre disjunção dos pares homólogos duplicados. Cada cromossomo, com suas cromátides- irmãs, migra para os pólos. Os dois membros de cada bivalente se separam, e os respectivos centrômeros com as cromátides irmãs fixadas são puxados para pólos opostos da célula. Os bivalentes distribuem-se independentemente uns dos outros e, em consequência, os conjuntos paterno e materno originais são separados em combinações aleatórias.
  • 17. Descondensação do nucléolo e formação de dois núcleos com metade do número de cromossomos.
  • 18. É mais rápida que a prófase I. Os cromossomos tornam-se mais condensados (caso tenham descondensado na telófase I), desaparece a membrana nuclear e forma-se o fuso acromático.
  • 19. Os cromossomos ficam dispostos com os centrômeros no plano "equatorial" e com as cromátides voltadas cada uma para seu pólo, ligadas às fibrilas do fuso
  • 20. Quebram-se os centrômeros, separando-se as duas cromátides, que passam a formar dois cromossomos independentes e ascendem para os pólos opostos.
  • 21. Ao atingir os pólos, os cromossomos descondensam-se e forma-se de novo um núcleo em torno de cada conjunto, formando quatro células haplóides.
  • 22. Este processo, pouco frequente na natureza vê-se na divisão do macronúcleo em protozoários do tipo paramécio. Também é conhecido como cissiparidade.