O documento discute paradigmas de testes ágeis, enfatizando que a qualidade é responsabilidade de todo o time, não apenas dos testadores. Testar continuamente a cada etapa da história é melhor do que apenas no final e encontrar bugs é uma vitória, não uma falha.
Desconstruir tudo aquilo que a gente aprende desde que entramos no universo de testes.
Um dos mais difíceis de quebrar foi justamente não ter mais o desenvolvedor como um “inimigo”. Vinda de uma cultura em que eu era avaliada pela quantidade de bugs que eu encontrava, era “normal” ver o desenvolvedor como um inimigo, afinal, se ele fosse um bom profissional, eu seria considerada uma testadora “ruim”. Então não era possível ver, naquele ambiente, como um “colega de trabalho”. Eu tinha que torcer pelo fracasso do desenvolvedor para eu conseguir superar as metas estabelecidas pela empresa, que diriam se eu teria ou não oportunidades de crescimento.
Aqui, além do mindset do testador, é preciso mudar o mindset das lideranças. Identificar novas formas de avaliar o testador, de avaliar o desenvolvedor, que não é bug x implementação criada.
No contexto ágil, deixar todos os testes para o final significa comprometer a entrega.
Quando achamos um bug em algum teste manual, em alguma inspeção, isso demonstra que alguma coisa falhou antes disso, seja na descrição da historia, seja no teste unitário (nos nossos sonhos)