O documento discute a relação entre economia e saúde, como a economia da saúde analisa os custos e processos de tratamento e como os sistemas de saúde podem ser financiados. Também aborda falhas de mercado no setor de saúde e a necessidade de regulação e como os sistemas de saúde são afetados por fatores socioeconômicos e políticos.
1. O documento discute as características regulatórias e econômicas do mercado de planos de saúde no Brasil do ponto de vista da perda de bem-estar do consumidor.
2. Ele analisa falhas de mercado como assimetria informacional que prejudicam o processo concorrencial e causam perda de bem-estar ao consumidor.
3. O autor argumenta que uma regulação que aumente a concorrência pode reduzir falhas de mercado e trazer ganhos de bem-estar social.
Este artigo discute os fatores que influenciam o aumento dos gastos com saúde no Brasil, considerando tanto fatores de demanda quanto de oferta. Entre os fatores de demanda estão a necessidade sentida, fatores psicossociais e a expansão da seguridade social. Os principais fatores de oferta incluem o progresso técnico-médico e a disseminação da inovação. O artigo argumenta que esses fatores sozinhos não explicam totalmente o crescimento dos gastos e discute outras variáveis complexas envolvidas.
O documento discute a gestão da saúde e saúde pública no século 21. Apresenta três grandes movimentos da gestão da saúde: de condições agudas para crônicas, de gestão baseada em opiniões para evidências, e de gestão de meios para fins. Também aborda sistemas integrados de saúde, saúde pública nas Américas, e define saúde pública e suas funções essenciais.
O documento discute desafios e oportunidades para fortalecer a Atenção Básica no SUS. Apresenta dados sobre mortalidade materna e infantil e a transição epidemiológica no Brasil, criando novas necessidades de saúde. Também destaca iniciativas para qualificar a gestão, infraestrutura e processos de trabalho nas Unidades Básicas, além de melhorar a integração com serviços especializados e a regulação do sistema.
Apresentação feita pelo especialista em planejamento de saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública, Eugênio Vilaça, no seminário CONASS Debate - o futuro dos sistemas universais de saúde
O documento descreve a evolução do sistema de saúde brasileiro ao longo do século XX, desde o modelo de sanitarismo campanhista até a criação do atual Sistema Único de Saúde (SUS). Discute como fatores econômicos, políticos e ideológicos moldaram as mudanças nos modelos de saúde ao longo do tempo, culminando na consagração constitucional dos princípios do SUS em 1988.
O documento discute a crise financeira de 2008 e seus impactos no setor saúde, com cortes orçamentários que ameaçam a universalidade do SUS. Aponta também para a crescente influência do capital financeiro na saúde, com a financeirização determinando a dinâmica do sistema no Brasil e corroendo a possibilidade do SUS como sistema público e universal.
O documento discute a criação de um sistema de saúde autoeducável e centrado na criação de valor. Em três frases: (1) Ele propõe um sistema que aprende continuamente com a experiência para melhorar os cuidados; (2) Analisa lições de sistemas eficientes, como medir resultados e usar dados para inovação; (3) Defende que o valor deve ser avaliado no contexto real, considerando múltiplos critérios ao longo do tempo.
1. O documento discute as características regulatórias e econômicas do mercado de planos de saúde no Brasil do ponto de vista da perda de bem-estar do consumidor.
2. Ele analisa falhas de mercado como assimetria informacional que prejudicam o processo concorrencial e causam perda de bem-estar ao consumidor.
3. O autor argumenta que uma regulação que aumente a concorrência pode reduzir falhas de mercado e trazer ganhos de bem-estar social.
Este artigo discute os fatores que influenciam o aumento dos gastos com saúde no Brasil, considerando tanto fatores de demanda quanto de oferta. Entre os fatores de demanda estão a necessidade sentida, fatores psicossociais e a expansão da seguridade social. Os principais fatores de oferta incluem o progresso técnico-médico e a disseminação da inovação. O artigo argumenta que esses fatores sozinhos não explicam totalmente o crescimento dos gastos e discute outras variáveis complexas envolvidas.
O documento discute a gestão da saúde e saúde pública no século 21. Apresenta três grandes movimentos da gestão da saúde: de condições agudas para crônicas, de gestão baseada em opiniões para evidências, e de gestão de meios para fins. Também aborda sistemas integrados de saúde, saúde pública nas Américas, e define saúde pública e suas funções essenciais.
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Apresentação feita pelo especialista em planejamento de saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública, Eugênio Vilaça, no seminário CONASS Debate - o futuro dos sistemas universais de saúde
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A Regulação pública da saúde no Estado brasileiroRodrigo Zardo
O documento discute a regulação pública do sistema de saúde no Brasil. Aborda a evolução histórica da regulação no país desde as Caixas de Aposentadoria e Pensões até a criação do SUS, com foco nos mecanismos e instrumentos de regulação utilizados pelo Estado. Também distingue os conceitos de regulação e regulamentação e analisa as diferentes estratégias e abordagens da regulação aplicadas ao setor de saúde no Brasil.
1. O documento discute a avaliação da qualidade na saúde de forma multidimensional, considerando os diferentes pontos de vista dos atores no sistema de saúde.
2. Ele revisa a literatura sobre o desenvolvimento do conceito de qualidade na saúde ao longo de três etapas: o interesse inicial dos sociólogos pelos usuários dos serviços, a garantia da qualidade e, mais recentemente, a abordagem multidimensional.
3. O autor propõe uma definição multidimensional de qualidade na saúde e estratégias para aproxim
Este documento analisa a evolução do mercado de planos de saúde no Brasil após a regulamentação de 1998, comparando os planos individuais e coletivos. Ele caracteriza as diferenças entre esses tipos de contratação e analisa o perfil demográfico dos beneficiários, receitas, despesas e custos médios segundo cada modalidade. Conclui que os planos coletivos apresentam crescimento mais acentuado de beneficiários, especialmente entre os mais jovens.
Este documento analisa a evolução do mercado de planos de saúde no Brasil após a regulamentação de 1998, comparando os planos individuais e coletivos. Apresenta dados sobre o número de beneficiários, receitas, despesas e perfil demográfico segundo o tipo de contratação. Observa que os planos coletivos tiveram maior crescimento de beneficiários, especialmente entre os mais jovens, possivelmente devido à menor regulamentação e ao mercado de trabalho em expansão.
1) O documento discute o modelo de atenção básica em saúde no Brasil, criticando sua expansão acompanhada da terceirização da força de trabalho e privatização da gestão.
2) A atenção básica deve cumprir funções como resolutividade, coordenação e responsabilização pela saúde dos usuários para alcançar a integralidade preconizada pelo SUS.
3) Há desafios em implementar práticas de cuidado na atenção básica que atendam à eficácia, efetividade e integralidade no sentido de
O documento discute as referências de conhecimento e concepções de saúde de profissionais que atuam em hospitais universitários no Rio de Janeiro e sua relação com a política de saúde brasileira. A pesquisa identificou que os profissionais adotam principalmente o modelo biomédico de saúde e não reconhecem o Sistema Único de Saúde como guia para suas práticas, ignorando seus princípios socializantes. A transferência de hospitais universitários para gestão privada também ameaça a miss
1) O documento discute a área de Saúde no Brasil, delimitando suas interfaces com outras áreas e descrevendo seus cenários, tendências e desafios.
2) Aponta que o setor de Saúde representa 8,7% dos empregos formais no Brasil e tem crescido cerca de 2% ao ano.
3) Discutem os desafios do sistema público de saúde brasileiro em atender as demandas da população de forma universal diante das transformações demográficas e epidemiológicas em curso no país
1) O documento discute a área de Saúde no Brasil, delimitando suas interfaces com outras áreas e descrevendo seus cenários, tendências e desafios.
2) Aponta que a área de Saúde busca a produção integral de cuidados à saúde no âmbito público e privado, tendo interfaces com diversas outras áreas que influenciam a saúde da população.
3) Discorre sobre os cenários atuais da saúde no Brasil, como o modelo médico-hospitalar ainda hegemônico e a
1) O documento discute a área de Saúde no Brasil, delimitando suas interfaces com outras áreas e descrevendo seus cenários, tendências e desafios.
2) Aponta que o setor de Saúde representa 8,7% dos empregos formais no Brasil e tem crescido cerca de 2% ao ano.
3) Discutem os desafios do sistema público de saúde brasileiro em atender as demandas da população de forma universal diante das transformações demográficas e epidemiológicas em curso no país
O documento discute a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil e o papel da auditoria em identificar fraudes e erros para melhorar a distribuição de recursos. O SUS foi criado para fornecer saúde universal, equitativa e integral para todos os brasileiros. A auditoria ajuda a orientar a gestão do SUS para corrigir rumos e garantir a credibilidade do sistema. A identificação de irregularidades pela auditoria pode auxiliar tribunais e Ministério Público em medidas legais.
O acesso aos serviços públicos de saúde - Elementos para a realização de uma ...José Pinto da Costa
O documento discute como as transformações nos sistemas de saúde, como a medicina de precisão, saúde digital e cuidados baseados em valor, podem afetar a equidade no acesso à saúde no futuro. Apresenta as três discursividades e como contribuem para a eficiência, mas também podem aumentar os custos e dificultar o acesso. Conclui que é preciso antecipar os impactos destas transformações nas populações para promover a equidade no acesso aos cuidados.
O documento discute a história do sistema de saúde brasileiro, a proteção social e o direito à saúde. Apresenta os principais marcos da reforma sanitária que levaram à criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e seus princípios como universalidade, integralidade e participação popular.
Este documento discute a evolução da participação pública e privada nos sistemas de saúde, com foco no crescimento dos planos e seguros privados. Apresenta como os países vêm introduzindo mecanismos de mercado na oferta de serviços e a diversificação da demanda por novos tipos de atendimento. Também analisa como as mudanças no papel do Estado e na proteção social vêm redefinindo as responsabilidades do setor público, privado e dos usuários nos sistemas nacionais de saúde.
O documento discute os princípios do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). Ele explica que o SUS tem como objetivo garantir a saúde da população de forma universal, equitativa e integral. Isso significa que todos devem ter acesso igualitário aos serviços de saúde, priorizando aqueles em situação de maior vulnerabilidade, e que o sistema deve fornecer diferentes tipos de serviços de saúde de forma integrada.
O documento discute as quatro crises simultâneas que afetam os sistemas de saúde: crise de financiamento, crise de regulação, crise dos conhecimentos e crise de valores. Também aborda a necessidade de integrar as ações de regulação, como controle, auditoria e avaliação, para que sejam mais efetivas.
1) A Reforma Sanitária Brasileira visava estender o direito à saúde a todos os cidadãos e consolidar a democracia no país.
2) A VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986 propôs um modelo de proteção social garantindo o direito à saúde integral para todos.
3) Isso levou à criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988, que tem como princípios a universalidade, equidade e descentralização.
O documento discute o controle social sobre as políticas de saúde no Brasil. Ele descreve a experiência pioneira dos conselhos de saúde na cidade de São Paulo nos anos 1980 e analisa como a legislação atual apoia a participação popular, embora haja ainda desafios na implementação na prática. O texto também reflete sobre como entender o direito à saúde em relação aos serviços de saúde.
A influencia do banco mundial na politica saude brasileiraBruna Ortiz
O documento discute a influência do Banco Mundial nas políticas de saúde do Brasil a partir da década de 1980, orientando-as de acordo com o ajuste estrutural. O Banco Mundial passou a liderar a agenda internacional de saúde, defendendo a redução do papel do Estado e o fortalecimento do mercado. No Brasil, documentos do governo Fernando Henrique Cardoso absorveram a agenda de contra-reformas do Banco Mundial, priorizando a racionalização de custos sobre a universalidade do sistema.
Uma das áreas que enfrenta desafios de difícil superação é, reconhecidamente, a da saúde. É quase unânime a convicção de que o sistema de saúde vigente na grande maioria dos países está longe de atender as demandas da sociedade. Afinal, mesmo os mais elevados gastos com assistência na área nem sempre resultam em melhores indicadores de saúde para as populações.
Diante desse quadro adverso, a professora Luciana Faluba Damázio, da Fundação Dom Cabral, vem estudando o setor, na busca de diagnósticos para os entraves e alternativas para, pelo menos, minimizar as consequências danosas desses problemas.
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Semelhante a VIANA, Ana Luiza d'Avila et al. Economia e saúde. In: Clínica Médica [2ed. ampl. rev.]. Manole, 2016.
A Regulação pública da saúde no Estado brasileiroRodrigo Zardo
O documento discute a regulação pública do sistema de saúde no Brasil. Aborda a evolução histórica da regulação no país desde as Caixas de Aposentadoria e Pensões até a criação do SUS, com foco nos mecanismos e instrumentos de regulação utilizados pelo Estado. Também distingue os conceitos de regulação e regulamentação e analisa as diferentes estratégias e abordagens da regulação aplicadas ao setor de saúde no Brasil.
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Diante desse quadro adverso, a professora Luciana Faluba Damázio, da Fundação Dom Cabral, vem estudando o setor, na busca de diagnósticos para os entraves e alternativas para, pelo menos, minimizar as consequências danosas desses problemas.
Semelhante a VIANA, Ana Luiza d'Avila et al. Economia e saúde. In: Clínica Médica [2ed. ampl. rev.]. Manole, 2016. (20)
VIANA, Ana Luiza d'Avila et al. Economia e saúde. In: Clínica Médica [2ed. ampl. rev.]. Manole, 2016.
1. RESENHA
Aluno: Benilton de Oliveira Almeida de Andrade
Curso: Ciências Econômicas
Disciplina: Laboratório de Interpretação de Texto
Texto: VIANA, Ana Luiza d'Avila et al. Economia e saúde. In: Clínica Médica [2ed.
ampl. rev.]. Manole, 2016.
Os autores abordam a relação entre economia e saúde, apresentam que esta pode
ser estudada a partir de diferentes abordagens. Neste sentido, apresentam que a economia
pode ser aplicada para analisar a complexidade dos custos relacionados aos meios
necessários para alcança-la, assim como os processos e tecnologias médicas utilizados na
escolha de um tratamento ou na organização de um serviço de saúde.
Deste modo, a Economia da Saúde se insere em um campo de investigação da
disciplina “Economia e Saúde”. Estuda a formação das sociedades modernas, a
constituição e o papel das instituições e os modernos sistemas de proteção social. Foi
desenvolvida a partir da década de 1960 e impulsionada pela crise dos modernos sistemas
de proteção social. Momento em que o método econômico passou a ser decisivo para o
controle do déficit público, no entanto pouco se falava sobre o estado de saúde da
população ou dos gastos em saúde sobre o desenvolvimento econômico. Inicialmente, um
dos grandes entraves enfrentados foi a contradição entre a abordagem econômica e a ética
médica, pois na deontologia médica o interesse individual deve prevalecer sobre o
coletivo.
Para os economistas, compradores e vendedores representam as unidades
econômicas individuais. O mercado é o local do encontro, da interação e das trocas entre
compradores e vendedores, ou seja, da configuração da oferta e demanda (ou procura) de
bens e serviços. A oferta é definida como a quantidade de um bem ou serviço que os
produtores desejam vender por unidade de tempo, ao passo que a demanda expressa a
quantidade que os compradores desejam adquirir no mercado. A elasticidade é o conceito
que permite quantificar os impactos na quantidade ofertada/demandada de um produto
2. em virtude de mudanças nos fatores que influenciam sua oferta e demanda. Em mercados
competitivos, as curvas de oferta e demanda mostram a quantidade que será ofertada pelos
vendedores e as quantidades que serão demandadas pelos compradores em função dos
preços. No entanto, a partir do que propõe Kenneth Arrow, os autores demonstram como
a demanda da saúde se diferencia dos diferentes setores da economia.
Sendo assim, a natureza da demanda individual por serviços de saúde é irregular
e imprevisível. Pois, a necessidade de saúde ocorre, em geral, em uma circunstância
excepcional, diante de uma doença ou agravo, dificultando escolhas racionais por parte
do consumidor (paciente ou usuário). Assim, a demanda por produtos e serviços de saúde
pode ser fortemente estimulada pela atuação dos profissionais de saúde, sobretudo os
médicos, e o paciente não possui controle sobre essa importante variável, que determina
o quanto ele irá consumir de medicamentos, exames diagnósticos e procedimentos.
A teoria econômica associa a necessidade de regulação com a existência de falhas
que podem afetar a eficiência do mercado e o bem-estar da sociedade, tendo em vista que
os conflitos decorrentes do comportamento e dos interesses desses atores tendem a afetar
negativamente o adequado funcionamento desse mercado. Na relação entre as operadoras
de planos de saúde e os usuários podem ocorrer várias falhas, uma delas é a seleção
adversa a partir de uma análise imprecisa do risco oferecido pelo usuário, assim como a
possível alteração do mesmo. Outra questão é o risco moral, que se relaciona com a
assimetria de informação prestada aos diferentes usuários, pois a partir dos diagnósticos
oferecidos os operadores podem ser estimulados a consumir uma quantidade maior de
produtos e serviços. Em relação aos prestadores de serviço, apresenta falhas em função
da incorporação de novas tecnologias e no que se refere a indução de demanda feita pelo
prestador de serviço em sua relação com os usuários. Diante disto, os autores afirmam
que o mercado de serviços de atenção à saúde não é capaz de ofertar adequadamente à
população planos de assistência médica, de modo que se torna necessária a atuação do
Estado no sentido de regular as práticas e as falhas existentes nesse mercado.
A partir da análise do financiamento e sistemas de saúde os autores demonstram
como os usuários podem ter acesso aos serviços de saúde de três formas distintas: 1)
sistemas nacionais de saúde; 2) modelo de seguro social; 3) acesso pelo próprio mercado.
Mas, há também casos onde há a prevalência de sistemas mistos. É o caso do Brasil, onde
convivem dois subsistemas de saúde: o Sistema Único de Saúde (SUS), público e pelo
sistema de saúde suplementar, privado.
3. A partir do valor total gasto com saúde por cada Estado, há a avaliação econômica
em saúde que se produz a partir dos resultados alcançados por um conjunto de recursos
que foram mobilizados para esta finalidade. É uma das ferramentas mais utilizadas para
determinar a eficiência das intervenções de saúde e a principal justificativa para a
realização desse tipo de estudo é a reconhecida escassez dos recursos disponíveis. Dois
pontos principais caracterizam a análise econômica: 1) primeiro, ela lida tanto com as
entradas (inputs) como com os resultados produzidos (outputs); 2) em segundo lugar, a
análise econômica está preocupada em si mesma com escolhas, em função da escassez de
recursos.
Por fim, os autores demonstram como os sistemas nacionais de saúde inserem-se
em contextos socioeconômicos e políticos específicos. Ou seja, os sistemas de saúde
conformam as economias modernas e, reciprocamente, foram desenvolvidos por elas.
Concorreram para a formação da democracia política e foram também formados por ela.
Por isso, a política de saúde comporta três dimensões complexas: 1) A dimensão da saúde
como proteção social; 2) A dimensão industrial da saúde; 3) A dimensão política da saúde.
Sendo assim, é importante compreender como a acumulação de capital em saúde se traduz
pela formação de grandes indústrias transnacionais, que conformam um complexo
industrial. E, como nas sociedades contemporâneas o bem-estar é fruto tanto do
desenvolvimento econômico quanto do desenvolvimento social.
Desta forma, a melhoria das condições de saúde não depende só do êxito das
políticas de saúde, mas também da combinação entre desenvolvimento econômico e
social, e da compatibilização entre economia de mercado, democracia e bem estar
coletivo. Está condicionada à forma como são conduzidas as diferentes políticas públicas
responsáveis pela garantia de condições mínimas de bem-estar para a população. A partir
disto, é possível compreender como o a desigualdade que se reproduz no sistema de saúde
brasileiro se relaciona com o modo como o mesmo foi concebido. Foi em um período de
crise, seguido da adoção de políticas de cunho liberal, que impuseram barreiras e limites
para a efetiva implantação de um sistema mais universal, redistributivisto e igualitário.
Por consequência, ainda hoje o SUS carece de uma integração com as políticas de
crescimento e de desenvolvimento nacional.