O poema descreve uma pessoa vestida de vermelho que sai para procurar beleza e alegria na manhã, mas encontra apenas poeiras e névoas. Ela vaga pela cidade recolhendo pedaços dos sonhos espalhados na esperança de encontrar inspiração para um verso que descreva suas manhãs de busca interior.
2. Hoje é dia de vestir vermelho e disfarçar a dor. Saio, aventureira, fingindo ser flor em volta do sol.
3. Procuro o verso, o verbo, um jeito de ser, de dizer, de me dizer. Procuro um rosto, um apelo, um olhar para além da minha pele. Procuro algo que me faça sorrir.
4. Encontro poeiras, névoas (estarei cega ?) . De que são feitas as manhãs que percorro, vestida de feliz?
5. Engano o olhar para ver o que quero. O belo. Mas não há novidades. A manhã é feita de retalhos de sol e sonhos.
6. Vago, vida em vermelho, vou recolhendo esses pedaços de sonho espalhados pelas calçadas matutinas. Deles talvez, um verso, um dizer (inútil ou tosco) , dessas manhãs em que me busco.
7. Texto recebido por e-mail sem créditos. Imagens blogs e sites da net Formatação : Elaine 2011 Som: Bee Gees - Cherry Red Obs. Hoje fiz uma pesquisa e encontrei a autoria do texto . Autora Saramar http://abrindojanelas.blogspot.com/2007/05/vermelho.html