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TREINAMENTO
BRIGADA DE INCÊNDIO
TEC. SEG. - IVAN S. MOREIRA
REITORIA – UNESP
DATA 24/05/2010 – REV. 0.0
Atribuições da Brigada
Ações de prevenção:
• Avaliação dos riscos existentes;
• Inspeção geral dos equipamentos de combate a incêndio;
• Conhecer o princípio de funcionamento e acionamento de
todos os extintores
• Inspeção geral das rotas de fuga;
• Elaboração de relatório das irregularidades encontradas;
• Encaminhamento do relatório aos setores competentes;
• Orientação à população fixa e flutuante;
• Participar ativamente de exercícios simulados.
Atribuições da Brigada
Ações de emergência:
• Identificação da situação;
• Alarme / abandono de área;
• Acionamento do Corpo de Bombeiros, através do
telefone 193;
• Recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros;
• Controlar o tráfego de pessoas e veículos de modo a facilitar a
atuação das equipes de combate e socorristas
• Corte de energia;
• Primeiros socorros;
• Combate ao princípio de incêndio;
Procedimentos básicos de emergência:
Alerta:
• Identificada uma situação de emergência,
qualquer pessoa pode alertar, através dos meios
de comunicação disponíveis, os ocupantes e os
brigadistas.
Procedimentos básicos de emergência:
Análise da situação
• Após o alerta, a brigada deve analisar a situação,
desde o início até o final do sinistro; havendo
necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros e
apoio externo, e desencadear os procedimentos
necessários, que podem ser priorizados ou
realizados simultaneamente, de acordo com o
número de brigadistas e os recursos disponíveis
no local.
Procedimentos básicos de emergência:
Primeiros socorros
• Prestar primeiros socorros às possíveis vítimas,
mantendo ou restabelecendo suas funções vitais
com SBV (Suporte Básico da Vida) e RCP
(Reanimação Cardiopulmonar) até que se
obtenha o socorro especializado.
Procedimentos básicos de emergência:
Corte de energia
• Cortar, quando possível ou necessário, a energia
elétrica dos equipamentos, da área ou geral.
Procedimentos básicos de emergência:
Abandono de área
• Proceder ao abandono da área parcial ou total,
quando necessário, conforme comunicação
preestabelecida, removendo para local seguro, a
uma distância mínima de 100 m do local do
sinistro, permanecendo até a definição final.
ABANDONO DE ÁREA
Cabeça de Fila:
Braçadeira azul
1° no acesso a escada de emergência
- Coordena as pessoas p/ formar fila
- Orientá-las a descer
- Manter a calma e organização
- Ir até o térreo, dirigindo-se à rua
ABANDONO DE ÁREA
Cerra fila
- Identificação azul
- Orientar as pessoas à escada de emerg
- Certificar/ vistoriar o abandono de todos
- Ser o último a sair do andar.
ABANDONO DE ÁREA
Back Up
- Identificação amarela
- Efetuar levantamento antecipado
- Providenciar substituto
- Auxiliar o Cabeça e o Cerra Fila
- Deve ser o último a abandonar o andar
Procedimentos básicos de emergência:
Isolamento da área
• Isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a
garantir os trabalhos de emergência e evitar que
pessoas não autorizadas adentrem ao local.
Controle do programa de brigada de incêndio
Reuniões ordinárias – Devem ser realizadas reuniões mensais com os
membros da brigada, com registro em ata, onde são discutidos os
seguintes assuntos:
• Funções de cada membro da brigada dentro do plano;
• Condições de uso dos equipamentos de combate a incêndio;
• Apresentação de problemas relacionados à prevenção de incêndios
encontrados nas inspeções para que sejam feitas propostas
corretivas;
• Atualização das técnicas e táticas de combate a incêndio;
• Alterações ou mudanças do efetivo da brigada;
• Outros assuntos de interesse.
Controle do programa de brigada de incêndio
Reuniões extraordinárias:
• Após a ocorrência de um sinistro ou quando
identificada uma situação de risco iminente, fazer
uma reunião extraordinária para discussão e
providências a serem tomadas.
• As decisões tomadas são registradas em ata e
enviadas às áreas competentes para as
providências pertinentes.
Controle do programa de brigada de incêndio
Exercícios simulados:
Deve ser realizado, a cada 6 meses, no mínimo um
exercício simulado no estabelecimento ou local
de trabalho com participação de toda a
população. Imediatamente após o simulado,
deve ser realizada uma reunião extraordinária
para avaliação e correção das falhas ocorridas.
Controle do programa de brigada de incêndio
Reunião do Exercícios simulados – Deve ser elaborada ata na
qual conste:
a) Horário do evento;
b) Tempo gasto no abandono;
c) Tempo gasto no retorno;
d) Tempo gasto no atendimento de primeiros socorros;
e) Atuação da brigada;
f) Comportamento da população;
g) Participação do Corpo de Bombeiros e tempo gasto para sua
chegada;
h) Ajuda externa (PAM - Plano de Auxílio Mútuo);
i) Falhas de equipamentos;
j) Falhas operacionais;
l) Demais problemas levantados na reunião.
Controle do programa de brigada de incêndio
Identificação da brigada
Devem ser distribuídos em locais visíveis e de grande
circulação quadros de aviso ou similar, sinalizando a
existência da brigada de incêndio e indicando seus
integrantes com suas respectivas localizações;
O brigadista deve utilizar constantemente em lugar visível um
crachá que o identifique como membro da brigada;
No caso de uma situação real ou simulado de emergência, o
brigadista deve usar braçadeira, colete ou capacete para
facilitar sua identificação e auxiliar na sua atuação.
Recomendações gerais
Em caso de simulado ou incêndio, adotar os seguintes
procedimentos:
• Manter a calma;
• Caminhar em ordem sem atropelos;
• Não correr e não empurrar;
• Não gritar e não fazer algazarras;
• Não ficar na frente de pessoas em pânico, se
não puder acalmá-las, evite-as. Se possível
avisar um brigadista;
• Todos os empregados, independente do cargo
que ocupar na empresa, devem seguir
rigorosamente as instruções do brigadista;
Recomendações gerais
Em caso de simulado ou incêndio, adotar os seguintes
procedimentos:
• Nunca voltar para apanhar objetos; ao sair de um lugar,
fechar as portas e janelas sem trancá-las;
• Não se afastar dos outros e não parar nos andares;
• Levar consigo os visitantes que estiverem em seu local
de trabalho;
• Sapatos de salto alto devem ser retirados;
• Não acender ou apagar luzes, principalmente se sentir
cheiro de gás;
• Deixar a rua e as entradas livres para a ação dos
bombeiros e do pessoal de socorro médico;
Recomendações gerais
Em caso de simulado ou incêndio, adotar os seguintes
procedimentos:
• Ver como seguro local pré-determinado pela
brigada e aguardar novas instruções.
• Em locais com mais de um pavimento:
• Nunca utilizar o elevador;
• Não subir, procurar sempre descer;
• Ao utilizar as escadas de emergência, descer
sempre utilizando o lado direito da escada.
Recomendações gerais
Em situações extremas:
• Nunca retirar as roupas, procurar molhá-las a fim de proteger a pele
da temperatura elevada (exceto em simulados);
• Se houver necessidade de atravessar uma barreira de fogo, molhar
todo o corpo, roupas, sapatos e cabelo. Proteger a respiração com
um lenço molhado junto à boca e o nariz, manter-se sempre o mais
próximo do chão, já que é o local com menor concentração de
fumaça;
• Sempre que precisar abrir uma porta, verificar se ela não está
quente, e mesmo assim só abrir vagarosamente;
• Se ficar preso em algum ambiente, procurar inundar o local com
água, sempre se mantendo molhado;
• Não saltar, mesmo que esteja com queimaduras ou intoxicações.
O FOGO
DEFINIÇÃO:
Brasil - NBR 13860: fogo é o
processo de combustão
caracterizado pela emissão de calor
e luz.
TEORIA DO FOGO
• O fogo é um tipo de queima, de
oxidação.
• É um fenômeno químico, uma reação
que provoca profundas alterações nas
substâncias que queimam.
• Oxidação significa uma transformação
de um composto ou material da qual
participa o oxigênio.
TEORIA DO FOGO
• ELA PODE SER:
• Lenta, como no caso da ferrugem, que
é uma queima sem chamas;
• Rápida, como uma queima de uma
folha de papel, onde há chamas e calor;
• Instantânea, como na explosão de uma
dinamite.
TEORIA DO FOGO
• Esta reação química que libera luz e
calor é chamada de COMBUSTÃO
TEORIA DO FOGO
• COMBUSTÃO:
• É a reação química de oxidação
• Libera luz e calor radiante
• Resulta em gases tais como: gás
carbônico, enxofre, gases ácidos ou
altamente tóxicos
O QUE É
NECESSÁRIO
PARA QUE HAJA
FOGO?
A PRESENÇA DE QUATRO ELEMENTOS BÁSICOS:
CALOR
COMBURENTE
MAT.COMBUSTÍVEL
REAÇÃO EM CADEIA
MATERIAL COMBUSTÍVEL
• Líquidos: gasolina, álcool, éter, acetona,
etc...
• Sólidos: madeira, papel, plástico,
papelão, tecidos, etc...
• Gasosos: butano, metano, propano,
etc...
CALOR
• É o elemento que dá início ao fogo
• Mantém e amplia a sua propagação
• Eleva a temperatura de um
combustível
• Produz vapores neste combustível,
• Suficiente para ocorrer a combustão
COMBURENTE
• Ativa e dá vida ao fogo
• É o Oxigênio (O2),
• Presente na atmosfera na proporção
de: 21%, sendo o restante de 78% de
Nitrogênio (N) e 1% de outros gases
como: argônio, hélio, gás carbônico, etc
REAÇÃO EM CADEIA
COMBUSTÍVEL
CALOR
QUADRADO DO FOGO
SÃO REAÇÕES QUE SE
PROCESSAM DURANTE O FOGO
PRODUZINDO SUA PRÓPRIA
ENERGIA DE ATIVAÇÃO (CALOR)
ENQUANTO HOUVER SUPRIMENTO
DE COMBUSTÍVEL(OXIGÊNIO) E
MATERIAL COMBUSTÍVEL PARA
QUEIMAR.
FOGO
PARA QUE HAJA FOGO, É NECESSÁRIO
EXISTIR UM COMBUSTÍVEL QUE,
ATINGINDO SEUS PONTOS DE FULGOR E
COMBUSTÃO, GERA GASES
INFLAMÁVEIS, OS QUAIS MISTURADOS
COM UM COMBURENTE (OXIGÊNIO DO
AR), UMA FONTE DE CALOR ,
INFLAMANDO E INICIANDO UMA REAÇÃO
EM CADEIA.
PROPRIEDADES COMBUSTÍVEIS
PONTO DE FULGOR – É a temperatura
mínima na qual o combustível libera
vapores inflamáveis, que em contato
com uma fonte de calor externa
inflama-se, porém não consegue
manter essa chama (flash).
PROPRIEDADES COMBUSTÍVEIS
PONTO DE COMBUSTÃO – É a
temperatura mínima na qual o
combustível libera vapores inflamáveis,
que em contato com uma fonte de calor
externa inflama-se e não se extingue
mesmo após a retirada da fonte de
calor.
PROPRIEDADES COMBUSTÍVEIS
PONTO DE IGNIÇÃO – É a temperatura
mínima na qual os vapores inflamáveis
são aquecidos e mesmo sem uma fonte
de calor externa inflama-se na presença
do comburente.
PRODUTOS DA COMBUSTÃO
• Materiais sob a ação do fogo sofrem
transformações;
• Produzem sub produtos perigosos;
• Materiais combustíveis contêm carbono
• Na queima liberam o dióxido de
carbono (CO2)
• Liberam também o monóxido de
carbono (CO)
PRODUTOS DA COMBUSTÃO
• Monóxido de Carbono: é um gás sem
cheiro, gosto ou cor, que quando
inalado forma um composto estável
com o sangue – impedindo a chegada
do oxigênio aos órgãos e músculos,
bem como a expulsão do gás carbônico
dos mesmos.
PRODUTOS DA COMBUSTÃO
• Monóxido de Carbono: Exposições a
altas concentrações de monóxido de
carbono podem ser fatais
• 0,5% produz a inconsciência
• 1,0% paralisação de braços e pernas
• 2,0% matam em uma hora
• 10% matam imediatamente
PROPAGAÇÃO DE INCÊNDIO
TRANSMISSÃO DE CALOR
CONDUÇÃO
É O TIPO DE TRANSMISSÃO DE CALOR
QUE TRANSMITE A TEMPERATURA
MOLÉCULA À MOLÉCULA .
Ex. Uma barra de aço aquecida em uma
extremidade, o calor é transmitido através da
barra até a outra extremidade.
CONVECÇÃO
A MASSA DE AR QUENTE TENDE A SUBIR E
ENCONTRANDO UMA MASSA DE AR FRIA, A
MESMA TENDE A DESCER, HÁ A FORMAÇÃO DE
UM LOOPING – AR QUENTE E AR FRIO. A
TEMPERATURA DO AR QUENTE PODE ATINGIR O
PONTO DE FULGOR DE ALGUNS MATERIAIS E
INICIAR OUTRO INCÊNDIO EM OUTRO LOCAL.
VEJAM O EXEMPLO...
CONVECÇÃO
IRRADIAÇÃO
È A TRANSMISSÃO DO CALOR POR MEIO DE ONDAS E
RAIOS. ELA SE PROCESSAATRAVÉS DO ESPAÇO VAZIO,
NÃO NECESSITANDO CONTINUIDADE MOLECULAR
ENTRE A FONTE E O CORPO QUE RECEBE O CALOR.
EX. UTILIZAR LUPA PARAACENDER UM PEDAÇO DE
PAPEL.
CLASSES DE INCÊNDIO
CLASSE - A
CLASSE - C
CLASSE - B
CLASSE - D
Compreende os incêndios em corpos de
fácil combustão, com a propriedade de
queimarem em sua superfície e
profundidade, e que deixam resíduos,
como: tecidos, papel, madeira, fibras,
etc.
CLASSE A
• Outra característica é:
• Deixam como resíduos brasas e cinzas,
• Necessita de um agente extintor que:
• Absorva calor e,
• Tenha poder de penetração (água e
seus derivados)
EXEMPLOS – CLASSE A
PAPEL BORRACHA
TECIDO MADEIRA
PLÁSTICOS OUTROS
São os incêndios em materiais
inflamáveis, ou seja, produtos que
queimam somente em sua superfície,
não deixando resíduos, como os líquidos
petrolíferos e outros líquidos inflamáveis
(óleo, graxas, tintas, vernizes, etc.).
EXEMPLOS – CLASSE B
GASOLINA ACETONA
ÉTER PIXE
ÁLCOOL GÁS DE COZINHA
Compreende os incêndios em equipamentos
elétricos que oferecem riscos ao operador, como
motores, transformadores, quadros de
distribuição, fios, etc
Compreende os incêndios
ocasionados por elementos
pirofosfóricos, como
magnésio, zircônio, titânio,
dentre outros.
CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS
DE INCÊNDIOS
• Naturais: São as que não dependem da
vontade do homem, como: raios, vulcão,
terremoto, combustão expontânea, etc.
• Acidentais: Chamas expostas, eletricidade,
balões, etc...
• Criminais: Fraudes para recebimento de
seguros, ocultação de crimes, piromania, etc.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO
ABAFAMENTO
CONSISTE NA
RETIRADA DO
OXIGÊNIO OU
SUBSTITUIÇÃO
POR OUTRO GÁS
INERTE, POR
EXEMPLO O CO2.
ABAFAMENTO
• Retirando o oxigênio do fogo
• Reduzindo o oxigênio a (-) 15%
RESFRIAMENTO
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO
CONSISTE EM
RETIRAR O CALOR
DO MATERIAL QUE
ESTÁ QUEIMANDO,
O AGENTE MAIS
COMUM É A ÁGUA.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO
RETIRADA DO
MATERIAL
COMBUSTÍVEL/
ISOLAMENTO
CONSISTE EM
RETIRAR O
MATERIAL QUE
ESTÁ QUEIMANDO E
ISOLÁ-LO ATÉ QUE
O FOGO SEJA
EXTINTO.
AGENTES EXTINTORES
• Todo material que por ventura possa
ser utilizado no combate ao fogo
podemos considerar como atente
extintor.
• São certas substâncias químicas,
líquidas ou gasosas, que são utilizadas
para a extinção de um incêndio.
AGENTE EXTINTORES
• Dispostas em aparelhos portáteis de
utilização rápida (extintores)
• Conjuntos hidráulicos (hidrantes)
• Dispositivos especiais (sprinklers)
AGENTES EXTINTORES -
ÁGUA
• Mais comum e mais utilizado
• Mais barato e o mais fácil de encontrar
• Utilizado principalmente – classe A
AGENTE EXTINTOR – CO2
• Mais pesado que o ar
• Age por abafamento
• Possui também ação por resfriamento
• Pode ser utilizado em qualquer tipo de
incêndio
• Mais eficiente em equipamentos
elétricos energizados
AGENTE EXTINTOR - CO2
• Pode ocasionar asfixia
• Agente não condutor de eletricidade
• Não é corrosivo
• Satisfatório em materiais líquidos e
gasosos
• Equipamentos elétricos energizados
• Motores e máquinas que utilizam
gasolina ou outros combustíveis
AGENTE EXTINTOR - PQS
• Principais produtos químicos utilizados:
bicarbonato de potássio e de sódio
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
HIDRANTES
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
OS HIDRANTES SÃO EQUIPAMENTOS
COM MANGUEIRAS E ESGUICHOS.
SUA AÇÃO EXCLUSIVA É DE
RESFRIAMENTO E É APROPRIADO
PARA INCÊNDIOS CLASSE A.
NUNCA DEVE SER UTILIZADO EM
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
ENERGIZADOS.
HIDRANTES – MODO DE USAR
• RETIRE A MANGUEIRA DA CAIXA;
• LIGUE UMA DAS EXTREMIDADES AO
HIDRANTE;
• DESENROLE A MANGUEIRA DE FORMA QUE
NÃO FIQUEM DOBRAS;
• ENGATE O ESGUICHO NA OUTRA
EXTREMIDADE DA MANGUEIRA;
• ABRA O REGISTRO;
• ACIONE A BOTOEIRA (QUANDO EXISTENTE NO
HIDRANTE);
• DIRIJA O JATO CONTRA O FOGO.
TÉCNICAS DE COMBATE A
INCÊNDIOS
• O Combate a um incêndio é comparado
a uma batalha na qual se enfrenta o
inimigo: O FOGO
• A preparação
• A tática
• A técnica
A PREPARAÇÃO
• Compreende os meios e disposições
preventivas contra incêndios –
prevenção
• É a preparação do campo de combate
• Os meios de combate deverão estar
disponíveis para ataque imediato.
• Deve ser sempre melhorada
TÁTICA DE INCÊNDIO
• Preparo dos membros da equipe
• Instrução individual e coletiva
• Distribuição do material de combate
• Estabelecer em terreno seguro
• Atacar o inimigo em seus pontos fracos
TÁTICAS DE INCÊNDIO
• Conhecer as armas do inimigo que são as
que contribuem para o desenvolvimento do
fogo.
• A) o tempo decorrido entre o início do fogo e
o começo do combate
• B) Propagação do fogo durante aquele
período
• C) Velocidade de combustão e poder
calorífico do material da queima
TÉCNICA DE INCÊNDIO
• Conhecimento da técnica de extinção
• O emprego do agente extintor correto
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
EXTINTORES
EXTINTORES
• EQUIPAMENTOS PORTÁTEIS
DESTINADOS A COMBATER PRINCIPIOS
DE INCENDIO;
03 TIPOS DE EXTINTORES
CO2 PQS
ÁGUA
EXTINTORES DE INCÊNDIO
ÁGUA-10 L
CLASSE A : SIM
CLASSE B : NÃO
CLASSE C : NÃO
CLASSE D : NÃO
RESFRIAMENTO
EXTINTORES DE INCÊNDIO
CO2 – 06 Kg
CLASSE A : NÃO
CLASSE B : SIM
CLASSE C : SIM
CLASSE D : NÃO
ABAFAMENTO
E RESFRIAMENTO
EXTINTORES DE INCÊNDIO
PQS
PQS
PÓ QUÍMICO SECO
ABNT
CLASSE A : NÃO
CLASSE B : SIM
CLASSE C : SIM
CLASSE D : NÃO
ABAFAMENTO
EXTINTOR – MODO DE USAR
• TRANSPORTE O EXTINTOR ATÉ
PRÓXIMO DO FOCO DO INCÊNDIO,
OBSERVANDO A POSIÇÃO DO VENTO.
EXTINTOR – ÁGUA – MODO DE USAR
• RETIRAR A TRAVA.
EXTINTOR – ÁGUA – MODO DE USAR
• SEGURAR O DIFUSOR E ACIONAR O
GATILHO, DIRIGINDO O JATO PARA O
FOCO DO INCÊNDIO.

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Treinamento brigada de incêndio UNESP

  • 1. TREINAMENTO BRIGADA DE INCÊNDIO TEC. SEG. - IVAN S. MOREIRA REITORIA – UNESP DATA 24/05/2010 – REV. 0.0
  • 2. Atribuições da Brigada Ações de prevenção: • Avaliação dos riscos existentes; • Inspeção geral dos equipamentos de combate a incêndio; • Conhecer o princípio de funcionamento e acionamento de todos os extintores • Inspeção geral das rotas de fuga; • Elaboração de relatório das irregularidades encontradas; • Encaminhamento do relatório aos setores competentes; • Orientação à população fixa e flutuante; • Participar ativamente de exercícios simulados.
  • 3. Atribuições da Brigada Ações de emergência: • Identificação da situação; • Alarme / abandono de área; • Acionamento do Corpo de Bombeiros, através do telefone 193; • Recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros; • Controlar o tráfego de pessoas e veículos de modo a facilitar a atuação das equipes de combate e socorristas • Corte de energia; • Primeiros socorros; • Combate ao princípio de incêndio;
  • 4. Procedimentos básicos de emergência: Alerta: • Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode alertar, através dos meios de comunicação disponíveis, os ocupantes e os brigadistas.
  • 5. Procedimentos básicos de emergência: Análise da situação • Após o alerta, a brigada deve analisar a situação, desde o início até o final do sinistro; havendo necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros e apoio externo, e desencadear os procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com o número de brigadistas e os recursos disponíveis no local.
  • 6. Procedimentos básicos de emergência: Primeiros socorros • Prestar primeiros socorros às possíveis vítimas, mantendo ou restabelecendo suas funções vitais com SBV (Suporte Básico da Vida) e RCP (Reanimação Cardiopulmonar) até que se obtenha o socorro especializado.
  • 7. Procedimentos básicos de emergência: Corte de energia • Cortar, quando possível ou necessário, a energia elétrica dos equipamentos, da área ou geral.
  • 8. Procedimentos básicos de emergência: Abandono de área • Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, conforme comunicação preestabelecida, removendo para local seguro, a uma distância mínima de 100 m do local do sinistro, permanecendo até a definição final.
  • 9. ABANDONO DE ÁREA Cabeça de Fila: Braçadeira azul 1° no acesso a escada de emergência - Coordena as pessoas p/ formar fila - Orientá-las a descer - Manter a calma e organização - Ir até o térreo, dirigindo-se à rua
  • 10. ABANDONO DE ÁREA Cerra fila - Identificação azul - Orientar as pessoas à escada de emerg - Certificar/ vistoriar o abandono de todos - Ser o último a sair do andar.
  • 11. ABANDONO DE ÁREA Back Up - Identificação amarela - Efetuar levantamento antecipado - Providenciar substituto - Auxiliar o Cabeça e o Cerra Fila - Deve ser o último a abandonar o andar
  • 12. Procedimentos básicos de emergência: Isolamento da área • Isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local.
  • 13. Controle do programa de brigada de incêndio Reuniões ordinárias – Devem ser realizadas reuniões mensais com os membros da brigada, com registro em ata, onde são discutidos os seguintes assuntos: • Funções de cada membro da brigada dentro do plano; • Condições de uso dos equipamentos de combate a incêndio; • Apresentação de problemas relacionados à prevenção de incêndios encontrados nas inspeções para que sejam feitas propostas corretivas; • Atualização das técnicas e táticas de combate a incêndio; • Alterações ou mudanças do efetivo da brigada; • Outros assuntos de interesse.
  • 14. Controle do programa de brigada de incêndio Reuniões extraordinárias: • Após a ocorrência de um sinistro ou quando identificada uma situação de risco iminente, fazer uma reunião extraordinária para discussão e providências a serem tomadas. • As decisões tomadas são registradas em ata e enviadas às áreas competentes para as providências pertinentes.
  • 15. Controle do programa de brigada de incêndio Exercícios simulados: Deve ser realizado, a cada 6 meses, no mínimo um exercício simulado no estabelecimento ou local de trabalho com participação de toda a população. Imediatamente após o simulado, deve ser realizada uma reunião extraordinária para avaliação e correção das falhas ocorridas.
  • 16. Controle do programa de brigada de incêndio Reunião do Exercícios simulados – Deve ser elaborada ata na qual conste: a) Horário do evento; b) Tempo gasto no abandono; c) Tempo gasto no retorno; d) Tempo gasto no atendimento de primeiros socorros; e) Atuação da brigada; f) Comportamento da população; g) Participação do Corpo de Bombeiros e tempo gasto para sua chegada; h) Ajuda externa (PAM - Plano de Auxílio Mútuo); i) Falhas de equipamentos; j) Falhas operacionais; l) Demais problemas levantados na reunião.
  • 17. Controle do programa de brigada de incêndio Identificação da brigada Devem ser distribuídos em locais visíveis e de grande circulação quadros de aviso ou similar, sinalizando a existência da brigada de incêndio e indicando seus integrantes com suas respectivas localizações; O brigadista deve utilizar constantemente em lugar visível um crachá que o identifique como membro da brigada; No caso de uma situação real ou simulado de emergência, o brigadista deve usar braçadeira, colete ou capacete para facilitar sua identificação e auxiliar na sua atuação.
  • 18. Recomendações gerais Em caso de simulado ou incêndio, adotar os seguintes procedimentos: • Manter a calma; • Caminhar em ordem sem atropelos; • Não correr e não empurrar; • Não gritar e não fazer algazarras; • Não ficar na frente de pessoas em pânico, se não puder acalmá-las, evite-as. Se possível avisar um brigadista; • Todos os empregados, independente do cargo que ocupar na empresa, devem seguir rigorosamente as instruções do brigadista;
  • 19. Recomendações gerais Em caso de simulado ou incêndio, adotar os seguintes procedimentos: • Nunca voltar para apanhar objetos; ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas sem trancá-las; • Não se afastar dos outros e não parar nos andares; • Levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho; • Sapatos de salto alto devem ser retirados; • Não acender ou apagar luzes, principalmente se sentir cheiro de gás; • Deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do pessoal de socorro médico;
  • 20. Recomendações gerais Em caso de simulado ou incêndio, adotar os seguintes procedimentos: • Ver como seguro local pré-determinado pela brigada e aguardar novas instruções. • Em locais com mais de um pavimento: • Nunca utilizar o elevador; • Não subir, procurar sempre descer; • Ao utilizar as escadas de emergência, descer sempre utilizando o lado direito da escada.
  • 21. Recomendações gerais Em situações extremas: • Nunca retirar as roupas, procurar molhá-las a fim de proteger a pele da temperatura elevada (exceto em simulados); • Se houver necessidade de atravessar uma barreira de fogo, molhar todo o corpo, roupas, sapatos e cabelo. Proteger a respiração com um lenço molhado junto à boca e o nariz, manter-se sempre o mais próximo do chão, já que é o local com menor concentração de fumaça; • Sempre que precisar abrir uma porta, verificar se ela não está quente, e mesmo assim só abrir vagarosamente; • Se ficar preso em algum ambiente, procurar inundar o local com água, sempre se mantendo molhado; • Não saltar, mesmo que esteja com queimaduras ou intoxicações.
  • 23. DEFINIÇÃO: Brasil - NBR 13860: fogo é o processo de combustão caracterizado pela emissão de calor e luz.
  • 24. TEORIA DO FOGO • O fogo é um tipo de queima, de oxidação. • É um fenômeno químico, uma reação que provoca profundas alterações nas substâncias que queimam. • Oxidação significa uma transformação de um composto ou material da qual participa o oxigênio.
  • 25. TEORIA DO FOGO • ELA PODE SER: • Lenta, como no caso da ferrugem, que é uma queima sem chamas; • Rápida, como uma queima de uma folha de papel, onde há chamas e calor; • Instantânea, como na explosão de uma dinamite.
  • 26. TEORIA DO FOGO • Esta reação química que libera luz e calor é chamada de COMBUSTÃO
  • 27. TEORIA DO FOGO • COMBUSTÃO: • É a reação química de oxidação • Libera luz e calor radiante • Resulta em gases tais como: gás carbônico, enxofre, gases ácidos ou altamente tóxicos
  • 28. O QUE É NECESSÁRIO PARA QUE HAJA FOGO? A PRESENÇA DE QUATRO ELEMENTOS BÁSICOS: CALOR COMBURENTE MAT.COMBUSTÍVEL REAÇÃO EM CADEIA
  • 29. MATERIAL COMBUSTÍVEL • Líquidos: gasolina, álcool, éter, acetona, etc... • Sólidos: madeira, papel, plástico, papelão, tecidos, etc... • Gasosos: butano, metano, propano, etc...
  • 30. CALOR • É o elemento que dá início ao fogo • Mantém e amplia a sua propagação • Eleva a temperatura de um combustível • Produz vapores neste combustível, • Suficiente para ocorrer a combustão
  • 31. COMBURENTE • Ativa e dá vida ao fogo • É o Oxigênio (O2), • Presente na atmosfera na proporção de: 21%, sendo o restante de 78% de Nitrogênio (N) e 1% de outros gases como: argônio, hélio, gás carbônico, etc
  • 32. REAÇÃO EM CADEIA COMBUSTÍVEL CALOR QUADRADO DO FOGO SÃO REAÇÕES QUE SE PROCESSAM DURANTE O FOGO PRODUZINDO SUA PRÓPRIA ENERGIA DE ATIVAÇÃO (CALOR) ENQUANTO HOUVER SUPRIMENTO DE COMBUSTÍVEL(OXIGÊNIO) E MATERIAL COMBUSTÍVEL PARA QUEIMAR.
  • 33. FOGO PARA QUE HAJA FOGO, É NECESSÁRIO EXISTIR UM COMBUSTÍVEL QUE, ATINGINDO SEUS PONTOS DE FULGOR E COMBUSTÃO, GERA GASES INFLAMÁVEIS, OS QUAIS MISTURADOS COM UM COMBURENTE (OXIGÊNIO DO AR), UMA FONTE DE CALOR , INFLAMANDO E INICIANDO UMA REAÇÃO EM CADEIA.
  • 34. PROPRIEDADES COMBUSTÍVEIS PONTO DE FULGOR – É a temperatura mínima na qual o combustível libera vapores inflamáveis, que em contato com uma fonte de calor externa inflama-se, porém não consegue manter essa chama (flash).
  • 35. PROPRIEDADES COMBUSTÍVEIS PONTO DE COMBUSTÃO – É a temperatura mínima na qual o combustível libera vapores inflamáveis, que em contato com uma fonte de calor externa inflama-se e não se extingue mesmo após a retirada da fonte de calor.
  • 36. PROPRIEDADES COMBUSTÍVEIS PONTO DE IGNIÇÃO – É a temperatura mínima na qual os vapores inflamáveis são aquecidos e mesmo sem uma fonte de calor externa inflama-se na presença do comburente.
  • 37. PRODUTOS DA COMBUSTÃO • Materiais sob a ação do fogo sofrem transformações; • Produzem sub produtos perigosos; • Materiais combustíveis contêm carbono • Na queima liberam o dióxido de carbono (CO2) • Liberam também o monóxido de carbono (CO)
  • 38. PRODUTOS DA COMBUSTÃO • Monóxido de Carbono: é um gás sem cheiro, gosto ou cor, que quando inalado forma um composto estável com o sangue – impedindo a chegada do oxigênio aos órgãos e músculos, bem como a expulsão do gás carbônico dos mesmos.
  • 39. PRODUTOS DA COMBUSTÃO • Monóxido de Carbono: Exposições a altas concentrações de monóxido de carbono podem ser fatais • 0,5% produz a inconsciência • 1,0% paralisação de braços e pernas • 2,0% matam em uma hora • 10% matam imediatamente
  • 41. CONDUÇÃO É O TIPO DE TRANSMISSÃO DE CALOR QUE TRANSMITE A TEMPERATURA MOLÉCULA À MOLÉCULA . Ex. Uma barra de aço aquecida em uma extremidade, o calor é transmitido através da barra até a outra extremidade.
  • 42. CONVECÇÃO A MASSA DE AR QUENTE TENDE A SUBIR E ENCONTRANDO UMA MASSA DE AR FRIA, A MESMA TENDE A DESCER, HÁ A FORMAÇÃO DE UM LOOPING – AR QUENTE E AR FRIO. A TEMPERATURA DO AR QUENTE PODE ATINGIR O PONTO DE FULGOR DE ALGUNS MATERIAIS E INICIAR OUTRO INCÊNDIO EM OUTRO LOCAL. VEJAM O EXEMPLO...
  • 44. IRRADIAÇÃO È A TRANSMISSÃO DO CALOR POR MEIO DE ONDAS E RAIOS. ELA SE PROCESSAATRAVÉS DO ESPAÇO VAZIO, NÃO NECESSITANDO CONTINUIDADE MOLECULAR ENTRE A FONTE E O CORPO QUE RECEBE O CALOR. EX. UTILIZAR LUPA PARAACENDER UM PEDAÇO DE PAPEL.
  • 45. CLASSES DE INCÊNDIO CLASSE - A CLASSE - C CLASSE - B CLASSE - D
  • 46. Compreende os incêndios em corpos de fácil combustão, com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, papel, madeira, fibras, etc.
  • 47. CLASSE A • Outra característica é: • Deixam como resíduos brasas e cinzas, • Necessita de um agente extintor que: • Absorva calor e, • Tenha poder de penetração (água e seus derivados)
  • 48. EXEMPLOS – CLASSE A PAPEL BORRACHA TECIDO MADEIRA PLÁSTICOS OUTROS
  • 49. São os incêndios em materiais inflamáveis, ou seja, produtos que queimam somente em sua superfície, não deixando resíduos, como os líquidos petrolíferos e outros líquidos inflamáveis (óleo, graxas, tintas, vernizes, etc.).
  • 50. EXEMPLOS – CLASSE B GASOLINA ACETONA ÉTER PIXE ÁLCOOL GÁS DE COZINHA
  • 51. Compreende os incêndios em equipamentos elétricos que oferecem riscos ao operador, como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc
  • 52. Compreende os incêndios ocasionados por elementos pirofosfóricos, como magnésio, zircônio, titânio, dentre outros.
  • 53. CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE INCÊNDIOS • Naturais: São as que não dependem da vontade do homem, como: raios, vulcão, terremoto, combustão expontânea, etc. • Acidentais: Chamas expostas, eletricidade, balões, etc... • Criminais: Fraudes para recebimento de seguros, ocultação de crimes, piromania, etc.
  • 54. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO ABAFAMENTO CONSISTE NA RETIRADA DO OXIGÊNIO OU SUBSTITUIÇÃO POR OUTRO GÁS INERTE, POR EXEMPLO O CO2.
  • 55. ABAFAMENTO • Retirando o oxigênio do fogo • Reduzindo o oxigênio a (-) 15%
  • 56. RESFRIAMENTO MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO CONSISTE EM RETIRAR O CALOR DO MATERIAL QUE ESTÁ QUEIMANDO, O AGENTE MAIS COMUM É A ÁGUA.
  • 57. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO RETIRADA DO MATERIAL COMBUSTÍVEL/ ISOLAMENTO CONSISTE EM RETIRAR O MATERIAL QUE ESTÁ QUEIMANDO E ISOLÁ-LO ATÉ QUE O FOGO SEJA EXTINTO.
  • 58. AGENTES EXTINTORES • Todo material que por ventura possa ser utilizado no combate ao fogo podemos considerar como atente extintor. • São certas substâncias químicas, líquidas ou gasosas, que são utilizadas para a extinção de um incêndio.
  • 59. AGENTE EXTINTORES • Dispostas em aparelhos portáteis de utilização rápida (extintores) • Conjuntos hidráulicos (hidrantes) • Dispositivos especiais (sprinklers)
  • 60. AGENTES EXTINTORES - ÁGUA • Mais comum e mais utilizado • Mais barato e o mais fácil de encontrar • Utilizado principalmente – classe A
  • 61. AGENTE EXTINTOR – CO2 • Mais pesado que o ar • Age por abafamento • Possui também ação por resfriamento • Pode ser utilizado em qualquer tipo de incêndio • Mais eficiente em equipamentos elétricos energizados
  • 62. AGENTE EXTINTOR - CO2 • Pode ocasionar asfixia • Agente não condutor de eletricidade • Não é corrosivo • Satisfatório em materiais líquidos e gasosos • Equipamentos elétricos energizados • Motores e máquinas que utilizam gasolina ou outros combustíveis
  • 63. AGENTE EXTINTOR - PQS • Principais produtos químicos utilizados: bicarbonato de potássio e de sódio
  • 64. EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO HIDRANTES
  • 65. EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO OS HIDRANTES SÃO EQUIPAMENTOS COM MANGUEIRAS E ESGUICHOS. SUA AÇÃO EXCLUSIVA É DE RESFRIAMENTO E É APROPRIADO PARA INCÊNDIOS CLASSE A. NUNCA DEVE SER UTILIZADO EM EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS ENERGIZADOS.
  • 66. HIDRANTES – MODO DE USAR • RETIRE A MANGUEIRA DA CAIXA; • LIGUE UMA DAS EXTREMIDADES AO HIDRANTE; • DESENROLE A MANGUEIRA DE FORMA QUE NÃO FIQUEM DOBRAS; • ENGATE O ESGUICHO NA OUTRA EXTREMIDADE DA MANGUEIRA; • ABRA O REGISTRO; • ACIONE A BOTOEIRA (QUANDO EXISTENTE NO HIDRANTE); • DIRIJA O JATO CONTRA O FOGO.
  • 67. TÉCNICAS DE COMBATE A INCÊNDIOS • O Combate a um incêndio é comparado a uma batalha na qual se enfrenta o inimigo: O FOGO • A preparação • A tática • A técnica
  • 68. A PREPARAÇÃO • Compreende os meios e disposições preventivas contra incêndios – prevenção • É a preparação do campo de combate • Os meios de combate deverão estar disponíveis para ataque imediato. • Deve ser sempre melhorada
  • 69. TÁTICA DE INCÊNDIO • Preparo dos membros da equipe • Instrução individual e coletiva • Distribuição do material de combate • Estabelecer em terreno seguro • Atacar o inimigo em seus pontos fracos
  • 70. TÁTICAS DE INCÊNDIO • Conhecer as armas do inimigo que são as que contribuem para o desenvolvimento do fogo. • A) o tempo decorrido entre o início do fogo e o começo do combate • B) Propagação do fogo durante aquele período • C) Velocidade de combustão e poder calorífico do material da queima
  • 71. TÉCNICA DE INCÊNDIO • Conhecimento da técnica de extinção • O emprego do agente extintor correto
  • 72. EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO EXTINTORES
  • 73. EXTINTORES • EQUIPAMENTOS PORTÁTEIS DESTINADOS A COMBATER PRINCIPIOS DE INCENDIO;
  • 74. 03 TIPOS DE EXTINTORES CO2 PQS ÁGUA
  • 75. EXTINTORES DE INCÊNDIO ÁGUA-10 L CLASSE A : SIM CLASSE B : NÃO CLASSE C : NÃO CLASSE D : NÃO RESFRIAMENTO
  • 76. EXTINTORES DE INCÊNDIO CO2 – 06 Kg CLASSE A : NÃO CLASSE B : SIM CLASSE C : SIM CLASSE D : NÃO ABAFAMENTO E RESFRIAMENTO
  • 77. EXTINTORES DE INCÊNDIO PQS PQS PÓ QUÍMICO SECO ABNT CLASSE A : NÃO CLASSE B : SIM CLASSE C : SIM CLASSE D : NÃO ABAFAMENTO
  • 78. EXTINTOR – MODO DE USAR • TRANSPORTE O EXTINTOR ATÉ PRÓXIMO DO FOCO DO INCÊNDIO, OBSERVANDO A POSIÇÃO DO VENTO.
  • 79. EXTINTOR – ÁGUA – MODO DE USAR • RETIRAR A TRAVA.
  • 80. EXTINTOR – ÁGUA – MODO DE USAR • SEGURAR O DIFUSOR E ACIONAR O GATILHO, DIRIGINDO O JATO PARA O FOCO DO INCÊNDIO.