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Tema
UM ESTUDO SOBRE O CONSUMIDOR
DE MUSEUS NO RIO DE JANEIRO –
QUEM SÃO E O QUE ESPERAM ?
AUTOR: CARLOS FERNANDO CORBAGE RABELLO
1.100 Entrevistas!
Contato: cfernandorabello@gmail.com
Resumo
Esta Dissertação tem por finalidade investigar e
identificar o perfil sociocultural dos visitantes de museus no
RJ, suas expectativas e padrão de consumo, e seus reflexos
nas políticas de gestão adotadas.
(...) afirmam saber relativamente pouco sobre as motivações das pessoas para visitar locais históricos e museus
(CAMERON; GATEWOOD, 2003).
Fernando Rabello
MERCADO DE MUSEUS
• 3.585 museus registrados dos quais 149 na cidade do RJ.
• Público médio de museus 27.171 (Gráfico 01);
• 20,3% por cento dos Museus cobram um valor de entrada
dificultando o acesso dos menos favorecidos;
• Em 2009, os museus brasileiros foram visitados por 82
milhões de pessoas;
• Fonseca (2010) – A visitação dobrou em 6 anos;
• Novos museus;
• O crescimento do investimento, em museus de 20 milhões
em 2001 para 120 milhões em 2009 (Gráfico 07).
Fernando Rabello
OS RESULTADOS
Os resultados são apresentados em 27 tabelas:
– Público por Bairro – Público por Faixa Etária – Público por Escolaridade – Por
Atividade Remunerada– Por Desempregado – Por Classe Social – Por Faixa Etária e
Gênero – Por Faixa Etária e Classe Social – Frequência de Visita– Costume de Visita a
Museus – Quando Visita– Com Quem Visita– Ideia Sobre o Museu– Causas Que
Dificultam a Visita – Aspectos Que Desestimulam a Visita – Primeira Visita– Como
Conheceu o Museu– Recompra – Principais Critérios Para Se Visitar um Museu –
Atividades Desejadas – Serviços Essenciais – Opções de Lazer – Principal Finalidade
de Um Museu – Gênero e com Quem Visita – Escolaridade X Desocupados –
Desocupado - Por Gênero
Fernando Rabello
PERFIL DA AMOSTRA
Fernando Rabello
POR GÊNERO
• Os visitantes de museus no Rio de Janeiro são majoritariamente do sexo feminino com
exceção de dois museus;
• Presença inexpressiva do público LGBT; e
• Outras pesquisas não abordam a questão do gênero e sim do sexo.
Fernando Rabello
Nome dos Museus
Percentual por Gênero
Feminino Masculino LGBT
Museu da Vida 75 25 --
Museu Histórico Nacional 68 32 --
Museu do Jardim Botânico 68 32 --
Museu da República 64,8 45,2 --
Museu do Forte de Copacabana 62 38 --
Museu Naval 60 39,1 0,009
Fiocruz 53,8 46,2 --
Marechal Zenóbio da Costa -- Majoritariamente --
Museu do Futebol 37 63 --
Museu Aeroespacial 32 68 --
Eilean Hooper-Greenhill (1994), afirma que o público de museus é predominantemente feminino.
ESTADO CIVIL
• Os divorciados, viúvos e separados são menos propensos a visitar um museu.
• Os casados representam o grupo que mais visita museus, seguido pelos solteiros.
• As pessoas que têm filhos são mais propensas a visitar um museu exceto para os solteiros
e se forem separados a propensão a visitar é a maior de todos os estados civis.
• O público feminino superou o masculino e LGBT, em todos os Estados Civil, sendo mais
acentuada para a viúva e mais equilibrada as diferenças para casados e separados.
• Os casados para o público LGBT são mais propensos a visitar um Museu.
Estado
Civil
Museu Naval % Fiocruz
%
Geral Têm
Filhos
Não
Têm
Filhos
Masc. Femi. LGBT Geral
Casado 47,4 69,3 30,7 44,8 53,7% 1,5% 47
Solteiro 41,4 14,9 85,1 36,0 63,8 0,2 39,2
Divorciado 6,2 69,1 30,9 26,5 72,1 1 --
Viúvo 3,6 83,8 16,2 17,9 82,1 0,0 2,1
Separado 1,5 100 0,0 43,8 56,3 0,0 9,1
Fernando Rabello
Gram (2007) na literatura de decisão do consumidor tem mostrado que as crianças, como potenciais participantes no consumo do lazer.
VISITANTE LOCAL
• Os cariocas são a minoria;
• Dificuldade – Estado e Cidade;
• Alunos com idade inferior a
quinze anos não responderam a
esta pesquisa.
Nome dos Museus
Morador do Rio de Janeiro (RJ) que visitou o Museu %
Cidade do RJ Estado ou Cidade do RJ
Naval 41,07 --
Jardim Botânico 38 --
Histórico Nacional 45 --
Centro Cultural dos
Correios
-- 70
Forte Copacabana -- 63
Museu da República -- 64,14
Sacro Militar -- Majoritariamente
(Não informou o
percentual)
Marechal Zenóbio da
Costa
-- Majoritariamente
(Não informou o
percentual)
Geodiversidade Majoritariamente Carioca
(Não informou o
percentual)
--
Fernando Rabello
DISTRIBUÇÃO POR BAIRRO
• A região que mais fornece visitantes para o museu Naval é a zona norte com 41,3%;
• Esta pesquisa contraria o que as pesquisas anteriores apontavam ;
• Vale a ressalva que o Museu Naval não cobra entrada, e está próximo de diversas modais
o que facilita a visita de diversas camadas sociais.
Fernando Rabello
FAIXA ETÁRIA
• Outros museus apresentam faixas de idades com intervalos diferentes;
• Um interesse crescente por idade até os 45 anos;
• A faixa de 31 a 45 anos foi a que obteve a maior frequência; e
• Muitos museus recebem crianças oriundas de escolas, principalmente no ensino
fundamental, que não estão compreendidas nas faixas da pesquisa.
Fernando Rabello
Taking Part (2015) também relata em sua pesquisa um interesse crescente por faixa de idade.
ESCOLARIDADE
Anne d'Harnoncourt (1991) dos vários aspectos socioculturais a escolaridade emerge como o mais importante.
• O público que mais visita museu no Rio de Janeiro possui alta escolaridade;
• Interesse crescente por faixa; e
• Necessidade de juntar faixas – Comparar.
Nome dos
Museus
Até o Fundamental
Completo %
Médio Completo /
Incompleto %
Superior/ Cursando
em diante %
Museu Naval 5 22,6 72,6
Oswaldo Cruz 4,8 24 71,2
República 9,28 19,65 66,95
Jardim Botânico 8 22 70
Museu Histórico
Nacional
-- -- 73
Fernando Rabello
EXERCE ATIVIDADE REMUNERADA
• Valores próximos para Funcionários públicos e privados, porém com maior incidência
para os privados ; e
• 72 % dos entrevistados exercem atividade remunerada.
Fernando Rabello
POR DESEMPREGADO
• A maioria são estudantes ( pesquisa > 14 anos);
• Último lugar os aposentados.
Fernando Rabello
CLASSE SOCIAL
• No Museu Naval fica claro que o interesse é crescente por faixa salarial;
• As classes B2, B1 e A juntas representam 74% da amostra na Fiocruz (2005) 48,8%;
• Utilizou-se o critério ABEP (Associação Brasileira de Empresas de pesquisa) – Anexo 1; e
• O Museu Naval não cobra entrada; próximo de várias modais, facilitando o acesso.
Fernando Rabello
Existe uma forte correlação existente entre a classe socioeconômica de um visitante e o hábito de visitar Museu (KAWASHIMA, 1998).
EXPECTATIVA DE CONSUMO
Fernando Rabello
FREQUÊNCIA DE VISITA
• 33,93% não visitam museus frequentemente;
• 57 % ( não visita+ anualmente) do público não tem hábitos de visitar museus com
frequência;
• As duas pesquisas com valores “semelhantes”.
ONDE VISITA
• 63,7% preferem visitar na sua própria cidade;
• Apesar do público local em outra tabela ter variado entre 41% e 45%;
• Grande interesse pela cultura nacional disponível na sua cidade preferencialmente; e
• Considerar que 74% dos visitantes são das classes B e A com condições de viajar.
Fernando Rabello
QUANDO VISITA
• A maioria prefere visitar no final de semana;
• Sazonalidade observada em três (3) museus;
• Entrevistados maiores do que 14 anos;
• Grande público escolar (ações educativas), principalmente de crianças; e
• Somente 55,5% dos museus no Brasil abrem no sábado e no domingo 43,1%.
Fernando Rabello
COM QUEM VISITA
• Os visitantes preferem visitar museus acompanhados (sociabilidade) – 91,2%;
• Típico entretenimento familiar com mais de 61% acompanhado por familiares;
• O item escola em último lugar, muito provavelmente, se deve ao fato das entrevistas são
feitas com pessoas acima de quatorze (14) anos; e
Com Quem Você Vai ao Museu Museu Naval % Fiocruz %
1. Com a Família 61,4 43,6
2. Amigos 23,0 26,8
3. Sozinho 8,8 13,5
4. Grupo (Escola + outro) 6,9 11,9
5. Outro 5,2 --
6. Escola 1,7 --
Fernando Rabello
Perry (2010) as pessoas muitas vezes visitam com suas famílias e outros grupos sociais.
IDEIA DO MUSEU
• Nas duas pesquisas a maioria pensa em um museu como um local propício ao
aprendizado e para o contato com a cultura;
• Apenas 17,9 % atrelaram o museu ao lazer no Museu Naval (marcar apenas uma); e
• Apesar de ser um local de sociabilidade não é percebido como local de encontro (2,8%).
Fernando Rabello
Museus atraem os seus consumidores que estão motivados para aprender (PACKER; BALLANTYNE, 2002).
CAUSAS QUE DIFICULTAM A VISITA
• Violência aparece em primeiro lugar na pesquisa realizada no museu Naval;
• Falta de divulgação não fez parte da pesquisa do museu Naval, porém figura nas
principais pesquisas inclusive na Fiocruz como o principal motivo da não visita (72,4%);
• Fica evidenciado a importância do estado visto que, as principais causas serem variáveis
de responsabilidade deste agente.
Causas que Dificultam a
Visita
Museu Naval %
(Frequências)
Fiocruz %
(Frequências)
1. Violência 77,1 52,3
2. Transporte 75,6 38,6
3. Estacionamento 75,1 34,7
4. Custo 69,9 30,9
5. Localização 68,3 --
6. Distância 60,1 --
Fernando Rabello
PRIMEIRA VISITA
• Alto índice para a primeira visita com valores semelhantes nas duas pesquisas;
• Baixa recompra;
Fernando Rabello
COMO CONHECEU
• A internet aparece em primeiro lugar;
• O quesito ocasional nas duas pesquisas aparece em segundo lugar;
• Instituição de ensino com baixo índice, pois a entrevista foi para maiores de 14 anos.
Como Conheceu o Museu Museu Naval % Fiocruz %
1. Internet 41,1 --
2. Por Acaso, Caminhando pela Rua 15,7 19,9
3. Propaganda 9,3 --
4. Amigo / Namorado 9,0 18,6
5. Família 6,4 14,8
6. Outro 4,2 --
7. Empresa de Turismo 2,2 --
8. Instituição de Ensino 2,1 19,9
9. Indicação 2,0 --
10. Trabalho 1,7 --
11. Jornal / Revista/ Radio/ TV 1,1 18,0
Fernando Rabello
PRETENDE RETORNAR COM
• A maioria dos visitantes afirmam que pretendem voltar (Recompra);
• Apenas 4,2% dizem que não voltariam;
• Apenas 2,3% voltariam sozinho; e
• Reforça a questão da sociabilidade.
PretendeRetornaraVisita MuseuNaval% Fiocruz%
1.ComaFamília 58,4 ComosFilhos–45,3
2.ComosAmigos 27,3 Mostrarparaalguém–
74,93.ComoNamorado 7,7
4.NãoVolta 4,2 18,2
5.Sozinho 2,3 --
Fernando Rabello
CRITIÉRIOS PARA VISITAR
• O item custo do ingresso surge na décima posição – O museu não cobra a entrada;
• Possibilidade de aprender/pesquisar em primeiro lugar (não é mais contemplativa)
Principais Critérios para Visitar um Museu Museu Naval % Fiocruz %
1- Possibilidade de Aprender/Pesquisar 96,0 17,6
2- Temática do Museu 95,5 --
3- Qualidade e Originalidade do Acervo 94,8 --
4- Facilidade de acesso 87,8 --
5- Composição Cenográfica 87,1 --
6- Existência de Atividades Educacionais e
Culturais
85,5 17,1
7- Existência de Legendas, Textos Claros e Bilíngue 85,1 --
8- Horário de Funcionamento 79,0 32,4
9- Uso de Recursos Tecnológicos na Composição do
Museu
78,1 --
10- Custo de Entrada 77,4 39,6
11- Existência de Exposições Temporárias 77,0 --
12- Oportunidade de Visitar o Bairro (Centro) 72,6 --
Fernando Rabello
ATIVIDADE DESEJADA
• Visita guiada é a atividade mais desejada e mais de 80% dos Museus oferecem;
• Menos de 55% dos outros museus oferecem as outras atividades;
Atividade Desejada num Museu Museu
Naval %
Fiocruz
%
IBRAM – Qtd de
Museus por atividade
%
1. Visita Guiada 96,9 -- 80,6
2. Atelier de Pintura, Desenho e
Fotografia
69,1 -- 47,7
3. Animações Teatrais 68,8 -- 26,8
4. Concertos de Música 68,1 -- --
5. Palestras, Cursos, Simpósio e
Aulas
63,8 42 54
6. Leitura de Textos Literários 63,4 -- --
7. Espetáculos de Dança 52,7 62,8 26,8
Fernando Rabello
Tobelem (1997) a busca de uma melhor compreensão sobre o que traz satisfação aos visitantes.
SERVIÇOS ESSENCIAIS
• Banheiro, Boa Iluminação, Bebedouro e Climatização – Entre os 5 primeiros; e
• Acessibilidade – Censo 2010 => Mais de 45 milhões com algum tipo de deficiência.
A qualidade percebida em relação aos museus é determinante na satisfação dos visitantes (ROJAS, 2008).
Fernando Rabello
OPÇÃO DE LAZER
• Cinema o principal concorrente;
• Museu quarta colocação;
• Shopping investindo em exposições.
Preferência de Opção de Lazer Museu Naval % Leiva %
1. Cinema 21,3 68
2. Praia 18,5 --
3. Parque 17,0 --
4. Museu 14,9 34
5. Teatro 12,1 37
6. Shopping 8,0 --
7. Festas Populares 7,0 54
Burton e Scott, (2003) prega que museus têm os concorrentes tradicionais de outras Instituições culturais.
Fernando Rabello
PRINCIPAL FINALIDADE
• 3 primeiras => possibilidade de aprender e pesquisar
• Diversão somente 0,5%; e
• 2,7 % - história e a evolução dissociada da existência.
Principal Finalidade de um Museu %
1. Expandir a Cultura e o Saber 35,6
2. Transmitir Conhecimentos e Descobertas 25
3. Mostrar as Pessoas o que Ocorreu no Passado 22.4
4. Conservar as Peças Antigas e a Memória 9,2
5. Guardar Peças Antigas 3.4
6. Permitir que Você Conheça um Pouco Mais de Si Mesmo 2,7
7. Expor Objetos 1,3
8. Atrair Pessoas que Possam se Divertir 0,5
“museu-templo” e o “museu-fórum” (CAMERON, 1968).
Fernando Rabello
PRINCIPAIS CONCLUSÕES
Fernando Rabello
IMPLICAÇÕES GERENCIAIS
Fernando Rabello
Fatos Ações
Falta de comunicação Investir em mídias sociais; Conceito de grupo/família
“Bom para o aprendizado e contato com a cultura”
Baixa recompra Agregue serviços – Visita guiada; Exposições impactantes
Classe Social mais alta com elevada instrução Textos menos coloquiais e mais aprofundados no tema exposto
Maioria visitantes não locais Promover parcerias – Empresas de turismo, secretaria de turismo
–
Fornecer material informativo inclusive bilíngue
Maior frequência final de semana Canalizar recursos/ serviços nestes dias; aproximar das escolas
que visitam nos dias de semana => abrir nesses dias
Aposentado Pareceria com ações da prefeitura - programa de inclusão para
idosos
Segmente o seu público Diferencie o seu produto/serviço
Espaço de sociabilidade Criar exposições com bom espaçamento, com vãos livres,
preparados para que as peças e obras expostas sejam
interpretadas em conjunto
Baixo índice de visitantes por empresa de turismo Textos bilíngue – Envio de material informativo – áudio guia
Museu em quarto lugar – opção de lazer Promover exposições itinerantes em conexão com outros
espaços como por exemplo shopping,
Serviços essenciais moderam a experiência Mantenha em perfeito estado (Banheiros, ar condicionado,
bebedouros...)
Em segundo lugar a visita por acaso/ caminhando pela rua Banners e propaganda externa
LIMITAÇÕES
• Muitas não foram respondidas;
• Respostas em diversos casos incompletas;
• Falta de Padronização; e
• Falta de hábito de pesquisar.
• Faixa etária menor de 15 anos ausente;• Faixa etária menor de 15 anos ausente;
• Amostra por conveniência;• Amostra por conveniência;
• Pesquisa enviada para outros museus:• Pesquisa enviada para outros museus:
• Cuidado ao generalizar para o Brasil:• Cuidado ao generalizar para o Brasil:
• Experiências regionais;
• Perfil sociocultural; e
• Expectativas de consumo nestes espaços.
Fernando Rabello
FIM !
Fernando Rabello
10% 0,9%
4,5%

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  • 1. Tema UM ESTUDO SOBRE O CONSUMIDOR DE MUSEUS NO RIO DE JANEIRO – QUEM SÃO E O QUE ESPERAM ? AUTOR: CARLOS FERNANDO CORBAGE RABELLO 1.100 Entrevistas! Contato: cfernandorabello@gmail.com
  • 2. Resumo Esta Dissertação tem por finalidade investigar e identificar o perfil sociocultural dos visitantes de museus no RJ, suas expectativas e padrão de consumo, e seus reflexos nas políticas de gestão adotadas. (...) afirmam saber relativamente pouco sobre as motivações das pessoas para visitar locais históricos e museus (CAMERON; GATEWOOD, 2003). Fernando Rabello
  • 3. MERCADO DE MUSEUS • 3.585 museus registrados dos quais 149 na cidade do RJ. • Público médio de museus 27.171 (Gráfico 01); • 20,3% por cento dos Museus cobram um valor de entrada dificultando o acesso dos menos favorecidos; • Em 2009, os museus brasileiros foram visitados por 82 milhões de pessoas; • Fonseca (2010) – A visitação dobrou em 6 anos; • Novos museus; • O crescimento do investimento, em museus de 20 milhões em 2001 para 120 milhões em 2009 (Gráfico 07). Fernando Rabello
  • 4. OS RESULTADOS Os resultados são apresentados em 27 tabelas: – Público por Bairro – Público por Faixa Etária – Público por Escolaridade – Por Atividade Remunerada– Por Desempregado – Por Classe Social – Por Faixa Etária e Gênero – Por Faixa Etária e Classe Social – Frequência de Visita– Costume de Visita a Museus – Quando Visita– Com Quem Visita– Ideia Sobre o Museu– Causas Que Dificultam a Visita – Aspectos Que Desestimulam a Visita – Primeira Visita– Como Conheceu o Museu– Recompra – Principais Critérios Para Se Visitar um Museu – Atividades Desejadas – Serviços Essenciais – Opções de Lazer – Principal Finalidade de Um Museu – Gênero e com Quem Visita – Escolaridade X Desocupados – Desocupado - Por Gênero Fernando Rabello
  • 6. POR GÊNERO • Os visitantes de museus no Rio de Janeiro são majoritariamente do sexo feminino com exceção de dois museus; • Presença inexpressiva do público LGBT; e • Outras pesquisas não abordam a questão do gênero e sim do sexo. Fernando Rabello Nome dos Museus Percentual por Gênero Feminino Masculino LGBT Museu da Vida 75 25 -- Museu Histórico Nacional 68 32 -- Museu do Jardim Botânico 68 32 -- Museu da República 64,8 45,2 -- Museu do Forte de Copacabana 62 38 -- Museu Naval 60 39,1 0,009 Fiocruz 53,8 46,2 -- Marechal Zenóbio da Costa -- Majoritariamente -- Museu do Futebol 37 63 -- Museu Aeroespacial 32 68 -- Eilean Hooper-Greenhill (1994), afirma que o público de museus é predominantemente feminino.
  • 7. ESTADO CIVIL • Os divorciados, viúvos e separados são menos propensos a visitar um museu. • Os casados representam o grupo que mais visita museus, seguido pelos solteiros. • As pessoas que têm filhos são mais propensas a visitar um museu exceto para os solteiros e se forem separados a propensão a visitar é a maior de todos os estados civis. • O público feminino superou o masculino e LGBT, em todos os Estados Civil, sendo mais acentuada para a viúva e mais equilibrada as diferenças para casados e separados. • Os casados para o público LGBT são mais propensos a visitar um Museu. Estado Civil Museu Naval % Fiocruz % Geral Têm Filhos Não Têm Filhos Masc. Femi. LGBT Geral Casado 47,4 69,3 30,7 44,8 53,7% 1,5% 47 Solteiro 41,4 14,9 85,1 36,0 63,8 0,2 39,2 Divorciado 6,2 69,1 30,9 26,5 72,1 1 -- Viúvo 3,6 83,8 16,2 17,9 82,1 0,0 2,1 Separado 1,5 100 0,0 43,8 56,3 0,0 9,1 Fernando Rabello Gram (2007) na literatura de decisão do consumidor tem mostrado que as crianças, como potenciais participantes no consumo do lazer.
  • 8. VISITANTE LOCAL • Os cariocas são a minoria; • Dificuldade – Estado e Cidade; • Alunos com idade inferior a quinze anos não responderam a esta pesquisa. Nome dos Museus Morador do Rio de Janeiro (RJ) que visitou o Museu % Cidade do RJ Estado ou Cidade do RJ Naval 41,07 -- Jardim Botânico 38 -- Histórico Nacional 45 -- Centro Cultural dos Correios -- 70 Forte Copacabana -- 63 Museu da República -- 64,14 Sacro Militar -- Majoritariamente (Não informou o percentual) Marechal Zenóbio da Costa -- Majoritariamente (Não informou o percentual) Geodiversidade Majoritariamente Carioca (Não informou o percentual) -- Fernando Rabello
  • 9. DISTRIBUÇÃO POR BAIRRO • A região que mais fornece visitantes para o museu Naval é a zona norte com 41,3%; • Esta pesquisa contraria o que as pesquisas anteriores apontavam ; • Vale a ressalva que o Museu Naval não cobra entrada, e está próximo de diversas modais o que facilita a visita de diversas camadas sociais. Fernando Rabello
  • 10. FAIXA ETÁRIA • Outros museus apresentam faixas de idades com intervalos diferentes; • Um interesse crescente por idade até os 45 anos; • A faixa de 31 a 45 anos foi a que obteve a maior frequência; e • Muitos museus recebem crianças oriundas de escolas, principalmente no ensino fundamental, que não estão compreendidas nas faixas da pesquisa. Fernando Rabello Taking Part (2015) também relata em sua pesquisa um interesse crescente por faixa de idade.
  • 11. ESCOLARIDADE Anne d'Harnoncourt (1991) dos vários aspectos socioculturais a escolaridade emerge como o mais importante. • O público que mais visita museu no Rio de Janeiro possui alta escolaridade; • Interesse crescente por faixa; e • Necessidade de juntar faixas – Comparar. Nome dos Museus Até o Fundamental Completo % Médio Completo / Incompleto % Superior/ Cursando em diante % Museu Naval 5 22,6 72,6 Oswaldo Cruz 4,8 24 71,2 República 9,28 19,65 66,95 Jardim Botânico 8 22 70 Museu Histórico Nacional -- -- 73 Fernando Rabello
  • 12. EXERCE ATIVIDADE REMUNERADA • Valores próximos para Funcionários públicos e privados, porém com maior incidência para os privados ; e • 72 % dos entrevistados exercem atividade remunerada. Fernando Rabello
  • 13. POR DESEMPREGADO • A maioria são estudantes ( pesquisa > 14 anos); • Último lugar os aposentados. Fernando Rabello
  • 14. CLASSE SOCIAL • No Museu Naval fica claro que o interesse é crescente por faixa salarial; • As classes B2, B1 e A juntas representam 74% da amostra na Fiocruz (2005) 48,8%; • Utilizou-se o critério ABEP (Associação Brasileira de Empresas de pesquisa) – Anexo 1; e • O Museu Naval não cobra entrada; próximo de várias modais, facilitando o acesso. Fernando Rabello Existe uma forte correlação existente entre a classe socioeconômica de um visitante e o hábito de visitar Museu (KAWASHIMA, 1998).
  • 16. FREQUÊNCIA DE VISITA • 33,93% não visitam museus frequentemente; • 57 % ( não visita+ anualmente) do público não tem hábitos de visitar museus com frequência; • As duas pesquisas com valores “semelhantes”.
  • 17. ONDE VISITA • 63,7% preferem visitar na sua própria cidade; • Apesar do público local em outra tabela ter variado entre 41% e 45%; • Grande interesse pela cultura nacional disponível na sua cidade preferencialmente; e • Considerar que 74% dos visitantes são das classes B e A com condições de viajar. Fernando Rabello
  • 18. QUANDO VISITA • A maioria prefere visitar no final de semana; • Sazonalidade observada em três (3) museus; • Entrevistados maiores do que 14 anos; • Grande público escolar (ações educativas), principalmente de crianças; e • Somente 55,5% dos museus no Brasil abrem no sábado e no domingo 43,1%. Fernando Rabello
  • 19. COM QUEM VISITA • Os visitantes preferem visitar museus acompanhados (sociabilidade) – 91,2%; • Típico entretenimento familiar com mais de 61% acompanhado por familiares; • O item escola em último lugar, muito provavelmente, se deve ao fato das entrevistas são feitas com pessoas acima de quatorze (14) anos; e Com Quem Você Vai ao Museu Museu Naval % Fiocruz % 1. Com a Família 61,4 43,6 2. Amigos 23,0 26,8 3. Sozinho 8,8 13,5 4. Grupo (Escola + outro) 6,9 11,9 5. Outro 5,2 -- 6. Escola 1,7 -- Fernando Rabello Perry (2010) as pessoas muitas vezes visitam com suas famílias e outros grupos sociais.
  • 20. IDEIA DO MUSEU • Nas duas pesquisas a maioria pensa em um museu como um local propício ao aprendizado e para o contato com a cultura; • Apenas 17,9 % atrelaram o museu ao lazer no Museu Naval (marcar apenas uma); e • Apesar de ser um local de sociabilidade não é percebido como local de encontro (2,8%). Fernando Rabello Museus atraem os seus consumidores que estão motivados para aprender (PACKER; BALLANTYNE, 2002).
  • 21. CAUSAS QUE DIFICULTAM A VISITA • Violência aparece em primeiro lugar na pesquisa realizada no museu Naval; • Falta de divulgação não fez parte da pesquisa do museu Naval, porém figura nas principais pesquisas inclusive na Fiocruz como o principal motivo da não visita (72,4%); • Fica evidenciado a importância do estado visto que, as principais causas serem variáveis de responsabilidade deste agente. Causas que Dificultam a Visita Museu Naval % (Frequências) Fiocruz % (Frequências) 1. Violência 77,1 52,3 2. Transporte 75,6 38,6 3. Estacionamento 75,1 34,7 4. Custo 69,9 30,9 5. Localização 68,3 -- 6. Distância 60,1 -- Fernando Rabello
  • 22. PRIMEIRA VISITA • Alto índice para a primeira visita com valores semelhantes nas duas pesquisas; • Baixa recompra; Fernando Rabello
  • 23. COMO CONHECEU • A internet aparece em primeiro lugar; • O quesito ocasional nas duas pesquisas aparece em segundo lugar; • Instituição de ensino com baixo índice, pois a entrevista foi para maiores de 14 anos. Como Conheceu o Museu Museu Naval % Fiocruz % 1. Internet 41,1 -- 2. Por Acaso, Caminhando pela Rua 15,7 19,9 3. Propaganda 9,3 -- 4. Amigo / Namorado 9,0 18,6 5. Família 6,4 14,8 6. Outro 4,2 -- 7. Empresa de Turismo 2,2 -- 8. Instituição de Ensino 2,1 19,9 9. Indicação 2,0 -- 10. Trabalho 1,7 -- 11. Jornal / Revista/ Radio/ TV 1,1 18,0 Fernando Rabello
  • 24. PRETENDE RETORNAR COM • A maioria dos visitantes afirmam que pretendem voltar (Recompra); • Apenas 4,2% dizem que não voltariam; • Apenas 2,3% voltariam sozinho; e • Reforça a questão da sociabilidade. PretendeRetornaraVisita MuseuNaval% Fiocruz% 1.ComaFamília 58,4 ComosFilhos–45,3 2.ComosAmigos 27,3 Mostrarparaalguém– 74,93.ComoNamorado 7,7 4.NãoVolta 4,2 18,2 5.Sozinho 2,3 -- Fernando Rabello
  • 25. CRITIÉRIOS PARA VISITAR • O item custo do ingresso surge na décima posição – O museu não cobra a entrada; • Possibilidade de aprender/pesquisar em primeiro lugar (não é mais contemplativa) Principais Critérios para Visitar um Museu Museu Naval % Fiocruz % 1- Possibilidade de Aprender/Pesquisar 96,0 17,6 2- Temática do Museu 95,5 -- 3- Qualidade e Originalidade do Acervo 94,8 -- 4- Facilidade de acesso 87,8 -- 5- Composição Cenográfica 87,1 -- 6- Existência de Atividades Educacionais e Culturais 85,5 17,1 7- Existência de Legendas, Textos Claros e Bilíngue 85,1 -- 8- Horário de Funcionamento 79,0 32,4 9- Uso de Recursos Tecnológicos na Composição do Museu 78,1 -- 10- Custo de Entrada 77,4 39,6 11- Existência de Exposições Temporárias 77,0 -- 12- Oportunidade de Visitar o Bairro (Centro) 72,6 -- Fernando Rabello
  • 26. ATIVIDADE DESEJADA • Visita guiada é a atividade mais desejada e mais de 80% dos Museus oferecem; • Menos de 55% dos outros museus oferecem as outras atividades; Atividade Desejada num Museu Museu Naval % Fiocruz % IBRAM – Qtd de Museus por atividade % 1. Visita Guiada 96,9 -- 80,6 2. Atelier de Pintura, Desenho e Fotografia 69,1 -- 47,7 3. Animações Teatrais 68,8 -- 26,8 4. Concertos de Música 68,1 -- -- 5. Palestras, Cursos, Simpósio e Aulas 63,8 42 54 6. Leitura de Textos Literários 63,4 -- -- 7. Espetáculos de Dança 52,7 62,8 26,8 Fernando Rabello Tobelem (1997) a busca de uma melhor compreensão sobre o que traz satisfação aos visitantes.
  • 27. SERVIÇOS ESSENCIAIS • Banheiro, Boa Iluminação, Bebedouro e Climatização – Entre os 5 primeiros; e • Acessibilidade – Censo 2010 => Mais de 45 milhões com algum tipo de deficiência. A qualidade percebida em relação aos museus é determinante na satisfação dos visitantes (ROJAS, 2008). Fernando Rabello
  • 28. OPÇÃO DE LAZER • Cinema o principal concorrente; • Museu quarta colocação; • Shopping investindo em exposições. Preferência de Opção de Lazer Museu Naval % Leiva % 1. Cinema 21,3 68 2. Praia 18,5 -- 3. Parque 17,0 -- 4. Museu 14,9 34 5. Teatro 12,1 37 6. Shopping 8,0 -- 7. Festas Populares 7,0 54 Burton e Scott, (2003) prega que museus têm os concorrentes tradicionais de outras Instituições culturais. Fernando Rabello
  • 29. PRINCIPAL FINALIDADE • 3 primeiras => possibilidade de aprender e pesquisar • Diversão somente 0,5%; e • 2,7 % - história e a evolução dissociada da existência. Principal Finalidade de um Museu % 1. Expandir a Cultura e o Saber 35,6 2. Transmitir Conhecimentos e Descobertas 25 3. Mostrar as Pessoas o que Ocorreu no Passado 22.4 4. Conservar as Peças Antigas e a Memória 9,2 5. Guardar Peças Antigas 3.4 6. Permitir que Você Conheça um Pouco Mais de Si Mesmo 2,7 7. Expor Objetos 1,3 8. Atrair Pessoas que Possam se Divertir 0,5 “museu-templo” e o “museu-fórum” (CAMERON, 1968). Fernando Rabello
  • 31. IMPLICAÇÕES GERENCIAIS Fernando Rabello Fatos Ações Falta de comunicação Investir em mídias sociais; Conceito de grupo/família “Bom para o aprendizado e contato com a cultura” Baixa recompra Agregue serviços – Visita guiada; Exposições impactantes Classe Social mais alta com elevada instrução Textos menos coloquiais e mais aprofundados no tema exposto Maioria visitantes não locais Promover parcerias – Empresas de turismo, secretaria de turismo – Fornecer material informativo inclusive bilíngue Maior frequência final de semana Canalizar recursos/ serviços nestes dias; aproximar das escolas que visitam nos dias de semana => abrir nesses dias Aposentado Pareceria com ações da prefeitura - programa de inclusão para idosos Segmente o seu público Diferencie o seu produto/serviço Espaço de sociabilidade Criar exposições com bom espaçamento, com vãos livres, preparados para que as peças e obras expostas sejam interpretadas em conjunto Baixo índice de visitantes por empresa de turismo Textos bilíngue – Envio de material informativo – áudio guia Museu em quarto lugar – opção de lazer Promover exposições itinerantes em conexão com outros espaços como por exemplo shopping, Serviços essenciais moderam a experiência Mantenha em perfeito estado (Banheiros, ar condicionado, bebedouros...) Em segundo lugar a visita por acaso/ caminhando pela rua Banners e propaganda externa
  • 32. LIMITAÇÕES • Muitas não foram respondidas; • Respostas em diversos casos incompletas; • Falta de Padronização; e • Falta de hábito de pesquisar. • Faixa etária menor de 15 anos ausente;• Faixa etária menor de 15 anos ausente; • Amostra por conveniência;• Amostra por conveniência; • Pesquisa enviada para outros museus:• Pesquisa enviada para outros museus: • Cuidado ao generalizar para o Brasil:• Cuidado ao generalizar para o Brasil: • Experiências regionais; • Perfil sociocultural; e • Expectativas de consumo nestes espaços. Fernando Rabello