Trabalho realizado por alunos do colégio objetivo que fala sobre diversos aspectos da região centro oeste, incluindo atividades econômicas, quadro natural, comidas típicas e etc.
Região Centro-Sul e Amazônia: Estados, relevo, clima, economia e cultura
1.
2. Região geoeconômica Centro Sul e Amazônia.
Estados:
Goiás (Goiânia);
Mato Grosso (Cuiabá);
Mato Grosso do Sul (Campo Grande).
3. - Área: 1.606.403,5 km²;
- População: 15,3 milhões de habitantes (Pnad 2014 - IBGE);
- Densidade demográfica (em 2014): 9,52 hab./km²;
- Mortalidade infantil (por mil): 15,6 (em 2013 - estimativa);
- Analfabetismo: 6,5% (em 2014 - Pnad) - brasileiros com 15 anos ou
mais;
- Número de municípios: 467 (2013);
IDH médio 0,753 elevado.
4. Estados PIB % do PIB
nacional
% do PIB
regional
PIB per
capita
Distrito
Federal
164.482
milhões
3,97% 41,49% 63.020,02
Goiás 111.269
milhões
2,68% 28,07% 18.298,59
Mato Grosso 71.418 milhões 1,72% 18,01% 23.218,24
Mato Grosso
Do Sul
49.242
milhões
1,18% 12,42% 19.875,45
Região Centro
Oeste
396.402
milhões
9,56% 100% 27.282,76
5. De acordo com estudos autossômicos realizados, a
ancestralidade europeia responde por 66,30% da herança
da população, a ancestralidade africana responde por
21,70% e a herança indígena 12%. A composição
(ancestralidade) da população de Goiás como um todo
encontra-se assim descrita: 83,70% europeia, 13,30%
africana e 3,0% indígena. E a do Mato Grosso do Sul 73,60%
europeia, 13,90% africana e 12,40% indígena.
8. Como em quase todo o território brasileiro, o relevo da
região é marcado por unidades suaves, raramente
ultrapassando mil metros de altitude. O relevo da
Região Centro-Oeste é composto por três unidades
dominantes:
Planalto Central;
Planalto Meridional;
Planície do Pantanal.
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10. O Planalto Central é um grande bloco rochoso, formado
por rochas cristalinas, sobre as quais se apoiam camadas
de rochas sedimentares. Existem trechos em que as rochas
cristalinas aparecem livres dessa cobertura sedimentar, surgindo
aí um relevo ondulado. Nas áreas em que as rochas
cristalinas estão cobertas pelas camadas sedimentares, são
comuns as chapadas, com topos planos e encostas que caem
repentinamente e recebem o nome de ‘’serras’’. Nestas regiões, as
chapadas possuem a denominação de chapadões.
11. O Pantanal é uma planície inundável de formação recente,
cuja altitude média é de aproximadamente 110 metros. É, portanto, uma
depressão relativa situada entre os planaltos Central, Meridional e
relevo pré-andino. Periodicamente, a Planície do Pantanal é inundada
pelo Rio Paraguai e seus afluentes. O relevo da planície tem duas
feições principais:
Cordilheiras: Pequenas elevações que não sofrem inundações;
Baías ou lagos: Partes mais baixas, de formatos circulares, inundadas
durante a estação chuvosa, formando lagoas.
12. O Planalto Meridional se estende da Região Sul até os
estados de Mato Grosso do Sul e Goiás. Nele são
encontrados os solos mais férteis de todo o Centro-
Oeste – a terra roxa que aparece em forma de manchas
no sul de Goiás e em Mato Grosso do Sul.
13. O clima da região Centro-Oeste do Brasil é
o tropical, quente e chuvoso, sempre presente nos
estados de Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul e Goiás. A característica mais marcante deste
clima quente é a presença de um verão chuvoso,
entre os meses de outubro a abril, e um inverno
seco, entre os meses de maio a setembro.
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15. A Região Centro-Oeste é drenada por muitos rios, agrupados em três
grandes bacias hidrográficas:
Bacia Amazônica: em Mato Grosso, para onde se deslocam rios
colossais, como o Xingu, ou rios que formam principais afluentes do rio
Amazonas, como o Juruena e o Teles Pires que formam o rio Tapajós;
Bacia do Tocantins-Araguaia: ocupando o norte e o ponto mais a
oeste de Goiás e o extremo leste de Mato Grosso;
Bacia Platina: subdividida em suas bacias hidrográficas: a bacia do rio
Paraná e a bacia do rio Paraguai, no restante da região.
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18. No Centro-Oeste existem formações vegetais bastante
diferentes umas das outras. Ao norte e oeste aparece
a Floresta Amazônica, praticamente impenetrável,
composta por uma vegetação densa e exuberante. A maior
parte da região, entretanto, é ocupada pelo cerrado, tipo
de savana com gramíneas altas, árvores e arbustos esparsos,
de troncos retorcidos, folhas duras e raízes longas,
adaptadas à procura de água no subsolo.
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21. A ascensão da agricultura na região permanece.
Atualmente, a região é responsável por 46% da
produção de soja, milho, arroz e feijão do país.
22. Há também a agricultura de subsistência, focada no mercado
local. Nela, se acrescentam o cultivo de mandioca e abóbora,
que não possuem tanta demanda no mercado internacional e
não rendem capital de exportação tão alto.
23. No campo da agricultura comercial, as áreas de importância
são Goiás, no sudeste de Goiás, que produz arroz, algodão,
café, milho e soja; e o Vale do Paranaíba, no extremo sul de
Goiás, com o cultivo de algodão, amendoim e também arroz.
24. Possuindo em média mais de quatro cabeças de gado para
cada habitante, o Centro-Oeste dispõe de um enorme
rebanho, destacando-se o gado bovino, criado geralmente
solto, o que caracteriza a pecuária extensiva. Esse tipo de
criação dificulta o aproveitamento do leite e, assim,
praticamente todo o rebanho é destinado ao corte e
absorvido pelo mercado consumidor paulista e pelos
frigoríficos do oeste do estado de São Paulo. Apenas no sul
da região é que a pecuária leiteira apresenta maior
expressão.
25. A criação de gado de corte é a de maior destaque,
embora haja bacias leiteiras nos Estados que
compõem a região. A produção de carne, além de
abastecer o mercado local, supre o mercado
consumidor da região Sudeste.
26.
27. Mineral: As riquezas minerais do Centro-Oeste são ainda
mal conhecidas, mas mesmo assim a região se projeta como
possuidora de excelentes reservas
de ferro, manganês, níquel, cristal de
rocha, ouro e diamante. O ferro e o manganês são
encontrados em um grande bloco de rochas cristalinas,
o Maciço do Urucum, que aflora em plena horizontalidade
da Planície do Pantanal, em Mato Grosso do Sul. Embora
abundantes, essas reservas são de baixa qualidade.
29. Vegetal: O extrativismo vegetal é uma atividade econômica importante
sobretudo em áreas mais distantes dos grandes centros. Da
imensa Floresta Amazônica, que recobre a parte norte da região,
extraem-se borracha e madeiras de lei, como mogno, cedro, imbuia e
outras. No sudoeste de Mato Grosso extraem o angico e a poaia, cujas
raízes fornecem matéria-prima para a indústria farmacêutica;
no Pantanal, a espécie de maior aproveitamento, do qual se extrai
o tanino, utilizado no curtimento do couro; e no sul de Mato Grosso do
Sul alternam-se o extrativismo vegetal e plantações de erva-mate.
31. As indústrias mais importantes são as de
produtos alimentícios, farmacêutica, de minerais não
metálicos e a madeireira. A área mais industrializada e
desenvolvida socioeconomicamente do Centro-Oeste
estende-se no eixo Goiânia-Anápolis-Brasília. Tem como
destaque as indústrias automobilísticas, alimentícias,
farmacêuticas, têxtil, de produtos minerais e bebidas.
32. Participação da indústria de alimentos na produção
industrial por unidade de federação da região
Centro-Oeste.
Mato Grosso do Sul 51,80%
Mato Grosso 64,60%
Goiás 52,80%
Distrito Federal 27,80%
33. Goiás é o estado mais industrializado da Região. Neste
estado está localizado o Distrito Agroindustrial de
Anápolis (DAIA) - o mais importante polo industrial do
Centro-Oeste - que na última década recebeu diversos tipos
de indústrias, principalmente de medicamentos e a
montadora de automóveis sul-coreana Hyundai.
34. Catalão, importante polo mínero-químico e metalomecânico,
com destaque para a montadora de automóveis Mitsubishi e a
montadora de máquinas agrícolas John Deere. Em Rio
Verde, Itumbiara, Jataí, Mineiros e Mozarlândia
encontram-se importantes indústrias no ramo alimentício.
Há também Uruaçu, Minaçu e Niquelândia, com
indústrias de extração e processamento de minérios.
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36. O turismo vem se desenvolvendo rapidamente na região
Centro-Oeste do Brasil, atraindo visitantes de várias partes
do mundo. A região mais conhecida é o Pantanal, no Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul. Trata-se da maior planície
inundável do mundo e uma das maiores bacias de
sedimentação do planeta. Outros pontos de interesse são as
chapadas, como a dos Guimarães, em Mato Grosso, e a dos
Veadeiros, em Goiás.
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39. Em Goiás, a culinária é bem variada, caseira e possui traços
da cozinha mineira. Um dos pratos mais populares é a
galinhada, uma mistura de arroz, pequi (ou guariroba) e galinha.
O pequi é um dos frutos mais populares do estado. Tem um
gosto forte e diferente e é utilizado para a produção de diversos
pratos doces, salgados, sorvetes, licores, azeites e geleia. Além do
pequi, a castanha de baru e o cajuzinho do Cerrado também são
utilizados para a produção de doces e sorvetes.
40. Sopa Paraguaia;
Furrundu (doce de mamão com rapadura);
Pacu;
Caribéu (abóbora com carne-seca);
Tereré;
Puchero (cozido proveniente da Argentina);
Locro.
41. Em Brasília, não existe nenhum prato realmente
típico, pois a capital é uma cidade de misturas. A
população é formada por pessoas de todas as
regiões. Possui uma cultura variada, assim como a
culinária, com traços de todos os cantos do Brasil.
É possível encontrar restaurantes de todos os tipos,
além de muitos pratos da culinária internacional.