1) O autor descende de família real tradicional mancanha de Guiné-Bissau. Seus avós maternos e paternos ocuparam cargos de liderança tradicional.
2) Os pais do autor lutaram pela independência da Guiné-Bissau. Sua mãe foi separada do pai durante a guerra e forçada a se casar novamente.
3) O autor nasceu durante a guerra na Guiné-Bissau, mas passou a infância no Senegal com familiares maternos. Seu
Esta entrevista descreve a infância e carreira de futebol de Mário Coluna. Coluna nasceu em Moçambique e mudou-se para Portugal aos 4 anos para jogar no Benfica. Ele ajudou o Benfica a vencer sua primeira Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1961, marcando o gol da vitória. Coluna também capitaneou a equipe na conquista da segunda Taça dos Campeões Europeus em 1962. Ele é lembrado como um dos maiores jogadores da história do Benfica.
O currículo resume a carreira profissional de Cipriano Domingos Sanca, incluindo cargos de coordenação nacional, direção de rádio, jornalismo e consultoria. Ele também lista sua educação formal em logística, comunicação, saúde e segurança no trabalho.
O documento descreve a infância e adolescência do autor, incluindo detalhes sobre sua família e onde morou. Fala sobre seus pais se casando em 1934 em Minas Gerais e tendo 5 filhas que faleceram, e sobre o nascimento do autor e seus irmãos entre 1935-1950. Também descreve onde morou na infância, como no sertão de Minas Gerais e depois em Indiaporã, SP, ajudando a mãe.
Ana Paula Palma nasceu em Moçambique em 1965. Mudou-se para Portugal com a família em 1976 após a independência de Moçambique. Trabalhou em vários empregos antes de se formar em Administração Autárquica e trabalhar no município de Vila do Bispo, onde vive atualmente com o marido e duas filhas.
1) O documento discute projetos de educação e cidadania que envolvem memória e identidade local em Itajaí.
2) Inclui relatos de entrevistas com idosos sobre suas memórias e objetos do passado.
3) Detalha resultados de projetos como o "Memória dos Bairros" que realizou entrevistas para preservar a história oral local.
Este documento é uma autobiografia de Manuel Jorge que resume sua infância em Moçambique, adolescência durante a independência e guerra civil, e vida adulta em Portugal. Ele descreve crescer em vilas rurais de Moçambique e mudar-se para a capital provincial. Após a independência, ele continuou seus estudos sob o novo governo socialista e trabalhou em várias oficinas durante as férias. Ele mais tarde se mudou para Portugal e trabalhou em concessionárias de automóveis antes de servir no exército.
Este documento descreve a infância e adolescência da autora em Portugal. Sua mãe é de Angola e sua família costumava viajar entre Angola, Brasil e Portugal. Quando começou a guerra em Angola, seus avós foram para o Brasil e depois seus pais foram para a África do Sul, onde a autora foi concebida. Sua mãe então viajou para o Brasil e Portugal, onde a autora nasceu.
Este documento fornece um resumo de um informativo maçônico contendo as seguintes informações essenciais:
1) Apresenta o editor do informativo e lista as lojas maçônicas as quais ele é filiado;
2) Saúda os irmãos leitores e fornece o índice do informativo, incluindo artigos sobre temas maçônicos e históricos;
3) Publica uma crônica sobre recordações da cidade natal do autor, descrevendo encontros com antigos conhecid
Esta entrevista descreve a infância e carreira de futebol de Mário Coluna. Coluna nasceu em Moçambique e mudou-se para Portugal aos 4 anos para jogar no Benfica. Ele ajudou o Benfica a vencer sua primeira Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1961, marcando o gol da vitória. Coluna também capitaneou a equipe na conquista da segunda Taça dos Campeões Europeus em 1962. Ele é lembrado como um dos maiores jogadores da história do Benfica.
O currículo resume a carreira profissional de Cipriano Domingos Sanca, incluindo cargos de coordenação nacional, direção de rádio, jornalismo e consultoria. Ele também lista sua educação formal em logística, comunicação, saúde e segurança no trabalho.
O documento descreve a infância e adolescência do autor, incluindo detalhes sobre sua família e onde morou. Fala sobre seus pais se casando em 1934 em Minas Gerais e tendo 5 filhas que faleceram, e sobre o nascimento do autor e seus irmãos entre 1935-1950. Também descreve onde morou na infância, como no sertão de Minas Gerais e depois em Indiaporã, SP, ajudando a mãe.
Ana Paula Palma nasceu em Moçambique em 1965. Mudou-se para Portugal com a família em 1976 após a independência de Moçambique. Trabalhou em vários empregos antes de se formar em Administração Autárquica e trabalhar no município de Vila do Bispo, onde vive atualmente com o marido e duas filhas.
1) O documento discute projetos de educação e cidadania que envolvem memória e identidade local em Itajaí.
2) Inclui relatos de entrevistas com idosos sobre suas memórias e objetos do passado.
3) Detalha resultados de projetos como o "Memória dos Bairros" que realizou entrevistas para preservar a história oral local.
Este documento é uma autobiografia de Manuel Jorge que resume sua infância em Moçambique, adolescência durante a independência e guerra civil, e vida adulta em Portugal. Ele descreve crescer em vilas rurais de Moçambique e mudar-se para a capital provincial. Após a independência, ele continuou seus estudos sob o novo governo socialista e trabalhou em várias oficinas durante as férias. Ele mais tarde se mudou para Portugal e trabalhou em concessionárias de automóveis antes de servir no exército.
Este documento descreve a infância e adolescência da autora em Portugal. Sua mãe é de Angola e sua família costumava viajar entre Angola, Brasil e Portugal. Quando começou a guerra em Angola, seus avós foram para o Brasil e depois seus pais foram para a África do Sul, onde a autora foi concebida. Sua mãe então viajou para o Brasil e Portugal, onde a autora nasceu.
Este documento fornece um resumo de um informativo maçônico contendo as seguintes informações essenciais:
1) Apresenta o editor do informativo e lista as lojas maçônicas as quais ele é filiado;
2) Saúda os irmãos leitores e fornece o índice do informativo, incluindo artigos sobre temas maçônicos e históricos;
3) Publica uma crônica sobre recordações da cidade natal do autor, descrevendo encontros com antigos conhecid
Este documento fornece um resumo do JB News nr. 2.217, um informativo maçônico de Florianópolis. O documento inclui uma coluna semanal sobre recordações da cidade de Surubim e artigos sobre pensamento filosófico, ritual maçônico e perguntas e respostas. Também lista eventos históricos do dia 26 de outubro e fatos maçônicos relevantes.
Este documento contém dois testemunhos sobre a vida sob o regime do Estado Novo em Portugal entre 1932-1968. O primeiro testemunho é de uma senhora nascida em 1919 que descreve sua infância e juventude, onde frequentou a escola até a 4a classe e depois ajudou sua avó. Ela fez parte da Legião Portuguesa. O segundo testemunho é de um piloto nascido em 1929 que descreve sua vida em Portugal e depois emigrando para África, onde serviu na Força Aérea portuguesa. Ambos descrevem aspectos como educ
Este documento resume narrativas orais e escritas de estudantes angolanos no Brasil. As memórias descrevem experiências com avós tradicionais e a importância de preservar saberes culturais do passado. Alguns sentem falta de seu país natal e buscam "encarnar o espírito patriótico" de Angola.
O documento descreve a história da Estação Memória, um projeto educativo que coleta depoimentos de idosos sobre suas experiências de vida e cultura de imigração. O objetivo é promover trocas culturais entre gerações através de encontros e produtos informativos baseados nos relatos, que tratam principalmente da imigração para o Brasil. Vários depoimentos de idosos são apresentados, descrevendo as origens de suas famílias na Europa e motivos para imigrarem.
Joaquim Maria Machado de Assis foi um escritor brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1839. Filho de pais mestiços e órfão desde cedo, teve uma infância difícil. Publicou seu primeiro trabalho em 1855 e se casou em 1869.
1) O documento descreve os meios de transporte mais usados na colônia brasileira, como montarias e veículos puxados por animais.
2) Com a chegada da corte portuguesa, veículos de rodas como as seges passaram a ser usados com mais frequência, principalmente em ocasiões especiais.
3) As cadeirinhas de arruar, carregadas por escravos, também se tornaram comuns, usadas principalmente pelas mulheres.
1) O documento descreve os meios de transporte mais usados na colônia brasileira, como montarias e veículos puxados por animais.
2) Com a chegada da corte portuguesa, veículos de rodas como as seges passaram a ser usados com mais frequência, principalmente em ocasiões especiais.
3) As cadeirinhas de arruar, carregadas por escravos, também se tornaram comuns, usadas principalmente por mulheres.
1. O documento descreve a vida e obra de Inácio Sobrinho Pinheiro, um músico pernambucano. Ele nasceu em 1924 em uma família pobre no interior do Nordeste e teve uma infância difícil, trabalhando desde cedo para ajudar a sustentar a família.
2. O documento então detalha a vida de Inácio em três partes: sua juventude no Nordeste, seu tempo no Rio de Janeiro onde se tornou músico, e sua vida posterior em Brasília, onde continuou trabalhando com música.
1) O documento apresenta a correspondência entre Mãe Aninha e suas filhas Agripina e Filhinha entre 1935-1937.
2) Mãe Aninha era uma importante ialorixá do terreiro de São Gonçalo do Retiro na Bahia. Suas filhas Agripina e Filhinha estavam no Rio de Janeiro nesse período.
3) A correspondência preserva documentos históricos sobre o candomblé da época e a memória dessas mulheres extraordinárias.
Este documento apresenta a árvore genealógica da família de Adolpho José Manzutti e Ilze Maria Pinheiro Sampaio Manzutti. Inclui informações sobre antepassados notáveis como o cacique Tibiriçá e Bartira, bem como histórias e orações de membros da família. O documento foi compilado por Adolpho José Manzutti para fornecer aos parentes informações sobre sua linhagem familiar.
Este documento resume um ateliê regional sobre comunicação e defesa da segurança de produtos de saúde reprodutiva nos meios de comunicação para jornalistas e comunicadores da África francófona. O ateliê teve como objetivo capacitar os comunicadores sobre o tema e determinar o papel dos meios de comunicação no apoio à saúde reprodutiva e segurança de produtos. Participaram mais de 40 jornalistas de 15 países africanos que discutiram vários temas como saúde materna, planejamento familiar e VIH/AIDS.
1. O documento descreve projetos de uma organização internacional na Guiné-Bissau para promover os direitos das crianças através de rádios comunitárias, clubes infantis e governos escolares.
2. Vários projetos são detalhados, incluindo o estabelecimento de uma rádio comunitária em 2000 e projetos subsequentes sobre clubes infantis e governos escolares entre 2001-2006.
3. O objetivo final era empoderar crianças, melhorar suas vidas e comunidades, e promover participação, liderança, e compet
O documento descreve as atividades de uma ONG chamada AMIC (Associação dos Amigos da Criança) na Guiné-Bissau. A AMIC realiza projetos de sensibilização sobre direitos da criança e VIH/AIDS financiados por outras organizações. O autor coordenou vários desses projetos ao longo dos anos como representante da AMIC.
O documento descreve a participação do autor em três eventos internacionais entre 2006 e 2010: a 9a Conferência Mundial da AMARC na Jordânia sobre democratização da comunicação, o 2o Fórum Mundial das ONGs sobre saúde sexual e reprodutiva na Alemanha marcando o 15o aniversário da CIPD, e a 3a Conferência Mundial da Women Deliver nos EUA sobre saúde materna e neonatal e direitos humanos.
1) O autor participou em manifestações culturais desde a infância, incluindo o Carnaval, grupos de teatro e festivais.
2) Ele esteve envolvido com vários projetos que promoviam a cultura guineense e os direitos das crianças através de grupos teatrais.
3) Na juventude, o autor ajudou a organizar um grupo agrícola e participou em campeonatos de futebol amador.
1) O autor foi recrutado em 1990 para o serviço militar obrigatório na Guiné-Bissau. Ele foi enviado para treinamento no Centro de Instrução Militar de Cumeré com cerca de 600 outros recrutas.
2) Depois do treinamento, ele foi colocado no Departamento de Pessoal e Quadros do Estado-Maior Geral das Forças Armadas, onde trabalhou como escriturário/datilógrafo. Ele também frequentou cursos de informática e inglês.
3) Em 1997, ele deixou as For
1. O documento descreve a carreira do autor no jornalismo de rádio na Guiné-Bissau desde 1989, incluindo seus primeiros trabalhos na Rádio Blufo e estágio na Rádio Nacional.
2. Detalha vários cursos e seminários de formação em jornalismo de rádio e comunicação que participou ao longo dos anos.
3. Discutem seus trabalhos como diretor em várias rádios comunitárias do país, incluindo projetos em parceria com organizações internacionais sobre saúde e desenvolvimento.
1) O documento descreve as atividades políticas e partidárias do autor na Organização dos Pioneiros "Abel Djassi" (OPAD) desde a juventude, incluindo vários cargos de liderança que ocupou na organização.
2) Também detalha a participação do autor nos processos eleitorais da Guiné-Bissau desde 1994, atuando como formador, animador cívico e presidente de mesa eleitoral.
3) A OPAD foi criada por Amílcar Cabral em 1966 para educar as crianças com
Este documento fornece um resumo do JB News nr. 2.217, um informativo maçônico de Florianópolis. O documento inclui uma coluna semanal sobre recordações da cidade de Surubim e artigos sobre pensamento filosófico, ritual maçônico e perguntas e respostas. Também lista eventos históricos do dia 26 de outubro e fatos maçônicos relevantes.
Este documento contém dois testemunhos sobre a vida sob o regime do Estado Novo em Portugal entre 1932-1968. O primeiro testemunho é de uma senhora nascida em 1919 que descreve sua infância e juventude, onde frequentou a escola até a 4a classe e depois ajudou sua avó. Ela fez parte da Legião Portuguesa. O segundo testemunho é de um piloto nascido em 1929 que descreve sua vida em Portugal e depois emigrando para África, onde serviu na Força Aérea portuguesa. Ambos descrevem aspectos como educ
Este documento resume narrativas orais e escritas de estudantes angolanos no Brasil. As memórias descrevem experiências com avós tradicionais e a importância de preservar saberes culturais do passado. Alguns sentem falta de seu país natal e buscam "encarnar o espírito patriótico" de Angola.
O documento descreve a história da Estação Memória, um projeto educativo que coleta depoimentos de idosos sobre suas experiências de vida e cultura de imigração. O objetivo é promover trocas culturais entre gerações através de encontros e produtos informativos baseados nos relatos, que tratam principalmente da imigração para o Brasil. Vários depoimentos de idosos são apresentados, descrevendo as origens de suas famílias na Europa e motivos para imigrarem.
Joaquim Maria Machado de Assis foi um escritor brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1839. Filho de pais mestiços e órfão desde cedo, teve uma infância difícil. Publicou seu primeiro trabalho em 1855 e se casou em 1869.
1) O documento descreve os meios de transporte mais usados na colônia brasileira, como montarias e veículos puxados por animais.
2) Com a chegada da corte portuguesa, veículos de rodas como as seges passaram a ser usados com mais frequência, principalmente em ocasiões especiais.
3) As cadeirinhas de arruar, carregadas por escravos, também se tornaram comuns, usadas principalmente pelas mulheres.
1) O documento descreve os meios de transporte mais usados na colônia brasileira, como montarias e veículos puxados por animais.
2) Com a chegada da corte portuguesa, veículos de rodas como as seges passaram a ser usados com mais frequência, principalmente em ocasiões especiais.
3) As cadeirinhas de arruar, carregadas por escravos, também se tornaram comuns, usadas principalmente por mulheres.
1. O documento descreve a vida e obra de Inácio Sobrinho Pinheiro, um músico pernambucano. Ele nasceu em 1924 em uma família pobre no interior do Nordeste e teve uma infância difícil, trabalhando desde cedo para ajudar a sustentar a família.
2. O documento então detalha a vida de Inácio em três partes: sua juventude no Nordeste, seu tempo no Rio de Janeiro onde se tornou músico, e sua vida posterior em Brasília, onde continuou trabalhando com música.
1) O documento apresenta a correspondência entre Mãe Aninha e suas filhas Agripina e Filhinha entre 1935-1937.
2) Mãe Aninha era uma importante ialorixá do terreiro de São Gonçalo do Retiro na Bahia. Suas filhas Agripina e Filhinha estavam no Rio de Janeiro nesse período.
3) A correspondência preserva documentos históricos sobre o candomblé da época e a memória dessas mulheres extraordinárias.
Este documento apresenta a árvore genealógica da família de Adolpho José Manzutti e Ilze Maria Pinheiro Sampaio Manzutti. Inclui informações sobre antepassados notáveis como o cacique Tibiriçá e Bartira, bem como histórias e orações de membros da família. O documento foi compilado por Adolpho José Manzutti para fornecer aos parentes informações sobre sua linhagem familiar.
Este documento resume um ateliê regional sobre comunicação e defesa da segurança de produtos de saúde reprodutiva nos meios de comunicação para jornalistas e comunicadores da África francófona. O ateliê teve como objetivo capacitar os comunicadores sobre o tema e determinar o papel dos meios de comunicação no apoio à saúde reprodutiva e segurança de produtos. Participaram mais de 40 jornalistas de 15 países africanos que discutiram vários temas como saúde materna, planejamento familiar e VIH/AIDS.
1. O documento descreve projetos de uma organização internacional na Guiné-Bissau para promover os direitos das crianças através de rádios comunitárias, clubes infantis e governos escolares.
2. Vários projetos são detalhados, incluindo o estabelecimento de uma rádio comunitária em 2000 e projetos subsequentes sobre clubes infantis e governos escolares entre 2001-2006.
3. O objetivo final era empoderar crianças, melhorar suas vidas e comunidades, e promover participação, liderança, e compet
O documento descreve as atividades de uma ONG chamada AMIC (Associação dos Amigos da Criança) na Guiné-Bissau. A AMIC realiza projetos de sensibilização sobre direitos da criança e VIH/AIDS financiados por outras organizações. O autor coordenou vários desses projetos ao longo dos anos como representante da AMIC.
O documento descreve a participação do autor em três eventos internacionais entre 2006 e 2010: a 9a Conferência Mundial da AMARC na Jordânia sobre democratização da comunicação, o 2o Fórum Mundial das ONGs sobre saúde sexual e reprodutiva na Alemanha marcando o 15o aniversário da CIPD, e a 3a Conferência Mundial da Women Deliver nos EUA sobre saúde materna e neonatal e direitos humanos.
1) O autor participou em manifestações culturais desde a infância, incluindo o Carnaval, grupos de teatro e festivais.
2) Ele esteve envolvido com vários projetos que promoviam a cultura guineense e os direitos das crianças através de grupos teatrais.
3) Na juventude, o autor ajudou a organizar um grupo agrícola e participou em campeonatos de futebol amador.
1) O autor foi recrutado em 1990 para o serviço militar obrigatório na Guiné-Bissau. Ele foi enviado para treinamento no Centro de Instrução Militar de Cumeré com cerca de 600 outros recrutas.
2) Depois do treinamento, ele foi colocado no Departamento de Pessoal e Quadros do Estado-Maior Geral das Forças Armadas, onde trabalhou como escriturário/datilógrafo. Ele também frequentou cursos de informática e inglês.
3) Em 1997, ele deixou as For
1. O documento descreve a carreira do autor no jornalismo de rádio na Guiné-Bissau desde 1989, incluindo seus primeiros trabalhos na Rádio Blufo e estágio na Rádio Nacional.
2. Detalha vários cursos e seminários de formação em jornalismo de rádio e comunicação que participou ao longo dos anos.
3. Discutem seus trabalhos como diretor em várias rádios comunitárias do país, incluindo projetos em parceria com organizações internacionais sobre saúde e desenvolvimento.
1) O documento descreve as atividades políticas e partidárias do autor na Organização dos Pioneiros "Abel Djassi" (OPAD) desde a juventude, incluindo vários cargos de liderança que ocupou na organização.
2) Também detalha a participação do autor nos processos eleitorais da Guiné-Bissau desde 1994, atuando como formador, animador cívico e presidente de mesa eleitoral.
3) A OPAD foi criada por Amílcar Cabral em 1966 para educar as crianças com
Este documento fornece um guia de produção de programas de rádio para parceiros do UNFPA sobre temas populacionais. Ele lista 4 programas principais sobre: 1) a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, 2) saúde reprodutiva e direitos, 3) educação e gênero, e 4) juventude. Para cada programa, ele detalha os conteúdos, pessoas envolvidas, recursos e cronograma de produção, gravação e difusão.
1. 1
As minhas origens familiares
Sou descendente de família real tradicional. A minha avó materna, Ermelinda
Mendonça, familiarmente chamada de Pono Passo Nanhara Ubéka era filha
de Joaquim Mendonça, conhecido por “Baicaran Sanca”, Régulo de Có.
Nesta linha genética, sou bisneto de Régulo. Baicaran Sanca foi régulo que
mais tempo esteve no poder segundo a tradução oral sobre o registo de
régulos da etnia mancanha ou brame segundo a designação de alguns
autores. Foram 46 anos de regulado, entre 1914 e 1960.
O meu avô paterno, Fernando Sanca conhecido por Mango N’Dima e António
dos Santos vulgo Sanca Malú eram irmãos, naturais de Bulamet ou
simplesmente Bessal, bairro periférico de Bula. Sanca Malú era intérprete de
Nanhacra Same, Régulo de Bula junto da administração colonial durante 15
anos. Após a morte de Nanhacara, Sanca Malú foi investido Régulo de Bula
porque gozava da simpatia da administração colonial.
Apesar da sua investidura não obedecer as regras de sucessão tradicional,
neste caso, deveria estar a exercer como Régulo de Biogate, que segundo
manda a tradição, é sucessor de Régulo de Bula em caso de morte. Sanca
Malú esteve no trono durante 12 anos, até Dezembro de 1964, a data sua
morte.
Na tradição mancanha, em nenhuma circunstância ocorre a sucessão do
régulo salvo em caso de morte. Tal como as outras tradições têm a designação
do Rei ou Soba, na etnia mancanha o Régulo exerce o poder absoluto do seu
regulado ou território, nomeadamente, o poder legislativo, executivo e judicial,
muito embora não legislado. Também decide sobre os rituais da tradição, de
usos e costumes mancanhas (direito consuetudinário).
Actualmente, nos estados modernos onde ainda existe esta tradição, o poder
tradicional é reconhecido e regulado por lei.
2. 2
Os meus pais
Filho de pais Combatentes da Liberdade da Pátria. Domingos António Sanca e
de Linda Mendonça. O meu pai era professor e Director do Semi-internato de
Morés. Aderiu a luta armada de libertação nacional em 1965, na frente norte.
Dois anos depois, em 1967, foi contemplado com uma bolsa de estudo pelo
partido PAIGC (movimento libertador) para tirar o curso de Agronomia na
República de Bulgária. Terminou o curso e regressou a luta em 1973. Já como
engenheiro agrónomo, foi incumbido de realizar o recenseamento agrícola nas
zonas libertadas.
A minha mãe, Linda Mário Nhaga, familiarmente tratada de Queta, de
pseudónima de Linda Mendonça, militarmente conhecida, nome que viria a
constar no assento do meu Certidão de Narrativa Completa do Registo de
Nascimento, era socorrista e responsável de um grupo feminino. Juntou-se à
luta armada um ano mais tarde, em 1966, na mesma frente.
“O combatente da liberdade da Pátria é o militante que, nos quadros do PAIGC, participou
na luta de libertação entre 19 de Setembro de 1956 e 24 de Setembro de 1973 e o que,
tendo-se integrado nas fileiras do Partido, nas frentes de combate, após esta última data e
até 24 de Abril de 1974, revelou, pela sua conduta exemplar, ser digno desse título”.
(Extrato do art. 5º, nº3 da Constituição da República da Guiné-Bissau de 16 de Maio de
1984, revista em 1991).
No entanto, em observância a este preceito constitucional, foram lhes
atribuídos as patentes de Major ao meu pai e de Alferes do Exército a minha
mãe, de acordo com as funções que exercerem durante a luta armada. O
meu pai faleceu no dia 17 de Abril de 2006, em Bissau vítima de doença
prolongada. Nunca beneficiou de quaisquer honorários como Combatente da
Liberdade da Pátria pateado a oficial superior – Major do Exército.
3. 3
O nascimento e a infância no Senegal
Nasci a 21 de Março de 1967, terça-feira, na barraca de Sahara, em Morés, na
frente norte durante a guerra colonial. Meses depois, fui levado pela mãe para
junto do meu tio, Augusto Kambanco Sanca, primeiro filho dos meus avós
paternos, na povoação de Samine, República do Senegal.
E, a pedido do irmão mais novo do meu avô materno, Albino Mário Nhaga
mais conhecido por Kanten, fomos para a tabanca de Bindabane a poucos
quilómetros de Zinguinchor, sul do Senegal.
A separação dos meus pais
Durante a nossa estadia em Bindabane, o avô Albino Nhaga proibiu a minha
mãe de voltar para a linha de frente receando a sua morte. Na altura a guerra
intensificava em todas as frentes. Pois, tinha chegado a Guiné, em Março de
1968, o General António Sebastião Ribeiro de Spínola, novo Governador e
Comandante-chefe das Forças Armadas da província ultramarina da Guiné
Portuguesa, cargo que exerceu durante seis anos, até Setembro de 1973. O
General Spínola substituiu do cargo o Governador Arnaldo Schulz.
O avô Kanten obrigou-a a casar-se com um homem com quem teve cinco
filhos e todos faleceram. Pois, o meu pai desde que foi estudar em Bulgária,
nunca mais ninguém se ouviu falar dele, talvez por circunstâncias de luta.
Muito embora, regressou dos estudos em 1973, só conseguiu deslocar-se para
junto dos meus avós maternos em 1976 com o único propósito de ir assumir a
paternidade e levar-me consigo para a Guiné-Bissau, mais concretamente
para Bula, Região de Cacheu, norte do país. A minha mãe teve 9 filhos e 6
faleceram.
4. 4
O regresso as origens
Estive em Bindabane durante 6 anos, até abril de 1976, data em que o meu pai
me foi buscar para ir viver definitivamente na Guiné-Bissau. Foi neste dia e nesta
data que conheci o meu pai. Já tinha iniciado os meus estudos primários.
Em Bula, fui confiado ao meu tio Fernando António dos Santos, familiarmente
chamado Nhaga Banambabo, funcionário público, Encarregado do Mercado
Municipal de Bula. Comecei uma nova vida, aprendei a falar o crioulo, a ler e
a escrever em português. Só falava um pouco de francês e a minha língua
materna mancanha ou brame.
Foi em Bula que adquiri a minha nacionalidade em 1977, quando fui registado
pelo meu pai na Conservatória do Registo Civil e do Notariado local. No meio
familiar sou conhecido por Mango Babanhom em homenagem a um dos
irmãos do meu avô paterno.
Os meus estudos
Iniciei os meus estudos primários em Bula na escola primária local até concluir a
4ª classe.
Ensino Básico Elementar (EBE) - Escola Primaria “Seco Wallé”
- 1976/77 – 1ª Classe
- 1980/81 – 4ª Classe
Ensino Básico Complementar (EBC) - Ciclo
- 1982/83 – 5ª Classe (EBC “23 de Janeiro” em Bula)
- 1983/84 – 6ª Classe (EBC “IIº Congresso” em Farim, região de Oio)
Ensino Secundário Geral
- 1984/85 e 1985/86 – 7ª e 8ª Classes respectivamente (Liceu Regional
“Titina Silá” em Farim, região de Oio).
- 1987/88 – 9ª Classe (Liceu Regional “Hoji Ya Henda” em Bafatá).
5. 5
Ensino Secundário Complementar
- 1988/89 e 1989/90 – 10ª e 11ª Classes respectivamente (Liceu “23 de
Janeiro” – em ex-QG Bissau).
- 2012/13 – 12º Ano na Escola Secundária de Pedro Alexandrino – Póvoa
de Santo Adrião em Portugal.
A minha família
Sou casado segundo os usos e costumes da etnia mancanha e pai de 6 filhos.
A vida em Farim
A minha ida para Farim foi por motivos de saúde. Adoecia sempre em Bula e
tinha feridas nos pés. Quando a minha mãe soube da minha situação de saúde
foi pedir-se ao meu tio Fernando para tratamento de medicina tradicional
durante o período de férias escolares.
Fui levado a curandeira Josefina (Sossafim) no bairro de Tchada em Bissau.
Quando curei-me fui junto da minha mãe que já era casada com o agente da
Policia de Ordem Publica, Armando Sanca, colocado em Farim, para o
período de observação. A minha mãe morava no bairro de Gã-Sapo e os meus
avôs maternos viviam no bairro de Nema. Na altura tinha 16 anos, estávamos
no ano 1983.
Durante a minha estada em Farim, ia com frequência a casa dos meus avôs.
Gostei do ambiente familiar e mudei-me para junto deles. Era uma família
numerosa, mais de 30 pessoas.
O avô Alberto Mário Nhaga mais conhecido por Mancanha Sello era casado
de dez mulheres, para além dos filhos, netos, sobrinhos, cunhados e outros
parentes. Qualquer pessoa estranha que passava, ou mesmo hóspede que
chegava a casa de Mancanha Sello não acreditava no Dom desse Homem de
agregar tanta família. Os curiosos até perguntavam se vivíamos todos na
mesma casa.
6. 6
Albergamos três casas de construção tradicional sendo duas ocupadas por
esposas e filhas e outra por rapazes e o próprio chefe de família.
Mesmo assim, durante as férias escolares o número de pessoas aumenta com a
chegada de mais jovens que escolhem Farim como destino de férias ou jovens
destacados por alguns familiares para irem ajudar no trabalho de campo.
Também alguns cunhados chefes de famílias mesmo que não residem em
Farim, tiravam alguns dias para ir ajudar na lavoura.
A minha avó era a primeira esposa do casal e teve nove filhos. A minha mãe é
a primeira filha e eu sou o primeiro neto de casa. O avô durante muitos anos
era considerado o melhor produtor de amendoim (mancarra) na região de
Oio. Para além das forças de trabalho que tinha, também alugava o grupo de
jovens lavradores criado no bairro para o efeito.
Em cada época agrícola produzíamos mais de vinte toneladas de amendoim.
Vendia uma parte e a outra ficava para sementeira e consumo. Cultivávamos
também o feijão, o milho (bachil, cavalo e preto), a mandioca entre outros
produtos agrícolas.
Apreendi a caçar e a pastorar gado
Praticávamos uma agricultura itinerante. Percorríamos diariamente a uma
distância superior a 5 km. Todos os dias antes das 06h00 da manhã já
estávamos de pé para iniciar a caminhada.
Para além da lavoura também cuidávamos do gado. O meu avô tinha dois
curais de vaca. Somos nós que tomávamos a conta do curral de casa
enquanto o outro curral, foi confiado a um pastor na tabanca de Canicó a
poucos quilómetros de Farim. Eramos escalado para pastorar gado. Durante as
pastagens praticávamos a caça amadora com cães.
7. 7
Para cumprir com a tradição mancanha, no que diz respeito a chefia de
tabanca no regulado de Có reservado a família N’dica, ou seja, o território de
herança familiar, o meu avô chegando a vez dele, foi obrigado a abandonar
Farim onde vivia com a família para ir chefiar a tabanca de Kanten na
povoação de Có a 9 km de Bula. Era funcionário público reformado do
Ministério das Obras Públicas em Bissau, de profissão carpinteiro e pedreiro. Foi
transferido para Farim nos anos 60, nos primórdios da guerra colonial e faleceu
em 2005.
Importa salientar que na etnia mancanha, a família também tem a
designação de geração tanto em Bula como em Có. E são as gerações que
exercem em regime rotativo o poder tradicional - o regulado, nomeadamente,
as gerações de Bami, N´Dica e Meddo em Bula e as gerações de Dappa,
Cappo, kussy, Don’ghuy e Loyi em Có.