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Nuno Delicado – CBV Setúbal
Proposta de
Estatutos para a
Juvebombeiro
Repensar a juve… Preparar o Futuro
17-09-2010
Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar)
Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt
2
Estatutos da Juvebombeiro
Título I
Objecto, fins e símbolos
Artigo 1.º
Juvebombeiro
1. A Juvebombeiro é uma organização de jovens criada no seio da Liga dos
Bombeiros Portugueses, para congregar os jovens integrados nos quadros de
pessoal dos corpos de bombeiros voluntários ou mistos de todo o país.
2. A Juvebombeiro exerce a sua actividade no plano nacional, como estrutura
anexa à Liga dos Bombeiros Portugueses tem a sua sede nas instalações da
Confederação.
Artigo 2.º
Âmbito e Duração
A Juvebombeiro tem âmbito nacional, prossegue fins não lucrativos, é por
natureza e tradição apartidária e não confessional e durará por tempo
indeterminado.
Artigo 3.º
Fins
1. A mobilização dos jovens inseridos em corpos de bombeiros voluntários ou
mistos de modo a sensibilizá-los e motivá-los para os valores subjacentes ao
associativismo e ao voluntariado nos bombeiros, implicando-os na realização
de acções concretas de solidariedade e convívio, a fim de que assumam
responsabilidades e desenvolvam o espírito de iniciativa no âmbito da
instituição de que fazem parte integrante, garantindo, assim, a sua
continuidade.
2. Congregar, representar e assumir a defesa dos interesses comuns dos seus
associados;
3. A Juvebombeiro contribui para a formação, participação e representação
dos jovens bombeiros portugueses.
Artigo 4.º
Relações com a Liga de Bombeiros Portugueses
1. A Juvebombeiro é a organização de jovens da Liga de Bombeiros
Portugueses.
Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar)
Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt
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2. A Juvebombeiro dispõe de autonomia organizativa e de acção próprias, no
respeito pelos Estatutos da Liga de Bombeiros Portugueses.
3. A JuveBombeiro participa na prossecução dos objectivos globais da Liga de
Bombeiros Portugueses.
Artigo 5.º
Filiação em organizações internacionais
1. As deliberações referentes à filiação ou desvinculação da Juvebombeiro
nas organizações de âmbito nacional ou internacionais competem à Comissão
Nacional, sob proposta do Secretariado Nacional, que as deverá submeter a
ratificação no Conselho Nacional posterior.
2. As estruturas da Juvebombeiro podem aderir a organizações que correspond
am ao seu âmbito de actuação, por decisão dos seus órgãos deliberativos.
3. A participação ou filiação em organizações internacionais não pode pôr em
causa a autonomia orgânica da Juvebombeiro.
Artigo 6.º
Símbolos
1. O símbolo da Juvebombeiro consiste no símbolo da Liga de Bombeiros
Portugueses dentro de um círculo Vermelho envolto em amarelo com a palavra
“Juvebombeiro”, constante do anexo I aos presentes Estatutos, dos quais faz
parte integrante.
2. A bandeira da Juvebombeiro
é formada por um rectângulo branco tendo o símbolo ao centro constante do
Anexo II aos presentes Estatutos, dos quais faz parte integrante.
5. As estruturas da Juvebombeiro podem utilizar, nas actividades do seu
âmbito, bandeiras com o nome da respectiva estrutura por baixo do símbolo.
6. Sem prejuízo da manutenção do estatuto de símbolos oficiais dos símbolos
identificados no presente Artigo e nos Anexos I e II aos presentes Estatutos, o
Secretariado Nacional pode adaptar os símbolos da Juvebombeiro e adoptar
outros símbolos da organização e das organizações internacionais a que esta
esteja associada, para efeitos da actualização da imagem gráfica
quotidiana da Juvebombeiro e da realização de de actividades.
Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar)
Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt
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Artigo 7.º
Património
1. O património da Juvebombeiro é constituído por todos os bens móveis e
imóveis por si adquiridos, a título oneroso ou gratuito.
2. O património é indivisível e tem carácter nacional.
Artigo 8.º
Órgão de imprensa oficial
O órgão de imprensa oficial da Juvebombeiro é o “ Jornal Bombeiros de
Portugal”, sem prejuízo da existência de outros órgãos de imprensa locais,
concelhios, distritais ou nacionais.
Título II
Aderentes da Juvebombeiro
Capítulo I
Qualidade de aderente
Artigo 9.º
Aderente da Juvebombeiro
São aderentes da Juvebombeiro os jovens bombeiros com mais de 14 e menos
de 30 anos, que assim o pretendam, mediante o preenchimento da proposta de
adesão
Artigo 10.º
Aderentes honorários
1. O Congresso Nacional pode conferir a antigos aderentes da Juvebombeiro
e a Bombeiros que se tenham especialmente distinguido no desempenho das
suas funções, ou que tenham revelado especial interesse e dedicação pela
Juvebombeiro, a qualidade de aderente honorário.
2. A concessão da qualidade de Aderente Honorário é da competência do
Congresso Nacional, mediante proposta fundamentada da Mesa do Congresso,
Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar)
Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt
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de ¼ dos Delegados, da Comissão Nacional ou do Secretariado Nacional.
Artigo 11.º
Direitos dos aderentes
1. São direitos dos aderentes da Juvebombeiro:
a) Receber o cartão de aderente da Juvebombeiro
b) Receber por correio electrónico os Estatutos da Juvebombeiro
e documentação informativa sobre a Juvebombeiro;
c) Participar nas actividades da Juvebombeiro;
d) Eleger e ser eleito para todos os órgãos nos termos dos presentes Estatutos;
e) Exprimir-se livremente, respeitando as decisões da maioria tomadas
democraticamente segundo os presentes Estatutos;
f) Ser informado das actividades e deliberações dos órgãos da Juvebombeiro;
g) Quaisquer outros direitos que estejam previstos nos presentes
Estatutos ou em Regulamentos da Juvebombeiro.
Artigo 12º
Deveres dos aderentes
1. São deveres dos aderentes da Juvebombeiro:
a) Participar nas actividades da Juvebombeiro, através das estruturas e
órgãos a que pertençam;
b) Respeitar, cumprir e fazer cumprir os Estatutos e demais Regulamentos,
bem como as decisões dos respectivos órgãos e os presentes Estatutos;
c) Desempenhar com zelo, assiduidade e lealdade para com a Juvebombeiro e
para com a Liga de Bombeiros Portugueses os cargos para que tenham sido
eleitos ou designados e as funções que lhe tenham sido conferidas;
e) Indicar e manter actualizado um endereço de correio electrónico para efeit
os de recepção de correspondência;
g) Promover a adesão de novos aderentes.
2. Os membros dos órgãos dos núcleos, concelhios, distritais e nacionais
devem participar regularmente nas actividades das respectivas estruturas de
base.
Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar)
Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt
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Capítulo II
Inscrição e transferência
Artigo 13º
Procedimento de inscrição
1. A inscrição é individual, só podendo ser aceite se for enviada para
a sede da Juvebombeiro, em ficha própria, de acordo com o modelo
aprovado pelo Secretariado Nacional.
2. É igualmente admitida a inscrição provisória através de meio informático
adequado.
3. O Secretariado Nacional pode recusar a inscrição do novo aderente, em
deliberação devidamente fundamentada e notificada ao interessado, com
recurso para a Comissão Nacional.
4. A inscrição do novo aderente só se torna efectiva após a decisão do
Secretariado Nacional, ou após 30 dias sem que nada seja notificado ao
interessado, e retroage, para efeitos de antiguidade, à data de entrada na
ficha na sede da Juvebombeiro, excepto nos casos previstos no artigo seguinte.
5. O procedimento de inscrição é regulado pelo Regulamento de Inscrições e
Transferências, a aprovar pela Comissão Nacional, por maioria absoluta dos
seus membros com direito de voto.
Artigo 14º
Transferências
1. Os aderentes da Juvebombeiro que pedirem transferência de Corpo de
Bombeiros de acordo com o previsto no Decreto – Lei nº 241/2007, de 21 de
Junho, consideram-se automaticamente transferidos de núcleo da
Juvebombeiro.
Título III
Organização e funcionamento da Juvebombeiro
Capítulo I
Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar)
Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt
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Organização territorial da Juvebombeiro
Secção I
Estrutura orgânica da Juvebombeiro
Artigo 15.º
Estrutura territorial da Juvebombeiro
A Juvebombeiro organiza-se a nível local, concelhio, distrital e nacional, sem
prejuízo do disposto nos artigos seguintes.
Artigo 16.º
Direitos e deveres das estruturas
1. São direitos das estruturas locais, concelhias e distritais:
a) Desenvolver a actividade da Juvebombeiro no seu nível de actuação e
participar nas actividades das restantes estruturas sempre que para tal seja
convidada;
b) Indicar os representantes da Juvebombeiro na correspondente estrutura da
Liga de Bombeiros Portugueses
2. É dever das estruturas cumprir e fazer cumprir os Estatutos e demais
Regulamentos, bem como as decisões dos órgãos hierarquicamente superiores.
Secção II
Núcleos
Subsecção I
Características dos núcleos
Artigo 17.º
Núcleos
1. Os núcleos são as estruturas locais da Juvebombeiro.
2. Todos os núcleos estão abertos à inscrição de qualquer jovem bombeiro
desde que sejam tidos em conta os requisitos exigidos pelo artigo 9.º
3.Os núcleos são a estrutura base da organização territorial da Juvebombeiro,
Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar)
Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt
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designadamente para efeitos da definição do número de aderentes das
concelhias e distritais e da realização de actos eleitorais.
4. Constitui dever especial dos núcleos
acompanhar e participar na actividade do Corpo de Bombeiros.
Subsecção II
Criação e extinção de núcleos
Artigo 18.º
Criação de novos núcleos
1. O pedido de criação de novo Núcleo deve ser dirigido ao Secretariado Nacio
nal pelo Comandante do Corpo de Bombeiros ou por um conjunto de Bombeiros
ao Secretariado Nacional, sendo da responsabilidade do Secretariado a ponte
com o Comando, através das suas estruturas distritais desde que reunido o
número mínimo de 5 aderentes.
Artigo 19.º
Extinção de núcleos sem órgãos eleitos
1. Se um núcleo não nomear internamente o seu delegado e seu Secretariado,
o Secretariado Distrital ficará responsável por reunir com os seus aderentes e
respectivo Comando, por forma a encontrar a solução adequada, enviando ao
Secretariado Nacional uma acta da reunião, no prazo de quinze dias.
Subsecção III
Organização dos núcleos
Artigo 20.º
Órgãos dos núcleos
São órgãos dos núcleos:
a) A Assembleia-Geral de Aderentes;
b) O Secretariado do Núcleo.
Artigo 21.º
Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar)
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Assembleia-Geral de Aderentes
1. A Assembleia-Geral de aderentes é o órgão deliberativo máximo do Núcleo,
e é composta por todos os aderentes nele inscritos.
2. A Assembleia reúne ordinariamente duas vezes por ano, e
extraordinariamente por decisão da Mesa, ou a requerimento do Secretariado
ou de 10% dos aderentes ou do Comando do Corpo de Bombeiros.
3. São competências da Assembleia:
a) Eleger e destituir a Mesa da Assembleia e o Secretariado
b) Aprovar o plano de actividades do Secretariado e os seus relatórios de activi
dades e contas;
4. A Assembleia-Geral só pode deliberar sobre as matérias previstas nas alíneas
do número anterior se estes pontos constarem expressamente da sua ordem de
trabalhos.
5. A Mesa da Assembleia-Geral é composta pelo Delegado do Núcleo e por dois
membros do Secretariado por aquele indicados, competindo-lhe:
a) Convocar as reuniões da Assembleia;
b) Dirigir os trabalhos da Assembleia, de acordo com a Ordem de Trabalhos;
c) Aprovar o regulamento interno, apresentado pelo Secretariado e após
deferimento do comando;
Artigo 22.º
Secretariado
1. O Secretariado é o órgão executivo do Núcleo, e é composto por um mínimo
de 3 e um máximo de 9 elementos, nomeados ou eleitos de acordo com o
regulamento interno do Núcleo.
2. O Delegado do Núcleo é escolhido de acordo com o Regulamento interno do
Núcleo, sendo este obrigatoriamente membro do Secretariado.
3. Compete ao Secretariado:
a) Executar as deliberações da Assembleia;
b) Garantir o funcionamento corrente do Núcleo e as respectivas actividades;
c) Apresentar à Assembleia o plano de actividades,
o relatório de actividades e contas;
d) Acompanhar e participar na actividade do Corpo de Bombeiros.
Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar)
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4. Compete em especial ao Delegado representar externamente o Núcleo.
Secção III
Concelhias
Artigo 23.º
Concelhia
1. As Concelhias são as estruturas da Juvebombeiro coincidentes com a área
administrativa dos municípios do país, e dela fazem parte todos os inscritos
nos Núcleos da respectiva área.
2. Quando num Concelho exista apenas um núcleo, este assume as
competências da Concelhia respeitando as normas do seu regulamento interno,
relativamente à forma da escolha dos seus representantes.
Artigo 24.º
Órgãos das concelhias
1. São órgãos de todas as Concelhia:
a) A Assembleia Concelhia;
b) O Secretariado Concelhio.
Artigo 25.º
Assembleia Concelhia
1. A Assembleia é o órgão deliberativo máximo da Concelhia e é composta por
todos os aderentes inscritos em núcleos da respectiva área, sendo ainda
membros da assembleia os Comandantes de cada um dos Corpos de Bombeiros
do Concelho, sem direito a voto.
2. A Assembleia reúne ordinariamente duas vezes por ano, e
extraordinariamente por decisão da Mesa ou a requerimento de 10% dos
aderentes ou do Secretariado.
3. Compete à Assembleia Concelhia:
a) Deliberar sobre quaisquer matérias de âmbito concelhio da Juvebombeiro
b) Eleger e destituir a Mesa;
c) Eleger e destituir o Secretariado;
Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar)
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d) Eleger os representantes da Juvebombeiro ao Conselho Municipal de
Juventude, por sufrágio plurinominal por lista com recurso ao método
proporcional da média mais alta de Hondt;
e) Deliberar sobre outras representações externas de âmbito concelhio;
f) Aprovar o plano de actividades do Secretariado e os seus Relatório de Activid
ades e Contas;
4. A Assembleia Concelhia só pode deliberar sobre as matérias previstas
nas alíneas a) a d) do número anterior se estes pontos contarem
expressamente da Ordem de Trabalhos.
5. A Mesa da Assembleia Concelhia é composta por um Presidente e dois
Secretários, competindo-lhe:
a) Convocar as reuniões da Assembleia Concelhia;
b) Receber as listas concorrentes a órgãos a eleger pela Assembleia, as
quais devem ser entregues até 48 horas antes do respectivo acto eleitoral;
c) Dirigir os trabalhos da Assembleia;
d) Promover a realização de eleições no termo do mandato dos órgãos
concelhios, ou em caso de demissão ou destituição destes.
6. A Mesa da Assembleia é eleita pela Assembleia Concelhia,
por sufrágio plurinominal por lista com recurso ao método proporcional da
média mais alta de Hondt.
Artigo 26.º
Secretariado da Concelhia
1. O Secretariado é o órgão executivo da Concelhia e é composto por um
mínimo de 5 e um máximo de 9 elementos, eleitos pela Assembleia Geral
Concelhia.
2. O Secretariado é eleito pela Assembleia Concelhia, em lista completa pelo
método maioritário, sendo o primeiro elemento da lista vencedora o Delegado
Concelhio.
3. Compete ao Secretariado:
a) Executar as deliberações da Assembleia;
b) Garantir o funcionamento corrente da concelhia e coordenação das activida
des dos núcleos;
Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar)
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c) Apresentar à Assembleia, o Plano de Actividades, o Relatório de Actividades
e as Contas;
d) Acompanhar e participar nas actividades dos Corpos de Bombeiros.
4. Compete em especial ao Delegado
Concelhio representar externamente a Concelhia.
Secção IV
Distritais (Ou federações… por decidir)
Artigo 27.º
Distritais (Ou federações… por decidir)
1. As Distritais são as estruturas supra-concelhias da Juvebombeiro que
agrupam os Núcleos e Concelhias incluídos no seu âmbito territorial de
actuação.
2. A área das Distritais deve corresponder aos limites administrativos supra-
concelhios do país ou a outros, determinados pela Comissão Nacional, sob
proposta do Secretariado Nacional ou de 4/5 dos Núcleos da respectiva área.
3. As Distritais da Juvebombeiro adoptam a designação correspondente à respe
ctiva área geográfica ou outro determinado de acordo com o número anterior.
Artigo 28.º
Órgãos das Distritais
São órgãos das Distritais:
a) A Convenção Distrital;
b) O Secretariado Distrital;
c) Comissão Distrital;
Artigo 29.º
Convenção Distrital
1. A Convenção Distrital é o órgão máximo das estruturas distritais da
Juvebombeiro.
2. A Convenção Distrital é constituída pelos delegados de Convenção eleitos
pelas Concelhias das suas áreas, por sufrágio plurinominal por lista com
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recurso ao método proporcional da média mais alta de Hondt, em Assembleia
Concelhia convocada para o efeito, de acordo com o Regulamento Geral
Eleitoral.
3. Fazem parte da Convenção, sem direito a voto, os membros dos órgãos
nacionais da Juvebombeiro e dos órgãos distritais cessantes.
4. A Convenção Distrital é convocada a cada dois anos pela Comissão Distrital,
a quem compete:
a) Eleger a Comissão Organizadora da Convenção (COC), por sufrágio
plurinominal por lista com recurso ao método proporcional da média mais alta
de Hondt;
b) Aprovar o Regulamento da Convenção;
c) Determinar o local, data e ordem de trabalhos da Convenção;
d) Determinar o rácio de distribuição de delegados à Convenção pelas
concelhias.
5. Compete à COC, em articulação com os órgãos Distritais e Nacionais,
comunicar as deliberações previstas no número anterior a todas as Concelhias
e Núcleos da Distrital até 45 dias antes da data de início da Convenção.
6. A COC deve ainda comunicar ao Secretariado Nacional, com 30 dias de
antecedência, o local da realização da Convenção, para publicação
no portal da Juvebombeiro e no “Jornal Bombeiros de Portugal”.
7. A Convenção pode ser convocada extraordinariamente por deliberação
da Comissão Distrital, por maioria de dois terços, ou a requerimento de 2/3
das Assembleias Concelhias ou Assembleias de Núcleo da Distrital.
8. Compete à Convenção Distrital:
a) Apreciar os relatórios dos órgãos distritais cessantes;
b) Eleger os representantes da Juvebombeiro aos órgãos da federação de
Bombeiros se assim determinado em Estatutos da Federação/Federações em
que convergem a área da Distrital da Juvebombeiro através de sufrágio
plurinominal por lista com recurso ao método proporcional da média mais alta
de Hondt;
c) Deliberar sobre quaisquer outras matérias do âmbito da distrital;
9. A atribuição do número de delegados por Concelhia às convenções das
distritais é efectuada nos termos dos respectivos Regulamentos, aprovados em
Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar)
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Comissão Distrital, devendo o seu rácio respeitar obrigatoriamente critérios
estritos de proporcionalidade, não sendo admitidas em circunstância alguma
rácios em que a largura de cada intervalo seja diferente.
10. Exceptua-se do disposto do número anterior o primeiro intervalo, o qual se
pode iniciar no mínimo de 10 aderentes, mas no entanto tem que concluir de
forma proporcional aos restantes.
11. Compete à Comissão Nacional aprovar um regulamento-tipo dos
Regulamentos das Convenções, do qual constam obrigatoriamente:
a) As normas constantes do presente artigo;
b) Os pontos de inclusão obrigatória em todas as ordens de trabalho;
c) Critérios estritos de proporcionalidade na fixação do rácio do número de del
egados.
Artigo 30.º
Secretariado Distrital
1. O Secretariado distrital é o órgão executivo Distrital composto por um
mínimo de 3 e um máximo de 17 elementos eleitos pela Comissão Distrital sob
proposta do Delegado Distrital.
2. Compete ao Secretariado Distrital:
a) Cumprir as linhas orientadoras aprovadas em Convenção;
b) Executar as restantes deliberações da Convenção;
c) Apresentar à Comissão distrital um Plano de Actividades anual;
d) Apresentar à Convenção um Relatório de Actividades e Contas.
3. Compete em especial ao Delegado Distrital representar externamente a
Distrital.
Secção V
Organização nacional
Subsecção I
Disposições gerais
Artigo 31.º
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Órgãos Nacionais
São órgãos nacionais da Juvebombeiro:
a) O Congresso Nacional;
b) A Comissão Nacional
c) O Conselho Fiscal
d) O Conselho Jurisdicional
e) O Presidente
f) O Secretariado Nacional;
Subsecção II
Órgãos deliberativos
Artigo 32.º
Congresso Nacional
1. O Congresso Nacional é o órgão supremo da Juvebombeiro, sendo as suas
deliberações imperativas para todos os seus órgãos e aderentes.
2. O Congresso Nacional é constituído pelos delegados nacionais, eleitos pelas
concelhias, em Assembleia Concelhia expressamente convocada para o efeito e
nos termos do Regulamento do Congresso.
3. Fazem parte do Congresso, sem direito a voto, os membros de órgãos
nacionais, os aderentes honorários.
4. O Congresso é convocado ordinariamente de dois em dois anos, podendo ser
antecipado por deliberação da Comissão Nacional, por maioria de 2/3 dos
membros com direito de voto, ou a requerimento de idêntica percentagem das
Comissões Distritais, Assembleias Concelhias ou Assembleias de Núcleo.
5. A aprovação da Ordem de Trabalhos e do Regulamento, a fixação da data e
local do Congresso e a eleição da respectiva Comissão Organizadora do
Congresso competem à Comissão Nacional.
6. A Comissão Organizadora do Congresso comunica a todas as Concelhias e
Núcleos, até 60 dias antes da data do início do Congresso, as deliberações
enunciadas no número anterior e faz publicar no Portal da Juvebombeiro e no
Jornal “Bombeiros de Portugal”, até 30 dias antes dessa data, o local da
realização do mesmo.
Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar)
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7. Compete ao Congresso Nacional:
a) Apreciar e votar o Relatório apresentado pelo Presidente;
b) Discutir e votar as propostas de alteração estatutária;
c) Eleger os órgãos nacionais e os representantes da Juvebombeiro aos órgãos
da Liga de Bombeiros Portugueses;
d) Apreciar e votar as propostas de Aderentes Honorários, nos termos dos
presentes estatutos;
e) Alterar os Estatutos da Juvebombeiro, nos termos da secção V
dos presentes Estatutos.
8. O Presidente da Comissão Nacional preside à Mesa do Congresso Nacional.
9. Os membros da Comissão Nacional da Juvebombeiro, do Conselho Fiscal, do
Conselho Jurisdicional, são eleitos por sufrágio plurinominal por lista com
recurso ao método proporcional da média mais alta de Hondt.
10. O primeiro e o segundo elemento da lista mais votada para a Comissão
Nacional são, respectivamente, o Presidente da Juvebombeiro e o Presidente
da Comissão Nacional, considerando-se aprovadas as linhas orientadoras
correspondente à lista mais votada para a Comissão Nacional.
12. O Congresso faz, no final dos trabalhos, a votação da sua acta em minuta.
13. O adiamento do Congresso por um período superior a 3 meses invalida
todos os procedimentos eleitorais e de outra natureza em curso ou já
concluídos.
14. A atribuição do número de delegados por Concelhia ao Congresso Nacional
é efectuada nos termos do respectivo Regulamento, aprovado em Comissão
Nacional, devendo o seu rácio respeitar obrigatoriamente critérios estritos
de proporcionalidade, não sendo admitidas em circunstância alguma rácios em
que a largura de cada intervalo seja diferente.
15. Exceptua-se do disposto do número anterior o primeiro intervalo, o qual se
pode iniciar no mínimo de 10 aderentes, mas no entanto tem que concluir
de forma proporcional aos restantes.
Artigo 33.º
Comissão Nacional
1. A Comissão Nacional é o órgão representativo máximo da Juvebombeiro
Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar)
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entre Congressos.
2. A Comissão Nacional é composta por um rácio de um membro por cada
duzentos aderentes, eleitos em Congresso Nacional, por sufrágio plurinominal
por lista com recurso ao método proporcional da média mais alta de Hondt,
pelo Presidente do Conselho Fiscal, pelo Presidente do Conselho Jurisdicional e
pelos Delegados Distritais.
Integram ainda a Comissão Nacional sem direito de voto:
a) Os membros do Secretariado Nacional;
b) Os representantes da Juvebombeiro à Liga de Bombeiros Portugueses;
c) Os elementos de comando e oficiais bombeiros inscritos na Juvebombeiro;
d) Os aderentes que sejam eleitos em representação da Juvebombeiro para
qualquer órgão de organização nacional ou internacional da qual esta seja
membro ou associada.
2. Compete à Comissão Nacional:
a) Aplicar as linhas orientadoras aprovadas no Congresso Nacional;
b) Eleger o Secretariado Nacional, sob proposta do Presidente da
Juvebombeiro;
c) Eleger a Mesa, sob proposta do Presidente da Comissão Nacional;
d) Aprovar o Plano de Actividades, Orçamento, Relatório de Actividades e
Contas do Secretariado Nacional;
e) Aprovar os Regulamentos de carácter nacional, sob proposta do Secretariado
Nacional;
f) Fiscalizar a actividade do Secretariado Nacional;
g) Marcar a data e local do Congresso Nacional, eleger a Comissão
Organizadora do Congresso e aprovar a Ordem de Trabalhos e Regulamento do
mesmo;
h) Eleger os representantes da Juvebombeiro aos órgãos da Liga de Bombeiros
Portugueses, sob proposta do Presidente;
i) Elaborar e aprovar o seu regimento;
j) Criar subcomissões, nos termos dos presentes estatutos;
l) Propor ao Congresso candidaturas a Aderente Honorário;
3. A Comissão Nacional reúne ordinariamente semestralmente e
extraordinariamente:
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a) Por iniciativa do seu Presidente;
b) Mediante requerimento do Presidente da Juvebombeiro;
c) Mediante requerimento de 1/3 dos seus membros, com direito a voto.
4. A Mesa da Comissão Nacional é composta pelo Presidente, dois vice-
presidentes e dois secretários, competindo-lhe dirigir os trabalhos da
Comissão Nacional.
5. A Comissão Nacional pode criar subcomissões para funcionarem nos
intervalos das suas reuniões, sobre temas específicos, sob proposta do
Secretariado Nacional ou de 1/4 dos seus membros.
Artigo 34.º
Conselho Fiscal
1. Compõem o Conselho Fiscal cinco membros eleitos: Um presidente, um vice-
presidente, um secretário, um relator e um vogal.
2. Compete ao Conselho Fiscal:
a) Examinar as contas da Juvebombeiro e zelar pelo cumprimento do
orçamento;
b) Elaborar no final do ano económico um relatório e parecer sobre a
actividade do Secretariado Nacional;
c) Emitir pareceres de conformidade sobre os orçamentos;
d) Solicitar junto da Comissão Nacional a convocação do Congresso
Extraordinário, quando a actividade do Conselho Executivo ou a situação da
LBP assim o justifique;
e) Emitir parecer sobre empréstimos a contrair, antes destes serem submetidos
à Comissão Nacional;
f) Exercer os demais poderes que lhe sejam conferidos pelos Estatutos e pelos
Regulamentos.
Artigo 35.º
Conselho Jurisdicional
1. O Conselho Jurisdicinal é o órgão jurisdicional superior da Juvebombeiro.
2. O Conselho Jurisdicional é constituído por 3 elementos eleitos em Congresso
Nacional, por sufrágio plurinominal por lista com recurso ao método
Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar)
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proporcional da média mais alta de Hondt.
3. O Presidente do Conselho Jurisdicional é o primeiro elemento da
lista mais votada, sendo substituído nas suas faltas e impedimentos pelo
aderente que se seguir na lista mais votada, que é o vice-presidente do
Conselho Jurisdicional.
4. Sempre que o funcionamento do Conselho Jurisdicional esteja em risco, em
virtude de nas listas apresentadas em Congresso não existirem mais suplentes,
podem os membros do conselho Jurisdicional cooptar os membros necessários
à sua actividade, desde que estes não ultrapassem 40% dos membros.
5. Caso o número de membros do Conselho Jurisdicional que tenham cessado
funções e seja impossível substituir, compete à Comissão Nacional eleger os
respectivos substitutos.
6. Compete ao Conselho Jurisdicional:
a) Decidir as impugnações de todos os actos eleitorais distritais e nacionais,
incluindo a eleição de delegados às Convenções Distritais e ao Congresso
Nacional;
b) Apreciar a regularidade estatutária e regulamentar das deliberações dos
órgãos nacionais, com excepção do Congresso Nacional;
c) Instruir e julgar os procedimentos disciplinares em que sejam partes o
Secretariado Nacional ou a Comissão Nacional;
d) Fiscalizar a regularidade dos regulamentos nacionais;
e) Emitir parecer interpretativo vinculativo sobre o cumprimento e
interpretação das disposições estatutárias e regulamentares nacionais, quando
solicitado por qualquer órgão da Juvebombeiro.
5. Sem prejuízo do disposto nos presentes Estatutos sobre impugnação de actos
eleitorais, o Conselho Jurisdicional toma as decisões sobre os processos em que
seja chamado a pronunciar-se num prazo máximo de 60 dias
desde a entrada do pedido;
6. O Conselho Jurisdicional funciona em plenário.
7. As decisões do plenário do Conselho de Jurisdição são finais e
irrecorríveis, sem prejuízo do disposto no número seguinte.
8. Das decisões da Comissão Jurisdicional sobre eleição de delegados ao Congr
esso Nacional cabe recurso para o Congresso.
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9. Sem prejuízo do disposto nos Estatutos da Liga de Bombeiros Portugueses
pode o Conselho Jurisdicional da Juvebombeiro, pedir parecer interpretativo
não vinculativo ao Conselho Jurisdicional da LBP sobre qualquer processo.
Subsecção III
Órgãos executivos
Artigo 36.º
Presidente
1. O Presidente representa a Juvebombeiro, coordena, assegura e vela pelo
seu funcionamento harmonioso e pela aplicação das deliberações dos órgãos
nacionais, tem assento em todos os órgãos da organização e preside às
reuniões do Secretariado Nacional, com voto de qualidade.
2. Compete ao Presidente:
a) Convocar o Secretariado Nacional e dirigir os seus trabalhos;
b) Apresentar ao Congresso Nacional o Relatório do Presidente;
c) Exercer as demais competências previstas nos presentes Estatutos.
Artigo 37.º
Secretariado Nacional
1. O Secretariado Nacional é composto pelo Presidente, que preside,
e por um máximo de 24 elementos efectivos eleitos pela Comissão Nacional
sob proposta do Presidente.
6. Compete ao Secretariado Nacional deliberar sobre o seu funcionamento e
organização internos.
7. Compete ao Secretariado Nacional:
a) Definir a estratégia de actuação das linhas orientadoras da Juvebombeiro
no respeito pelas deliberações do Congresso e da Comissão Nacional;
b) Apresentar anualmente à Comissão Nacional o Plano de Actividades, o
Orçamento, o Relatório de Actividades e as Contas;
c) Requerer a convocação da Comissão Nacional junto do seu Presidente;
d) Elaborar e aprovar o seu regulamento interno e o funcionamento da
sua comissão permanente.
8. O Secretariado Nacional é obrigado a executar as decisões da Comissão
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Nacional e responde perante esta.
9. O Presidente pode, em caso de impedimento ou exoneração de qualquer dos
membros do Secretariado Nacional, propor à Comissão Nacional a sua
substituição.
Capítulo II
Funcionamento dos órgãos da Juvebombeiro
Secção I
Procedimentos eleitorais
Artigo 38.º
Procedimentos eleitorais
1. Os actos eleitorais para os órgãos da Juvebombeiro são regulados pelo
disposto nos presentes Estatutos e no Regulamento Geral Eleitoral.
2. O Regulamento Geral Eleitoral, a aprovar pela Comissão Nacional, por
maioria absoluta dos membros com direito de voto, deve obrigatoriamente
regular os seguintes aspectos do procedimento eleitoral para todos os órgãos
da Juvebombeiro, com respeito pelo disposto nos presentes Estatutos:
a) Elaboração e acesso aos cadernos eleitorais;
b) Apresentação de listas;
c) Constituição de mesa ad hoc;
d) Competências de apoio dos órgãos nacionais da Juvebombeiro;
e) Constituição de secções de voto;
f) Normas relativas aos pedidos de impugnação de actos eleitorais.
3. O Congresso Nacional e seus actos eleitorais serão alvos de Regulamentação
própria nos termos dos presentes estatutos.
Artigo 39.º
Voto
Os actos eleitorais para os órgãos da Juvebombeiro realizam-se por voto
directo, pessoal, secreto e presencial.
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Artigo 40.º
Igualdade, imparcialidade e colaboração
1. As listas concorrentes aos órgãos da Juvebombeiro e os respectivos
candidatos têm direito a igual tratamento a fim de efectuarem, livremente e
nas melhores condições, a divulgação da sua candidatura.
2. Nenhum órgão eleito pode apoiar qualquer candidatura ou disponibilizar
meios pertencentes à Juvebombeiro para apoio à candidatura.
3. Qualquer grupo de aderentes que pretenda apresentar listas aos órgãos de
um núcleo ou de uma concelhia pode obter a listagem dos aderentes dessa
estrutura, mediante requerimento apresentado ao Secretariado Nacional e
de acordo com os critérios constantes do Regulamento Geral Eleitoral. Pode o
Comando de um Corpo de Bombeiros solicitar junto do Secretariado Nacional a
respectiva listagem de aderentes.
4. As candidaturas aos órgãos distritais e nacionais têm direito a uma listagem
correspondente à sua circunscrição geográfica, que é entregue pelo
Secretariado Nacional ou pela Comissão Organizadora do Congresso Nacional,
consoante os casos, no prazo máximo de 5 dias úteis a contar da entrega das
Linhas Orientadoras.
5. As candidaturas aos órgãos nacionais têm direito ao envio de informação por
correio electrónico por parte da Sede Nacional, desde que o solicitem e
entreguem à Comissão Organizadora do Congresso.
Artigo 41.º
Capacidade eleitoral
1. Só podem eleger e ser eleitos:
a) Para órgãos dos núcleos, os aderentes com mais de 30 dias de inscrição;
b) Para órgãos das concelhias, os aderentes com mais de 60 dias de inscrição;
c) Para os órgãos distritais, os aderentes com mais de 90 dias de inscrição;
d) Para os órgãos nacionais, os aderentes com mais de 180 dias de inscrição.
2. O disposto na alínea a) do nº 1 do presente artigo não é aplicável aos
aderentes dos Núcleos na altura constituídos, na eleição dos seus primeiros
órgãos.
3. Não são elegíveis os aderentes que estejam abrangidos por
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incompatibilidade prevista pelos presentes estatutos.
4. Os aderentes sobre os quais recaia pena de suspensão não podem eleger ou
ser eleitos.
5. Os aderentes que tenham perdido mandato por faltas não podem ser eleitos
para o mesmo órgão no mandato subsequente.
6. São ainda inelegíveis para os respectivos órgãos os aderentes abrangidos por
limites à renovação sucessiva dos mandatos nos termos dos presentes
Estatutos.
Artigo 42.º
Data das eleições
1. As eleições para os órgãos de todos os núcleos e concelhias realizam-
se dentro de um período de 30 dias, fixado no Regulamento Eleitoral Geral.
2. As eleições para os órgãos de todas as distritais realizam-se dentro de um
prazo de 30 dias, fixado no Regulamento Eleitoral Geral.
Artigo 43.º
Eleições intercalares
1. Se o Secretariado do Núcleo, da Concelhia ou da Distrital for destituído ou
apresentar a sua demissão, cabe ao respectivo órgão competente proceder à
convocação de eleições intercalares no prazo de 30 dias.
2. Todas as Distritais que não realizarem Convenções nas datas previstas nos
termos do artigo 42.º são consideradas como não tendo órgãos eleitos.
3. Nos casos previstos no número anterior, pode o Secretariado Nacional
nomear uma Comissão Organizadora da Convenção com o intuito de organizar
o processo eleitoral intercalar, nos termos do Regulamento Geral Eleitoral.
6. O mandato dos órgãos eleitos em eleições intercalares termina com as Asse
mbleias eleitorais convocadas nos termos do calendário previsto no artigo 42.º.
7. Não há lugar à realização de eleições intercalares se faltarem menos de dois
meses para o início do período eleitoral fixado nos termos do artigo 42.º, sendo
a gestão da estrutura assegurada pelos órgãos Demissionários ou, na sua
impossibilidade ou em caso de destituição, por comissão administrativa de
três aderentes designados pela estrutura imediatamente superior, ou no caso
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dos núcleos, pela estrutura que assim o seu Regulamento Interno determinar.
Artigo 44.º
Composição das listas
As listas para os órgãos da Juvebombeiro são compostas pelo número mínimo e
máximo de membros do órgão previstos nos presentes Estatutos, sendo
facultativa a inclusão de suplentes nos órgãos executivos e apenas
sendo obrigatória a inclusão de um terço de suplentes nos demais casos.
Artigo 45.º
Entrega de listas e suprimento de irregularidades
1. As listas de candidatura aos órgãos da Juvebombeiro são entregues ao órgão
competente para as receber, nos termos do disposto nos presentes Estatutos.
2. No caso de detecção de irregularidades numa lista entregue, o órgão
competente notifica, obrigatoriamente, o primeiro nome da lista candidata
para suprir, quando possível, as respectivas irregularidades, no prazo máximo
de 24 horas.
Artigo 46.º
Funcionamento das assembleias-gerais eleitorais
1. As assembleias-gerais eleitorais dos núcleos e concelhias funcionam por um
mínimo de 4 e um máximo de 6 horas.
2. Também faz obrigatoriamente parte da mesa das assembleias-gerais
eleitorais um representante de cada lista concorrente.
3. As actas das assembleias-gerais eleitorais dos núcleos e concelhias são
enviadas para o Secretariado Nacional no prazo de 48 horas.
Artigo 47.º
Irregularidade de actos eleitorais
1. Qualquer aderente inscrito na estrutura cuja irregularidade do acto eleitoral
se pretende invocar pode reclamar da mesma para o órgão responsável pela
condução do procedimento eleitoral ou impugnar o acto eleitoral junto do
órgão jurisdicional competente para dele conhecer.
2. As reclamações devem ser formuladas no momento da realização do acto
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eleitoral, sendo de 48 horas o prazo para impugnar o acto eleitoral com
fundamento em irregularidades no processo eleitoral.
3. As reclamações, devidamente fundamentadas, devem ser enviadas ao
Secretariado Nacional, por carta registada ou entregues em mão contra recibo,
cabendo ao Secretariado Nacional encaminhar o processo para:
a) O Conselho Jurisdicional, no prazo de 72 horas após a sua recepção, nos
casos de impugnações de eleições de núcleos e concelhias;
b) O Conselho Jurisdicional, no prazo de 48 horas após a sua recepção,
nos casos de impugnações de eleições de delegados a Convenções das Distritais
e ao Congresso Nacional, bem como de eleições realizadas em órgãos distritais
e nacionais.
4. Constituem fundamento de reclamação e impugnação:
a) Irregularidade grave ou inexistência de convocatória;
b) Rejeição ou admissão irregulares de qualquer lista;
c) Impedimento do exercício do voto a quem conste do caderno eleitoral, ou
exercício do direito de voto por quem não conste dele;
d) Impedimento do exercício do direito de fiscalização do acto eleitoral;
e) Outras irregularidades ocorridas durante o funcionamento da Assembleia Ele
itoral susceptíveis de alterar o resultado eleitoral, constante do Regulamento
Geral Eleitoral.
5. No caso de reclamação baseada em irregularidade da convocatória, esta
presume-se idêntica à enviada ao Secretariado Nacional, no caso de eleições
de núcleos e concelhias e enviada à COC, no caso de eleições de delegados a
Convenções e só releva se tiver sido susceptível de impedir a apresentação de
listas ou a comparência de aderentes em número suficiente para alterar o
resultado eleitoral.
6. É ainda fundamento de reclamação a falsidade absoluta da acta, ou,
tendo concorrido mais que uma lista, a não coincidência entre a acta e os
resultados da eleição, podendo estes vícios ser arguidos por qualquer aderente
do núcleo, pelas candidaturas e pelo Secretariado Nacional, até 15 dias após a
Assembleia Geral.
7. Os órgãos jurisdicionais competentes devem decidir as impugnações no
prazo de 7 dias da sua recepção, desde que 10 dias antes do início da
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Convenção Distrital ou do Congresso Nacional, quando for esse o caso.
8. No caso de considerar procedente qualquer impugnação, o Conselho
Jurisdicional declara sem efeito o acto eleitoral realizado, determinando a sua
repetição.
9. Nas eleições decorrentes de impugnação decidida favoravelmente, o
Secretariado Nacional deve fiscalizar directamente a eleição ou indicar
delegados para o efeito.
Secção II
Mandatos
Artigo 48.º
Duração dos mandatos
1. Os mandatos dos órgãos da Juvebombeiro, com excepção do Congresso
Nacional e das Convenções Distritais, têm a duração de dois anos, sem prejuízo
do disposto em contrário nos presentes estatutos.
2. Os mandatos dos órgãos dos Núcleos eleitos aquando da sua constituição ter
minam com a convocação de eleições fixadas para o período definido nos
termos do artigo 42.º.
3. O mandato dos órgãos eleitos em eleições intercalares termina com as
assembleias-gerais eleitorais convocadas para o período definido nos termos do
artigo 42.º.
4. O aderente que tenha sido eleito para qualquer órgão da Juvebombeiro
ou para órgãos da Liga de Bombeiros Portugueses ou de organizações
internacionais em representação da Juvebombeiro e que durante o mandato
complete 30 anos, goza do direito de cumprir integralmente o mesmo, com os
seus direitos de aderente restritos aos que sejam inerentes à titularidade
desse órgão.
Artigo 49.º
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Perda de mandato
1. Perdem o mandato por faltas os membros da Comissão Nacional que faltem
a duas reuniões do órgão seguidas ou a três interpoladas sem que justifiquem
esse facto no prazo máximo de 5 dias após a reunião.
2. Perdem o mandato por faltas os membros de todos os Secretariados que falt
em a três reuniões seguidas ou a cinco interpoladas sem que justifiquem esse
facto no prazo máximo de 5 dias após a reunião.
3. A perda de mandato é comunicada ao interessado por quem preside ao
órgão a que pertence o dirigente faltoso através de carta registada com aviso
de recepção, produzindo efeitos a partir da data da respectiva notificação.
4. Os aderentes que tenham perdido o mandato por faltas não podem ser
eleitos para o mesmo órgão no mandato subsequente.
Artigo 50.º
Limitação de mandatos executivos
1. Os aderentes da Juvebombeiro que exerceram o cargo de delegado de
núcleo ou de concelhia, de delegado distrital ou de Presidente da
Juvebombeiro por três mandatos consecutivos não podem candidatar-se a um
quarto mandato sucessivo para essas funções, nem durante esse biénio que
suceder à sua cessação de funções.
2. Os aderentes da Juvebombeiro que exerceram funções como membros de
qualque secretariado por três mandatos consecutivos não podem candidatar-
se a um quarto mandato sucessivo a essas funções, nem durante o biénio que
suceder à sua cessação de funções.
3. Os limites constantes do número anterior não são cumulativos com os
limites constantes dos n.º 1.
Artigo 51.º
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Incompatibilidades
1. O cargo de membro do Conselho Jurisdicional é incompatível com a
titularidade de qualquer outro cargo na Juvebombeiro.
2. É incompatível a titularidade de dois ou mais cargos de coordenação de
órgãos executivos da Juvebombeiro.
3. A colocação em situação de incompatibilidade determina a opção pelo
aderente das funções que pretende exercer.
Secção III
Funcionamento dos órgãos da Juvebombeiro
Artigo 52.º
Convocação para reuniões
1. Os aderentes da Juvebombeiro são convocados para os órgãos de que sejam
membros por via electrónica, através da morada de correio electrónico
indicado na ficha de inscrição, ou outra que o aderente comunique ao
Secretariado Nacional.
2. As entidades competentes para convocar os órgãos da Juvebombeiro remete
m as respectivas convocatórias através do portal da Juvebombeiro.
3. Até 10 dias antes da realização da reunião do órgão, o Secretariado Nacional
procede à afixação da convocatória no portal da Juvebombeiro.
4. Das convocatórias devem constar o dia, hora, morada, local e ordem de
trabalhos das reuniões.
5. Em casos excepcionais, devidamente fundamentados, podem os órgãos da
Juvebombeiro, com excepção do Congresso Nacional e das Convenções
Distritais, ser convocados com carácter de urgência, com uma antecedência
mínima de 48 horas, por iniciativa do presidente do órgão.
Artigo 53.º
Quórum de funcionamento
1. As reuniões dos órgãos da Juvebombeiro começam à hora marcada na convo
catória, com a presença de mais de metade dos seus membros com direito de
voto.
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2. Caso não esteja presente mais de metade dos membros do órgão à hora
marcada, o órgão reúne uma hora mais tarde, com qualquer número de
presenças.
Artigo 54.º
Deliberações
1. Os órgãos da Juvebombeiro só podem deliberar desde que se encontre
presente mais de metade dos seus membros com direito de voto.
2. Os órgãos da Juvebombeiro deliberam por maioria simples, sem prejuízo
da previsão de outras maiorias nos presentes Estatutos.
3. São aprovadas por maioria absoluta dos membros com direito de voto:
a) O Regulamento Eleitoral Geral;
b) O Regulamento Disciplinar Geral;
c) O Regulamento Nacional de Jurisdição;
d) O Regulamento de Inscrições;
e) O Regulamento tipo das Convenções Distritais;
f) O Regulamento do Congresso Nacional;
g) As alterações aos Estatutos pelo Congresso Nacional não previstas no n.º 2 d
o artigo 65.º;
4. São tomadas por maioria de 2/3:
a) As deliberações de destituição de órgãos da Juvebombeiro, nas situações
previstas nos presentes Estatutos;
b) A antecipação do Congresso Nacional;
c) As alterações aos Estatutos pelo Congresso Nacional ou cuja aprovação
tenha sido delegada na Comissão Nacional pelo Congresso.
5. As deliberações que envolvam uma apreciação sobre pessoas efectuam-
se sempre por voto secreto.
6. Quaisquer outras deliberações são tomadas por braço no ar, salvo decisão
em contrário do respectivo órgão.
7. Com excepção do Congresso Nacional, em caso de empate na votação, o
presidente do órgão tem voto de qualidade, salvo se a votação tiver sido
efectuada por voto secreto.
8. Nos Congressos Nacionais e Convenções Distritais apenas se consideram
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membros com direito de voto para efeitos do disposto no n.º 1, os delegados
que se tenham credenciado.
Artigo 55.º
Actas
1. De cada reunião é lavrada acta em que sucintamente se resuma:
a) A data e local da reunião;
b) Os membros presentes;
c) A ordem de trabalhos;
d) Os assuntos apreciados;
e) As deliberações tomadas.
2. Compete a cada órgão seleccionar o membro responsável pela elaboração
da acta, devendo este ser membro da mesa, quando esta existir.
3. As actas são aprovadas em forma de minuta no final da reunião a que
respeitam, ou na primeira reunião subsequente.
Capítulo III
Indicação para cargos externos à Juvebombeiro
Artigo 56.º
Indicação para representação a entidades públicas (Conselhos
Municipais/Distritais de Juventude)
1. A indicação para órgãos públicos de carácter local é da competência do
Núcleo.
2. A indicação para os cargos públicos de carácter concelhio é da competência
das Concelhias.
3. A indicação para cargos públicos de carácter regional compete à distrital.
4. A indicação para cargos públicos de âmbito nacional é da competência da
Comissão Nacional.
5. Os membros indicados pela Juvebombeiro e que exerçam cargos públicos
exteriores à organização, devem participar aos órgãos competentes as acções
que desenvolvem.
Artigo 57.º
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Indicação para órgãos da Liga de Bombeiros Portugueses
1. A indicação de representantes da Juvebombeiro para órgãos deliberativos da
Liga de Bombeiros Portugueses é realizada:
a) Pelo Congresso Nacional, em relação ao Conselho Nacional da Liga de
Bombeiros Portugueses;
b) Pela Convenção Distrital, em relação às Federações de Bombeiros;
2. Salvo disposição em contrário, os representantes da Juvebombeiro
nos órgãos executivos da Liga e das Federações são os coordenadores dos
correspondentes órgãos executivos na estrutura da Juvebombeiro.
3. Em caso de existência de divergência na organização territorial entre a
Juvebombeiro e a Liga de Bombeiros Portugueses e respectivas federações, a
indicação do representante compete à estrutura mais antiga.
4. Apenas são considerados representantes da Juvebombeiro nas estruturas
da Liga de Bombeiros Portugueses e suas federações, os aderentes eleitos ou
indicados pela estrutura da Juvebombeiro em normal exercício das suas
funções e no respeito pelos presentes estatutos, ou aqueles que exercem
funções nos órgãos da liga de Bombeiros Portugueses por inerência de funções.
Capítulo IV
Procedimentos disciplinares
Artigo 58.º
Competência Disciplinar
1. A competência disciplinar é exercida pelo Conselho Jurisdicional, nos
termos dos presentes Estatutos e do Regulamento Geral de Disciplina.
2. Nenhuma sanção disciplinar pode ser aplicada sem procedência do respectiv
o processo disciplinar, no qual os aderentes em causa têm obrigatoriamente de
ser ouvidos.
Artigo 59.º
Regulamento Geral de Disciplina
1. O Regulamento Geral de Disciplina é aprovado em Comissão Nacional por
maioria absoluta dos membros com direito de voto.
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2. O Regulamento Geral de Disciplina deve conter, nomeadamente:
a) Normas sobre competências e prazos para a instauração de processos discipl
inares;
b) Tipificação das violações culposas de deveres dos aderentes que constituam
infracções disciplinares;
c) Prazo de prescrição das infracções e de caducidade dos processos
disciplinares;
d) Circunstâncias agravantes e atenuantes;
e) Tramitação do processo disciplinar.
Artigo 60.º
Sanções Disciplinares
1. Podem ser aplicadas as seguintes sanções disciplinares:
a) Admoestação;
b) Suspensão do exercício de funções até um ano;
c) Suspensão da qualidade de aderente;
d) Expulsão.
2. A expulsão só pode ser determinada:
Quando a infracção praticada demonstre de forma inequívoca que o aderente
em causa não possui a idoneidade necessária para integrar a Juvebombeiro;
3. Das decisões do Conselho Jurisdicional que apliquem penas de expulsão
cabe recurso para o Congresso Nacional, sem efeito suspensivo.
4. Todo o aderente que sofra Sanção Disciplinar de acordo com o Decreto-lei
n.º 241/2007 de 21 de Junho fica automaticamente inibido durante o tempo
que constar na Sanção, de participar em qualquer actividade da Juvebombeiro.
TÍTULO IV
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Disposições administrativas
Artigo 61.º
Gestão administrativa e financeira
A gestão administrativa e financeira da Juvebombeiro é da competência
exclusiva do Secretariado
Nacional, sem prejuízo da necessária colaboração com os demais órgãos
executivos das estruturas da Juvebombeiro, sem prejuízo do disposto no artigo
34.º.
Artigo 62.º
Administração financeira
1. O Plano de Actividades e o Orçamento da organização são aprovados
anualmente pela Comissão Nacional, sob proposta do Secretariado Nacional.
2. O mapa de transferências de verbas para as estruturas faz obrigatoriamente
parte da proposta de Orçamento.
3. O Relatório e Contas são apresentados, pelo Secretariado Nacional,
a fim de serem discutidos e votados em Comissão Nacional, a realizar até ao
dia 31 de Março de cada ano, após verificação de todos os pressupostos pelo
Conselho Fiscal.
4. O Conselho Fiscal e o Conselho Jurisdicional emite parecer prévio sobre o
Relatório e Contas da Juvebombeiro, devendo todos os documentos ser
enviados, após discussão e votação em Comissão Nacional, a todas as
estruturas da organização.
5. A falta de apresentação do Relatório e Contas implica a responsabilidade
solidária dos membros do Secretariado Nacional por irregularidades
verificadas durante o mandato.
6. O Regulamento Financeiro é aprovado pelo Secretariado Nacional e ratificad
o pela Comissão Nacional e fixa o conjunto dos objectivos, normais e critérios
de distribuição de receitas ordinárias da Juvebombeiro.
7. O fornecimento de bens e serviços à Juvebombeiro deve ser feito mediante
procedimento público.
Artigo 63.º
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Bases de dados
1. Compete ao Secretariado Nacional assegurar as bases de dados de aderentes
da Juvebombeiro.
2. O Secretariado Nacional faculta às Distritais o acesso às bases de dados
actualizadas dos aderentes da Juvebombeiro inscritos na área da Distrital.
3. As Distritais podem emitir etiquetagens e listagens, a partir das bases de
dados facultadas nos termos do número anterior.
4. As estruturas devem promover a actualização permanente dos dados dos
seus aderentes.
Artigo 64.º
Correio Electrónico e sítios da Internet
1. Todas as estruturas devem ter um endereço de correio electrónico,
bem como um sítio de Internet.
2. Aos aderentes e estruturas que não indiquem ou actualizem o seu endereço
de correio electrónico deve ser disponibilizado um endereço no domínio
da Juvebombeiro.
3. Às estruturas que não disponham de sítio na Internet deve o Secretariado Na
cional disponibilizar uma página de Internet no domínio da Juvebombeiro.
TÍTULO V
Revisão estatutária
Artigo 65.º
Procedimento de revisão dos estatutos
1. Compete ao Congresso Nacional proceder à revisão dos Estatutos da Juvebo
mbeiro.
2. O Congresso Nacional pode delegar a votação na especialidade das
propostas apresentadas em Congresso, com excepção das seguintes matérias,
que são obrigatoriamente aprovadas por si:
a) Aquisição da qualidade de aderente;
b) Definição da organização territorial da Juvebombeiro;
c) Criação e extinção de núcleos;
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d) Princípios gerais do sistema eleitoral para os órgãos da Juvebombeiro;
e) Sistema jurisdicional;
f) Relações com a Liga de Bombeiros Portugueses e organizações
internacionais.
3. Um Congresso extraordinário da Juvebombeiro só pode proceder à revisão d
os Estatutos:
a) Quando for expressamente convocado para esse efeito, sendo esse o único
ponto da ordem de trabalhos; ou
b) Quando a eleição de novos titulares de órgãos nacionais também constar da
ordem de trabalhos.
Artigo 66.º
Maioria de aprovação da revisão dos Estatutos
1. As alterações aos Estatutos nas matérias referidas no n.º 2 do artigo anterior
são aprovadas por maioria de 2/3 dos delegados ao Congresso presentes no
momento da votação.
2. As restantes alterações aprovadas pelo Congresso Nacional são aprovadas
por maioria absoluta dos delegados eleitos.
3. As alterações aprovadas pela Comissão Nacional são aprovadas por maioria
de 2/3 dos membros do órgão em efectividade de funções.
Artigo 67.º
Redacção final dos Estatutos
1. A redacção final dos Estatutos, após conclusão das remissões internas e
harmonização sistemática das novas disposições, compete à Comissão
Nacional.
2. A Comissão Nacional exerce as competências previstas no número anterior
na sua primeira reunião após o Congresso Nacional.
TÍTULO VI
Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar)
Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt
36
Disposições finais e transitórias
Artigo 68.º
Regulamentos
1. A primeira Comissão Nacional eleita após a aprovação dos presentes
Estatutos deve rever até ao final do seu mandato:
a) O Regulamento Geral Eleitoral;
b) O Regulamento de Disciplina;
c) O Regulamento de Inscrições e Transferências.
2. A primeira Comissão Nacional eleita após a aprovação dos presentes
Estatutos deve ainda aprovar até ao final do seu mandato:
O Regulamento tipo das Convenções.
Artigo 69.º
Entrada em vigor
1. Compete à Comissão Nacional, na sua primeira reunião posterior ao
Congresso Nacional que proceder à aprovação dos presentes Estatutos, fixar o
respectivo texto final.
2. Os presentes Estatutos entram em vigor no dia seguinte à reunião da
Comissão Nacional referida no número anterior.
ANEXO I
Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar)
Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt
37
Símbolo da Juvebombeiro
ANEXO II
Bandeira da Juvebombeiro
(Bandeira da Juvebombeiro)

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JovemBombeiros

  • 1. Nuno Delicado – CBV Setúbal Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro Repensar a juve… Preparar o Futuro 17-09-2010
  • 2. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 2 Estatutos da Juvebombeiro Título I Objecto, fins e símbolos Artigo 1.º Juvebombeiro 1. A Juvebombeiro é uma organização de jovens criada no seio da Liga dos Bombeiros Portugueses, para congregar os jovens integrados nos quadros de pessoal dos corpos de bombeiros voluntários ou mistos de todo o país. 2. A Juvebombeiro exerce a sua actividade no plano nacional, como estrutura anexa à Liga dos Bombeiros Portugueses tem a sua sede nas instalações da Confederação. Artigo 2.º Âmbito e Duração A Juvebombeiro tem âmbito nacional, prossegue fins não lucrativos, é por natureza e tradição apartidária e não confessional e durará por tempo indeterminado. Artigo 3.º Fins 1. A mobilização dos jovens inseridos em corpos de bombeiros voluntários ou mistos de modo a sensibilizá-los e motivá-los para os valores subjacentes ao associativismo e ao voluntariado nos bombeiros, implicando-os na realização de acções concretas de solidariedade e convívio, a fim de que assumam responsabilidades e desenvolvam o espírito de iniciativa no âmbito da instituição de que fazem parte integrante, garantindo, assim, a sua continuidade. 2. Congregar, representar e assumir a defesa dos interesses comuns dos seus associados; 3. A Juvebombeiro contribui para a formação, participação e representação dos jovens bombeiros portugueses. Artigo 4.º Relações com a Liga de Bombeiros Portugueses 1. A Juvebombeiro é a organização de jovens da Liga de Bombeiros Portugueses.
  • 3. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 3 2. A Juvebombeiro dispõe de autonomia organizativa e de acção próprias, no respeito pelos Estatutos da Liga de Bombeiros Portugueses. 3. A JuveBombeiro participa na prossecução dos objectivos globais da Liga de Bombeiros Portugueses. Artigo 5.º Filiação em organizações internacionais 1. As deliberações referentes à filiação ou desvinculação da Juvebombeiro nas organizações de âmbito nacional ou internacionais competem à Comissão Nacional, sob proposta do Secretariado Nacional, que as deverá submeter a ratificação no Conselho Nacional posterior. 2. As estruturas da Juvebombeiro podem aderir a organizações que correspond am ao seu âmbito de actuação, por decisão dos seus órgãos deliberativos. 3. A participação ou filiação em organizações internacionais não pode pôr em causa a autonomia orgânica da Juvebombeiro. Artigo 6.º Símbolos 1. O símbolo da Juvebombeiro consiste no símbolo da Liga de Bombeiros Portugueses dentro de um círculo Vermelho envolto em amarelo com a palavra “Juvebombeiro”, constante do anexo I aos presentes Estatutos, dos quais faz parte integrante. 2. A bandeira da Juvebombeiro é formada por um rectângulo branco tendo o símbolo ao centro constante do Anexo II aos presentes Estatutos, dos quais faz parte integrante. 5. As estruturas da Juvebombeiro podem utilizar, nas actividades do seu âmbito, bandeiras com o nome da respectiva estrutura por baixo do símbolo. 6. Sem prejuízo da manutenção do estatuto de símbolos oficiais dos símbolos identificados no presente Artigo e nos Anexos I e II aos presentes Estatutos, o Secretariado Nacional pode adaptar os símbolos da Juvebombeiro e adoptar outros símbolos da organização e das organizações internacionais a que esta esteja associada, para efeitos da actualização da imagem gráfica quotidiana da Juvebombeiro e da realização de de actividades.
  • 4. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 4 Artigo 7.º Património 1. O património da Juvebombeiro é constituído por todos os bens móveis e imóveis por si adquiridos, a título oneroso ou gratuito. 2. O património é indivisível e tem carácter nacional. Artigo 8.º Órgão de imprensa oficial O órgão de imprensa oficial da Juvebombeiro é o “ Jornal Bombeiros de Portugal”, sem prejuízo da existência de outros órgãos de imprensa locais, concelhios, distritais ou nacionais. Título II Aderentes da Juvebombeiro Capítulo I Qualidade de aderente Artigo 9.º Aderente da Juvebombeiro São aderentes da Juvebombeiro os jovens bombeiros com mais de 14 e menos de 30 anos, que assim o pretendam, mediante o preenchimento da proposta de adesão Artigo 10.º Aderentes honorários 1. O Congresso Nacional pode conferir a antigos aderentes da Juvebombeiro e a Bombeiros que se tenham especialmente distinguido no desempenho das suas funções, ou que tenham revelado especial interesse e dedicação pela Juvebombeiro, a qualidade de aderente honorário. 2. A concessão da qualidade de Aderente Honorário é da competência do Congresso Nacional, mediante proposta fundamentada da Mesa do Congresso,
  • 5. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 5 de ¼ dos Delegados, da Comissão Nacional ou do Secretariado Nacional. Artigo 11.º Direitos dos aderentes 1. São direitos dos aderentes da Juvebombeiro: a) Receber o cartão de aderente da Juvebombeiro b) Receber por correio electrónico os Estatutos da Juvebombeiro e documentação informativa sobre a Juvebombeiro; c) Participar nas actividades da Juvebombeiro; d) Eleger e ser eleito para todos os órgãos nos termos dos presentes Estatutos; e) Exprimir-se livremente, respeitando as decisões da maioria tomadas democraticamente segundo os presentes Estatutos; f) Ser informado das actividades e deliberações dos órgãos da Juvebombeiro; g) Quaisquer outros direitos que estejam previstos nos presentes Estatutos ou em Regulamentos da Juvebombeiro. Artigo 12º Deveres dos aderentes 1. São deveres dos aderentes da Juvebombeiro: a) Participar nas actividades da Juvebombeiro, através das estruturas e órgãos a que pertençam; b) Respeitar, cumprir e fazer cumprir os Estatutos e demais Regulamentos, bem como as decisões dos respectivos órgãos e os presentes Estatutos; c) Desempenhar com zelo, assiduidade e lealdade para com a Juvebombeiro e para com a Liga de Bombeiros Portugueses os cargos para que tenham sido eleitos ou designados e as funções que lhe tenham sido conferidas; e) Indicar e manter actualizado um endereço de correio electrónico para efeit os de recepção de correspondência; g) Promover a adesão de novos aderentes. 2. Os membros dos órgãos dos núcleos, concelhios, distritais e nacionais devem participar regularmente nas actividades das respectivas estruturas de base.
  • 6. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 6 Capítulo II Inscrição e transferência Artigo 13º Procedimento de inscrição 1. A inscrição é individual, só podendo ser aceite se for enviada para a sede da Juvebombeiro, em ficha própria, de acordo com o modelo aprovado pelo Secretariado Nacional. 2. É igualmente admitida a inscrição provisória através de meio informático adequado. 3. O Secretariado Nacional pode recusar a inscrição do novo aderente, em deliberação devidamente fundamentada e notificada ao interessado, com recurso para a Comissão Nacional. 4. A inscrição do novo aderente só se torna efectiva após a decisão do Secretariado Nacional, ou após 30 dias sem que nada seja notificado ao interessado, e retroage, para efeitos de antiguidade, à data de entrada na ficha na sede da Juvebombeiro, excepto nos casos previstos no artigo seguinte. 5. O procedimento de inscrição é regulado pelo Regulamento de Inscrições e Transferências, a aprovar pela Comissão Nacional, por maioria absoluta dos seus membros com direito de voto. Artigo 14º Transferências 1. Os aderentes da Juvebombeiro que pedirem transferência de Corpo de Bombeiros de acordo com o previsto no Decreto – Lei nº 241/2007, de 21 de Junho, consideram-se automaticamente transferidos de núcleo da Juvebombeiro. Título III Organização e funcionamento da Juvebombeiro Capítulo I
  • 7. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 7 Organização territorial da Juvebombeiro Secção I Estrutura orgânica da Juvebombeiro Artigo 15.º Estrutura territorial da Juvebombeiro A Juvebombeiro organiza-se a nível local, concelhio, distrital e nacional, sem prejuízo do disposto nos artigos seguintes. Artigo 16.º Direitos e deveres das estruturas 1. São direitos das estruturas locais, concelhias e distritais: a) Desenvolver a actividade da Juvebombeiro no seu nível de actuação e participar nas actividades das restantes estruturas sempre que para tal seja convidada; b) Indicar os representantes da Juvebombeiro na correspondente estrutura da Liga de Bombeiros Portugueses 2. É dever das estruturas cumprir e fazer cumprir os Estatutos e demais Regulamentos, bem como as decisões dos órgãos hierarquicamente superiores. Secção II Núcleos Subsecção I Características dos núcleos Artigo 17.º Núcleos 1. Os núcleos são as estruturas locais da Juvebombeiro. 2. Todos os núcleos estão abertos à inscrição de qualquer jovem bombeiro desde que sejam tidos em conta os requisitos exigidos pelo artigo 9.º 3.Os núcleos são a estrutura base da organização territorial da Juvebombeiro,
  • 8. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 8 designadamente para efeitos da definição do número de aderentes das concelhias e distritais e da realização de actos eleitorais. 4. Constitui dever especial dos núcleos acompanhar e participar na actividade do Corpo de Bombeiros. Subsecção II Criação e extinção de núcleos Artigo 18.º Criação de novos núcleos 1. O pedido de criação de novo Núcleo deve ser dirigido ao Secretariado Nacio nal pelo Comandante do Corpo de Bombeiros ou por um conjunto de Bombeiros ao Secretariado Nacional, sendo da responsabilidade do Secretariado a ponte com o Comando, através das suas estruturas distritais desde que reunido o número mínimo de 5 aderentes. Artigo 19.º Extinção de núcleos sem órgãos eleitos 1. Se um núcleo não nomear internamente o seu delegado e seu Secretariado, o Secretariado Distrital ficará responsável por reunir com os seus aderentes e respectivo Comando, por forma a encontrar a solução adequada, enviando ao Secretariado Nacional uma acta da reunião, no prazo de quinze dias. Subsecção III Organização dos núcleos Artigo 20.º Órgãos dos núcleos São órgãos dos núcleos: a) A Assembleia-Geral de Aderentes; b) O Secretariado do Núcleo. Artigo 21.º
  • 9. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 9 Assembleia-Geral de Aderentes 1. A Assembleia-Geral de aderentes é o órgão deliberativo máximo do Núcleo, e é composta por todos os aderentes nele inscritos. 2. A Assembleia reúne ordinariamente duas vezes por ano, e extraordinariamente por decisão da Mesa, ou a requerimento do Secretariado ou de 10% dos aderentes ou do Comando do Corpo de Bombeiros. 3. São competências da Assembleia: a) Eleger e destituir a Mesa da Assembleia e o Secretariado b) Aprovar o plano de actividades do Secretariado e os seus relatórios de activi dades e contas; 4. A Assembleia-Geral só pode deliberar sobre as matérias previstas nas alíneas do número anterior se estes pontos constarem expressamente da sua ordem de trabalhos. 5. A Mesa da Assembleia-Geral é composta pelo Delegado do Núcleo e por dois membros do Secretariado por aquele indicados, competindo-lhe: a) Convocar as reuniões da Assembleia; b) Dirigir os trabalhos da Assembleia, de acordo com a Ordem de Trabalhos; c) Aprovar o regulamento interno, apresentado pelo Secretariado e após deferimento do comando; Artigo 22.º Secretariado 1. O Secretariado é o órgão executivo do Núcleo, e é composto por um mínimo de 3 e um máximo de 9 elementos, nomeados ou eleitos de acordo com o regulamento interno do Núcleo. 2. O Delegado do Núcleo é escolhido de acordo com o Regulamento interno do Núcleo, sendo este obrigatoriamente membro do Secretariado. 3. Compete ao Secretariado: a) Executar as deliberações da Assembleia; b) Garantir o funcionamento corrente do Núcleo e as respectivas actividades; c) Apresentar à Assembleia o plano de actividades, o relatório de actividades e contas; d) Acompanhar e participar na actividade do Corpo de Bombeiros.
  • 10. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 10 4. Compete em especial ao Delegado representar externamente o Núcleo. Secção III Concelhias Artigo 23.º Concelhia 1. As Concelhias são as estruturas da Juvebombeiro coincidentes com a área administrativa dos municípios do país, e dela fazem parte todos os inscritos nos Núcleos da respectiva área. 2. Quando num Concelho exista apenas um núcleo, este assume as competências da Concelhia respeitando as normas do seu regulamento interno, relativamente à forma da escolha dos seus representantes. Artigo 24.º Órgãos das concelhias 1. São órgãos de todas as Concelhia: a) A Assembleia Concelhia; b) O Secretariado Concelhio. Artigo 25.º Assembleia Concelhia 1. A Assembleia é o órgão deliberativo máximo da Concelhia e é composta por todos os aderentes inscritos em núcleos da respectiva área, sendo ainda membros da assembleia os Comandantes de cada um dos Corpos de Bombeiros do Concelho, sem direito a voto. 2. A Assembleia reúne ordinariamente duas vezes por ano, e extraordinariamente por decisão da Mesa ou a requerimento de 10% dos aderentes ou do Secretariado. 3. Compete à Assembleia Concelhia: a) Deliberar sobre quaisquer matérias de âmbito concelhio da Juvebombeiro b) Eleger e destituir a Mesa; c) Eleger e destituir o Secretariado;
  • 11. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 11 d) Eleger os representantes da Juvebombeiro ao Conselho Municipal de Juventude, por sufrágio plurinominal por lista com recurso ao método proporcional da média mais alta de Hondt; e) Deliberar sobre outras representações externas de âmbito concelhio; f) Aprovar o plano de actividades do Secretariado e os seus Relatório de Activid ades e Contas; 4. A Assembleia Concelhia só pode deliberar sobre as matérias previstas nas alíneas a) a d) do número anterior se estes pontos contarem expressamente da Ordem de Trabalhos. 5. A Mesa da Assembleia Concelhia é composta por um Presidente e dois Secretários, competindo-lhe: a) Convocar as reuniões da Assembleia Concelhia; b) Receber as listas concorrentes a órgãos a eleger pela Assembleia, as quais devem ser entregues até 48 horas antes do respectivo acto eleitoral; c) Dirigir os trabalhos da Assembleia; d) Promover a realização de eleições no termo do mandato dos órgãos concelhios, ou em caso de demissão ou destituição destes. 6. A Mesa da Assembleia é eleita pela Assembleia Concelhia, por sufrágio plurinominal por lista com recurso ao método proporcional da média mais alta de Hondt. Artigo 26.º Secretariado da Concelhia 1. O Secretariado é o órgão executivo da Concelhia e é composto por um mínimo de 5 e um máximo de 9 elementos, eleitos pela Assembleia Geral Concelhia. 2. O Secretariado é eleito pela Assembleia Concelhia, em lista completa pelo método maioritário, sendo o primeiro elemento da lista vencedora o Delegado Concelhio. 3. Compete ao Secretariado: a) Executar as deliberações da Assembleia; b) Garantir o funcionamento corrente da concelhia e coordenação das activida des dos núcleos;
  • 12. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 12 c) Apresentar à Assembleia, o Plano de Actividades, o Relatório de Actividades e as Contas; d) Acompanhar e participar nas actividades dos Corpos de Bombeiros. 4. Compete em especial ao Delegado Concelhio representar externamente a Concelhia. Secção IV Distritais (Ou federações… por decidir) Artigo 27.º Distritais (Ou federações… por decidir) 1. As Distritais são as estruturas supra-concelhias da Juvebombeiro que agrupam os Núcleos e Concelhias incluídos no seu âmbito territorial de actuação. 2. A área das Distritais deve corresponder aos limites administrativos supra- concelhios do país ou a outros, determinados pela Comissão Nacional, sob proposta do Secretariado Nacional ou de 4/5 dos Núcleos da respectiva área. 3. As Distritais da Juvebombeiro adoptam a designação correspondente à respe ctiva área geográfica ou outro determinado de acordo com o número anterior. Artigo 28.º Órgãos das Distritais São órgãos das Distritais: a) A Convenção Distrital; b) O Secretariado Distrital; c) Comissão Distrital; Artigo 29.º Convenção Distrital 1. A Convenção Distrital é o órgão máximo das estruturas distritais da Juvebombeiro. 2. A Convenção Distrital é constituída pelos delegados de Convenção eleitos pelas Concelhias das suas áreas, por sufrágio plurinominal por lista com
  • 13. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 13 recurso ao método proporcional da média mais alta de Hondt, em Assembleia Concelhia convocada para o efeito, de acordo com o Regulamento Geral Eleitoral. 3. Fazem parte da Convenção, sem direito a voto, os membros dos órgãos nacionais da Juvebombeiro e dos órgãos distritais cessantes. 4. A Convenção Distrital é convocada a cada dois anos pela Comissão Distrital, a quem compete: a) Eleger a Comissão Organizadora da Convenção (COC), por sufrágio plurinominal por lista com recurso ao método proporcional da média mais alta de Hondt; b) Aprovar o Regulamento da Convenção; c) Determinar o local, data e ordem de trabalhos da Convenção; d) Determinar o rácio de distribuição de delegados à Convenção pelas concelhias. 5. Compete à COC, em articulação com os órgãos Distritais e Nacionais, comunicar as deliberações previstas no número anterior a todas as Concelhias e Núcleos da Distrital até 45 dias antes da data de início da Convenção. 6. A COC deve ainda comunicar ao Secretariado Nacional, com 30 dias de antecedência, o local da realização da Convenção, para publicação no portal da Juvebombeiro e no “Jornal Bombeiros de Portugal”. 7. A Convenção pode ser convocada extraordinariamente por deliberação da Comissão Distrital, por maioria de dois terços, ou a requerimento de 2/3 das Assembleias Concelhias ou Assembleias de Núcleo da Distrital. 8. Compete à Convenção Distrital: a) Apreciar os relatórios dos órgãos distritais cessantes; b) Eleger os representantes da Juvebombeiro aos órgãos da federação de Bombeiros se assim determinado em Estatutos da Federação/Federações em que convergem a área da Distrital da Juvebombeiro através de sufrágio plurinominal por lista com recurso ao método proporcional da média mais alta de Hondt; c) Deliberar sobre quaisquer outras matérias do âmbito da distrital; 9. A atribuição do número de delegados por Concelhia às convenções das distritais é efectuada nos termos dos respectivos Regulamentos, aprovados em
  • 14. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 14 Comissão Distrital, devendo o seu rácio respeitar obrigatoriamente critérios estritos de proporcionalidade, não sendo admitidas em circunstância alguma rácios em que a largura de cada intervalo seja diferente. 10. Exceptua-se do disposto do número anterior o primeiro intervalo, o qual se pode iniciar no mínimo de 10 aderentes, mas no entanto tem que concluir de forma proporcional aos restantes. 11. Compete à Comissão Nacional aprovar um regulamento-tipo dos Regulamentos das Convenções, do qual constam obrigatoriamente: a) As normas constantes do presente artigo; b) Os pontos de inclusão obrigatória em todas as ordens de trabalho; c) Critérios estritos de proporcionalidade na fixação do rácio do número de del egados. Artigo 30.º Secretariado Distrital 1. O Secretariado distrital é o órgão executivo Distrital composto por um mínimo de 3 e um máximo de 17 elementos eleitos pela Comissão Distrital sob proposta do Delegado Distrital. 2. Compete ao Secretariado Distrital: a) Cumprir as linhas orientadoras aprovadas em Convenção; b) Executar as restantes deliberações da Convenção; c) Apresentar à Comissão distrital um Plano de Actividades anual; d) Apresentar à Convenção um Relatório de Actividades e Contas. 3. Compete em especial ao Delegado Distrital representar externamente a Distrital. Secção V Organização nacional Subsecção I Disposições gerais Artigo 31.º
  • 15. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 15 Órgãos Nacionais São órgãos nacionais da Juvebombeiro: a) O Congresso Nacional; b) A Comissão Nacional c) O Conselho Fiscal d) O Conselho Jurisdicional e) O Presidente f) O Secretariado Nacional; Subsecção II Órgãos deliberativos Artigo 32.º Congresso Nacional 1. O Congresso Nacional é o órgão supremo da Juvebombeiro, sendo as suas deliberações imperativas para todos os seus órgãos e aderentes. 2. O Congresso Nacional é constituído pelos delegados nacionais, eleitos pelas concelhias, em Assembleia Concelhia expressamente convocada para o efeito e nos termos do Regulamento do Congresso. 3. Fazem parte do Congresso, sem direito a voto, os membros de órgãos nacionais, os aderentes honorários. 4. O Congresso é convocado ordinariamente de dois em dois anos, podendo ser antecipado por deliberação da Comissão Nacional, por maioria de 2/3 dos membros com direito de voto, ou a requerimento de idêntica percentagem das Comissões Distritais, Assembleias Concelhias ou Assembleias de Núcleo. 5. A aprovação da Ordem de Trabalhos e do Regulamento, a fixação da data e local do Congresso e a eleição da respectiva Comissão Organizadora do Congresso competem à Comissão Nacional. 6. A Comissão Organizadora do Congresso comunica a todas as Concelhias e Núcleos, até 60 dias antes da data do início do Congresso, as deliberações enunciadas no número anterior e faz publicar no Portal da Juvebombeiro e no Jornal “Bombeiros de Portugal”, até 30 dias antes dessa data, o local da realização do mesmo.
  • 16. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 16 7. Compete ao Congresso Nacional: a) Apreciar e votar o Relatório apresentado pelo Presidente; b) Discutir e votar as propostas de alteração estatutária; c) Eleger os órgãos nacionais e os representantes da Juvebombeiro aos órgãos da Liga de Bombeiros Portugueses; d) Apreciar e votar as propostas de Aderentes Honorários, nos termos dos presentes estatutos; e) Alterar os Estatutos da Juvebombeiro, nos termos da secção V dos presentes Estatutos. 8. O Presidente da Comissão Nacional preside à Mesa do Congresso Nacional. 9. Os membros da Comissão Nacional da Juvebombeiro, do Conselho Fiscal, do Conselho Jurisdicional, são eleitos por sufrágio plurinominal por lista com recurso ao método proporcional da média mais alta de Hondt. 10. O primeiro e o segundo elemento da lista mais votada para a Comissão Nacional são, respectivamente, o Presidente da Juvebombeiro e o Presidente da Comissão Nacional, considerando-se aprovadas as linhas orientadoras correspondente à lista mais votada para a Comissão Nacional. 12. O Congresso faz, no final dos trabalhos, a votação da sua acta em minuta. 13. O adiamento do Congresso por um período superior a 3 meses invalida todos os procedimentos eleitorais e de outra natureza em curso ou já concluídos. 14. A atribuição do número de delegados por Concelhia ao Congresso Nacional é efectuada nos termos do respectivo Regulamento, aprovado em Comissão Nacional, devendo o seu rácio respeitar obrigatoriamente critérios estritos de proporcionalidade, não sendo admitidas em circunstância alguma rácios em que a largura de cada intervalo seja diferente. 15. Exceptua-se do disposto do número anterior o primeiro intervalo, o qual se pode iniciar no mínimo de 10 aderentes, mas no entanto tem que concluir de forma proporcional aos restantes. Artigo 33.º Comissão Nacional 1. A Comissão Nacional é o órgão representativo máximo da Juvebombeiro
  • 17. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 17 entre Congressos. 2. A Comissão Nacional é composta por um rácio de um membro por cada duzentos aderentes, eleitos em Congresso Nacional, por sufrágio plurinominal por lista com recurso ao método proporcional da média mais alta de Hondt, pelo Presidente do Conselho Fiscal, pelo Presidente do Conselho Jurisdicional e pelos Delegados Distritais. Integram ainda a Comissão Nacional sem direito de voto: a) Os membros do Secretariado Nacional; b) Os representantes da Juvebombeiro à Liga de Bombeiros Portugueses; c) Os elementos de comando e oficiais bombeiros inscritos na Juvebombeiro; d) Os aderentes que sejam eleitos em representação da Juvebombeiro para qualquer órgão de organização nacional ou internacional da qual esta seja membro ou associada. 2. Compete à Comissão Nacional: a) Aplicar as linhas orientadoras aprovadas no Congresso Nacional; b) Eleger o Secretariado Nacional, sob proposta do Presidente da Juvebombeiro; c) Eleger a Mesa, sob proposta do Presidente da Comissão Nacional; d) Aprovar o Plano de Actividades, Orçamento, Relatório de Actividades e Contas do Secretariado Nacional; e) Aprovar os Regulamentos de carácter nacional, sob proposta do Secretariado Nacional; f) Fiscalizar a actividade do Secretariado Nacional; g) Marcar a data e local do Congresso Nacional, eleger a Comissão Organizadora do Congresso e aprovar a Ordem de Trabalhos e Regulamento do mesmo; h) Eleger os representantes da Juvebombeiro aos órgãos da Liga de Bombeiros Portugueses, sob proposta do Presidente; i) Elaborar e aprovar o seu regimento; j) Criar subcomissões, nos termos dos presentes estatutos; l) Propor ao Congresso candidaturas a Aderente Honorário; 3. A Comissão Nacional reúne ordinariamente semestralmente e extraordinariamente:
  • 18. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 18 a) Por iniciativa do seu Presidente; b) Mediante requerimento do Presidente da Juvebombeiro; c) Mediante requerimento de 1/3 dos seus membros, com direito a voto. 4. A Mesa da Comissão Nacional é composta pelo Presidente, dois vice- presidentes e dois secretários, competindo-lhe dirigir os trabalhos da Comissão Nacional. 5. A Comissão Nacional pode criar subcomissões para funcionarem nos intervalos das suas reuniões, sobre temas específicos, sob proposta do Secretariado Nacional ou de 1/4 dos seus membros. Artigo 34.º Conselho Fiscal 1. Compõem o Conselho Fiscal cinco membros eleitos: Um presidente, um vice- presidente, um secretário, um relator e um vogal. 2. Compete ao Conselho Fiscal: a) Examinar as contas da Juvebombeiro e zelar pelo cumprimento do orçamento; b) Elaborar no final do ano económico um relatório e parecer sobre a actividade do Secretariado Nacional; c) Emitir pareceres de conformidade sobre os orçamentos; d) Solicitar junto da Comissão Nacional a convocação do Congresso Extraordinário, quando a actividade do Conselho Executivo ou a situação da LBP assim o justifique; e) Emitir parecer sobre empréstimos a contrair, antes destes serem submetidos à Comissão Nacional; f) Exercer os demais poderes que lhe sejam conferidos pelos Estatutos e pelos Regulamentos. Artigo 35.º Conselho Jurisdicional 1. O Conselho Jurisdicinal é o órgão jurisdicional superior da Juvebombeiro. 2. O Conselho Jurisdicional é constituído por 3 elementos eleitos em Congresso Nacional, por sufrágio plurinominal por lista com recurso ao método
  • 19. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 19 proporcional da média mais alta de Hondt. 3. O Presidente do Conselho Jurisdicional é o primeiro elemento da lista mais votada, sendo substituído nas suas faltas e impedimentos pelo aderente que se seguir na lista mais votada, que é o vice-presidente do Conselho Jurisdicional. 4. Sempre que o funcionamento do Conselho Jurisdicional esteja em risco, em virtude de nas listas apresentadas em Congresso não existirem mais suplentes, podem os membros do conselho Jurisdicional cooptar os membros necessários à sua actividade, desde que estes não ultrapassem 40% dos membros. 5. Caso o número de membros do Conselho Jurisdicional que tenham cessado funções e seja impossível substituir, compete à Comissão Nacional eleger os respectivos substitutos. 6. Compete ao Conselho Jurisdicional: a) Decidir as impugnações de todos os actos eleitorais distritais e nacionais, incluindo a eleição de delegados às Convenções Distritais e ao Congresso Nacional; b) Apreciar a regularidade estatutária e regulamentar das deliberações dos órgãos nacionais, com excepção do Congresso Nacional; c) Instruir e julgar os procedimentos disciplinares em que sejam partes o Secretariado Nacional ou a Comissão Nacional; d) Fiscalizar a regularidade dos regulamentos nacionais; e) Emitir parecer interpretativo vinculativo sobre o cumprimento e interpretação das disposições estatutárias e regulamentares nacionais, quando solicitado por qualquer órgão da Juvebombeiro. 5. Sem prejuízo do disposto nos presentes Estatutos sobre impugnação de actos eleitorais, o Conselho Jurisdicional toma as decisões sobre os processos em que seja chamado a pronunciar-se num prazo máximo de 60 dias desde a entrada do pedido; 6. O Conselho Jurisdicional funciona em plenário. 7. As decisões do plenário do Conselho de Jurisdição são finais e irrecorríveis, sem prejuízo do disposto no número seguinte. 8. Das decisões da Comissão Jurisdicional sobre eleição de delegados ao Congr esso Nacional cabe recurso para o Congresso.
  • 20. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 20 9. Sem prejuízo do disposto nos Estatutos da Liga de Bombeiros Portugueses pode o Conselho Jurisdicional da Juvebombeiro, pedir parecer interpretativo não vinculativo ao Conselho Jurisdicional da LBP sobre qualquer processo. Subsecção III Órgãos executivos Artigo 36.º Presidente 1. O Presidente representa a Juvebombeiro, coordena, assegura e vela pelo seu funcionamento harmonioso e pela aplicação das deliberações dos órgãos nacionais, tem assento em todos os órgãos da organização e preside às reuniões do Secretariado Nacional, com voto de qualidade. 2. Compete ao Presidente: a) Convocar o Secretariado Nacional e dirigir os seus trabalhos; b) Apresentar ao Congresso Nacional o Relatório do Presidente; c) Exercer as demais competências previstas nos presentes Estatutos. Artigo 37.º Secretariado Nacional 1. O Secretariado Nacional é composto pelo Presidente, que preside, e por um máximo de 24 elementos efectivos eleitos pela Comissão Nacional sob proposta do Presidente. 6. Compete ao Secretariado Nacional deliberar sobre o seu funcionamento e organização internos. 7. Compete ao Secretariado Nacional: a) Definir a estratégia de actuação das linhas orientadoras da Juvebombeiro no respeito pelas deliberações do Congresso e da Comissão Nacional; b) Apresentar anualmente à Comissão Nacional o Plano de Actividades, o Orçamento, o Relatório de Actividades e as Contas; c) Requerer a convocação da Comissão Nacional junto do seu Presidente; d) Elaborar e aprovar o seu regulamento interno e o funcionamento da sua comissão permanente. 8. O Secretariado Nacional é obrigado a executar as decisões da Comissão
  • 21. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 21 Nacional e responde perante esta. 9. O Presidente pode, em caso de impedimento ou exoneração de qualquer dos membros do Secretariado Nacional, propor à Comissão Nacional a sua substituição. Capítulo II Funcionamento dos órgãos da Juvebombeiro Secção I Procedimentos eleitorais Artigo 38.º Procedimentos eleitorais 1. Os actos eleitorais para os órgãos da Juvebombeiro são regulados pelo disposto nos presentes Estatutos e no Regulamento Geral Eleitoral. 2. O Regulamento Geral Eleitoral, a aprovar pela Comissão Nacional, por maioria absoluta dos membros com direito de voto, deve obrigatoriamente regular os seguintes aspectos do procedimento eleitoral para todos os órgãos da Juvebombeiro, com respeito pelo disposto nos presentes Estatutos: a) Elaboração e acesso aos cadernos eleitorais; b) Apresentação de listas; c) Constituição de mesa ad hoc; d) Competências de apoio dos órgãos nacionais da Juvebombeiro; e) Constituição de secções de voto; f) Normas relativas aos pedidos de impugnação de actos eleitorais. 3. O Congresso Nacional e seus actos eleitorais serão alvos de Regulamentação própria nos termos dos presentes estatutos. Artigo 39.º Voto Os actos eleitorais para os órgãos da Juvebombeiro realizam-se por voto directo, pessoal, secreto e presencial.
  • 22. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 22 Artigo 40.º Igualdade, imparcialidade e colaboração 1. As listas concorrentes aos órgãos da Juvebombeiro e os respectivos candidatos têm direito a igual tratamento a fim de efectuarem, livremente e nas melhores condições, a divulgação da sua candidatura. 2. Nenhum órgão eleito pode apoiar qualquer candidatura ou disponibilizar meios pertencentes à Juvebombeiro para apoio à candidatura. 3. Qualquer grupo de aderentes que pretenda apresentar listas aos órgãos de um núcleo ou de uma concelhia pode obter a listagem dos aderentes dessa estrutura, mediante requerimento apresentado ao Secretariado Nacional e de acordo com os critérios constantes do Regulamento Geral Eleitoral. Pode o Comando de um Corpo de Bombeiros solicitar junto do Secretariado Nacional a respectiva listagem de aderentes. 4. As candidaturas aos órgãos distritais e nacionais têm direito a uma listagem correspondente à sua circunscrição geográfica, que é entregue pelo Secretariado Nacional ou pela Comissão Organizadora do Congresso Nacional, consoante os casos, no prazo máximo de 5 dias úteis a contar da entrega das Linhas Orientadoras. 5. As candidaturas aos órgãos nacionais têm direito ao envio de informação por correio electrónico por parte da Sede Nacional, desde que o solicitem e entreguem à Comissão Organizadora do Congresso. Artigo 41.º Capacidade eleitoral 1. Só podem eleger e ser eleitos: a) Para órgãos dos núcleos, os aderentes com mais de 30 dias de inscrição; b) Para órgãos das concelhias, os aderentes com mais de 60 dias de inscrição; c) Para os órgãos distritais, os aderentes com mais de 90 dias de inscrição; d) Para os órgãos nacionais, os aderentes com mais de 180 dias de inscrição. 2. O disposto na alínea a) do nº 1 do presente artigo não é aplicável aos aderentes dos Núcleos na altura constituídos, na eleição dos seus primeiros órgãos. 3. Não são elegíveis os aderentes que estejam abrangidos por
  • 23. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 23 incompatibilidade prevista pelos presentes estatutos. 4. Os aderentes sobre os quais recaia pena de suspensão não podem eleger ou ser eleitos. 5. Os aderentes que tenham perdido mandato por faltas não podem ser eleitos para o mesmo órgão no mandato subsequente. 6. São ainda inelegíveis para os respectivos órgãos os aderentes abrangidos por limites à renovação sucessiva dos mandatos nos termos dos presentes Estatutos. Artigo 42.º Data das eleições 1. As eleições para os órgãos de todos os núcleos e concelhias realizam- se dentro de um período de 30 dias, fixado no Regulamento Eleitoral Geral. 2. As eleições para os órgãos de todas as distritais realizam-se dentro de um prazo de 30 dias, fixado no Regulamento Eleitoral Geral. Artigo 43.º Eleições intercalares 1. Se o Secretariado do Núcleo, da Concelhia ou da Distrital for destituído ou apresentar a sua demissão, cabe ao respectivo órgão competente proceder à convocação de eleições intercalares no prazo de 30 dias. 2. Todas as Distritais que não realizarem Convenções nas datas previstas nos termos do artigo 42.º são consideradas como não tendo órgãos eleitos. 3. Nos casos previstos no número anterior, pode o Secretariado Nacional nomear uma Comissão Organizadora da Convenção com o intuito de organizar o processo eleitoral intercalar, nos termos do Regulamento Geral Eleitoral. 6. O mandato dos órgãos eleitos em eleições intercalares termina com as Asse mbleias eleitorais convocadas nos termos do calendário previsto no artigo 42.º. 7. Não há lugar à realização de eleições intercalares se faltarem menos de dois meses para o início do período eleitoral fixado nos termos do artigo 42.º, sendo a gestão da estrutura assegurada pelos órgãos Demissionários ou, na sua impossibilidade ou em caso de destituição, por comissão administrativa de três aderentes designados pela estrutura imediatamente superior, ou no caso
  • 24. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 24 dos núcleos, pela estrutura que assim o seu Regulamento Interno determinar. Artigo 44.º Composição das listas As listas para os órgãos da Juvebombeiro são compostas pelo número mínimo e máximo de membros do órgão previstos nos presentes Estatutos, sendo facultativa a inclusão de suplentes nos órgãos executivos e apenas sendo obrigatória a inclusão de um terço de suplentes nos demais casos. Artigo 45.º Entrega de listas e suprimento de irregularidades 1. As listas de candidatura aos órgãos da Juvebombeiro são entregues ao órgão competente para as receber, nos termos do disposto nos presentes Estatutos. 2. No caso de detecção de irregularidades numa lista entregue, o órgão competente notifica, obrigatoriamente, o primeiro nome da lista candidata para suprir, quando possível, as respectivas irregularidades, no prazo máximo de 24 horas. Artigo 46.º Funcionamento das assembleias-gerais eleitorais 1. As assembleias-gerais eleitorais dos núcleos e concelhias funcionam por um mínimo de 4 e um máximo de 6 horas. 2. Também faz obrigatoriamente parte da mesa das assembleias-gerais eleitorais um representante de cada lista concorrente. 3. As actas das assembleias-gerais eleitorais dos núcleos e concelhias são enviadas para o Secretariado Nacional no prazo de 48 horas. Artigo 47.º Irregularidade de actos eleitorais 1. Qualquer aderente inscrito na estrutura cuja irregularidade do acto eleitoral se pretende invocar pode reclamar da mesma para o órgão responsável pela condução do procedimento eleitoral ou impugnar o acto eleitoral junto do órgão jurisdicional competente para dele conhecer. 2. As reclamações devem ser formuladas no momento da realização do acto
  • 25. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 25 eleitoral, sendo de 48 horas o prazo para impugnar o acto eleitoral com fundamento em irregularidades no processo eleitoral. 3. As reclamações, devidamente fundamentadas, devem ser enviadas ao Secretariado Nacional, por carta registada ou entregues em mão contra recibo, cabendo ao Secretariado Nacional encaminhar o processo para: a) O Conselho Jurisdicional, no prazo de 72 horas após a sua recepção, nos casos de impugnações de eleições de núcleos e concelhias; b) O Conselho Jurisdicional, no prazo de 48 horas após a sua recepção, nos casos de impugnações de eleições de delegados a Convenções das Distritais e ao Congresso Nacional, bem como de eleições realizadas em órgãos distritais e nacionais. 4. Constituem fundamento de reclamação e impugnação: a) Irregularidade grave ou inexistência de convocatória; b) Rejeição ou admissão irregulares de qualquer lista; c) Impedimento do exercício do voto a quem conste do caderno eleitoral, ou exercício do direito de voto por quem não conste dele; d) Impedimento do exercício do direito de fiscalização do acto eleitoral; e) Outras irregularidades ocorridas durante o funcionamento da Assembleia Ele itoral susceptíveis de alterar o resultado eleitoral, constante do Regulamento Geral Eleitoral. 5. No caso de reclamação baseada em irregularidade da convocatória, esta presume-se idêntica à enviada ao Secretariado Nacional, no caso de eleições de núcleos e concelhias e enviada à COC, no caso de eleições de delegados a Convenções e só releva se tiver sido susceptível de impedir a apresentação de listas ou a comparência de aderentes em número suficiente para alterar o resultado eleitoral. 6. É ainda fundamento de reclamação a falsidade absoluta da acta, ou, tendo concorrido mais que uma lista, a não coincidência entre a acta e os resultados da eleição, podendo estes vícios ser arguidos por qualquer aderente do núcleo, pelas candidaturas e pelo Secretariado Nacional, até 15 dias após a Assembleia Geral. 7. Os órgãos jurisdicionais competentes devem decidir as impugnações no prazo de 7 dias da sua recepção, desde que 10 dias antes do início da
  • 26. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 26 Convenção Distrital ou do Congresso Nacional, quando for esse o caso. 8. No caso de considerar procedente qualquer impugnação, o Conselho Jurisdicional declara sem efeito o acto eleitoral realizado, determinando a sua repetição. 9. Nas eleições decorrentes de impugnação decidida favoravelmente, o Secretariado Nacional deve fiscalizar directamente a eleição ou indicar delegados para o efeito. Secção II Mandatos Artigo 48.º Duração dos mandatos 1. Os mandatos dos órgãos da Juvebombeiro, com excepção do Congresso Nacional e das Convenções Distritais, têm a duração de dois anos, sem prejuízo do disposto em contrário nos presentes estatutos. 2. Os mandatos dos órgãos dos Núcleos eleitos aquando da sua constituição ter minam com a convocação de eleições fixadas para o período definido nos termos do artigo 42.º. 3. O mandato dos órgãos eleitos em eleições intercalares termina com as assembleias-gerais eleitorais convocadas para o período definido nos termos do artigo 42.º. 4. O aderente que tenha sido eleito para qualquer órgão da Juvebombeiro ou para órgãos da Liga de Bombeiros Portugueses ou de organizações internacionais em representação da Juvebombeiro e que durante o mandato complete 30 anos, goza do direito de cumprir integralmente o mesmo, com os seus direitos de aderente restritos aos que sejam inerentes à titularidade desse órgão. Artigo 49.º
  • 27. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 27 Perda de mandato 1. Perdem o mandato por faltas os membros da Comissão Nacional que faltem a duas reuniões do órgão seguidas ou a três interpoladas sem que justifiquem esse facto no prazo máximo de 5 dias após a reunião. 2. Perdem o mandato por faltas os membros de todos os Secretariados que falt em a três reuniões seguidas ou a cinco interpoladas sem que justifiquem esse facto no prazo máximo de 5 dias após a reunião. 3. A perda de mandato é comunicada ao interessado por quem preside ao órgão a que pertence o dirigente faltoso através de carta registada com aviso de recepção, produzindo efeitos a partir da data da respectiva notificação. 4. Os aderentes que tenham perdido o mandato por faltas não podem ser eleitos para o mesmo órgão no mandato subsequente. Artigo 50.º Limitação de mandatos executivos 1. Os aderentes da Juvebombeiro que exerceram o cargo de delegado de núcleo ou de concelhia, de delegado distrital ou de Presidente da Juvebombeiro por três mandatos consecutivos não podem candidatar-se a um quarto mandato sucessivo para essas funções, nem durante esse biénio que suceder à sua cessação de funções. 2. Os aderentes da Juvebombeiro que exerceram funções como membros de qualque secretariado por três mandatos consecutivos não podem candidatar- se a um quarto mandato sucessivo a essas funções, nem durante o biénio que suceder à sua cessação de funções. 3. Os limites constantes do número anterior não são cumulativos com os limites constantes dos n.º 1. Artigo 51.º
  • 28. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 28 Incompatibilidades 1. O cargo de membro do Conselho Jurisdicional é incompatível com a titularidade de qualquer outro cargo na Juvebombeiro. 2. É incompatível a titularidade de dois ou mais cargos de coordenação de órgãos executivos da Juvebombeiro. 3. A colocação em situação de incompatibilidade determina a opção pelo aderente das funções que pretende exercer. Secção III Funcionamento dos órgãos da Juvebombeiro Artigo 52.º Convocação para reuniões 1. Os aderentes da Juvebombeiro são convocados para os órgãos de que sejam membros por via electrónica, através da morada de correio electrónico indicado na ficha de inscrição, ou outra que o aderente comunique ao Secretariado Nacional. 2. As entidades competentes para convocar os órgãos da Juvebombeiro remete m as respectivas convocatórias através do portal da Juvebombeiro. 3. Até 10 dias antes da realização da reunião do órgão, o Secretariado Nacional procede à afixação da convocatória no portal da Juvebombeiro. 4. Das convocatórias devem constar o dia, hora, morada, local e ordem de trabalhos das reuniões. 5. Em casos excepcionais, devidamente fundamentados, podem os órgãos da Juvebombeiro, com excepção do Congresso Nacional e das Convenções Distritais, ser convocados com carácter de urgência, com uma antecedência mínima de 48 horas, por iniciativa do presidente do órgão. Artigo 53.º Quórum de funcionamento 1. As reuniões dos órgãos da Juvebombeiro começam à hora marcada na convo catória, com a presença de mais de metade dos seus membros com direito de voto.
  • 29. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 29 2. Caso não esteja presente mais de metade dos membros do órgão à hora marcada, o órgão reúne uma hora mais tarde, com qualquer número de presenças. Artigo 54.º Deliberações 1. Os órgãos da Juvebombeiro só podem deliberar desde que se encontre presente mais de metade dos seus membros com direito de voto. 2. Os órgãos da Juvebombeiro deliberam por maioria simples, sem prejuízo da previsão de outras maiorias nos presentes Estatutos. 3. São aprovadas por maioria absoluta dos membros com direito de voto: a) O Regulamento Eleitoral Geral; b) O Regulamento Disciplinar Geral; c) O Regulamento Nacional de Jurisdição; d) O Regulamento de Inscrições; e) O Regulamento tipo das Convenções Distritais; f) O Regulamento do Congresso Nacional; g) As alterações aos Estatutos pelo Congresso Nacional não previstas no n.º 2 d o artigo 65.º; 4. São tomadas por maioria de 2/3: a) As deliberações de destituição de órgãos da Juvebombeiro, nas situações previstas nos presentes Estatutos; b) A antecipação do Congresso Nacional; c) As alterações aos Estatutos pelo Congresso Nacional ou cuja aprovação tenha sido delegada na Comissão Nacional pelo Congresso. 5. As deliberações que envolvam uma apreciação sobre pessoas efectuam- se sempre por voto secreto. 6. Quaisquer outras deliberações são tomadas por braço no ar, salvo decisão em contrário do respectivo órgão. 7. Com excepção do Congresso Nacional, em caso de empate na votação, o presidente do órgão tem voto de qualidade, salvo se a votação tiver sido efectuada por voto secreto. 8. Nos Congressos Nacionais e Convenções Distritais apenas se consideram
  • 30. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 30 membros com direito de voto para efeitos do disposto no n.º 1, os delegados que se tenham credenciado. Artigo 55.º Actas 1. De cada reunião é lavrada acta em que sucintamente se resuma: a) A data e local da reunião; b) Os membros presentes; c) A ordem de trabalhos; d) Os assuntos apreciados; e) As deliberações tomadas. 2. Compete a cada órgão seleccionar o membro responsável pela elaboração da acta, devendo este ser membro da mesa, quando esta existir. 3. As actas são aprovadas em forma de minuta no final da reunião a que respeitam, ou na primeira reunião subsequente. Capítulo III Indicação para cargos externos à Juvebombeiro Artigo 56.º Indicação para representação a entidades públicas (Conselhos Municipais/Distritais de Juventude) 1. A indicação para órgãos públicos de carácter local é da competência do Núcleo. 2. A indicação para os cargos públicos de carácter concelhio é da competência das Concelhias. 3. A indicação para cargos públicos de carácter regional compete à distrital. 4. A indicação para cargos públicos de âmbito nacional é da competência da Comissão Nacional. 5. Os membros indicados pela Juvebombeiro e que exerçam cargos públicos exteriores à organização, devem participar aos órgãos competentes as acções que desenvolvem. Artigo 57.º
  • 31. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 31 Indicação para órgãos da Liga de Bombeiros Portugueses 1. A indicação de representantes da Juvebombeiro para órgãos deliberativos da Liga de Bombeiros Portugueses é realizada: a) Pelo Congresso Nacional, em relação ao Conselho Nacional da Liga de Bombeiros Portugueses; b) Pela Convenção Distrital, em relação às Federações de Bombeiros; 2. Salvo disposição em contrário, os representantes da Juvebombeiro nos órgãos executivos da Liga e das Federações são os coordenadores dos correspondentes órgãos executivos na estrutura da Juvebombeiro. 3. Em caso de existência de divergência na organização territorial entre a Juvebombeiro e a Liga de Bombeiros Portugueses e respectivas federações, a indicação do representante compete à estrutura mais antiga. 4. Apenas são considerados representantes da Juvebombeiro nas estruturas da Liga de Bombeiros Portugueses e suas federações, os aderentes eleitos ou indicados pela estrutura da Juvebombeiro em normal exercício das suas funções e no respeito pelos presentes estatutos, ou aqueles que exercem funções nos órgãos da liga de Bombeiros Portugueses por inerência de funções. Capítulo IV Procedimentos disciplinares Artigo 58.º Competência Disciplinar 1. A competência disciplinar é exercida pelo Conselho Jurisdicional, nos termos dos presentes Estatutos e do Regulamento Geral de Disciplina. 2. Nenhuma sanção disciplinar pode ser aplicada sem procedência do respectiv o processo disciplinar, no qual os aderentes em causa têm obrigatoriamente de ser ouvidos. Artigo 59.º Regulamento Geral de Disciplina 1. O Regulamento Geral de Disciplina é aprovado em Comissão Nacional por maioria absoluta dos membros com direito de voto.
  • 32. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 32 2. O Regulamento Geral de Disciplina deve conter, nomeadamente: a) Normas sobre competências e prazos para a instauração de processos discipl inares; b) Tipificação das violações culposas de deveres dos aderentes que constituam infracções disciplinares; c) Prazo de prescrição das infracções e de caducidade dos processos disciplinares; d) Circunstâncias agravantes e atenuantes; e) Tramitação do processo disciplinar. Artigo 60.º Sanções Disciplinares 1. Podem ser aplicadas as seguintes sanções disciplinares: a) Admoestação; b) Suspensão do exercício de funções até um ano; c) Suspensão da qualidade de aderente; d) Expulsão. 2. A expulsão só pode ser determinada: Quando a infracção praticada demonstre de forma inequívoca que o aderente em causa não possui a idoneidade necessária para integrar a Juvebombeiro; 3. Das decisões do Conselho Jurisdicional que apliquem penas de expulsão cabe recurso para o Congresso Nacional, sem efeito suspensivo. 4. Todo o aderente que sofra Sanção Disciplinar de acordo com o Decreto-lei n.º 241/2007 de 21 de Junho fica automaticamente inibido durante o tempo que constar na Sanção, de participar em qualquer actividade da Juvebombeiro. TÍTULO IV
  • 33. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 33 Disposições administrativas Artigo 61.º Gestão administrativa e financeira A gestão administrativa e financeira da Juvebombeiro é da competência exclusiva do Secretariado Nacional, sem prejuízo da necessária colaboração com os demais órgãos executivos das estruturas da Juvebombeiro, sem prejuízo do disposto no artigo 34.º. Artigo 62.º Administração financeira 1. O Plano de Actividades e o Orçamento da organização são aprovados anualmente pela Comissão Nacional, sob proposta do Secretariado Nacional. 2. O mapa de transferências de verbas para as estruturas faz obrigatoriamente parte da proposta de Orçamento. 3. O Relatório e Contas são apresentados, pelo Secretariado Nacional, a fim de serem discutidos e votados em Comissão Nacional, a realizar até ao dia 31 de Março de cada ano, após verificação de todos os pressupostos pelo Conselho Fiscal. 4. O Conselho Fiscal e o Conselho Jurisdicional emite parecer prévio sobre o Relatório e Contas da Juvebombeiro, devendo todos os documentos ser enviados, após discussão e votação em Comissão Nacional, a todas as estruturas da organização. 5. A falta de apresentação do Relatório e Contas implica a responsabilidade solidária dos membros do Secretariado Nacional por irregularidades verificadas durante o mandato. 6. O Regulamento Financeiro é aprovado pelo Secretariado Nacional e ratificad o pela Comissão Nacional e fixa o conjunto dos objectivos, normais e critérios de distribuição de receitas ordinárias da Juvebombeiro. 7. O fornecimento de bens e serviços à Juvebombeiro deve ser feito mediante procedimento público. Artigo 63.º
  • 34. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 34 Bases de dados 1. Compete ao Secretariado Nacional assegurar as bases de dados de aderentes da Juvebombeiro. 2. O Secretariado Nacional faculta às Distritais o acesso às bases de dados actualizadas dos aderentes da Juvebombeiro inscritos na área da Distrital. 3. As Distritais podem emitir etiquetagens e listagens, a partir das bases de dados facultadas nos termos do número anterior. 4. As estruturas devem promover a actualização permanente dos dados dos seus aderentes. Artigo 64.º Correio Electrónico e sítios da Internet 1. Todas as estruturas devem ter um endereço de correio electrónico, bem como um sítio de Internet. 2. Aos aderentes e estruturas que não indiquem ou actualizem o seu endereço de correio electrónico deve ser disponibilizado um endereço no domínio da Juvebombeiro. 3. Às estruturas que não disponham de sítio na Internet deve o Secretariado Na cional disponibilizar uma página de Internet no domínio da Juvebombeiro. TÍTULO V Revisão estatutária Artigo 65.º Procedimento de revisão dos estatutos 1. Compete ao Congresso Nacional proceder à revisão dos Estatutos da Juvebo mbeiro. 2. O Congresso Nacional pode delegar a votação na especialidade das propostas apresentadas em Congresso, com excepção das seguintes matérias, que são obrigatoriamente aprovadas por si: a) Aquisição da qualidade de aderente; b) Definição da organização territorial da Juvebombeiro; c) Criação e extinção de núcleos;
  • 35. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 35 d) Princípios gerais do sistema eleitoral para os órgãos da Juvebombeiro; e) Sistema jurisdicional; f) Relações com a Liga de Bombeiros Portugueses e organizações internacionais. 3. Um Congresso extraordinário da Juvebombeiro só pode proceder à revisão d os Estatutos: a) Quando for expressamente convocado para esse efeito, sendo esse o único ponto da ordem de trabalhos; ou b) Quando a eleição de novos titulares de órgãos nacionais também constar da ordem de trabalhos. Artigo 66.º Maioria de aprovação da revisão dos Estatutos 1. As alterações aos Estatutos nas matérias referidas no n.º 2 do artigo anterior são aprovadas por maioria de 2/3 dos delegados ao Congresso presentes no momento da votação. 2. As restantes alterações aprovadas pelo Congresso Nacional são aprovadas por maioria absoluta dos delegados eleitos. 3. As alterações aprovadas pela Comissão Nacional são aprovadas por maioria de 2/3 dos membros do órgão em efectividade de funções. Artigo 67.º Redacção final dos Estatutos 1. A redacção final dos Estatutos, após conclusão das remissões internas e harmonização sistemática das novas disposições, compete à Comissão Nacional. 2. A Comissão Nacional exerce as competências previstas no número anterior na sua primeira reunião após o Congresso Nacional. TÍTULO VI
  • 36. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 36 Disposições finais e transitórias Artigo 68.º Regulamentos 1. A primeira Comissão Nacional eleita após a aprovação dos presentes Estatutos deve rever até ao final do seu mandato: a) O Regulamento Geral Eleitoral; b) O Regulamento de Disciplina; c) O Regulamento de Inscrições e Transferências. 2. A primeira Comissão Nacional eleita após a aprovação dos presentes Estatutos deve ainda aprovar até ao final do seu mandato: O Regulamento tipo das Convenções. Artigo 69.º Entrada em vigor 1. Compete à Comissão Nacional, na sua primeira reunião posterior ao Congresso Nacional que proceder à aprovação dos presentes Estatutos, fixar o respectivo texto final. 2. Os presentes Estatutos entram em vigor no dia seguinte à reunião da Comissão Nacional referida no número anterior. ANEXO I
  • 37. Proposta de Estatutos para a Juvebombeiro (Por formatar) Proposta elaborada por: Nuno Delicado - CBV Setubal - nuno.delicado@bvsetubal.pt 37 Símbolo da Juvebombeiro ANEXO II Bandeira da Juvebombeiro (Bandeira da Juvebombeiro)