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BANCO DE
DADOS II
Conteúdo
Revisão:
• Banco de Dados Relacional
• Linguagem SQL
• Linguagem SQL com SGBDR
• Linguagem DDL
Banco de Dados Relacional
Um banco de dados relacional é um sistema de
armazenamento de dados que organiza informações em
tabelas interligadas, como se fossem planilhas. Essa
estrutura facilita a organização, o acesso e a
manipulação de dados, tornando-o ideal para diversas
aplicações.
Banco de Dados Relacional
Banco de Dados Relacional
Características Essenciais:
• Organização em Tabelas: Os dados são armazenados em
tabelas com linhas (registros) e colunas (campos). Cada
coluna possui um tipo de dado específico, como texto,
número ou data.
• Chaves Primárias e Estrangeiras: As chaves primárias
identificam cada registro de forma única, enquanto as
chaves estrangeiras estabelecem relações entre as tabelas.
Banco de Dados Relacional
• Relacionamentos entre Tabelas: As tabelas podem ser
interligadas por meio de chaves, permitindo a criação de um
modelo de dados completo e consistente.
• Linguagem SQL: A linguagem SQL é utilizada para realizar
consultas, inserir, atualizar e excluir dados no banco de
dados.
Banco de Dados Relacional
Vantagens dos Bancos de Dados Relacionais:
• Eficiência: O modelo relacional é otimizado para acesso
rápido e eficiente a grandes conjuntos de dados.
• Flexibilidade: Permite realizar consultas complexas e
agregar dados de diversas tabelas com facilidade.
• Integridade: As chaves e relacionamentos entre as tabelas
garantem a consistência e a confiabilidade dos dados.
Banco de Dados Relacional
• Padronização: O modelo relacional utiliza o padrão SQL,
que garante a interoperabilidade entre diferentes sistemas.
Banco de Dados Relacional
Exemplos:
• MySQL: Um banco de dados relacional open-source muito
popular, utilizado por empresas de todos os portes.
• PostgreSQL: Outro banco de dados relacional open-source
conhecido por sua robustez e escalabilidade.
• Microsoft SQL Server: Um banco de dados relacional
comercial da Microsoft, amplamente utilizado em ambientes
corporativos.
Banco de Dados Relacional
Aplicações:
• Gerenciamento de Clientes: Armazenar informações de
clientes, como nome, contato e histórico de compras.
• Controle de Estoque: Gerenciar produtos, quantidades e
movimentações em estoque.
• Faturamento: Emitir notas fiscais, controlar pagamentos e
recebimentos.
• Recursos Humanos: Armazenar dados de funcionários,
como histórico de trabalho e folha de pagamento.
Banco de Dados Relacional
Conclusão:
Os bancos de dados relacionais são uma solução eficiente
e flexível para armazenar e gerenciar dados em diversas
aplicações. Sua estrutura organizada e a linguagem SQL
facilitam o acesso, a manipulação e a análise de dados,
tornando-os uma ferramenta essencial para o mundo moderno.
Linguagem SQL
A Linguagem de consulta estruturada (SQL -Structured
Query Language) é uma linguagem de programação para
armazenar e processar informações em um banco de dados
relacional. As instruções SQL podem ser utilizadas para
armazenar, atualizar, remover, pesquisar e recuperar
informações do banco de dados ou para manter e otimizar a
performance do banco de dados.
Linguagem SQL
Componentes de um sistema SQL:
• Tabela SQL
Uma tabela SQL é o elemento básico de um banco de dados relacional
e consiste em linhas e colunas.
Exemplo: Criar uma tabela SQL para produtos em uma loja:
ID do Produto Nome do Produto ID da Cor
0001 Colchão Cor1
0002 Travesseiro Cor2
ID da Cor Nome da Cor
Cor1 Azul
Cor2 Vermelho
Linguagem SQL
• Instruções SQL
Instruções SQL, ou consultas SQL, são instruções válidas que os
sistemas de gerenciamento de banco de dados relacional
compreendem e podem ser criados utilizando diferentes elementos da
linguagem SQL como: identificadores, variáveis e condições de
pesquisa.
Exemplo: inserir a marca de colchão A, que custa R$ 499,00, na
tabela Cadastro, nas colunas Produto e Valor:
Linguagem SQL
Comandos SQL
Comandos SQL são palavras-chave específicas ou
instruções SQL utilizadas para manipular os dados armazenados
em um banco de dados relacional. É possível categorizar os
comandos SQL da seguinte forma:
Linguagem SQL
• Linguagem de Definição de Dados (DDL)
A linguagem de definição de dados (DDL) refere-se a comandos SQL
que projetam a estrutura do banco de dados e são usadas para criar e
modificar objetos de banco de dados com base nos requisitos de
negócios.
Exemplo: A utilização do comando CREATE para criar objetos de
banco de dados, como tabelas, exibições e índices.
Linguagem SQL
• Linguagem de consulta de dados (DQL)
A Linguagem de consulta de dados (DQL) consiste em instruções para
recuperar dados armazenados em bancos de dados relacionais.
Exemplo: A utilização do comando SELECT para filtrar e retornar
resultados específicos de uma tabela SQL.
Linguagem SQL
• Linguagem de manipulação de dados (DML)
A Linguagem de manipulação de dados (DML) gravam novas
informações ou modificam registros existentes em um banco de dados
relacional.
Exemplo: A utilização do comando INSERT para armazenar um novo
registro no banco de dados.
Linguagem SQL
• Linguagem de controle de dados (DCL)
A Linguagem de controle de dados (DCL) é utilizada para gerenciar ou
autorizar o acesso ao banco de dados para outros usuários.
Exemplo: A utilização do comando GRANT para permitir que
determinadas aplicações manipulem uma ou mais tabelas.
Linguagem SQL
• Linguagem de controle de transações (TCL)
A linguagem de controle de transação (TCL) é utilizada para fazer
alterações no banco de dados automaticamente.
Exemplo: A utilização do comando ROLLBACK para desfazer uma
transação incorreta.
Linguagem SQL com SGBDR
A relação entre linguagem SQL e SGBDR (Sistema
de Gerenciamento de Banco de Dados Relacional) é
crucial para trabalhar com dados armazenados de forma
organizada e eficiente.
Linguagem SQL com SGBDR
SQL como Ferramenta para SGBDRs:
• Linguagem Padrão: O SQL é a linguagem padrão para
interagir com bancos de dados relacionais, sendo
implementado por diversos SGBDRs como MySQL,
PostgreSQL, SQL Server, Oracle, etc. Embora possam
existir pequenas variações específicas de cada sistema, a
base se mantém, facilitando a migração de conhecimento
entre eles.
Linguagem SQL com SGBDR
• Operações Essenciais: Comandos SQL permitem
realizar CRUD (Create, Read, Update, Delete) em
tabelas, executar consultas complexas com JOINs,
agregações e filtragens, manipular usuários e
permissões, e até construir procedimentos
automatizados.
Linguagem SQL com SGBDR
• Gerenciamento e Integridade: Funções do SGBDR
como controle de transações, backup e recuperação,
segurança e integridade referencial são complementadas
pelo SQL para construir ambientes confiáveis e
resilientes.
Linguagem SQL com SGBDR
Vantagens
• Centralização de Dados: Os SGBDRs organizam dados
em tabelas estruturadas, permitindo centralizar as
informações e seus acessos.
• Consulta Eficiente: O SQL otimiza consultas a grandes
volumes de dados, oferecendo rapidez e flexibilidade na
recuperação de informações específicas.
Linguagem SQL com SGBDR
• Padronização: Usar SQL torna processos independentes
do SGBDR específico, facilitando a portabilidade e
manutenção de sistemas.
• Análise Avançada: Funções e agregações do SQL
possibilitam analisar dados, extraindo insights valiosos
para tomada de decisões estratégicas.
Linguagem SQL com SGBDR
Exemplos
• Sistemas de Clientes: Armazenar dados de clientes,
histórico de compras e preferências, realizando
consultas e atualizações por meio de SQL.
• Estoque e Logística: Gerenciar produtos,
quantidades, movimentações e fornecedores, utilizando
consultas SQL para controlar e otimizar estoques.
Linguagem SQL com SGBDR
• Faturamento e Financeiro: Emitir notas fiscais, controlar
pagamentos e recebimentos, e gerar relatórios financeiros
através de operações SQL.
• Recursos Humanos: Armazenar e gerenciar dados de
funcionários, folha de pagamento, avaliações e benefícios,
facilitando consultas e análises com SQL.
Linguagem DDL
A Linguagem de Definição de Dados (DDL – Data
Definition Language) é um subconjunto dos comandos da
linguagem SQL cujo propósito é definir a estrutura de um banco
de dados. Assim, esses comandos são empregados para criar,
alterar e excluir objetos do banco, como tabelas, colunas e até
mesmo o banco de dados em si.
Linguagem DDL
Comandos
• CREATE: permite a criação de uma nova base de dados,
tabela, índice, ou consulta. Exemplo: CREATE DATABASE
IF NOT EXISTS (cria um banco de dados), CREATE
TABLE (cria uma tabela).
• DROP: permite remover uma base de dados existente,
tabela, índice ou view. Exemplo: DROP DATABASE (exclui
um banco de dados), DROP TABLE (exclui uma tabela).
Linguagem DDL
• ALTER: permite alterar um objeto de um banco de dados.
Exemplo: ALTER TABLE ADD (adiciona uma coluna na tabela),
ALTER TABLE DROP (exclui uma coluna da tabela).
• TRUNCATE: remove todas as linhas de uma tabela, mas
mantem a estrutura da tabela e suas colunas, restrições,
índices etc. Exemplo: TRUNCATE TABLE (exclui os dados da
tabela).
Linguagem DDL
• RENAME: permite renomear uma coluna existente em
uma tabela sem perder os dados armazenados ou afetar
quaisquer privilégios. Exemplo: RENAME TABLE
(renomeia uma tabela).
ATIVIDADE PRÁTICA

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  • 2. Conteúdo Revisão: • Banco de Dados Relacional • Linguagem SQL • Linguagem SQL com SGBDR • Linguagem DDL
  • 3. Banco de Dados Relacional Um banco de dados relacional é um sistema de armazenamento de dados que organiza informações em tabelas interligadas, como se fossem planilhas. Essa estrutura facilita a organização, o acesso e a manipulação de dados, tornando-o ideal para diversas aplicações.
  • 4. Banco de Dados Relacional
  • 5. Banco de Dados Relacional Características Essenciais: • Organização em Tabelas: Os dados são armazenados em tabelas com linhas (registros) e colunas (campos). Cada coluna possui um tipo de dado específico, como texto, número ou data. • Chaves Primárias e Estrangeiras: As chaves primárias identificam cada registro de forma única, enquanto as chaves estrangeiras estabelecem relações entre as tabelas.
  • 6. Banco de Dados Relacional • Relacionamentos entre Tabelas: As tabelas podem ser interligadas por meio de chaves, permitindo a criação de um modelo de dados completo e consistente. • Linguagem SQL: A linguagem SQL é utilizada para realizar consultas, inserir, atualizar e excluir dados no banco de dados.
  • 7. Banco de Dados Relacional Vantagens dos Bancos de Dados Relacionais: • Eficiência: O modelo relacional é otimizado para acesso rápido e eficiente a grandes conjuntos de dados. • Flexibilidade: Permite realizar consultas complexas e agregar dados de diversas tabelas com facilidade. • Integridade: As chaves e relacionamentos entre as tabelas garantem a consistência e a confiabilidade dos dados.
  • 8. Banco de Dados Relacional • Padronização: O modelo relacional utiliza o padrão SQL, que garante a interoperabilidade entre diferentes sistemas.
  • 9. Banco de Dados Relacional Exemplos: • MySQL: Um banco de dados relacional open-source muito popular, utilizado por empresas de todos os portes. • PostgreSQL: Outro banco de dados relacional open-source conhecido por sua robustez e escalabilidade. • Microsoft SQL Server: Um banco de dados relacional comercial da Microsoft, amplamente utilizado em ambientes corporativos.
  • 10. Banco de Dados Relacional Aplicações: • Gerenciamento de Clientes: Armazenar informações de clientes, como nome, contato e histórico de compras. • Controle de Estoque: Gerenciar produtos, quantidades e movimentações em estoque. • Faturamento: Emitir notas fiscais, controlar pagamentos e recebimentos. • Recursos Humanos: Armazenar dados de funcionários, como histórico de trabalho e folha de pagamento.
  • 11. Banco de Dados Relacional Conclusão: Os bancos de dados relacionais são uma solução eficiente e flexível para armazenar e gerenciar dados em diversas aplicações. Sua estrutura organizada e a linguagem SQL facilitam o acesso, a manipulação e a análise de dados, tornando-os uma ferramenta essencial para o mundo moderno.
  • 12. Linguagem SQL A Linguagem de consulta estruturada (SQL -Structured Query Language) é uma linguagem de programação para armazenar e processar informações em um banco de dados relacional. As instruções SQL podem ser utilizadas para armazenar, atualizar, remover, pesquisar e recuperar informações do banco de dados ou para manter e otimizar a performance do banco de dados.
  • 13. Linguagem SQL Componentes de um sistema SQL: • Tabela SQL Uma tabela SQL é o elemento básico de um banco de dados relacional e consiste em linhas e colunas. Exemplo: Criar uma tabela SQL para produtos em uma loja: ID do Produto Nome do Produto ID da Cor 0001 Colchão Cor1 0002 Travesseiro Cor2 ID da Cor Nome da Cor Cor1 Azul Cor2 Vermelho
  • 14. Linguagem SQL • Instruções SQL Instruções SQL, ou consultas SQL, são instruções válidas que os sistemas de gerenciamento de banco de dados relacional compreendem e podem ser criados utilizando diferentes elementos da linguagem SQL como: identificadores, variáveis e condições de pesquisa. Exemplo: inserir a marca de colchão A, que custa R$ 499,00, na tabela Cadastro, nas colunas Produto e Valor:
  • 15. Linguagem SQL Comandos SQL Comandos SQL são palavras-chave específicas ou instruções SQL utilizadas para manipular os dados armazenados em um banco de dados relacional. É possível categorizar os comandos SQL da seguinte forma:
  • 16. Linguagem SQL • Linguagem de Definição de Dados (DDL) A linguagem de definição de dados (DDL) refere-se a comandos SQL que projetam a estrutura do banco de dados e são usadas para criar e modificar objetos de banco de dados com base nos requisitos de negócios. Exemplo: A utilização do comando CREATE para criar objetos de banco de dados, como tabelas, exibições e índices.
  • 17. Linguagem SQL • Linguagem de consulta de dados (DQL) A Linguagem de consulta de dados (DQL) consiste em instruções para recuperar dados armazenados em bancos de dados relacionais. Exemplo: A utilização do comando SELECT para filtrar e retornar resultados específicos de uma tabela SQL.
  • 18. Linguagem SQL • Linguagem de manipulação de dados (DML) A Linguagem de manipulação de dados (DML) gravam novas informações ou modificam registros existentes em um banco de dados relacional. Exemplo: A utilização do comando INSERT para armazenar um novo registro no banco de dados.
  • 19. Linguagem SQL • Linguagem de controle de dados (DCL) A Linguagem de controle de dados (DCL) é utilizada para gerenciar ou autorizar o acesso ao banco de dados para outros usuários. Exemplo: A utilização do comando GRANT para permitir que determinadas aplicações manipulem uma ou mais tabelas.
  • 20. Linguagem SQL • Linguagem de controle de transações (TCL) A linguagem de controle de transação (TCL) é utilizada para fazer alterações no banco de dados automaticamente. Exemplo: A utilização do comando ROLLBACK para desfazer uma transação incorreta.
  • 21. Linguagem SQL com SGBDR A relação entre linguagem SQL e SGBDR (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados Relacional) é crucial para trabalhar com dados armazenados de forma organizada e eficiente.
  • 22. Linguagem SQL com SGBDR SQL como Ferramenta para SGBDRs: • Linguagem Padrão: O SQL é a linguagem padrão para interagir com bancos de dados relacionais, sendo implementado por diversos SGBDRs como MySQL, PostgreSQL, SQL Server, Oracle, etc. Embora possam existir pequenas variações específicas de cada sistema, a base se mantém, facilitando a migração de conhecimento entre eles.
  • 23. Linguagem SQL com SGBDR • Operações Essenciais: Comandos SQL permitem realizar CRUD (Create, Read, Update, Delete) em tabelas, executar consultas complexas com JOINs, agregações e filtragens, manipular usuários e permissões, e até construir procedimentos automatizados.
  • 24. Linguagem SQL com SGBDR • Gerenciamento e Integridade: Funções do SGBDR como controle de transações, backup e recuperação, segurança e integridade referencial são complementadas pelo SQL para construir ambientes confiáveis e resilientes.
  • 25. Linguagem SQL com SGBDR Vantagens • Centralização de Dados: Os SGBDRs organizam dados em tabelas estruturadas, permitindo centralizar as informações e seus acessos. • Consulta Eficiente: O SQL otimiza consultas a grandes volumes de dados, oferecendo rapidez e flexibilidade na recuperação de informações específicas.
  • 26. Linguagem SQL com SGBDR • Padronização: Usar SQL torna processos independentes do SGBDR específico, facilitando a portabilidade e manutenção de sistemas. • Análise Avançada: Funções e agregações do SQL possibilitam analisar dados, extraindo insights valiosos para tomada de decisões estratégicas.
  • 27. Linguagem SQL com SGBDR Exemplos • Sistemas de Clientes: Armazenar dados de clientes, histórico de compras e preferências, realizando consultas e atualizações por meio de SQL. • Estoque e Logística: Gerenciar produtos, quantidades, movimentações e fornecedores, utilizando consultas SQL para controlar e otimizar estoques.
  • 28. Linguagem SQL com SGBDR • Faturamento e Financeiro: Emitir notas fiscais, controlar pagamentos e recebimentos, e gerar relatórios financeiros através de operações SQL. • Recursos Humanos: Armazenar e gerenciar dados de funcionários, folha de pagamento, avaliações e benefícios, facilitando consultas e análises com SQL.
  • 29. Linguagem DDL A Linguagem de Definição de Dados (DDL – Data Definition Language) é um subconjunto dos comandos da linguagem SQL cujo propósito é definir a estrutura de um banco de dados. Assim, esses comandos são empregados para criar, alterar e excluir objetos do banco, como tabelas, colunas e até mesmo o banco de dados em si.
  • 30. Linguagem DDL Comandos • CREATE: permite a criação de uma nova base de dados, tabela, índice, ou consulta. Exemplo: CREATE DATABASE IF NOT EXISTS (cria um banco de dados), CREATE TABLE (cria uma tabela). • DROP: permite remover uma base de dados existente, tabela, índice ou view. Exemplo: DROP DATABASE (exclui um banco de dados), DROP TABLE (exclui uma tabela).
  • 31. Linguagem DDL • ALTER: permite alterar um objeto de um banco de dados. Exemplo: ALTER TABLE ADD (adiciona uma coluna na tabela), ALTER TABLE DROP (exclui uma coluna da tabela). • TRUNCATE: remove todas as linhas de uma tabela, mas mantem a estrutura da tabela e suas colunas, restrições, índices etc. Exemplo: TRUNCATE TABLE (exclui os dados da tabela).
  • 32. Linguagem DDL • RENAME: permite renomear uma coluna existente em uma tabela sem perder os dados armazenados ou afetar quaisquer privilégios. Exemplo: RENAME TABLE (renomeia uma tabela).