3. Banco de Dados Relacional
Um banco de dados relacional é um sistema de
armazenamento de dados que organiza informações em
tabelas interligadas, como se fossem planilhas. Essa
estrutura facilita a organização, o acesso e a
manipulação de dados, tornando-o ideal para diversas
aplicações.
5. Banco de Dados Relacional
Características Essenciais:
• Organização em Tabelas: Os dados são armazenados em
tabelas com linhas (registros) e colunas (campos). Cada
coluna possui um tipo de dado específico, como texto,
número ou data.
• Chaves Primárias e Estrangeiras: As chaves primárias
identificam cada registro de forma única, enquanto as
chaves estrangeiras estabelecem relações entre as tabelas.
6. Banco de Dados Relacional
• Relacionamentos entre Tabelas: As tabelas podem ser
interligadas por meio de chaves, permitindo a criação de um
modelo de dados completo e consistente.
• Linguagem SQL: A linguagem SQL é utilizada para realizar
consultas, inserir, atualizar e excluir dados no banco de
dados.
7. Banco de Dados Relacional
Vantagens dos Bancos de Dados Relacionais:
• Eficiência: O modelo relacional é otimizado para acesso
rápido e eficiente a grandes conjuntos de dados.
• Flexibilidade: Permite realizar consultas complexas e
agregar dados de diversas tabelas com facilidade.
• Integridade: As chaves e relacionamentos entre as tabelas
garantem a consistência e a confiabilidade dos dados.
8. Banco de Dados Relacional
• Padronização: O modelo relacional utiliza o padrão SQL,
que garante a interoperabilidade entre diferentes sistemas.
9. Banco de Dados Relacional
Exemplos:
• MySQL: Um banco de dados relacional open-source muito
popular, utilizado por empresas de todos os portes.
• PostgreSQL: Outro banco de dados relacional open-source
conhecido por sua robustez e escalabilidade.
• Microsoft SQL Server: Um banco de dados relacional
comercial da Microsoft, amplamente utilizado em ambientes
corporativos.
10. Banco de Dados Relacional
Aplicações:
• Gerenciamento de Clientes: Armazenar informações de
clientes, como nome, contato e histórico de compras.
• Controle de Estoque: Gerenciar produtos, quantidades e
movimentações em estoque.
• Faturamento: Emitir notas fiscais, controlar pagamentos e
recebimentos.
• Recursos Humanos: Armazenar dados de funcionários,
como histórico de trabalho e folha de pagamento.
11. Banco de Dados Relacional
Conclusão:
Os bancos de dados relacionais são uma solução eficiente
e flexível para armazenar e gerenciar dados em diversas
aplicações. Sua estrutura organizada e a linguagem SQL
facilitam o acesso, a manipulação e a análise de dados,
tornando-os uma ferramenta essencial para o mundo moderno.
12. Linguagem SQL
A Linguagem de consulta estruturada (SQL -Structured
Query Language) é uma linguagem de programação para
armazenar e processar informações em um banco de dados
relacional. As instruções SQL podem ser utilizadas para
armazenar, atualizar, remover, pesquisar e recuperar
informações do banco de dados ou para manter e otimizar a
performance do banco de dados.
13. Linguagem SQL
Componentes de um sistema SQL:
• Tabela SQL
Uma tabela SQL é o elemento básico de um banco de dados relacional
e consiste em linhas e colunas.
Exemplo: Criar uma tabela SQL para produtos em uma loja:
ID do Produto Nome do Produto ID da Cor
0001 Colchão Cor1
0002 Travesseiro Cor2
ID da Cor Nome da Cor
Cor1 Azul
Cor2 Vermelho
14. Linguagem SQL
• Instruções SQL
Instruções SQL, ou consultas SQL, são instruções válidas que os
sistemas de gerenciamento de banco de dados relacional
compreendem e podem ser criados utilizando diferentes elementos da
linguagem SQL como: identificadores, variáveis e condições de
pesquisa.
Exemplo: inserir a marca de colchão A, que custa R$ 499,00, na
tabela Cadastro, nas colunas Produto e Valor:
15. Linguagem SQL
Comandos SQL
Comandos SQL são palavras-chave específicas ou
instruções SQL utilizadas para manipular os dados armazenados
em um banco de dados relacional. É possível categorizar os
comandos SQL da seguinte forma:
16. Linguagem SQL
• Linguagem de Definição de Dados (DDL)
A linguagem de definição de dados (DDL) refere-se a comandos SQL
que projetam a estrutura do banco de dados e são usadas para criar e
modificar objetos de banco de dados com base nos requisitos de
negócios.
Exemplo: A utilização do comando CREATE para criar objetos de
banco de dados, como tabelas, exibições e índices.
17. Linguagem SQL
• Linguagem de consulta de dados (DQL)
A Linguagem de consulta de dados (DQL) consiste em instruções para
recuperar dados armazenados em bancos de dados relacionais.
Exemplo: A utilização do comando SELECT para filtrar e retornar
resultados específicos de uma tabela SQL.
18. Linguagem SQL
• Linguagem de manipulação de dados (DML)
A Linguagem de manipulação de dados (DML) gravam novas
informações ou modificam registros existentes em um banco de dados
relacional.
Exemplo: A utilização do comando INSERT para armazenar um novo
registro no banco de dados.
19. Linguagem SQL
• Linguagem de controle de dados (DCL)
A Linguagem de controle de dados (DCL) é utilizada para gerenciar ou
autorizar o acesso ao banco de dados para outros usuários.
Exemplo: A utilização do comando GRANT para permitir que
determinadas aplicações manipulem uma ou mais tabelas.
20. Linguagem SQL
• Linguagem de controle de transações (TCL)
A linguagem de controle de transação (TCL) é utilizada para fazer
alterações no banco de dados automaticamente.
Exemplo: A utilização do comando ROLLBACK para desfazer uma
transação incorreta.
21. Linguagem SQL com SGBDR
A relação entre linguagem SQL e SGBDR (Sistema
de Gerenciamento de Banco de Dados Relacional) é
crucial para trabalhar com dados armazenados de forma
organizada e eficiente.
22. Linguagem SQL com SGBDR
SQL como Ferramenta para SGBDRs:
• Linguagem Padrão: O SQL é a linguagem padrão para
interagir com bancos de dados relacionais, sendo
implementado por diversos SGBDRs como MySQL,
PostgreSQL, SQL Server, Oracle, etc. Embora possam
existir pequenas variações específicas de cada sistema, a
base se mantém, facilitando a migração de conhecimento
entre eles.
23. Linguagem SQL com SGBDR
• Operações Essenciais: Comandos SQL permitem
realizar CRUD (Create, Read, Update, Delete) em
tabelas, executar consultas complexas com JOINs,
agregações e filtragens, manipular usuários e
permissões, e até construir procedimentos
automatizados.
24. Linguagem SQL com SGBDR
• Gerenciamento e Integridade: Funções do SGBDR
como controle de transações, backup e recuperação,
segurança e integridade referencial são complementadas
pelo SQL para construir ambientes confiáveis e
resilientes.
25. Linguagem SQL com SGBDR
Vantagens
• Centralização de Dados: Os SGBDRs organizam dados
em tabelas estruturadas, permitindo centralizar as
informações e seus acessos.
• Consulta Eficiente: O SQL otimiza consultas a grandes
volumes de dados, oferecendo rapidez e flexibilidade na
recuperação de informações específicas.
26. Linguagem SQL com SGBDR
• Padronização: Usar SQL torna processos independentes
do SGBDR específico, facilitando a portabilidade e
manutenção de sistemas.
• Análise Avançada: Funções e agregações do SQL
possibilitam analisar dados, extraindo insights valiosos
para tomada de decisões estratégicas.
27. Linguagem SQL com SGBDR
Exemplos
• Sistemas de Clientes: Armazenar dados de clientes,
histórico de compras e preferências, realizando
consultas e atualizações por meio de SQL.
• Estoque e Logística: Gerenciar produtos,
quantidades, movimentações e fornecedores, utilizando
consultas SQL para controlar e otimizar estoques.
28. Linguagem SQL com SGBDR
• Faturamento e Financeiro: Emitir notas fiscais, controlar
pagamentos e recebimentos, e gerar relatórios financeiros
através de operações SQL.
• Recursos Humanos: Armazenar e gerenciar dados de
funcionários, folha de pagamento, avaliações e benefícios,
facilitando consultas e análises com SQL.
29. Linguagem DDL
A Linguagem de Definição de Dados (DDL – Data
Definition Language) é um subconjunto dos comandos da
linguagem SQL cujo propósito é definir a estrutura de um banco
de dados. Assim, esses comandos são empregados para criar,
alterar e excluir objetos do banco, como tabelas, colunas e até
mesmo o banco de dados em si.
30. Linguagem DDL
Comandos
• CREATE: permite a criação de uma nova base de dados,
tabela, índice, ou consulta. Exemplo: CREATE DATABASE
IF NOT EXISTS (cria um banco de dados), CREATE
TABLE (cria uma tabela).
• DROP: permite remover uma base de dados existente,
tabela, índice ou view. Exemplo: DROP DATABASE (exclui
um banco de dados), DROP TABLE (exclui uma tabela).
31. Linguagem DDL
• ALTER: permite alterar um objeto de um banco de dados.
Exemplo: ALTER TABLE ADD (adiciona uma coluna na tabela),
ALTER TABLE DROP (exclui uma coluna da tabela).
• TRUNCATE: remove todas as linhas de uma tabela, mas
mantem a estrutura da tabela e suas colunas, restrições,
índices etc. Exemplo: TRUNCATE TABLE (exclui os dados da
tabela).
32. Linguagem DDL
• RENAME: permite renomear uma coluna existente em
uma tabela sem perder os dados armazenados ou afetar
quaisquer privilégios. Exemplo: RENAME TABLE
(renomeia uma tabela).