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@ Seguiu-se um silêncio super desconfortável ali.
— Tudo bem.
— Eu te pego aqui em frente a escola.
Mellany foi para a aula e Tom pulou de alegria, ele seguiu para a sua aula sorrindo e enfim
assistiu em paz uma aula de física. A aula de trigonometria com a mesma garota, fora
novamente silenciosa, mas desta vez porque ela realmente gostava da matéria e não queria
conversar. Quando a sineta para ir embora tocou, Tom saiu naturalmente e foi para sua casa
como sempre, ele não estava preocupado com muitas coisas, exceto com a morte da garota
em O2 meses e três semanas. Afinal, uma semana de vida dela já fora embora.
— Pai? — Perguntou Tom quando chegou em casa.
Vinha um cheiro bom da cozinha.
— Estou cozinhando.
Gritou Paul, o pai de Tom. O garoto correu até a cozinha.
— Qual é o milagre?
— Não sei, deu vontade.
O resto do dia foi calmo, eles comeram a comida que Paul fez e assistiram TV. Também viram
DVD e jogaram video-game. Em um típico momento pai e filho. E então, Tom se sentiu feliz.

@ O sábado para Tom, foi um dia feliz com seu pai. Eles repetiram a dose do dia anterior,
cozinharam juntos e fizeram competição na internet. Quando deu seis horas da tarde, ele foi
falar com o pai sobre um assunto peculiar:
— Pai, me dá dinheiro?
— Para que? — Paul ficou desconfiado.
— Eu quero sair. — Disse ele.
— Com quem?
Interrogatório.
— Com uma garota da minha sala.
— MMM garanhão hãn? Tome ai. Leve-a para uma boa noite.
Tom quase riu as implicações nas entrelinhas da frase de seu pai. Ele abriu a carteira e tirou
dez notas de cem da mesma, entregou-a para o filho.
Então, já com dinheiro, ele foi se arrumar, vestiu uma roupa bonita: uma jeans nova e uma
camisa rosa clara, que as meninas com que ele saía diziam que o deixava charmoso. Vestiu um
de seus all star, era preto e limpo. Penteou os cabelos para o lado, do jeito que as meninas
com que ele saía diziam que ficava sexy. E então, guardou o dinheiro na carteira, e foi para a
rua. Caminhou pela noite até chegar na porta de sua escola fechada. De repente, uma mulher
fez a curva e veio andando, Tom não podia acreditar, era Mellany, ela vesti uma blusa de
manga curta vermelha, usava um batom clarinho e os cabelos estavam soltos, usava uma jeans
skinny com um tamando de salto baixo. Ela estava linda.

@ Mellany se aproximou dele e sorriu.
— Estou bem para o lugar que vamos, Thomas?
— Sim.
Ela riu e fez dois comentários cruciais.
— Nossa, essa camisa te deixa charmoso, e esse cabelo sexy
Tom riu.
— Obrigado. Você está diferente.
— Eu pensei em vir de suéter.
— Não obrigado.
Eles riram.
— Para onde vamos Thomas?
— Pra boate
Ela olhou assustada para ele e ele a puxou até um táxi.
@ — Não acredito que vamos a uma balada! — Gritou Mellany no taxi. Ela se virou para Tom
— Pensei que iríamos a um lugar tranquilo.
— Não gosta de barulho?
— Não gosto de multidões.
— Vai ficar revoltada comigo?
— Talvez.
O táxi não demorou a parar diante de um grande estabelecimento com várias luzes e música
alta.
— Eu pensei que você estava mentindo! — Reclamou Mellany ao sair do carro.
— Só relaxa ok?
Tom passou a mão na cintura dela e eles entraram na boate. Mellany tentava arriar a mão dele
toda hora.
— Vem comigo. — Ele disse no ouvido dela.
Eles passaram pelas multidões suadas, todas dançando muito animadas. No canto da boate
mais escondido, eles subiram uma escada azul, e chegaram em uma área vip. Pagaram pela
entrada e foram instrucionados a guardar o ingresso, caso quisessem sair e ir para a parte de
baixo. Eles sentaram-se em uma mesa, o som era mais abafado ali.
— Podemos dançar daqui a pouco. — Tom sorriu.
— Uau, por essa eu não esperava.
— Eu sou uma máquina de surpresas.
— Voce está começando com as metáforas agora.
— Esqueça elas, vamos ter uma conversa legal agora.

@ — Você quer insinuar que as nossas conversas durante a escola não foram legais porque
elas falavam sobre metaforas? — Perguntou Mellany. Uma coisa nela não havia mudado, o
jeito desajeitado de ser.
— Não! Eu não disse isso. — Defendeu-se Tom — Só disse que, podemos ter uma conversa
sobre outras coisas.
Ele riu e abaixou a cabeça corando um pouquinho. Mellany virou para encará-lo.
— Tom... esqueça isso, eu estava brincando.
Tom sorriu.
— Tudo bem Mel, vamos beber algo?
— Temos direito a bebida?
— Mas é claro! — Tom amostrou a fileira de dentes brancos. — Você toma bebidas alcolicas?
— Moderadamente, eu já experimentei, mas não fui muito com a cara, sabe?
— Entendo.
— Mas... — Ela falou mexendo no cabelo. — E você, toma?
— Eu gosto sim... mas não vou tomar se você não fizer-lo. Entenda, não quero que fique com
água na boca.
— Que bobeira Tom! — Mellany riu.
Seguiu-se outro silêncio desagradável, como aquele quando Tom pedira para sair com ela.
— Sabe, você é a primeira pessoa que eu considero um pouco amigo. As pessoas não vão
muito com a minha cara. Não sei como não me jogaram naquele site, o makeyour die . com —
Ela riu baixinho, ironizando.
"Pois é", pensou Tom, ficando tenso novamente.

@ Tom se levantou da mesa, distraído.
— Vamos dançar antes de pedirmos algo. Vamos...
— Thomas...
— Tom, por favor.
Eles desceram a mesma escada azul e seguiram para a posta de dança, lotada, o som alto.
Mellany começou a se contorcer em uma dança estranha, e Tom a acompanhava com
movimentos mecânicos devido a sua tensão. Ele sabia que era bobeira, devia esquecer isso, ela
não estava com raiva, ela não sabia de nada. Então estava tudo certo. Se ela achava isso, ela
nunca iria colocar a culpa disso sobre ele e Brad talvez, e tudo ficaria bem. A música mudou.
Ficou lenta. Tom pegou na cintura dela.
— Vamos dançar?
— Tom, eu quero voltar lá para cima.
E então o som se metamorfoseou e voltou a ser agitado, todos começaram a gritar e a pular,
Tom fez o mesmo. Mellany ficou perdida, ela queria correr, mas a mão de Tom prendia ela ali.
E então, era a hora de agitar. Ela começou a pular como todos os outros e como Tom fazia. Ao
ver isso, o garoto riu.
— É isso aí!
— UHUL!
Esse grito fez Tom se perguntar se era a primeira vez que ela ia a balada.

@ Eles continuaram dançando até o suor escorrer por todo o rosto, logo eles voltaram para a
área VIP e pediram algumas bebidas. As mesmas não demoraram a chegar, e eles se
refrescaram.
— Essa é a primeira vez que você vem a balada? — Perguntou Tom.
— Está tão na cara? — Confessou-se Mellany.
— Gritou "UHUL". — Riu Tom.
— É errado?
— Não.
— Então qual é o problema?
— É engraçado. — Tom riu mais uma vez e fitou a menina a sua frente.
— É legal aqui. — Comentou Mellany.
— Sim... é muito bom...
Tom encarou Mellany mais uma vez, seus olhos pareciam brilhar ao ver menina ali, era algo
engraçado esta reação. Ficou mirando-a, até perceber que estava de boca aberta.
— Quer falar algo? — Perguntou Mellany.
— Sim..
— Diga...
— Eu vou ao banheiro!
Ele contornou e arrastou sua cadeira para o lado, correndo para o banheiro, ele entrou no
mesmo e notou que estava vazio. Fechou com a tranca e foi até a pia, abriu a torneira e lavou
o rosto. Isto não pode estar acontecendo! Pensou o garoto, ele não podia começar a gostar de
Mellany, isto era errado. Ele lavou o rosto e balançou a cabeça, apoiando a mesma na pia. Ele
não sabia quanto tempo ele ficou ali, mas o que o chamou, foram três batidas na porta.

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  • 2. @ — Não acredito que vamos a uma balada! — Gritou Mellany no taxi. Ela se virou para Tom — Pensei que iríamos a um lugar tranquilo. — Não gosta de barulho? — Não gosto de multidões. — Vai ficar revoltada comigo? — Talvez. O táxi não demorou a parar diante de um grande estabelecimento com várias luzes e música alta. — Eu pensei que você estava mentindo! — Reclamou Mellany ao sair do carro. — Só relaxa ok? Tom passou a mão na cintura dela e eles entraram na boate. Mellany tentava arriar a mão dele toda hora. — Vem comigo. — Ele disse no ouvido dela. Eles passaram pelas multidões suadas, todas dançando muito animadas. No canto da boate mais escondido, eles subiram uma escada azul, e chegaram em uma área vip. Pagaram pela entrada e foram instrucionados a guardar o ingresso, caso quisessem sair e ir para a parte de baixo. Eles sentaram-se em uma mesa, o som era mais abafado ali. — Podemos dançar daqui a pouco. — Tom sorriu. — Uau, por essa eu não esperava. — Eu sou uma máquina de surpresas. — Voce está começando com as metáforas agora. — Esqueça elas, vamos ter uma conversa legal agora. @ — Você quer insinuar que as nossas conversas durante a escola não foram legais porque elas falavam sobre metaforas? — Perguntou Mellany. Uma coisa nela não havia mudado, o jeito desajeitado de ser. — Não! Eu não disse isso. — Defendeu-se Tom — Só disse que, podemos ter uma conversa sobre outras coisas. Ele riu e abaixou a cabeça corando um pouquinho. Mellany virou para encará-lo. — Tom... esqueça isso, eu estava brincando. Tom sorriu. — Tudo bem Mel, vamos beber algo? — Temos direito a bebida? — Mas é claro! — Tom amostrou a fileira de dentes brancos. — Você toma bebidas alcolicas? — Moderadamente, eu já experimentei, mas não fui muito com a cara, sabe? — Entendo. — Mas... — Ela falou mexendo no cabelo. — E você, toma? — Eu gosto sim... mas não vou tomar se você não fizer-lo. Entenda, não quero que fique com água na boca. — Que bobeira Tom! — Mellany riu. Seguiu-se outro silêncio desagradável, como aquele quando Tom pedira para sair com ela. — Sabe, você é a primeira pessoa que eu considero um pouco amigo. As pessoas não vão muito com a minha cara. Não sei como não me jogaram naquele site, o makeyour die . com — Ela riu baixinho, ironizando. "Pois é", pensou Tom, ficando tenso novamente. @ Tom se levantou da mesa, distraído. — Vamos dançar antes de pedirmos algo. Vamos... — Thomas... — Tom, por favor. Eles desceram a mesma escada azul e seguiram para a posta de dança, lotada, o som alto.
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