O documento discute a importância dos extensionistas sociais na EMATER/RS-ASCAR e a necessidade de sua presença em todos os escritórios. Apoia uma campanha para defender a presença dos extensionistas sociais diante de cortes de vagas. Fornece dados sobre a distribuição desses profissionais e aponta que cerca de 150 municípios não contam com esse tipo de atuação atualmente.
1. EXTENSIONISTA SOCIAL É
FUNDAMENTAL
Associação dos
Extensionistas
Sociais Rurais do
Rio Grande do Sul
NÃO AOS CORTES
NA EMATER
CAMPANHA:
30%
ATUALMENTE
dosescritóriosdaEMATER/RS-ASCARNÃOCONTAMcom
ExtensionistasSociaisatuandonosEscritórios.
São 146 municípios
SEM ESTA ATUAÇÃO QUE É
FUNDAMENTAL
ACOMPANHE MAIS
INFORMAÇÕES DA
CAMPANHA:
@Semapirs
@semapi.rs
@aesr.rs
@aesr.rs
2. DISTRIBUIÇÃO
DE
EXTENSIONISTAS
RURAIS
SOCIAIS
UM
QUADRO
DE
PROFISSIONAIS
QUALIFICADOS
COM
REMUNERAÇÃO
INCOMPATÍVEL
COM
A
FORMAÇÃO!
Nível
Médio
I
Nível
Médio
II
Nível
Superior
I
Nível
Superior
II
Magistério
Graduação
Especialização
Mestrado
Graduação
Especialização
Graduação
Especialização
Mestrado
Doutorado
Graduação
Especialização
Mestrado
70,3% 70%
3,9%
22,9%
2,9% 30%
48,5%
6,9% 2,7%
42,0%
73,3%
26,7%
38,6%
17,0%
3,4%
40,9%
72,7%
9,1% 18,2%
Municípios
com
Extensionistas
Rurais
Sociais
Municípios
sem
Extensionistas
Rurais
Sociais
ER
N
M
I
(2
70
)
ERNMII
(15)
ERNSI
(88)
ERNSII
(11)
POR
ENQUADRAMENTO 148
349
Uma
campanha
tão
fundamental
quanto
os
profissionais
que
representa
A
campanha
“Extensionista
Social
é
Fundamental”
–
uma
parceria
entre
AESR
e
SEMAPI
–
surgiu
da
necessidade
de
discutir
e
defender
a
presen-
ça
de
extensionistas
sociais
em
todas
unidades
operativas
da
EMATER/RS-AS-
CAR,
desde
os
escritórios
municipais,
passando
pelos
regionais,
até
o
escritó-
rio
central.
A
qualidade
do
serviço
de
Assistência
Técnica
e
Extensão
Rural
e
Social
(ATERS)
no
Estado
deve-se
a
um
trabalho
interdisciplinar,
desenvolvido
por
profissionais
tanto
da
área
social
quanto
da
área
agropecuária.
Neste
sentido,
há
alguns
anos,
ambas
entidades
têm
procurado
fomentar
discus-
sões
e
reflexões
sobre
o
futuro
da
área
social
na
extensão
rural.
No
âmbito
da
AESR,
a
criação
do
Grupo
de
Trabalho
Material
Técnico
foi
crucial
para
a
cons-
trução
do
documento
“Para
Pensar
o
Social
na
Emater”,
trazendo
importantes
reflexões
sobre
o
trabalho
social.
Baseada
nele
e
no
cenário
atual
vivenciado,
a
campanha
levanta
os
seguintes
pontos:
-
A
inexistência
de
um
espaço
“institucional”
para
pensar
de
maneira
estratégica
o
trabalho
social,
situação
que
acaba
implicando
falta
de
clareza
sobre
sua
definição,
trazendo
a
pecha
de
“impreciso”,
“secundário”,
“nebuloso”
e
que,
por
consequência,
seria
não
técnico
–
podendo
ser
feito
por
qualquer
profissional.
-
A
visão
sobre
o
trabalho
social,
que
institucionalmente
não
tem
evoluído
para
além
das
exigências
de
chamadas,
convênios,
comprovação
de
que
o
serviço
é
socioassistencial.
Isso
pode
se
dar
pelo
fato
de
que
os
cargos
com
poder
decisório
dentro
instituição
são,
em
sua
maioria,
exercidos
por
extensionistas
de
nível
superior
agropecuário.
-
O
corte
nas
vagas
nos
escritórios
municipais,
seja
por
intenção
das
prefeituras
ou
por
intenção
própria
EMATER/RS-ASCAR,
quando
se
trata
da
redução
de
recursos
financeiros.
-
A
defasagem
do
quadro
de
profissionais
que,
apesar
de
qualificado,
não
consegue
atender
a
totalidade
de
escritórios
no
Estado.
Atualmente,
cerca
de
150
estão
sem
Extensionista
Social.
Esta
realidade
está
exemplificada
nas
próximas
páginas,
com
núme-
ros
e
gráficos
que
comprovam
a
necessidade
de
falarmos
sobre
o
tema.
A
campanha
pode
ser
conferida
nas
redes
sociais
das
entidades
e,
através
do
QR
Code
disponível
na
contracapa,
é
possível
acessar
todos
os
documentos
que
a
embasam.
Seguimos
junt@s
na
luta
porque
“Extensionista
social
é
Fundamental”!